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”O MÁGICO DE OZ”

Personagens:
Dorothy,
Homem de Lata,
Espantalho,
Leão,
Bruxa Má,
Glinda,
Rainha dos Gnomos,
Guardião Cidade Esmeralda,
Senhor OZ,
Tia,
Tio

NARRADOR:
Por cerca de sessenta anos esta história tem prestado um valoroso serviço aos jovens
de coração e o tempo é poderoso para colocar esse tipo de filosofia fora de moda. Há
aqueles que tem sido leais a ela e, aos jovens de coração, nós dedicamos esta peça.
(Dorothy Vive Na Fazenda Com Seus Tios).
(Entra Dorothy Apressada, Com Os Livros E Com O Cachorro)
Dorothy – Ela não nos alcançar ,não vai te machucar, Totó...
(Entra Frank Com Um Machado Na Mão . Coloca O Machado No Chão E
Se Aproxima Da Menina)
Frank – O que aconteceu Dorothy , alguém assustou você ?
Dorothy – Oh, Frank, foi a Srta Gouth, ela quer bater no Totó só porque ele perseguiu
aquele gato nojento e ...
Frank – (Coçando a cabeça) Olha aqui, Dorothy, você não está usando a cabeça com a
Srta. Gouth, parece que não tem cérebro, todo dia é o mesmo problema...(Pega o
machado e vai saindo)
Dorothy – Eu tenho cérebro.
Frank – (Voltando) Então porque não usa ? Quando voltar da escola, não passe pela
casa da Srta. Gouth, o Totó não entra no jardim da casa dela e você não se mete em
encrencas...
Dorothy – Ah, Frank, escuta, sabe o que a Srta. Gouth disse que ia fazer com o Totó
? Ela disse que ia...
Tia – (Cortando) Querida, pare de imaginar coisas, você vive fazendo tempestade num
copo dágua, agora faça o favor de ficar quietinha em algum lugar onde não se meta em
problemas.
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(A Tia sai, sempre muito ocupada)
Dorothy – Algum lugar aonde não existam problemas... Você acha que existe um lugar
assim Totó ? Deve existir !... Não um lugar pra se ir de barco, ou de trem é
muito...muito...longe...atrás da lua, além da chuva.
(Entra música)

Em algum lugar, além do Arco Íris, lá em cima


Há uma terra da qual ouvi falar em uma canção de ninar
Em algum lugar, alem do Arco Íris, o céu é azul
E os sonhos que ousamos ter se realizam
Um dia, farei um pedido às estrelas e acordei bem acima das nuvens
Onde os problemas desaparecem bem acima das chaminés
É onde você irá encontrar-me
Em algum lugar, além do Arco-Íris, pássaros azuis voam
Os pássaros voam além do Arco Íris
Porque eu também não posso ?
Se pássaros felizes voam além do Arco Íris...
Porque eu também não posso ?
(Dorothy vai saindo, o Tio sai da casa, chega a Srta. Gouth)
Gouth – Sr. Gail !...
Tio – Como vai, Srta. Gouth ?
Gouth – Quero falar com o senhor e com sua esposa agora mesmo sobre Dorothy.
Tio – Dorothy ? E o que ela fez agora ?
Gouth – O que ela fez ? Estou mancando por causa de uma mordida na perna.
Tio – Ela mordeu a Senhorita ?
Gouth – Não senhor, o cachorro...
Tio – Hum!... Hum!...Ela mordeu o cachorro hein...?
Gouth – Oh! Não!

Na casa
Gouth – Este cão é uma ameaça e eu vou levá-lo ao xerife para que seja abatido.
Dorothy – Abatido ? O Totó ? Oh!...Não pode ! Não deve ! Tia Emy... Tio Henry...não
vão deixar, não é ???
Tio – Oh ! É claro que não ! Não é verdade Emy ?
Dorothy – Por favor, Tia Emy, Totó não queria fazer isso, não sabia que fazia coisa
errada. Sou eu que devo ser punida. Eu deixei ele entrar no jardim. Pode me mandar
pra cama sem jantar.
Gouth – Bom, isso é o xerife quem decide. (Mostrando um documento) Esse documento
me autoriza a leva-lo. Se quiser ir contra a Lei...
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Tio – (Pegando o papel) Humnmn!...É!...
Tia – Não podemos ir contra a lei, Dorothy. Receio que o Totó tenha que ir...
Gouth – Este sendo ajuizada.
Dorothy – Não, não! Não vou deixar que o leve. Vai embora daqui ou eu lhe dou uma
mordida (Empurrando a cesta).
Tia – Dorothy !
Dorothy – Sua bruxa malvada !(Vira-se para os Tios) Tia Emy, Tio Henry, não a deixem
levar o Totó, por favor.
Gouth – Eu tenho uma autorização, me dá aqui ! (Puxando o cachorro da menina).
Tia – Ponha-o na cesta, Henry. (Tio pega o Totó).
Dorothy – Não ! Tio Henry !(Dorothy sai chorando enquanto Tio coloca Totó na cesta)
Tia – Senhora Gouth ! Só porque é dona da metade da cidade, não quer dizer que tenha
poder sobre todos nós. Por vinte e três anos tive vontade de dizer o que penso de
você. Agora, bem ! Sendo uma mulher cristã, não vou poder dizer.
Gouth – Oh !
(Sai de bicicleta, levando o cachorro, mas ele foge da cesta e volta para a menina)
Dorothy – Totó meu querido, você conseguiu voltar ? Estou tão contente... Eles vão
voltar aqui para pegar você ! Temos que fugir. Depressa.
(Pega a mala e sai pela estrada encontrando um trailer)
Dorothy – (Lendo uma placa) “Professor Márvel” Aclamado pelas cabeças coroadas da
Europa, lê o passado, o presente e o futuro na bola de cristal
Márvel – Ora, ora... Temos visita. Quem será você ? Não, não, não me diga. Deixe-me
ver...você é...é uma viajante perdida. Não, não...não é bem isso, você vai visitar alguém
? Não , estou enganado. Deixe-me ver...você...você... está fugindo de casa !
Dorothy – Como adivinhou ?
Márvel – Ah ! Ah! Ah! O professor Márvel nunca adivinha... ele sabe !!! Mas, por que
está fugindo de casa ?
Dorothy – É porque...
Márvel – Não, não, não me diga... Ninguém, ninguém compreende você em casa, eles não
gostam de você... vocês querem ver outras terras, grandes cidades, grandes
montanhas, grandes oceanos...
Dorothy – Nossa ! O senhor consegue ver o que se passa dentro de mim !!!
Márvel – Conhece alguma ? Ah ! Você fala da placa ? Bom, eu, eu, nunca faço alguma
coisa sem consultar a minha bola de cristal. Vamos lá dentro. É por aqui, eu lhe mostro.
Sente-se. Esta é a genuína, mágica e autêntica bola de cristal, usada pelos sacerdotes
de Ísis e Osíris do Antigo Egito.(Pega um turbante e coloca na cabeça) Nela, Cleópatra
viu a aproximação de Júlio César e Marco Antônio, e assim por diante... Agora... Agora...
