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FORMAÇÃO do BRASIL CONTEMPORÂNEO


A formação do Brasil contemporâneo é um processo complexo que envolve uma
série de eventos históricos, sociais, econômicos e políticos. Para entender esse contexto,
é necessário analisar diferentes períodos da história brasileira, desde a chegada dos
portugueses em 1500 até os dias atuais. Vamos explorar esse tema em detalhes:

1. PERÍODO COLONIAL (1500-1822)


 DESCOBRIMENTO E COLONIZAÇÃO – A chegada de Pedro Álvares
Cabral em 1500 marca o início da colonização portuguesa no Brasil. O país
foi colonizado principalmente para extrair recursos naturais, como pau-brasil
e açúcar.

 SISTEMA DE EXPLORAÇÃO – O Brasil foi inicialmente explorado por meio


do sistema de capitanias hereditárias e, posteriormente, pelo governo geral.
A produção açucareira desempenhou um papel crucial na economia colonial.

 INFLUÊNCIA INDÍGENA E AFRICANA – A interação entre europeus,


indígenas e africanos moldou a cultura brasileira. A escravidão africana foi
intensificada com o desenvolvimento da economia açucareira.

2. PERÍODO IMPERIAL (1822-1889)


 INDEPENDÊNCIA – Em 1822, o Brasil proclamou sua independência de
Portugal, liderada por Dom Pedro I. O país se tornou um império, com a
monarquia como forma de governo.

 ECONOMIA CAFEEIRA – A economia do Brasil imperial foi marcada pelo


ciclo do café, que impulsionou o crescimento econômico. A escravidão foi
mantida para atender à demanda por mão de obra nas plantações de café.

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3. PERÍODO REPUBLICANO (1889-ATUALIDADE)
 PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA - Em 1889, a monarquia foi substituída
por uma república, marcando o início de uma nova era na história do Brasil.

 ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA - A escravidão foi oficialmente abolida em


1888, alterando drasticamente a estrutura social do país.

 CICLO DO CAFÉ E INDUSTRIALIZAÇÃO - No início do século XX, o Brasil


experimentou a transição do ciclo do café para a industrialização, com o
desenvolvimento de setores como o têxtil e o siderúrgico.

 ERA VARGAS - O período entre 1930 e 1945 foi marcado pelo governo de
Getúlio Vargas, que implementou reformas sociais e econômicas, incluindo
a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

 DITADURA MILITAR (1964-1985) - Um golpe militar em 1964 estabeleceu


um regime autoritário que perdurou por duas décadas. Esse período foi
caracterizado por censura, repressão política e desenvolvimento econômico.

 REDEMOCRATIZAÇÃO - O Brasil retornou à democracia em 1985, com a


eleição de Tancredo Neves. A Constituição de 1988 estabeleceu os
princípios democráticos e os direitos individuais.

4. BRASIL CONTEMPORÂNEO (1988-ATUALIDADE)


 DESAFIOS SOCIAIS E ECONÔMICOS - O Brasil contemporâneo enfrenta
desafios como desigualdade social, pobreza, corrupção e instabilidade
econômica.

 GLOBALIZAÇÃO - O país se tornou mais integrado à economia global,


enfrentando desafios e oportunidades associadas à globalização.

 DIVERSIDADE CULTURAL - A diversidade étnica, cultural e geográfica é


uma característica marcante do Brasil contemporâneo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS - A formação do Brasil contemporâneo é o


resultado de um longo processo histórico, moldado por uma série de eventos e
transformações. Com uma rica mistura de influências indígenas, africanas e
europeias, o Brasil se destaca como uma nação diversificada, enfrentando desafios
enquanto busca construir uma sociedade mais justa e próspera. O entendimento
dessa trajetória histórica é essencial para compreender o presente e moldar o
futuro do país.

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INDEPENDÊNCIA À REPÚBLICA
O período que vai da Independência do Brasil à Proclamação da República é
marcado por importantes transformações políticas, sociais e econômicas. Vamos
analisar esse período em detalhes:

1. INDEPENDÊNCIA DO BRASIL (1822)


 CAUSAS - A independência do Brasil foi impulsionada por vários fatores,
incluindo descontentamento com as políticas de Portugal, a presença da
corte portuguesa no Brasil, e a influência das ideias iluministas e liberais.

 GRITO DO IPIRANGA - Em 7 de setembro de 1822, Dom Pedro I proclamou


a independência às margens do rio Ipiranga, em São Paulo.

 RECONHECIMENTO INTERNACIONAL - A independência foi reconhecida


por Portugal e por outras nações, consolidando a separação política entre
Brasil e Portugal.

2. PERÍODO IMPERIAL (1822-1889)


 PRIMEIRO REINADO (1822-1831) – Dom Pedro I foi o primeiro imperador
do Brasil. Seu reinado foi marcado por conflitos internos, como a
Confederação do Equador, e sua abdicação em 1831.

 REGÊNCIA (1831-1840) – O país passou por um período de regência,


marcado por instabilidade política, revoltas provinciais e debates sobre o
sistema político.

 SEGUNDO REINADO (1840-1889) – Dom Pedro II assumiu o trono ainda


adolescente. Seu reinado foi caracterizado por estabilidade política,
modernização e crescimento econômico, principalmente no setor cafeeiro.

3. ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA E CRISE MONÁRQUICA


 ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA (1888) - A princesa Isabel assinou a Lei
Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil. Esse evento alterou
profundamente a estrutura social e econômica do país.

 CRISE MONÁRQUICA - A monarquia brasileira enfrentou crescente


oposição de setores republicanos, militares descontentes e elites regionais.
A insatisfação culminou na Proclamação da República.

