No dia 01 de dezembro de 2021, tivemos a presença das Drs. Bárbara M.
Amorim e Morgani Guzzo para apresentar o curso ‘Gênero, Diversidade e equidade’, cujo objetivo é conscientizar e capacitar os graduandos da universidade para praticas inclusivas e não discriminatórias no ambiente universitário, tratando de assuntos como: gênero, raça, deficiência, diversidade sexual, etc. A partir de uma reflexão quanto a quantidade de professores e professoras negras, trans ou com deficiência, realizamos que há uma desproporção no mercado de trabalho que precisa de atenção. Tratando-se de gênero, historicamente se pressupõe que um indivíduo tem determinadas características e habilidades engessadas pelo simples fato de nascer homem ou mulher, havendo uma divisão binária imposta na sociedade, mesmo existindo uma infinidade de gêneros reconhecidos. Nos foi apresentado também as diferenças entre sexo, sendo a determinação biológica; identidade de gênero, sendo a autopercepção quanto aos marcadores de gênero; orientação sexual, que é por quais gêneros um indivíduo tem atração sexual; papéis de gênero, que se refere a expectativa social sobre as funções e características atribuídas ao gênero. O conceito de interseccionalidade também foi tratado, sendo uma ferramenta analítica que leva em conta a raça, classe, gênero, orientação sexual, entre outras para quando se analisa uma situação/indivíduo. Diversos termos nos foram refletidos e esclarecidos para que estes não sejam mais reproduzidos, sendo eles racistas, como humor negro, cor do pecado, magia negra; classistas, tais quais coisa de favelado, morto de fome; capacitistas, por exemplo João sem braço, desculpa de manco é muleta; homofóbicos/ transfóbicos, como cosia de viado, “seja homem!”; machistas, tais quais mulher pra casar, coisa de mulher. E nosso dever é repensar nossas praticas cotidianas, utilizando da interseccionalidade, para que não sejam mais reproduzidas ações racistas, homofóbicas, misóginas, entre outras, pois a grande maioria dessas estão tão diluídas no nosso dia a dia que passam despercebidas, mas ainda assim gerando um grande mal para esses grupos menos favorecidos.
Lucas Emanuel Schroeder Ellerbrock, matrícula: 21101857