é melhor você fechar os olhos só um pouquinho para que eu consiga me sintonizar com
o infinito (Pega uma foto dela na cesta e diz) Nós, nós não podemos fazer essas coisas,
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sem sintonizar com o infinito. Agora tudo bem... Abra os olhos e vamos contemplar o
cristal. Oh ! Mas o que estou vendo ??? Uma casa com uma cerca de estacas e um
celeiro com cata-vento em forma,... em forma... de cavalo.
Dorothy – É a nossa fazenda !
Márvel – E... e também tem uma mulher, e ela está usando um vestido de bolinhas e
parece preocupada...
Dorothy – É a Tia Emy !
Márvel – Sim, o nome dela é Emy ?
Dorothy – Isto mesmo ! O que ela está fazendo ?
Márvel – Bom, não dá para ver direito, mas... ela está chorando. Alguém a magoou,...
alguém acabou de partir o seu coração.
Dorothy – Eu ?
Márvel – Bem, é alguém que ela ama muito. Alguém para quem ela tem sido muito boa.
De quem ela cuidou quando estava doente.
Dorothy – Eu tive sarampo uma vez e ela ficou do meu lado o tempo todo.
Márvel – Ah !
Dorothy – O que ela está fazendo agora ?
Márvel – Humnmn... ela...Oh ! o que é isto ? Ela está... está pondo a mão sobre o coração.
Ela está caindo na cama.
Dorothy – Oh !...não...Oh !…não...
Márvel – Isso é tudo, o cristal se apagou.
Dorothy – O senhor não acha que ela está doente, não é ?(Preocupada) Oh ! Eu tenho
que voltar para casa agora mesmo !
Márvel – Mas, como assim ? Eu pensei que você fosse viajar comigo !
Dorothy – Não, não, não eu tenho que voltar para casa.
Márvel – Hã !
Dorothy – Venha Totó, vamos, vamos. Adeus professor Márvel e muito obrigado.
Márvel – É melhor ficar protegido... vem ai uma baita ventania. Pobrezinha, espero que
ela chegue bem em casa. (Ventania geral; o Tio, a Tia e Frank procuram se abrigar)
Frank – Meu Deus, é um ciclone e está vindo rápido.
Tia – Dorothy ! Dorothy !(Todos correm para o abrigo) Oh ! Henry, não consigo achar
Dorothy ! (Dorothy chega na porteira, entra em casa procurando a Tia)
Dorothy – Tia Emy ! Tia Emy ! (A janela se quebra e bate na cabeça de Dorothy... ela
sonha)
Dorothy – (Acorda e abre a porta. Ela começa a olhar o lugar onde caiu e aparece uma
luz rosa) Totó, devemos estar além do Arco Íris. Que lugar maravilhoso ! (Aparece
Glinda, a Bruxa do norte)
Dorothy – Bom, eu já sei que não estamos mais na fazenda.
Glinda – Você é uma bruxa boa ou uma Bruxa má ?
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Dorothy – Quem ? Eu ? Ora eu não sou Bruxa nenhuma. Sou Dorothy, lá da
fazenda.
Glinda – Ah !... Então isso é uma Bruxa (Olhando para o cachorro).
Dorothy – Totó? Totó é o meu cachorro ¡
Glinda – Estou confusa ! Os Gnomos me chamaram porque uma nova bruxa havia jogado
uma casa em cima da Bruxa malvada do Leste. Ali está a casa (APONTANDO), e aqui
está você ! E ali está tudo o que resta da Bruxa malvada do Leste.
Dorothy – Oh !
Glinda – Portanto, o que os Gnomos querem saber, é se você é uma Bruxa boa ou uma
Bruxa má...
Dorothy – Mas eu já lhe disse, eu não sou bruxa nenhuma... Bruxas são velhas e feias.
Glinda – (Sorrindo|)
Dorothy – Porque é que você esta rindo ?
Glinda – Porque sou uma Bruxa. Sou Glinda, a Bruxa do Norte.
Dorothy – Você é ? Oh !... eu peço desculpas, mas é que eu nunca havia visto uma Bruxa
bonita antes.
Glinda – Só bruxas más são féis. Os Gnomos estão felizes porque os libertou da Bruxa
malvada do Leste.
Dorothy – Mas me explique, o que são os Gnomos ?
Glinda – É o povo pequeno que vive nesta cidade, e você virou uma heroína aqui.
(Música, entra a rainha dos Gnomos) Ai está à rainha dos Gnomos.(Todas fazem
reverências)
Rainha – Então esta é a poderosa bruxa que livrou o meu povo da terrível bruxa do
Leste.
Dorothy – Oh !, Majestade, eu não sou uma bruxa.
Rainha – Eu não entendo, você está dizendo que não tem poderes ?
Glinda – Majestade, esta menina veio de muito longe, de uma estrela distante.
Rainha – Estrela distante ? Por favor, querida, me explique como aconteceu este
milagre.
Dorothy – Majestade, não foi um milagre, foi... foi por acaso.
Rainha – O acaso não existe, minha menina, tudo sempre tem um motivo.
Dorothy – (Pensando um pouco) Sim, sim...o motivo foi o ciclone. Ele fez a casa voar e
depois cair.
Glinda – Caie em cima da bruxa.
Dorothy – A casa começou a balançar e depois a voar e de repente caiu.
Rainha – E o que aconteceu depois todos já sabemos e queremos agradecer por isso.
E como Rainha absoluta da cidade dos Gnomos, Condado do Reino de OZ, eu a
condecoro como nossa heroína. (Dorothy se ajoelha e a Rainha toca seus ombros
enquanto fala. Depois coloca uma medalha em seu pescoço. A menina se levanta e faz
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uma reverência. A Rainha se retira e tudo fica escuro. Entra a Bruxa com uma risada
macabra).
Dorothy - Pensei que ela estivesse morta.
Glinda – Foi à irmã que morreu, a Bruxa malvada do Leste. Essa é a Bruxa malvada do
Oeste. Ela é bem pior do que a Irmã.
Bruxa – Quem matou minha irmã, quem matou a Bruxa do Leste. Foi você ? (Olhando
para Dorothy).
Dorothy – Não, não...foi um acidente, eu não queria matar ninguém.
Bruxa – Oh ! Minha queridinha, eu também sei causar acidentes, ora...
Glinda – Esqueceu os sapatinhos de rubi?
Bruxa – Os sapatinhos de rubi !...Sim, os sapatinhos ! (A bruxa procura os sapatos e
não encontra) Sumiram, os sapatos de rubi, o quê você fez com eles ? Devolva logo pra
mim ou então eu...
Glinda – Tarde demais, eles estão aqui e aqui vão ficar. (Apontando com vareta para
os pés de Dorothy).
Dorothy – (Olha para os sapatos muito assustada) Oh!
Bruxa – Eu sou a única que sabe como usa-los, não valem nada para você ! Devolva os
sapatos, devolva logo!
Glinda – (Para Dorothy) Fique firme com eles, sua mágica deve ser muito poderosa...ou
então ela não iria insistir tanto...
Bruxa – Fique fora disso Glinda, ou então eu dou um jeito em você.
Glinda – Ora! Você não tem poderes aqui, vá embora antes que alguém jogue uma casa
em você também.
