Você está na página 1de 12

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Instituto Multidisciplinar

Prof. Ana Lucia Lucas Martins

Curso de Administração – 2023-2

Trabalho Final de Curso

Baseado no livro: O Mundo em Descontrole. Anthony Guiddens. Ed. Record, 2005, 4ª


Ed.

Aluna: Ana Beatriz De Carvalho Da Silva

Tema 1 - Globalização

1. “Céticos” e “radicais” explicam posições frente à globalização.


Mostre como o autor define essas posições e o que o autor considera
como sua posição ao debate.

O autor Anthony Giddens define os “céticos” como aqueles que acreditam


que a globalização é uma fantasia ou uma ideologia. Eles argumentam que
as diferenças entre os países e as culturas continuam a ser significativas, e
que a globalização não é mais do que um fenômeno superficial.

Os “radicais”, por outro lado, acreditam que a globalização é uma força


poderosa que está transformando o mundo. Eles argumentam que a
globalização está levando à homogeneização das culturas, à perda da
soberania dos Estados nacionais e ao aumento das desigualdades sociais.

Giddens considera que ambas as posições são simplistas. Ele acredita que a
globalização é um fenômeno real, mas que é complexo e multifacetado. Ele
argumenta que a globalização não está levando a uma homogeneização total
das culturas, mas sim a uma mistura e hibridização de culturas. Ele também
argumenta que a globalização não está necessariamente levando à perda da
soberania dos Estados nacionais, mas sim a uma redefinição de seu papel.

A posição de Giddens é que a globalização é uma força poderosa que está


transformando o mundo, mas que essa transformação não é linear ou
inevitável. Ele acredita que os indivíduos e as sociedades têm o poder de
moldar a globalização de acordo com seus próprios valores e interesses.

2. Explique a posição do autor referente ao conjunto de “complexos


processos” que constituem a globalização. (sistemas comunicacionais e
econômicos; aspectos íntimos e pessoais; culturais)

Giddens argumenta que a globalização é um conjunto de complexos


processos que estão interligados e que estão transformando o mundo de
forma abrangente. Ele identifica três dimensões principais da globalização:

Dimensão econômica:a globalização está levando à integração dos mercados


e das economias nacionais. Isso está resultando na formação de uma
economia globalizada, na qual os fluxos de capital, mercadorias e serviços
são cada vez mais transnacionais.

Dimensão cultural: a globalização está levando à disseminação de ideias,


valores e estilos de vida por todo o mundo. Isso está resultando na formação
de uma cultura globalizada, na qual as pessoas de diferentes culturas estão
interagindo cada vez mais.

Dimensão social: a globalização está levando a mudanças na vida cotidiana


das pessoas. Isso está resultando em um aumento da mobilidade, da
conectividade e da diversidade.

Giddens também argumenta que a globalização está afetando os aspectos


íntimos e pessoais da vida das pessoas. Ele afirma que as pessoas estão
cada vez mais expostas a informações e experiências de todo o mundo, o
que está levando a mudanças em suas identidades, valores e
relacionamentos.
3. Explique qual a relação que o autor estabelece entre:

a) Globalização e Estado Nação

Giddens argumenta que a globalização está levando a uma redefinição do


papel do Estado nacional. Ele afirma que os Estados nacionais estão
perdendo parte de sua soberania para as organizações supranacionais, como
as organizações internacionais e as corporações multinacionais.

No entanto, Giddens também argumenta que os Estados nacionais ainda são


importantes atores na globalização. Eles continuam a desempenhar um papel
importante na regulamentação da economia global, na proteção da segurança
nacional e na promoção da cultura nacional.

b) O global e o local

Giddens argumenta que a globalização não está levando à homogeneização


do mundo, mas sim à interação entre o global e o local. Ele afirma que as
culturas locais estão se adaptando e se transformando em resposta à
globalização.

Giddens também argumenta que a globalização está levando ao surgimento


de novos movimentos sociais e identidades locais. Esses movimentos e
identidades estão desafiando a homogeneização global e defendendo a
diversidade local.

