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Aluno: Gustavo Neves Nantet.

Disciplina: Processos de Fabricação II.


Atividade: Segunda Lista de Exercícios.

1 – A lâmina em um arco de serra deve ter seus dentes montados para frente
ou para trás?
A lâmina em um arco de serra deve ter seus dentes montados para frente.
2 – Cite ao menos 3 operações que podem ser realizadas através do uso de
furadeiras.
A operação principal de uma furadeira é a realização de furos cilíndricos, mas ela
ainda pode operar alargando furos já existentes, realizando escareamento de furos,
que é a abertura da extremidade do furo de maneira a acomodar a cabeça do
parafuso, outra operação é o rebaixamento e o faceamento.
3 – A produção de furos de grande diâmetro pode ser facilitada com a
realização de um furo guia. Qual critério utilizado para a escolha do diâmetro
do furo guia?
O furo guia deve ter o tamanho igual ou ligeiramente maior que a aresta da ponta da
broca.
4 – Com relação às operações de serramento, ao que se refere a “regra dos 3
dentes”?
A regra dos três dentes diz que são necessários pelo menos três dentes em contato
com a peça no local que deseja-se realizar o corte.
5 – Em um torno, quais características limitam o tamanho das peças a serem
usinadas?
As peças trabalhadas não podem ultrapassar a altura do centro do torno em relação
ao barramento e o tamanho do barramento do torno.
6 – Relacione as principais partes de um torno.
● Barramento - Forma o corpo principal do torno e serve de apoio ao carro
principal, ao cabeçote móvel e para a fixação do cabeçote fixo.
● Cabeçote fixo - É a parte do torno em que a peça a ser torneada é fixada,
além de realizar o movimento de rotação.
● Sistemas de transmissão - A transmissão de movimento do motor à árvore é
feita por meio de polias escalonadas com correias planas ou em V, ou então
através de um sistema de engrenagens que permitem essa gradação do
número de rotações.
● Cabeçote móvel - É apoiada e fixada sobre o barramento, servindo como
suporte de contra-ponta, suporte de um mandril de haste cônico e suporte
direto de ferramentas de corte de haste cônica.
● Mangote - O magote é um componente em formato de tubo cilíndrico provido
de porca e parafuso, que se desloca dentro do corpo do cabeçote, por
intermédio da atuação da porca e parafuso.
● Graduação circular no eixo do volante - Serve para a regulagem da posição
que coloca a contra-ponta no alinhamento da ponta. Em alguns tornos, estão
situados na parte da frente do cabeçote, embaixo do mangote.
● Carro do torno - É composto pelo carro principal, carro transversal e carro
longitudinal. O carro do torno proporciona à ferramenta cortante os
movimentos exigidos para as operações de torneamento.
● Movimento automático do carro através do fuso - Este movimento é utilizado
para a abertura de roscas. Porém, em tornos pequenos, como os de
bancada, são usados os movimentos do fuso para dar avanço automático ao
carro.
● Movimento automático do carro através da vara - A vara serve para dar
movimento automático ao carro no caso de torneamento de longo curso e
também serve para dar o movimento ao carro transversal.
● Caixa Norton - A caixa Norton ou caixa de mudança rápida, serve para
proporcionar avanço mecânicos e passos de roscas com economia de tempo.
Em lugar de calcular e montar engrenagens da grade, é preciso apenas
mudar a posição de determinadas alavancas.
● Recâmbio - É a parte responsável pela transmissão do movimento do
cabeçote fixo à Caixa Norton, a troca de engrenagens permite variar os
avanços disponíveis para a ferramenta.
● Espera - É a parte do torno que serve de base à porta-ferramenta. O
deslocamento da espera se faz girando o volante.
7 – Diferencie operações de desbaste e operações de acabamento em
torneamento.
As operações de desbaste são aquelas destinadas a remoção pesada de material
e, normalmente, são feitas antes das operações de acabamento. Nesse tipo de
operação, a ferramenta de corte possui arestas retas levemente arredondadas para
suportar cortes profundos. Já na operação de acabamento, as ferramentas de corte
são mais arredondadas, com o objetivo de produzir um acabamento suave na
superfície da peça.
8 – Qual procedimento deve ser adotado para evitar a flexão de peças longas
nas operações de torneamento?
Para evitar a flexão de peças longas nas operações de torneamento, faz-se
necessário a realização de furos de centro na peça, além de serem apoiadas com a
ponta de centro do cabeçote móvel, também chamado de contra-ponto. Em alguns
casos é necessário a utilização de luneta, que funciona como um mancal de apoio
para eixo longo.
9 – Em torneamento, o que é uma operação de sangria? Esta operação pode
ser realizada no torneamento entre centros?
Em partes, a operação de sangria pode ser similar à abertura de canais na peça
trabalhada. Entretanto, na sangria, uma parte da peça é separada do restante. Esta
é uma das operações mais difíceis para operar e, em hipótese alguma, é realizada
entre centros, visto que, durante o corte, a peça pode deformar e quebrar a
ferramenta ou soltá-la do torno.
10 – Por que as ferramentas para torneamento interno devem ser montadas o
mais próximo possível do carro porta ferramentas e utilizar barras de suporte
com o maior diâmetro possível?
Porque, caso estes procedimentos não sejam realizados, a ferramenta de corte
pode sofrer com flexões e vibrações, causando rugosidades indesejadas na
superfície interna da peça torneada.

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