Bruxa – Muito bem, eu vou esperar a minha vez...e quanto a você minha queridinha, não
posso te pegar aqui agora como eu queria, mas pode tentar escapar das minhas garras,
pode tentar, eu vou pegar você minha linda e o seu cãozinho também... Ah !
Ahahahaha!!!!!!
(A Bruxa desaparece numa nuvem de fumaça)
Glinda – Oh ! que cheiro de enxofre...eu acho que você encontrou uma inimiga na Bruxa
malvada do Oeste, portanto quanto mais cedo você sair da terra de Oz, mais segura
você estará querida !
Dorothy – Eu daria qualquer coisa para sair logo da terra de OZ, mas... qual é o caminho
de volta para a fazenda ? Eu não posso voltar como cheguei !
Glinda – Não ! Isso é verdade, a única pessoa que pode saber é o grande e maravilhoso
Mágico de Oz em pessoa !
Dorothy – O mágico de Oz ! E ele é bom ou mau ?
Glinda – Oh! Ele é muito bom, mas muito misterioso, vive na Cidade Esmeralda que fica
muito longe daqui. Trouxe sua vassoura com você?
Dorothy – Não, acho que não trouxe.
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Glinda – Bom, então vai ter andar,...e lembre-se! Nunca tire os sapatos de rubi
dos seus pés nem por um momento, ou vai esta à mercê da Bruxa malvada do oeste.
Dorothy – Mas, qual é o caminho da Cidade Esmeralda?
Glinda – Sempre é bom começar pelo começo. Você tem que seguir a estrada de tijolos
amarelos.
Dorothy – Mas o que acontece se eu...
Glinda – Siga a estrada de tijolos amarelos...Siga a estrada de tijolos
amarelos...(Desaparece).
Dorothy – Puxa! As pessoas vêm e vão depressa por aqui...Estrada de tijolos amarelos
(Procura O Inicio Da Estrada No Chão E Repete Varias Vezes A Frase:”Estrada De
Tijolos Amarelos”). Ela Vai Caminhando E Chega A um cruzamento. Pára em frente a
um milharal.fica indecisa.)
Dorothy – por qual caminho devo ir?
Espantalho – Me desculpe, este é um caminho muito bom! (aponta para um lado).
Dorothy – Quem disse isso?(O cãozinho late) Não seja bobo Totó! Espantalhos não
falam!
Espantalho – Mas esse outro pode ser bom também.(aponta para o outro lado).
Dorothy – Engraçado, não estava apontando para o outro lado?
Espantalho – É clarão que tem gente que usa os dois caminhos! (cruza os braços,
apontando para os dois lados ao mesmo tempo).
Dorothy – Ora! Você disse mesmo alguma coisa, não disse? (espantalho concorda e não
concorda com a cabeça). Está fazendo isso de propósito? Ou não consegue se decidir?
Espantalho – Esse é o problema! Não consigo me decidir,....é que eu não tenho
cérebro...apenas palhas...
Dorothy – Como consegue falar, se não tem cérebro?
Espantalho – Eu não sei? É, Mas tem gente sem cérebro que fala pelos cotovelos. Não
tem?
Dorothy – É... você está certo! Bom ...ainda não nos apresentamos devidamente, não
é?
Espantalho – Ó!!! Ainda não!
Dorothy – Como é que vai?
Espantalho – Vou bem, e você?
Dorothy – Muito bem, obrigada.
Espantalho – Óoooooo! eu não estou me sentindo assim tão bem...sabe...é muito
cansativo ficar pendurado aqui o dia inteiro com um poste nas costas.
Dorothy – Meu Deus! Deve ser muito desconfortável. Não pode descer?
Espantalho – Descer? Não, está vendo...eu...bem eu...
Dorothy – Ah! Pode deixar, eu ajudo...
Espantalho – Óooo! É muita bondade sua...muita bondade...
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Dorothy – Oh! Puxa vida, eu não sei como é que se...
Espantalho – Uh! É claro que eu não sou um dos sujeitos mais habilidosos, mas se você
puxa essa corda que está aí atrás!!! Talvez eu me solte e daí...
Dorothy – Ah ! Sim! (Espantalho cai).
Espantalho – Oh! Opa! Escapou um pouco de mim outra vez...(pega a palha do chão).
Dorothy – Você se machucou?
Espantalho – Ó! Não, é só pegar isso aqui do chão e colocar de volta pra dentro.
Ah!Ah!Ah! Puxa é bom estar livre! (Ele rodopia e cai. Levanta rápido e sorri). Assustei
você?
Dorothy – Não, não, eu... só pensei que tinha se machucado.
Espantalho – Mas não assustei você?
Dorothy – Não, claro que não!
Espantalho – Eu já suspeitava! Não assusto nem um corvo! Eles vêm de longe para
comer da minha plantação e pra rir da minha cara...Oh! eu sou um fracasso... Só porque
não tenho um cérebro!
Dorothy – E o que você faria com um cérebro se tivesse um ?
Espantalho – Eu? Bom, se estivesse um cérebro... poderia...
(entra música)
Dorothy – Maravilhoso! Olha, se o nosso espantalho lá da fazenda fizesse isso, os
corvos ficariam apavorados...
Espantalho – Verdade? Onde é a fazenda?
Dorothy – É onde eu moro! E eu quero muito voltar pra lá e então eu vou até a Cidade
Esmeralda pra pedir pro Mágico de Oz me ajudar.
Espantalho – Você vai encontrar o Mágico?
Dorathy – Ãhann!
Espantalho – Acha que se eu for com você, esse Mágico pode me arrumar um cérebro?
Dorothy – Eu não sei dizer. Mas se ele não arrumar, você não vai ficar pior do que está
agora.
Espantalho – Hummmm!!! Isso é verdade!
Dorothy – Mas talvez seja melhor não...eu tenho uma Bruxa atrás de mim, e você pode
se meter em encrencas.
Espantalho – Bruxas! Eu não tenho medo de Bruxas. Eu não tenho medo de nada.
(olhando com medo para os lados) Só de um fósforo aceso.
Dorothy – E eu não o culpo por isso.
Espantalho – Mas eu enfrento uma caixa de fósforo para ter a chance de ganhar um
cérebro. Olha...eu não vou lhe causar nenhum problema, porque eu não como nada. E
não vou tentar assumir o controle, porque eu não sei pensar. Não que me levar com
você?
Dorothy – É claro que vou levar você!
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Espantalho – Viva! Nós vamos ver o Mágico!(pulando desajeitado)
Dorothy – Puxa! Não está começando muito bem...
Espantalho – Eu vou tentar, eu juro que vou tentar...eh...
Dorothy – Para Oz?
Espantalho – Para Oz! ( Saem cantando)
Vamos ver o Mágico. O maravilhoso Mágico de Oz. Vamos ver o Mágico. O maravilhoso
Mágico de Oz. Porque... Porque...Porque...por causa das maravilhas que ele faz.
(Escure tudo) (troca de cenário/H. de Lata).
Dorothy – Nossa! Um homem! É um homem de lata!
Espantalho – O quê?
Dorothy – É sim! Veja? (O H. Lata resmunga, querendo dizer algo). Você disse alguma
coisa?(ele resmunga novamente).
H.lata – (resmungando novamente, num tom sussurrado) Lata de óleo!