Em conclusão, Giddens argumenta que a globalização é um fenômeno


complexo e multifacetado que está transformando o mundo de forma
abrangente. Ele afirma que a globalização está afetando todos os aspectos
da vida das pessoas, desde a economia e a cultura até a vida cotidiana.

Tema 2 - Risco

1. O que o autor quer dizer quando afirma que “risco se refere a


infortúnios ativamente avaliados em relação a possibilidades futuras”?
Giddens entende o risco como uma característica fundamental do mundo
contemporâneo. Ele afirma que o risco é um infortúnio, ou seja, um evento
negativo que pode causar danos ou prejuízos. No entanto, o risco não é um
evento aleatório, ele é ativamente avaliado em relação a possibilidades
futuras. Isso significa que os indivíduos e as sociedades estão
constantemente avaliando a probabilidade de ocorrência de eventos
negativos e as consequências desses eventos.

Essa avaliação do risco é feita a partir de informações e conhecimentos


disponíveis. No entanto, essas informações nem sempre são precisas ou
completas, o que pode levar a avaliações equivocadas do risco. Por exemplo,
a avaliação do risco de um desastre natural, como um terremoto ou uma
enchente, pode ser prejudicada pela falta de informações sobre a
probabilidade de ocorrência desses eventos.

2. Como o autor elucida a distinção entre dois tipos de risco: “risco


externo” e “risco fabricado”? Exemplifique com situações políticas,
econômicas ou sociais.

Giddens distingue dois tipos de risco: o risco externo e o risco fabricado. O


risco externo é aquele que é causado por forças externas aos indivíduos e às
sociedades. Por exemplo, o risco de um desastre natural ou o risco de uma
pandemia são riscos externos.

O risco fabricado, por outro lado, é aquele que é causado por atividades
humanas. Por exemplo, o risco de um acidente nuclear ou o risco de uma
guerra são riscos fabricados.

Giddens argumenta que o risco fabricado é um fenômeno crescente no


mundo contemporâneo. Isso se deve, em parte, ao desenvolvimento da
ciência e da tecnologia, que criam novos riscos. Além disso, o processo de
globalização também contribui para o aumento do risco fabricado, pois
aumenta a interdependência entre os países e as sociedades.

Exemplos de situações políticas, econômicas ou sociais que ilustram a


distinção entre risco externo e risco fabricado:
Política: o risco de uma guerra é um risco externo, pois é causado por
fatores externos aos indivíduos e às sociedades, como as disputas entre
países. O risco de um golpe de Estado é um risco fabricado, pois é causado
por atividades humanas, como a ação de grupos políticos ou militares.

Economia: o risco de uma crise financeira é um risco externo, pois é


causado por fatores externos às economias, como as flutuações dos
mercados financeiros. O risco de uma catástrofe ambiental, como um
vazamento de petróleo, é um risco fabricado, pois é causado por atividades
humanas, como a exploração de recursos naturais.

Sociedade: o risco de uma epidemia é um risco externo, pois é causado por


fatores externos às sociedades, como a transmissão de doenças. O risco de
um crime é um risco fabricado, pois é causado por atividades humanas, como
a violência.

3. Quais características fundamentais do mundo contemporâneo podem


ser desvendadas a partir do conceito de risco?

O conceito de risco ajuda a compreender algumas características


fundamentais do mundo contemporâneo, como:

A incerteza: o mundo contemporâneo é um mundo marcado pela incerteza.


Isso se deve, em parte, ao aumento do risco fabricado, que torna mais difícil
prever e controlar o futuro.

A reflexividade: os indivíduos e as sociedades estão cada vez mais


reflexivos sobre o risco. Isso significa que eles estão cada vez mais
conscientes dos riscos que enfrentam e das medidas que podem ser tomadas
para mitigá-los.

A individualização: o risco aumenta a individualização, pois os indivíduos


são responsáveis por avaliar e gerenciar os riscos que enfrentam.

