Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Procedimento: Rev. C JAN / 2001
Procedimento: Rev. C JAN / 2001
C JAN / 2001
INSPEÇÃO DE VÁLVULAS DE
SEGURANÇA E ALÍVIO
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
CONTEC - Subcomissão Autora.
SC - 23
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Inspeção de Sistemas e
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
Equipamentos em Operação
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho -
GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações
completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis e Práticas Recomendadas para a inspeção em
serviço de válvulas de segurança e alívio.
1.2 Esta Norma se aplica a válvulas de segurança e alívio do tipo mola e piloto-operada.
1.3 Esta Norma se aplica à inspeção em serviço de válvulas de segurança e alívio, a partir
da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.30.
2
N-2368 REV. C JAN / 2001
Válvula que possui meios de minimizar o efeito da contrapressão por ocasião da descarga;
possuindo um fole que tem a função de isolar esta contrapressão.
Inspeção da PSV que pode ser efetuada com o equipamento protegido em operação.
Inspeção interna e externa da PSV que podem ser efetuadas com o equipamento protegido
fora de operação.
3.7 Fole
Dispositivo utilizado para minimizar o efeito da contrapressão por ocasião da descarga e/ou
evitar o contato do fluido a jusante da PSV com as peças superiores, especialmente o
conjunto haste, sedes e mola.
Pressão na qual a válvula deve ser calibrada para abrir sob as condições de operação.
3
N-2368 REV. C JAN / 2001
3.14 Contrapressão
Pressão medida na entrada da válvula, na qual o disco reassenta sobre o bocal, e não há
fluxo mensurável.
3.17 Sobrepressão
Pressão com valor geralmente igual a 1,5 vezes a Pressão Máxima de Trabalho Admissível
(PMTA), podendo ter outro valor conforme cálculo aprovado pelo profissional habilitado, e de
acordo com o código do equipamento.
Escape audível ou visível do fluido entre as sedes do bocal e o disco de vedação que ocorre
a um valor imediatamente abaixo da pressão de disparo, e de intensidade não mensurável.
3.21 Acumulação
4
N-2368 REV. C JAN / 2001
3.22 Estanqueidade
Carga necessária para a compressão da mola ao seu estado sólido, ou seja, até haver
contato em todas as suas espiras.
3.25 Alavanca
Dispositivo situado no topo de certas PSVs, com a finalidade de antecipar manualmente sua
abertura, para fins de teste, inspeção de travamento e remoção de resíduos.
3.26 Orifício
3.27 Sedes
Teste realizado na PSV nova ou após sua retirada de operação, cujo objetivo é verificar o
desempenho da PSV, para certificar quanto a sua condição de calibração e funcionamento.
5
N-2368 REV. C JAN / 2001
4 CONDIÇÕES GERAIS
Deve ser no máximo a mesma das inspeções dos equipamentos protegidos pelas válvulas,
observando a periodicidade máxima definida pela norma NR-13 ou em prazos menores a
critério do profissional habilitado.
A periodicidade das PSVs pode ser determinada pelo seu histórico de condições físicas e
operacionais, observando a periodicidade máxima definida pela norma NR-13 para os
equipamentos protegidos ou em prazos menores a critério do profissional habilitado. É
recomendável seguir as prescrições contidas na norma API RP 576.
4.3.1 Devem ser considerados os aspectos de riscos e impactos ambientais, causados por
esta atividade.
6
N-2368 REV. C JAN / 2001
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Nota: A bancada de teste deve ter capacidade compatível com a classe da PSV a ser
testada.
Nota: A válvula com fole deve ter orifício e plugue furado no castelo a fim de equalizar a
pressão interna.
7
N-2368 REV. C JAN / 2001
Notas: 1) O teste de recepção deve ser interrompido quando as válvulas que trabalham
com gases e vapor não abrirem a uma pressão de até 1,2 vezes a pressão de
teste.
2) Para válvulas que trabalham com líquidos, o teste de recepção deve ser
interrompido quando não abrirem a uma pressão de até 1,5 vezes a pressão de
teste.
3) O teste de recepção só deve ser dispensado quando houver motivos técnicos
plenamente justificáveis que inviabilizem a sua execução.
Nota: Em PSVs operando em serviço caracterizado com H2S, de acordo com a norma
PETROBRAS N-1706 é recomendado efetuar ensaio através de PM no corpo e
castelo, conforme a norma PETROBRAS N-1598. [Prática Recomendada]
8
N-2368 REV. C JAN / 2001
Notas: 1) Cuidados adicionais devem ser tomados para evitar que os bloqueios sejam
deixados na posição fechada, contribuindo para a ocorrência de acidentes.
2) Após a remoção da PSV, efetuar inspeção visual no campo nas faces dos
flanges. Verificar as condições internas dos trechos das tubulações quanto a
corrosão e existência de depósitos internos.
3) Válvulas mantidas em estoque, devem ser testadas antes de sua instalação no
campo.
6 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
A PSV é considerada satisfatória se abrir dentro dos limites de tolerância contidos na norma
PETROBRAS N-2269, conforme segue:
a) PSVs de caldeira:
- PA até 70 psig ....................................... ± 2 psig;
- PA acima de 70 psig até 300 psig.......... ± 3 %;
- PA acima de 300 psig até 1 000 psig ..... ± 10 psig;
- PA acima de 1 000 psig ......................... ± 1 %;
b) PSVs para outras aplicações:
- PA até 70 psig ....................................... ± 2 psig;
- PA acima de 70 psig..... ......................... ± 3 %.
6.2 Mola
6.2.1 Quando a deformação após o teste de carga for maior que 0,5 % do comprimento
original.
9
N-2368 REV. C JAN / 2001
6.2.2 Quando uma ou mais espiras não estiverem em contato com a mesa, no teste de
paralelismo.
6.3 Fole
6.4 Estanqueidade
A PSV é considerada aprovada quando atender aos quesitos estabelecidos pela norma
PETROBRAS N-2269.
Nota: Caso seja utilizado o teste alternativo citado no item 5.2.2 alínea j), a PSV é
considerada aprovada se não houver rompimento da bolha em até 1 minuto.
7 REGISTRO DE RESULTADOS
______________
/ANEXO A
10
N-2368 REV. C JAN / 2001
A.1 Uma bancada de teste compatível com as especificações e dimensões das PSVs a
serem testadas.
A.2 Um paquímetro.
A.5 Um transferidor.
A.6 Um ou mais dinamômetros com capacidade suficiente para testar todo o universo de
molas, com resolução mínima de 1/100 da carga de deflexão máxima da mola testada.
______________
/ANEXO B
11