Dorothy – Ele disse: Lata de óleo!
Espantalho – Mas o que é que tem o óleo?
Dorothy – Lata de óleo...Ah! Aqui está! Onde quer que eu ponha primeiro?(O H.lata
,resmunga tentando dizer que é na boca).
Espantalho – Oh! Ele disse na boca! (Espantalho coloca óleo em todas as curvas do lado
esquerdo do corpo do homem de lata) – (E Dorothy faz a mesma coisa do lado direito).
H.lata – (dizendo bem devagar/desenferrujando) Meu, meu Deus, eu posso falar de
novo. Oh! um pouco nos meus braços, nos meus cotovelos.
Dorothy – (movendo os braços dele)- Ai! Isso dói?
H.lata – Não! É maravilhoso! Estou com esse machado há um tempão.
Dorothy – Como é que você ficou desse jeito?
H.lata – Bom, a mais ou menos um ano, eu estava cortando esta árvore, e de repente
começou a chover... e nomeio de uma machadada... eu, eu me enferrujei...e daí pra
frente fiquei assim...(os dois começam a mexer com o corpo do H.lata, fazendo
barulhos).
Dorothy – Agora, agora, você está inteiro.
H.lata – Não! O pescoço...um pouco no pescoço...Inteiro,Oh! Bata no meu peito se acha
que eu estou inteiro. Vamos lá! Pode bater! (Dorothy bate pra valer).
Espantalho – Oh! Beleza! Que belo eco...
H.lata – Está vazio! O funileiro esqueceu de me dar um coração!
Espantalho e Dorothy – Sem coração!!!
H.lata - Ah! Sem coração! Tudo vazio.(batendo em si mesmo desequilibra e começa a
dançar)
Dorothy – Oh! Você está bem?
H.lata - Acho que ainda estou um pouco enferrujado!
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Dorothy – Você foi ótimo. Sabe, estávamos pensando se não poderia vir
conosco até a Cidade Esmeralda para pedir um coração ao mágico de Oz.
H.lata – Suponhamos que o Mágico não me dê um coração quando chegarmos lá.
Dorothy – Oh! Mas ele vai dar. Tem que dar. Já percorremos um caminho longo demais.
(num tom todo maquiavélico entra a Bruxa).
Bruxa – Um caminho longooooo! Puxa! Ainda nem começaram. Ajudando a mocinha a
chegar lá não é mesmo, caros cavalheiros? Bem, fiquem longe dela, ou eu faço um
colchão com você! E Você (falando para o H.lata) faço uma colméia na sua barriga.
Escute espantalho! Quer jogar bola?(solta um imenso fogo na sua frente).
Espantalho – Ui!Ui!Ui! Estou queimando, estou queimando, socorro, socorro!
Bruxa – (desaparece dando várias gargalhadas)
Espantalho – eu não tenho medo dela. Agora vou ajudar você a encontrar o Mágico,
mesmo que ele não me dê um cérebro! Fazer um colchão comigo! Bahahahah!!!
H.lata – Hum! Levo você até o Mágico, mesmo que não ganhe um coração. Colméia!
Bahahah!!! Deixa ela tentar colocar abelhas em mim.
Dorothy – Vocês são os melhores amigos que alguém poderia ter, e o engraçado é que
parece que eu conheço vocês há muito tempo... mas eu não poderia conhecer, não é?
Espantalho – Não vejo como! Você não estava aqui quando eu fui recheado e costurado,
estava?
H.lata – E eu já estou ali tomando chuva e enferrujado a um tempão.
Dorothy – Puxa! Eu gostaria de me lembrar...mas isso não faz nenhuma diferença...Nós
nos conhecemos agora, não é?
Espantalho – Está certo!
H.lata – Está certo!
Espantalho – Para Oz!!!
H.lata – Para Oz!!!
(entra a música do Mágico de Oz)-(sons de bichos/escuridão).
Dorothy – (com medo) Não gosto desta floresta...é escura...e arrepiante...
Espantalho – (com to, de preocupação com Dorothy) Eh!...Eh...eu não sei pensar, mais
acho que vai ficar mais escuro antes de ficar mais claro,,,
Dorothy – (para o H.lata). Você acha que a gente vai encontrar animais selvagens?
H.lata – Hum...é possível!
Espantalho – (gargalhada) –Animais que comem cacapimmmm?
H.lata – Há alguns,mas, também, há leões, tigres e ursos.
Dorothy – Leões!!!
Espantalho – E tigres!!!
H.lata – E ursos!!!
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Dorothy – Leões, tigres e Ursos....Leões, Tigres e Ursos...Meu Deus.(os três
juntos) Leões, tigres e Ursos, meu Deus!!!(repetem quatro vezes).(ouve-se um barulho
enorme/aparece o Leão pulando feroz).
Leão – De pé, vocês, vamos lá! Fiquem de pé! Quem vai ser o primeiro? Eu brigo com
uma para amarrada nas costas. Eu brigo com vocês com um pé só. Eu brigo com os olhos
fechados.(olhando para o H.lata) – Me ameaçando com um machado? (olhando para o
Espantalho) – Me atacando pelas costas?
H.lata – Hei! Vê se deixa a gente em paz.
Leão – Assustados hein! Com medo hein! Você até que está bem conservado nesta lata,
Ah! Ah! Ah! Vamos lá , levante-se e lute seu ferro velho imprestável...(para o
espantalho) levante os braços seu saco de palha desengonçado...
Espantalho – Isso foi uma ofensa pessoal,Leão.
H.lata – Isso, levanta e dá uma lição nele.
Espantalho – E porque você não dá essa lição?
H.lata – Bom,bom,eu mal o conheço!
(Dorothy que estava escondida aparece falando).
Dorothy – (dando-lhe um tapa) – Não tem vergonha!
Leão – Ora, mas porque você fez isso? Eu não mordi ele! (chorando) Meu nariz está
sangrando...
Dorothy – Então, você não passa de um leão covarde.
Leão – (chorando) – Você tem razão, eu sou um covarde. Eu não tenho coragem nenhum,
eu me assusto com a minha sombra. Dê uma olhada nas minhas olheiras, não durmo há
uma semana.
H.Lata – Porque não tenta contar carneirinhos?
Leão – Não ia adiantar nada, porque tenho medo deles, buaááá!!!
Espantalho – Oh! Isso é muito ruim. Não acha que o Mágico podia ajuda-lo também?
Dorothy – Não vejo porque não....porque é que você não vem com a gente, nós vamos
tentar encontra o Mágico...ele quer um coração.
H.lata – E para ele, um cérebro.
Dorothy – E eu tenho certeza que vai lhe dar coragem.
Leão – Oh! vocês não vão se sentir humilhados por serem vistos na companhia de um
leão covarde? Eu me sentiriaaaaaaa (chorando).
Dorothy – Ah! É claro que não.
Leão – Isso é muita bondade sua. Minha vida tem sido insuportável...
Dorothy – Ora, está tudo bem agora. O Mágico vai dar um jeito em tudo.
Leão – Eu tenho sido assim há tanto tempo. Eu só queria lhes contar como me sinto.
Dorothy – Bom, então conte.
Leão – Quando eu era pequenino, ai eu....