Essas características estão interconectadas e contribuem para a formação de


um mundo mais complexo e desafiador.
Tema 3 - Tradição

1. A ruptura com a tradição foi um sentimento da Modernidade.


Apresente e explique os argumentos do autor sobre a idéia de tradição
desde o Iluminismo à globalização e qual a definição de tradição para o
autor?

Para Giddens, a tradição é um conjunto de práticas, valores e crenças que


são transmitidos de geração em geração. Ela é, portanto, uma forma de
estabilidade e continuidade em um mundo em constante mudança.

No Iluminismo, a tradição foi vista como um obstáculo ao progresso. Os


iluministas acreditavam que a razão e a ciência eram as únicas formas de
alcançar a verdade e a justiça. A tradição, por outro lado, era vista como uma
fonte de preconceitos e superstições.

Com a Revolução Industrial, a tradição passou a ser ainda mais questionada.


A industrialização levou a uma rápida mudança na sociedade, e as pessoas
começaram a buscar novas formas de orientação. A tradição, que parecia
obsoleta, foi cada vez mais abandonada.

No entanto, Giddens argumenta que a tradição nunca desapareceu


completamente. Ela continuou a existir, mesmo que de forma mais
fragmentada e reinterpretada.

Na globalização, a tradição está novamente em questão. A globalização está


levando a uma maior interconexão entre as culturas, e as pessoas estão cada
vez mais expostas a novas ideias e valores. Isso pode levar a uma perda de
identidade e a uma crise de valores. Exemplos de como a tradição se
mantém presente na modernidade:

A família é uma instituição tradicional que continua a ser importante na


sociedade moderna.

As religiões são organizações tradicionais que ainda exercem grande


influência sobre a vida das pessoas.
As tradições culturais, como a culinária, a música e as festas, continuam a ser
praticadas em todo o mundo.

2. Qual o impacto da globalização sobre a tradição. Explique e


exemplifique.

A globalização tem um impacto significativo sobre a tradição. Ela pode levar a


uma perda de identidade e a uma crise de valores.

A globalização está levando a uma maior interconexão entre as culturas. As


pessoas estão cada vez mais expostas a novas ideias e valores, o que pode
levar a uma perda de identidade.

Por exemplo, um jovem brasileiro que vive em uma grande cidade pode se
sentir atraído por valores e estilos de vida que são populares na cultura
ocidental. Isso pode levar a um afastamento dos valores tradicionais
brasileiros.

A globalização também pode levar a uma crise de valores. A tradição fornece


às pessoas um conjunto de valores que orientam suas ações. Quando a
tradição é questionada, as pessoas podem se sentir perdidas e sem
orientação.

Por exemplo, um jovem muçulmano que vive em um país ocidental pode se


sentir dividido entre os valores tradicionais de sua religião e os valores da
sociedade ocidental. Isso pode levar a um conflito interno e a uma crise de
identidade.

Exemplos de como a globalização pode afetar a tradição:

● A globalização pode levar à adoção de novos costumes e tradições.


Por exemplo, a moda ocidental está se tornando cada vez mais popular
em países de todo o mundo.
● A globalização pode levar à perda de costumes e tradições tradicionais.
Por exemplo, muitas línguas indígenas estão desaparecendo à medida
que as pessoas são expostas a línguas dominantes, como o inglês.
3. “Fundamentalismo é tradição sitiada” (p. 58) Explique

Giddens argumenta que o fundamentalismo é uma forma de tradição sitiada.


A tradição sitiada é uma tradição que está sendo ameaçada por forças
externas, como a globalização.

Os fundamentalistas acreditam que a tradição é a única fonte de verdade e


justiça. Eles defendem a preservação da tradição a qualquer custo.

O fundamentalismo pode ser encontrado em todas as religiões e culturas. Por


exemplo, o fundamentalismo islâmico é uma forma de tradição sitiada que
está se tornando cada vez mais importante no mundo moderno.

Exemplos de fundamentalismo:

● O Talibã, que governou o Afeganistão de 1996 a 2001, era um regime


fundamentalista islâmico.
● Os Amish são uma comunidade religiosa fundamentalista cristã que
vive nos Estados Unidos.