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4. PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA (1889)
 CAUSAS – A instabilidade política, a abolição da escravatura, o
descontentamento militar e a influência do positivismo foram fatores que
contribuíram para a queda da monarquia.

 MARECHAL DEODORO DA FONSECA – Em 15 de novembro de 1889, o


marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República, encerrando o
período imperial.

 PRIMEIRA REPÚBLICA (1889-1930) – A fase inicial da República foi


marcada por instabilidade política, com vários presidentes e mudanças na
Constituição. Houve a tentativa de implantar um modelo federalista, mas as
disputas políticas e os levantes militares continuaram.

CONSIDERAÇÕES FINAIS - O período que vai da Independência à


Proclamação da República representa uma fase crucial na história do Brasil, com
a afirmação da identidade nacional e a transição de uma monarquia para uma
república. A Abolição da Escravatura e a mudança de regime político foram eventos
transformadores que moldaram o curso futuro do país, dando início a uma nova
era política e social. Esse período é essencial para compreender as origens da
República e os desafios que o Brasil enfrentou ao longo de sua história.

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PRIMEIRA REPÚBLICA
A Primeira República no Brasil (1889-1930) foi um período caracterizado por
mudanças significativas na estrutura política e social do país. A elite agrária, composta
principalmente pelos fazendeiros de café, exerceu grande influência durante esse
período.

Vamos analisar como essa elite dominou a política e a economia, focando na


chamada política da economia cafeeira:

1. ECONOMIA CAFEEIRA
 CICLO DO CAFÉ – A economia cafeicultora foi a espinha dorsal da
Primeira República. O Brasil tornou-se o maior produtor mundial de café, e
o ciclo do café impulsionou o crescimento econômico do país. Estados
como São Paulo e Minas Gerais eram os principais produtores.

2. ELITE AGRÁRIA E POLÍTICA


 CORONELISMO - O coronelismo era uma prática política na qual os
fazendeiros de café, conhecidos como "coronéis", exerciam forte controle
sobre a política local. Eles detinham influência sobre as eleições,
manipulando votos e garantindo a vitória de candidatos alinhados aos seus
interesses.

 POLÍTICA DOS GOVERNADORES – Essa prática consistia em acordos


entre os estados e o governo federal, nos quais os presidentes da
República respeitavam a autonomia dos estados em troca de apoio político.
Os estados cafeicultores tinham grande peso nesse arranjo.

3. REPÚBLICA OLIGÁRQUICA
 OLIGARQUIA CAFEEIRA – A elite agrária formava uma oligarquia que
detinha o poder político. Essa oligarquia se perpetuava no poder através de
acordos políticos e práticas eleitorais questionáveis, conhecidas como
"política dos governadores".

 DOMÍNIO POLÍTICO – A política da Primeira República era dominada por


poucas famílias influentes, que controlavam os cargos políticos e as
principais decisões do país.
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4. CONTRADIÇÕES E CONFLITOS
 DESIGUALDADES SOCIAIS - Apesar do crescimento econômico, as
desigualdades sociais eram profundas. A modernização da economia
estava concentrada nas mãos da elite, enquanto a maioria da população
vivia em condições precárias.

 MOVIMENTOS SOCIAIS - Ao longo da Primeira República, surgiram


movimentos sociais, como a Revolta da Vacina (1904) e a Revolta da
Chibata (1910), que refletiam o descontentamento popular e questionavam
o sistema político e social vigente.

5. CRISE E FIM DA PRIMEIRA REPÚBLICA


 CRISE ECONÔMICA – A dependência excessiva da economia cafeeira
tornou o Brasil vulnerável às flutuações do mercado internacional. A crise
econômica na década de 1920 impactou negativamente as finanças do
país.

 TENENTISMO – O movimento tenentista, liderado por oficiais do Exército,


protestava contra a corrupção e a falta de representatividade na política.
Essa insatisfação contribuiu para a queda da Primeira República.

CONSIDERAÇÕES FINAIS – A Primeira República no Brasil foi marcada


pelo domínio político da elite agrária, especialmente dos cafeicultores, que
exerciam controle sobre a estrutura política por meio de práticas como o
coronelismo e a política dos governadores. Essa fase também foi caracterizada por
profundas desigualdades sociais e uma economia baseada na monocultura do café,
o que contribuiu para a instabilidade econômica e social e, eventualmente, para o
fim desse período com a Revolução de 1930.

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PRESIDENTE DA REPÚBLICA VELHA


A República Velha, que abrangeu o período de 1889 a 1930, foi marcada
por treze presidentes que assumiram o comando do país. Além disso, vale
ressaltar que dois presidentes eleitos não chegaram a assumir a função devido a
questões de saúde ou motivações políticas. A lista dos presidentes durante esse
período é a seguinte:

 Deodoro da Fonseca (1889-1891);


 Floriano Peixoto (1891-1894);
 Prudente de Morais (1894-1898);
 Campos Sales (1898-1902);
 Rodrigues Alves (1902-1906);
 Afonso Pena (1906-1909);
 Nilo Peçanha (1909-1910);
 Hermes da Fonseca (1910-1914);
 Venceslau Brás (1914-1918);
 Delfim Moreira (1918-1919);
 Epitácio Pessoa (1919-1922);
 Artur Bernardes (1922-1926); e
 Washington Luís (1926-1930).

OBSERVAÇÃO - Durante esse período histórico, a República Velha foi


caracterizada por um sistema político conhecido como "política dos governadores",
em que as elites estaduais mantinham acordos políticos para preservar seus
interesses. Esse período chegou ao fim com a Revolução de 1930, marcando o
início de uma nova fase na história política do Brasil. Para mais informações sobre
a República Velha.

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