Espantalho – A pare de conversa e vamos procurar o Mágico.
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(entra a Bruxa olhando pela bola de cristal com gargalhadas)
Bruxa –Então, não ligaram pro meu aviso. Hã. O azar é de você, eu vou cuidar de vocês
agora e não mais tarde Hóóó!!! Quando eu tiver os sapatinhos de rubi, o meu poder
será o maior de Oz! E agora belezinhas??? Eu acho que um veneninho aqui vai bem!!!
Um bom veneno...mais atrativo para os olhos e agradável para o
olfato...papoulas,papoulas, irão faze-los dormir...dormir... eles irão dormir...
(escurece a cena e abre na Cidade Esmeralda)
Dorothy – Lá está a Cidade Esmeralda, ah! Estamos quase chegando, finalmente...ela
é linda não é ? Exatamente como eu imaginava. Ele tem que ser um Mágico maravilhoso
pra viver numa cidade daquela.
Leão – Então, o que estamos esperando?
Espantalho – Anda! Vamos depressa! Olha ! veja! Ela é maravilhosa! A Cidade
Esmeralda! Venham! Venham! Venham!
Dorothy – (parando) – O que está acontecendo? O que é isto? Eu não consigo correr
mais. Estou com sono.
Espantalho – É só nos dar as mãos e ajudamos você.
Dorothy – Não, por favor, eu tenho é que descansar um pouquinho. Totó, onde está o
Totó?
Espantalho – Você não pode dormir agora, estamos tão perto...
H.lata – (chorando)
Espantalho – Oh! não chore, vai se enferrujar de novo.
Leão – Pra dizer a verdade, um cochilinho não é nada mauuuuuuuu!
Espantalho – Ora! Vai começar a dormir também!!!
H.lata – Nós, nós temos que carregar a Dorothy!!!
Espantalho – Eu acho, que não agüento, mas vamos tentar!!!
Espantalho/H.lata – Vamos!!!
H.lata – Olhe,olhe só ele...
Espantalho – Vamos, homem de lata, me ajude...oh! isto é terrível! Não consigo nem
move-la...isso é feitiçaria, isso sim...
H.lata – É coisa da Bruxa malvada! O que vamos fazer? Socorro,socorro!!!
Espantalho – Ora, cale-se, não vai adiantar nada ficar ai gritando, ninguém vai
escutar....socorro,socorro,socorro...
H.lata – Ora! Não aparece ninguém (chora)
Espantalho – Não fique ai chorando, vamos tentar acorda-los
(bate no rosto de Dorothy e do Leão).
Espantalho – Dorothy! Dorothy! Leão!Leão!Acorda!!!
Dorothy – Nossa! Mas o que aconteceu?
Leão – (bocejando) – Ai que soninho bom!
Espantalho – Foi coisa da Bruxa malvada.
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Dorothy – Vejam, enferrujou de novo!
Todos – Ohhhhhhhhh!
Dorothy – Peguem a lata de óleo, depressa!
Espantalho – sim,sim, aqui está...(coloca óleo no H.lata)
Bruxa – (no meio da platéia) Maldição, maldição, alguém sempre ajuda essa garota.
Mas com ou sem sapatos ainda tenho poder suficiente para vence-la, e ai de quem
tentar me impedir.
Dorothy – Vamos, vamos embora daqui...vejam a Cidade Esmeralda está próximo e mais
bela do que nunca.(saem do palco por trás – muda cenário)(entram por um lado e o
guardião por outro lado, bate a lança do chão).
Todos – Nós viemos ver o Mágico.
Guardião – O Mágico... mas ninguém pode ver o grande Oz...ninguém pode ver o grande
Oz...Eu mesmo nunca vi o grande Oz...
Dorothy – Mas então como sabe que ele existe?
Guardião – É...é...porque ele é um, ele é um...ora, estou perdendo meu tempo.
Dorothy – Por favor, por favor, por favor senhor... eu preciso falar com o Mágico...a
Bruxa boa do norte me mandou aqui.
Guardião – Provem isto!!!
Espantalho – Ela lhe deu os sapatinhos de rubi!!! Deu mesmo.
H.lata – Ela é Dorothy! (guardião olha de cima em baixo).
Guardião – A Dorothy da Bruxa? Assim já é diferente...vocês esperem aqui que eu vou
anunciar os quatro(sai de cena).
Espantalho – Vocês ouviram isso? Vai anunciar nós quatro. Praticamente já tenho um
cérebro.
H.lata – Já posso ouvir meu coração batendo!
Dorothy – Vou chegar em casa pro jantar!!!
Leão – E eu daqui a pouquinho serei o rei da floresta. Longa vida ao rei!
Dorothy – Sua majestade, se fosse rei, teria medo de alguma coisa?
Leão – Ninguém mesmo!!! De jeito nenhum!
H.lata – Nem mesmo de um rinoceronte?
Leão – Irrelevante!!!
Dorothy – E se for um hipopótamo?
Leão – Eu o amasso e jogo no chão!
Dorothy – Suponhamos que fosse um elefante?
Leão – Eu o embrulho em papel celofane?
Espantalho – E se for um brontossauro?
Leão – Mostro que sou o rei da floresta!
Todos – Como???
14
Leão – Coragem! O que pode a um rei coroar? Coragem! O que faz a bandeira no
mastro tremular? Coragem! O que faz o elefante ser o machão, na serrada cerração,
na escura escuridão...o que faz um gatinho ser xereta e entrão? Coragem! O que faz
da esfinge uma maravilha ? Coragem! O que faz surgir o trovão que brilha? Coragem!
O que quer o querubim? O que é que motiva o motim? O que é que está faltando em
mim?
Todos – Coragem???
Leão – Podem ter certeza disso...Há!há!há!...
Guardião – (entrando em cena) O mágico disse para ir embora.(fecha a porta)
Todos – Ir embora!!!
Espantalho – (num tom triste) parece que viemos de tão longe para nada!
Dorothy – (chorando) Oh! Eu estava tão feliz, pensei que tava indo pra casa...
H.lata – Não chore Dorothy! Vamos dar um jeito de falar com o Mágico...
Espantalho – É claro que vamos...(enquanto isso...o guardião olha do fundo comovido
com a cena).
Dorothy – Tia Emília era tão boa para mim, e eu nunca percebi isso. Fugi de casa e a
magoei, o Professor Marvel disse que ele estava doente...ela pode estar morrendo...e
a culpa é minha...(guardião no chora no fundo) eu nunca vou me
perdoar...nunca,nunca,nunca...
Guardião – Por favor! Por favor! Não chore mais. Eu dou um jeito de você falar com o
Mágico...venha,venha, um dia eu também já tive uma tia chamada Emilia.(chorando na
fala toda) (abre o portão).
Dorothy – Puxa! Aqui dentro é arrepiante!
Leão – Esperem um pouco pessoal! Eu estava pensando, não estou com tanta vontade
de falar com o Mágico...é melhor esperar lá fora!
Espantalho – O quê que há?
H.lata – Ele só está com medo de novo.
Dorothy – Ora, você não sabe que o Mágico vai lhe dar coragem!!!
Leão – Eu estou com medo de pedir pra ele.
Dorothy – Podemos pedir por você!