Giddens argumenta que o fundamentalismo é uma resposta à incerteza e à


ansiedade que são características da modernidade. Quando as pessoas se
sentem inseguras e desorientadas, elas podem se voltar para a tradição
como uma fonte de segurança e orientação.

Tema 4 - Família

1. No contexto de um Ocidente cada vez mais globalizado as transformações


na vida das pessoas, a sexualidade, relacionamentos no casamento alteraram
profundamente a noção de família. Aponte e comente essas transformações.

No contexto de um Ocidente cada vez mais globalizado, as transformações na vida


das pessoas, a sexualidade e os relacionamentos no casamento têm alterado
profundamente a noção de família. Essas transformações podem ser resumidas nos
seguintes pontos:

● Aumento da individualização:As pessoas estão cada vez mais valorizando


sua autonomia e independência, o que se reflete nas relações familiares.
Elas estão menos dispostas a sacrificar sua individualidade em nome da
família, e estão mais propensas a buscar relacionamentos que satisfaçam
suas necessidades pessoais.
● Redução da importância do casamento: O casamento tradicional, como
instituição que une duas pessoas para toda a vida, está perdendo força.
Cada vez mais pessoas estão optando por viver em relacionamentos
não-monogâmicos, ou por não se casar de forma alguma.
● Difusão de novas formas de família: As famílias tradicionais, compostas por
um casal heterossexual com filhos, estão se tornando menos comuns. Cada
vez mais pessoas estão vivendo em famílias monoparentais, famílias
homoafetivas, ou em arranjos familiares mais flexíveis.

Essas transformações têm sido impulsionadas por uma série de fatores, incluindo a
globalização, o aumento da educação e da autonomia das mulheres, e as
mudanças no mercado de trabalho. A globalização tem exposto as pessoas a uma
diversidade de culturas e valores, o que tem levado a uma maior aceitação de
diferentes formas de vida. O aumento da educação e da autonomia das mulheres
tem dado a elas mais opções na vida, incluindo a possibilidade de escolher não se
casar ou de criar filhos sem um parceiro. E as mudanças no mercado de trabalho,
que exigem uma maior mobilidade e flexibilidade, dificultam a manutenção de
modelos familiares tradicionais.

2. De que modo as relações de gênero se apresentavam nas sociedades


tradicionais e o que se transformaram com a globalização?

Nas sociedades tradicionais, as relações de gênero eram rígidas e hierarquizadas.


O homem era considerado o chefe da família, e a mulher era responsável pelos
cuidados domésticos e pela educação dos filhos. As mulheres tinham poucas
oportunidades de educação ou trabalho, e eram frequentemente subordinadas aos
homens.

Com a globalização, as relações de gênero têm se tornado mais igualitárias. As


mulheres têm conquistado mais direitos e oportunidades, e estão desempenhando
papéis mais ativos na sociedade. Elas estão cada vez mais presentes no mercado
de trabalho, e estão assumindo cargos de liderança.

Essas mudanças têm sido impulsionadas por uma série de fatores, incluindo o
aumento da educação das mulheres, a globalização da economia, e o movimento
feminista. A educação tem dado às mulheres as ferramentas necessárias para se
tornarem independentes e para assumirem papéis mais ativos na sociedade. A
globalização da economia tem criado novas oportunidades de trabalho para as
mulheres, e tem exposto as pessoas a uma diversidade de culturas e valores, o que
tem levado a uma maior aceitação da igualdade de gênero. E o movimento feminista
tem lutado por direitos iguais para as mulheres, e tem contribuído para a mudança
das percepções sociais sobre as mulheres.

3. O que o autor entende como “democracia das emoções”?

O autor entende por “democracia das emoções” a ideia de que as pessoas têm o
direito de expressar suas emoções livremente, sem medo de julgamento ou
repressão. Essa ideia está relacionada com a noção de individualização, que
defende que as pessoas devem ter o direito de escolher seus próprios valores e
comportamentos.