Leão – (chorando) – Eu vou esperar lá fora!
Dorothy – Porque, porque, porque?
Leão – Porque ainda estou com medo...Ah!ah!ah!
Espantalho – O que é que foi?
Leão – (segurando o próprio rabo) Alguém puxou o meu rabo..
Espantalho – Você mesmo que puxou! Vamos embora! (todos de braços dados)
Voz do Mágico- Apresentem-se!
Leão – Me avisem quando acabar...(coreografia com musica no fundo)
Leão – Vejam aquilo, vejam aquilo, eu quero ir pra cãs!
15
Oz – Eu sou o Oz! Eu sou o Oz! O Grande Poderoso! Quem são você? Quem são
vocês?
Dorothy – Se me permite, eu sou Dorothy, a pequeno e humilde! Nós viemos pedir
pra...
Oz – S I L E N C I O!
Dorothy – Minha nossa!
Oz – O grande e poderoso Oz, sabe porque vocês vieram! Aproxime-se homem de
Lata!
(Aproximando-se bem devagar)
Oz – Você ousa vir pedir um coração? Não é? Seu chato, chocho, chifrim e
chefalante monte de sucata!
H.lata – Sim, senhor, sim excelência, sabe, agora pouco, nós vínhamos pela estrada
de tijolos amarelos...
Oz – Silêncio!... E você espantalho tem a petulância de me pedir um cérebro! Seu
fardo fedido de fezes de boi!
Espantalho – Sim! Sim!.... honorável,digo, excelência, digo...digo...Majestade!
Oz – Já chega! E você Leão? Então? (leão desmaia e cai)
Dorothy – Devia se sentir envergonhado. Assustar dessa maneira, quem veio lhe pedir
ajuda.
Oz – Silêncio sua Fedelha!! O Famoso Oz tem a intenção de atender ao seus pedidos...
Leão – (levantando-se) O que ele disse? O que ele disse?
Oz – Mas antes você tem que provar o seu mérito, realizando uma pequena e simples
tarefa.
Tragam-me a vassoura da Bruxa do Oeste.
H.lata – Mas para fazer isso, nós teremos que mata-la primeiro.
Oz – Tragam-me a vassoura e eu concederei os seus pedidos. Agora vão!!!
Leão – Mas se ele nos matar primeiro?
Oz – Eu disse vvvãoooooooo!!
Narrador – Floresta assombrada, castelo da bruxa,uma milha – “Eu voltaria daqui se
fosse você”.
Leão – (lendo a placa) Eu voltaria daqui se fosse você? (tentando voltar e sendo
evitando pelos outros)
Espantalho – Eu acho que tem assombração por aqui.
H.lata – Isso é ridículo! Assombração, que besteira!
Leão – Você não acredita em fantasma? Porque eu!!!(alguém o puxa para cima e cai
novamente no chão) (alguém joga fumaça, o espantalho leva um susto e cai) (todos
correm para ajuda-lo)
H.lata – Você está bem???
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Leão – (falando de olhos fechados) acredito em fantasmas! Acredito em
fantasmas! Creio!creio! acredito em fantasmas!creio!creio!
Bruxa – (falando para seu exercito) Ah!ah!Ah! Vai acreditar em mais coisas antes de
eu acabar com você! Há,há,há,...leve seu exercito pra floresta assombrada e traga
aquela garota e o cachorro...faça o que quiser com os outros, mas eu a quero viva!
Inteira! Eles não vão causar nenhum problema, garanto....garanto que eles não terão
nenhuma vontade de lutar...há, há,há,e tenham cuidado com os sapatinhos de rubi, eu
os quero acima de tudo! E agora vamos, voem.voem, tragam me a garota e os sapatinhos,
vamos, vamos, vamos (coreografia de todos eles assustados).
Todos – socorro, socorro, socorro...!!!
Espantalho – socorro, socorro, socorro!!!
H.lata – Puxa, o que aconteceu com você?
Espantalho – Eles arrancaram as minhas pernas e jogaram por ai, depois rasgaram o
meu peito e jogaram por ai, Ai!!!
H.lata – Jogaram você inteiro...
Leão – Esvaziaram mesmo você, não foi?
Espantalho – Ora, não fiquem ai conversando, juntem os meus pedaços, temos que
encontra a Dorothy.
H.lata – Vamos ver....
Bruxa – (pegando o cachorro no colo) Mas que cachorrinho bonzinho...e você minha
querida, mais que inesperado prazer...foi muita bondade sua vir aqui me visitar hâ!
Dorothy – Oh! tudo ao seu tempo minha lindinha! Tudo!tudo!....tem seu tempo!
Dorothy – Oh! por favor, devolva o meu cachorro!
Bruxa – Certamente, certamente! Assim que me devolver os sapatinhos!!!
Dorothy – Mas a Bruxa boa do norte disse pra eu não dar.
Bruxa – Muito bem, jogue a cesta no rio e afogue o cão!
Dorothy – Não! Não! Não! Escute! Pode pegar os sapatinhos, mas me devolve o Totó.
Bruxa – Você é uma boa menina, eu sabia que seria razoável...(faz uma mágica e não dá
certo).
Dorothy – Eu sinto muito, não tive culpa, posso pegar o meu cachorro?
Bruxa – Nãâãooo!!! Eu sou uma tola, devia ter me lembrado. Estes sapatos nunca sairão
daí enquanto você estiver viva...mas isso não me preocupa, eu sei um método...essas
coisas devem ser feitas delicadamente, ou se quebra o encanto...(Dorothy tenta correr
mas a bruxa a segura).
Bruxa – Oh! se saiu melhor do que você, mas danem-se vocês, causaram tantos
problemas que nem tem valido a pena, mas isso já vai acabar, ouviu...(pega uma
ampulheta)está vendo isso? Marcará o tempo que vai permanecer viva... isso não vai
ser muito minha linda, não vai ser muito...não vou esperar pra sempre por esses
sapatos...(Dorothy começa a chorar e senta-se no chão).
17
Dorothy – Eu estou com medo, eu to com medo...eu to com medo tia Emilia (a
imagem da tia Emilia aparece na bola de cristal).
Tia Emilia – Dorothy, dorothy, onde está você? Sou eu Tia Emilia...estamos te
procurando, onde está você?
Dorothy – Eu estou aqui, em Oz, Tia Emilia, eu estou presa no castelo da Bruxa, eu
estou tentando voltar para casa, Tia Emilia... ( a imagem da tia desaparece)Oh! Tia
Emilia, não vá embora. Estou com medo, volte. (a bruxa aparece na bola de cristal).
Bruxa – (imitando a Dorothy) Tia Emilia, tia Emilia, volte...eu vou lhe dar sua Tia Emilia
querida, ah, ah,ah,(enquanto isso na areia na ampulheta vai caindo)
H.lata – Pronto! Você está perfeito.
Espantalho – Muito obrigado amigos, vamos! Temos que encontrar Dorothy.
Leão – Que é aquilo? O quê é aquilo?
Espantalho - É o castelo da bruxa malvada.Dorothy está nesse lugar horrível!
H.lata – Oh! Eu odeio imaginar que ele está lá. Nós temos que ir tira-la!
Espantalho – Não chore agora, não estamos com a Lara de óleo, e você já tem rangido
bastante com os dentes. Vamos logo!
Leão – Eu vou ter que entrar lá ??
Espantalho – Isso mesmo!
Leão – Está bem, eu vou buscar Dorothy, com Bruxa malvada ou sem Bruxa malvada,
com guardas ou sem guardas, eu acabo com eles....Hâ!...eu posso não voltar vivo, mas eu
vou entrar lá...só há uma coisa que quero que façam por mim...
H.Lata /Espantalho – O que é ?
Leão – me convençam a não ir...(tentando fugir)
H.lata/Espantalho – (segurando) NNNãoooo!!!
Leão – Esperem um pouco, agora não!!!(coreografia para entrar no castelo)
Espantalho – Dorothy, Dorothy...
Leão – Somo nós!
Dorothy – Sim, eu estou aqui...ela me prendeu...
Leão – É ela! Temos que tira-la...Abram a porta!
Dorothy – Depressa! Por favor! Depressa! A ampulheta está quase vazia...
H.lata – Para trás!!!(ele começa a dar machadada na porta)( após abrir a porta e todos
se abraçam)
Dorothy – Eu sabia que vocês viriam...
Espantalho – Vamos! Não temos tempo a perder!!!(todos saem correndo).
Bruxa – (Num tom maquiavélico)há,há,há,já vão tão cedo? Ah. Não me digam isso.
Agora que minha pequena festa vai começar...
Leão – A ratoeira, os camundongos,os ratos...
18
Bruxa – Há,há,há, muito bem, não os machuquem por enquanto, vamos deixa-los
pensar um pouco nisso tudo.(pega a ampulheta e joga ao chão saindo fogo e todos
tentam fugir).
Bruxa – Segurem! Segurem! Parem! Parem! Parem! Agarrem os quatro! Agarrem!
Agarrem! Agarrem! Lá vão eles, agora os pegamos, metade por lá e a outra metade por
ali..vamos! depressa!
Leão – Por onde vamos agora!
Espantalho – Por aqui! Vamos!...Fogo...fogo...(Dorothy grita)
Bruxa – Bem...enganei um bobo, na casca do ovo...foi uma bela caçada não foi? Bom...o
último a partir verá os três primeiros partirem antes...e o cachorro sarnento
também.(colocando fogo na vassoura) – que tal um pouco de fogo espantalho?
Espantalho – Estou queimando! Socorro! Socorro! Estou queimando! Estou queimando!
(Dorothy joga água para apagar o fogo no espantalho e acerta na Bruxa, a água
começa a fazer a Bruxa derreter e desaparecer)
Bruxa – Sua pirralhinha, veja só o que você fez. Estou derretendo,derretendo, Oh,
mas que mundo,,,que mundo... quem iria imaginar que uma garotinha pudesse destruí
toda minha bela maldade ...Oh! oh! Vejam só!!!( da um grito que vai sumindo na
escuridão)
Guarda – Ó! Ela ...ela...está morta! Você a matou!
Dorothy – Eu não queria mata-la, não queria mesmo, é que ele estava pegando fogo.
Guarda – Viva a Dorothy! A Bruxa malvada está morta!!!
Todos- VIVA! Viva Dorothy, a Bruxa malvada está morta!!
Dorothy – a vassoura! Eu posso leva isso?
Guarda – Claro! Leve para você!
Dorothy – Ó! Muito obrigada, agora podemos voltar ao mágico e dizer que a Bruxa
está morta! (volta a cena onde está o Mágico de Oz)
OZ – Não acredito no que vejo! Porque vocês voltaram?
Dorothy – Com licença! Nós fizemos o que mandou, trouxemos a vassoura da Bruxa
malvada do Oeste. Nós a derretemos..
Oz – Vocês a liquidaram,hein! Muito habilidosos!
Dorothy – Sim senhor, gostaríamos que cumprisse o que prometeu. Por favor
senhor...
Oz – Não tão depressa, não tão depressa...tenho que pensar mais um pouco nesse
assunto. Vão embora e voltem amanhã.
Dorothy – Amanhã? Mas eu quero voltar pra casa agora..
H.lata – Já teve bastante tempo pra pensar.
Oz – Não despertem a ira do grande e poderoso Oz!!! Eu disse: voltem amanhã!! ( 0
cão vai e tira o pano e mostra a farsa de Oz).
Dorothy – Se fosse realmente grande e poderoso, cumpriria suas promessas.
19
Oz – Acreditam que podem criticar o grande OZ!! Ó ingratas criaturas, vocês
tem muita sorte por eu recebe-los amanhã e não daqui a vinte anos.(cai o pano e mostra
a farsa toda, mas continua falando sem perceber a situação ...após alguns segundos
percebe e tenta se esconder novamente dizendo): não prestem atenção atrás da
cortina, o grande e poderoso Oz está falando...
Dorothy – Quem é você?
Oz – Eu sou o grande e poderoso mamamamagigicoco de Ozzzz.
Dorothy – É você? Oh, eu não acredito!
Oz – Oh! receio que seja verdade, não há outro mágico além de mim...
Espantalho – Seu impostor!
Oz – É!!! Exatamente o que eu sou! Um impostor!
Dorothy – Oh! você é um homem muito mau...
Oz – Não! Não! Minha querida, eu sou muito bom, eu sou apenas um mágico muito mau.
Espantalho – Mas, e o coração que prometeu pro homem de lata, e a coragem que
prometeu para o leão covarde...
Todos – E o cérebro do espantalho?
Oz – Ora! Todo mundo pode ter um cérebro,mais isso tem sido bem medíocre...qualquer
criatura pusilânime que rasteja na terra ou que se esgueira pela lama tem um cérebro.
Lá no lugar de onde eu vim temos universidade, lugares de muita cultura aonde os
homens vão para serem grandes pensadores, e quando eles saem, tem pensamentos
profundos e na tem mais cérebro do que você, mas eles tem uma coisa que você não
tem. Um diploma. Há,há! Portanto, eu, investido da autoridade que me foi conferida
pela universitatus, como entiatumum e próbululus guru, eu autorgo a você, por meio
deste o grau honorário de DEPE!
Espantalho – De DEPE!!
Oz – Doutor em pensamentologia!
Espantalho – A soma da raiz quadrada de lados de um triângulo isósceles é igual a raiz
quadrada de um terceiro lado! Puxa! Maravilha! Eu tenho um cérebro Oh! como posso
agradecer?
Oz – Você não pode,...e quanto a você meu amigo, está sendo vitima de um pensamento
desorganizado...você está tendo triste ilusão de que simplesmente porque foge do
perigo, não tem coragem... está misturando coragem com insensatez, lá no lugar de
onde eu vim, temos homens que são chamados de heróis...uma vez por ano eles tiram
os seus heróis da naftalina e exibem na rua principal da cidade. E eles não têm mais
coragem do que você! Mas eles têm uma coisa que você não tem...uma
medalha...portanto, por meritória condut, extraordinário valor, conspícua bravura
contra a Bruxa malvada eu lhe confiro a tripla cruz!! Agora você é membro da legião
da coragem!!
Leão – Puxa pessoal, estou sem palavras...há.há.há!!!