A democracia das emoções tem implicações significativas para as relações


familiares. Ela significa que as pessoas têm o direito de escolher seus parceiros
com base em suas emoções, e não apenas em fatores tradicionais, como a classe
social ou a religião. Também significa que as pessoas têm o direito de expressar
seus sentimentos e necessidades dentro da família, sem medo de serem julgadas
ou reprimidas.

A democracia das emoções é um processo ainda em andamento, e enfrenta


desafios em muitas sociedades. No entanto, é uma tendência que está se tornando
cada vez mais forte, e que está contribuindo para a transformação das relações
familiares.

Tema 5 - Democracia

1. Qual a relação que o autor faz entre Democracia e globalização?

Para Giddens, democracia e globalização estão intimamente relacionadas. A


globalização, com seu aumento da interdependência entre os países, trouxe novos
desafios para a democracia. Por um lado, a globalização aumentou a capacidade
dos cidadãos de se organizar e se mobilizar em nível global, o que pode fortalecer a
democracia. Por outro lado, a globalização também levou ao aumento do poder de
atores não estatais, como empresas transnacionais e organizações não
governamentais, o que pode enfraquecer a democracia.
Giddens argumenta que a democracia é necessária para a globalização, pois ela
fornece um mecanismo para resolver conflitos e tomar decisões em um mundo cada
vez mais interconectado. No entanto, a globalização também coloca desafios à
democracia, pois ela pode dificultar a tomada de decisões democráticas e levar ao
aumento da desigualdade.

2. A partir da definição de democracia formulada pelo autor (p.78) e sua


expansão explique o ele quer dizer com o que chama de “paradoxo da
democracia”. Poderia exemplificar uma situação política recente deste
paradoxo?

Giddens define democracia como "um sistema político no qual os cidadãos têm o
poder de escolher seus governantes e de influenciar as decisões do governo". Ele
argumenta que a democracia é um processo, não um estado, e que ela deve ser
constantemente renovada e reinventada.

O paradoxo da democracia, segundo Giddens, é que, à medida que a democracia


se expande, ela se torna mais difícil de implementar. Isso ocorre porque a
democracia exige que os cidadãos sejam informados e envolvidos no processo
político, o que pode ser difícil em sociedades grandes e complexas.

Um exemplo recente do paradoxo da democracia é a eleição de Donald Trump nos


Estados Unidos. Trump foi eleito com o apoio de uma parcela da população que é
desiludida com a política tradicional e que se sente excluída do processo político.
Essa situação ilustra a dificuldade de implementar a democracia em sociedades
onde há desigualdades sociais e econômicas significativas.

3.Qual a relação entre democracia e mundo em descontrole?

Giddens argumenta que a democracia é essencial para enfrentar os desafios do


mundo em descontrole. A democracia fornece um mecanismo para resolver
conflitos, tomar decisões e promover a justiça social.

No entanto, a democracia também é um produto do mundo em descontrole. A


globalização, a mudança tecnológica e a complexidade social estão desafiando a
democracia tradicional.
Para Giddens, a democracia do futuro deve ser mais participativa e inclusiva. Ela
deve ser capaz de lidar com a complexidade do mundo em descontrole e de
responder às necessidades de uma sociedade cada vez mais diversificada.

Algumas das maneiras pelas quais a democracia pode ser fortalecida para enfrentar
os desafios do mundo em descontrole incluem:

● Educação e conscientização política: As pessoas precisam ser informadas


sobre os problemas que enfrentam e sobre as opções políticas disponíveis.
● Participação política: Os cidadãos precisam ter oportunidades para participar
do processo político.
● Inclusão social: A democracia deve ser acessível a todos,
independentemente de sua classe social, raça, religião ou gênero.

Giddens conclui que a democracia é a melhor maneira de enfrentar os desafios do


mundo em descontrole. Ela fornece um mecanismo para resolver conflitos, tomar
decisões e promover a justiça social. No entanto, a democracia também é um
produto do mundo em descontrole e, portanto, deve ser constantemente reinventada
para atender às necessidades de uma sociedade cada vez mais complexa.

Você também pode gostar