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Oz – E você meu amigo galvanizado quer um coração! Mas você não sabe a sorte que
tem por não te-lo. Corações nunca serão práticos até que sejam feitos inquebráveis.
H.lata – Mas eu quero assim mesmo!!!
Oz – Lá no lugar de onde eu vim passar homens o dia inteiro praticando boas ações,
são chamados de...de malucos, fazedores de boas ações...e o coração deles não é maior
do que o seu, mas eles têm uma coisa que você não tem... o reconhecimento...portanto
em consideração a sua bondade eu tenho o prazer neste momento de presenteá-lo com
uma pequena prova de nossa estima e afeição... e lembre-se meu sentimento amigo, que
um coração não é julgado por quanto você ama, e sim por quanto você é amado pelos
outros.(entrega-lhe um despertador em forma de coração).
H.lata – Óhhh! Ele bate!! Ouçam!!
Todos – Éhhh! Ele bate!!!
Leão – Olha! Olha, o que diz na minha medalha! Coragem!! Eu nem acredito, eu nem
acredito..
Dorothy – São todos maravilhoso.
Espantalho – Hei! E quanto a nossa amiga Dorothy?
H.lata – É sim! E a Dorothy?
Leão – É sim! A Dorothy é a próxima..
Dorothy – Eu acho que não tem nada na sacola preta pra mim!!
Oz – Oh! vocês me forçam a uma decisão cataclísmica... A única maneira de Dorothy
voltar para a fazenda e eu levá-la pessoalmente.
Dorothy – Oh! Faria isso? Conseguiria? Oh, mais você é mágico suficiente pra
conseguir isso?
Oz – Criança, você está me ofendendo! Eu sou um velho homem da fazenda!! Nasci e
fui criado no coração do Oeste Selvagem! Grande balonista premiado e tudo da grande
companhia ao País das maravilhas, até que um dia enquanto eu fazia uma espetacular
performance de destreza e habilidade, nunca jamais tentada por homens civilizados,
o inesperado fenômeno acorreu...o balão se recusou a voltar para a feira.
Espantalho – Oh!!
Leão – É mesmo?
Dorothy – Ficou com medo?
Oz – Com medo? Você está falando de um homem cuja vida é enfrentar a morte,
desafiar o destino e rir da adversidade. Deixe-me continuar a historia... de repente o
vento parou e o balão foi descendo pelos telhados de uma nova cidade..e o povo desta
cidade me aclamou...Oz o grande mágico do lugar, é os tempos estavam difíceis, e eu
aceitei o emprego aqui, guardei o meu balão para o caso de ter que sai daqui. Há.há, E
é neste balão, minha cara Dorothy, que você e eu vamos voltar para a terra do tal
Epluribus Unum.( o mágico vai falando e o balão vai sumindo)
Dorothy – Espere, espere por mim..
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Oz – Oh! mas eu não tenho como parar....não posso voltar...(a voz dele vai
sumindo)
Dorothy – Ele me deixou...(chorando) não vou mais para cãs...
Leão – Então fique conosco, nós todos te amamos, não queremos que vão embora...
Dorothy – Oh! é muita bondade sua, mas, aqui nunca vai ser igual a fazenda. A tia
Emilia deve estar muito preocupada comigo.(vira-se para o espantalho) Espantalho, o
que é que eu vou fazer?
Espantalho – (percebendo a luz que traz Glinda) olhem, ai vem alguém que pode
ajudar...(Glinda aparece).
Dorothy – Você vai me ajudar? Será que pode me ajudar?
Glinda – Não precisa da ajuda de ninguém! Você sempre teve o poder de voltar para a
fazenda...
Dorothy – Eu tenho?
Espantalho – Então porque não falou isso antes?
Glinda – Porque ela não teria acreditado, tinha que aprender por si mesma.
H.lata – O quê você aprendeu Dorothy?
Dorothy – Bom! Eu acho que se um dia eu for procurar pelo que o meu coração perdeu,
não vou procurar alem do meu próprio jardim, pois se não estiver lá, é porque nunca
perdi realmente. Eu preciso tentar compreender e aceitar aqueles que estão à minha
volta. Não é isso?
Glinda – É isso mesmo!
Espantalho – Mas é tão fácil! Eu teria pensado nisso pra você!
H.lata – Eu teria sentido em meu coração!
Glinda – Não!!! Ela precisava aprende sozinha, agora os sapatos mágicos vão leva-la
para casa em dois segundo...
Dorothy – O Totó também?
Glinda – O Totó também.
Dorothy – Agora?
Glinda – Quando você quiser...
Dorothy – Meu Deus! É bom demais para ser verdade! Vai ser tão difícil dizer...adeus,
eu amo vocês todos... adeus homem de lata...não chore, você fica enferrujado, toma a
sua lata de óleo.(dando –lhe um beijo) adeus!
H.lata – Agora sei que tenho um coração!!! Porque está partido!!
Dorothy – Adeus Leão!! Sabe não é muito direito mas, eu vou sentir falta do jeito que
você gritava por socorro, antes de encontra sua coragem!
Leão – Oooooohhhh! Eu nunca encontraria minha coragem se não fosse por
você!!(falando baixinho no ouvido do espantalho)
Dorothy – Acho que é de você que eu vou sentir mais saudades...
22
Glinda – Então feche os olhos e bata os calcanhares três vezes, e diga para si
mesma. Não há lugar como a nossa casa... não há lugar como a nossa casa...
Dorothy – Não lugar como a nossa casa... não há lugar como a nossa casa...não lugar
como a nossa casa...(acorda em casa)
Tia – Dorothy,Dorothy, acorde, é tia Emilia querida...
Dorothy – Oh! Tia Emilia...é você?
Marvel – Olá pessoal! Tem alguém em casa? Eu dei um pulo aqui porque eu ouvi fala da
menina que foi apanhada pelo ciclone.Oh! mas ela parece que está muito bem!
Tio – Bem, mais foi uma bela pancada na cabeça, por um minuto pensamos até que ia
nos deixar...

Dorothy – Mas, eu deixei vocês. Tio Henry,aí é que estava o problema! Fiquei tentando
voltar pra casa por muitos dias... (vai levantando da cama)
Tia – Calma, calma, fique quietinha, você só teve um sonho mau
Dorothy – Não!!!(entra o espantalho, agora com Frank, empregado da fazenda)
Frank – Claro, você se lembra de mim? O seu parceiro Frank?
Dorothy – Sim, mas não era um sonho... havia um lugar e vocês estavam lá..(Põe a mão
na cabeça, todos riem)- Ah, mas...não podiam estar lá..
Tia – Ora, a gente só sonha coisas bobas quando está...
Dorothy – Não, Tia Emy, o lugar era real, existe mesmo... eu me lembro que algumas
coisas lá não eram muito boas, mas tinha coisas lindas, mas mesmo assim eu vivia
dizendo pra todo mundo: Eu quero ir pra casa! E eles me mandaram de volta! ( todos
riem novamente)
Dorothy – Bom, de qualquer jeito, Totó, estamos em casa! E aqui é o meu quarto e você estão
aqui e eu não deixa-los mais, nunca, nunca mais, porque eu amo vocês todos e...Oh! Tia Emy,
não há lugar como a nossa casa! (todos falam juntos). FIM

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