Mulheres que mudaram o Mulheres que mudaram o

mundo mundo
Malala Yousafzai, nascida em 1997, é uma "Valentina Tereshkova foi uma cosmonauta
militante dos direitos das crianças e da soviética que ficou conhecida como a primeira
educação, uma jovem paquistanesa que foi mulher a ir ao espaço. Ela tripulou a Vostok 6,
baleada pelo Talibã por defender o direito das em 1963, permanecendo no espaço por 71 horas
meninas de irem à escola. e realizando 48 voltas na Terra."
Em 2008, com 11 anos, "Tereshkova era uma operária que fazia parte
Malala já defendia em do Partido Comunista da União Soviética. Além
seu blog o direito das disso, ela era paraquedista amadora e realizava
meninas de frequentar a saltos com grande frequência, sendo seu
escola. Com 12 anos, para primeiro salto feito quando ela tinha 22 anos.
continuar indo à escola, Até março de 1962, Tereshkova tinha feito mais
escondia o uniforme de 120 saltos."
dentro da mochila para
não ser atacada e
espancada no caminho.
Com 17 anos, foi a mais
jovem ganhadora do
Prêmio Nobel da Paz.

Mulheres que mudaram o

mundo

Ada Lovelace (1815-1852) nasceu em Londres e

no século XIX, em 1842, desenhou o primeiro
algoritmo usado por uma máquina analítica,
uma calculadora. O feito possibilitou que, hoje,
diversas tarefas sejam realizadas em um
Mulheres que mudaram o computador ao mesmo tempo. O método
mundo criado por ela é considerado o primeiro
"Carolina Maria de Jesus (1914-1977) foi uma programa de computador do mundo.
escritora, compositora e poetisa brasileira, mais
conhecida por seu livro Quarto de Despejo: Diário
de uma Favelada, publicado em 1960. Carolina de
Jesus foi uma das primeiras escritoras negras do
Brasil e é considerada uma das mais importantes
escritoras do país.
A autora viveu boa parte de sua vida na favela do
Canindé, na Zona Norte de São Paulo. Em 1958,
tem seu diário publicado com auxílio do jornalista
Audálio Dantas. O livro fez um enorme sucesso e
chegou a ser traduzido para catorze línguas
 Mulheres que mudaram o
mundo
Frida Kahlo (1907-1954) nasceu no México. Teve
uma vida marcada por paixões, dor, sofrimento e
perseverança. Aos 18 anos sofreu um acidente
que a fez ficar muito tempo de cama, passando
por 30 cirurgias. Mesmo nessas condições Frida
começou a pintar. Ela pintava autorretratos com
base na visão que tinha a partir de um espelho
em sua cama, pois dizia que queria pintar o que
via com os próprios olhos, ou seja, algo que ela
conhecia totalmente. Frida retratava sua vida em
suas telas sempre com cores fortes e traços
marcantes, características únicas das obras de
Kahlo.
Mulheres que mudaram o
mundo
"Amélia Earhart (1897-1939) nasceu no Kansas,
EUA. Nas décadas de 1920 e 1930, Earhart
alcançou vários recordes, por ter sido a mulher a
voar a maior altitude e a maior velocidade. Acima
de tudo, porém, foi a primeira mulher a
atravessar o Atlântico. Em 1937, decidiu ser a
primeira mulher a dar a volta ao mundo. A sua
viagem não seria a primeira travessia aérea à
volta do mundo – feito realizado por uma equipa
norte-americana em 1924 –, mas a mais longa:
uma extenuante rota de 47.000 quilómetros, nas
proximidades do equador. Entretanto, os
aviadores nunca chegaram ao seu destino, em
1939 Amélia foi declarada morta.
Mulheres que mudaram o
mundo
Maria Quitéria (1792-1853) foi a primeira mulher
a fazer parte do exército brasileiro. A baiana
fingiu ser homem para poder entrar nas Forças
Armadas que lutavam contra os portugueses em
1822, durante a Independência do Brasil. Ela
utilizou o nome de seu cunhado, soldado
Medeiros, já que somente homens faziam parte
do Exército. Semanas depois de entrar para o
Exército, Maria Quitéria teve sua identidade
revelada. No entanto, o major Silva e Castro não
permitiu que ela saísse das tropas, já que era
importante para a luta contra os portugueses
por sua facilidade com o manejo de armas e sua
disciplina em batalha.
Mulheres que mudaram o
mundo
Maria Anna Mozart (1751-1829) nasceu na
Áustria. Era irmã mais velha do famoso músico
e compositor Mozart. Nannerl, como ela era
conhecida também foi uma musicista, era um
prodígio no piano e se apresentava com seu
irmão. Mas quando ela completou 18 anos,
apresentar-se em público passou a ser uma
coisa que não era socialmente aceitável.
Enquanto seu irmão saia em turnês, ela era
deixada em casa para costurar e procurar um
marido. Mozart se tornou um dos músicos
mais renomados do mundo e se inspirou muito
em sua irmã, compondo peças musicais para
ela.
 Mulheres que mudaram o
mundo
Dona Ivone Lara (1921-2018) foi uma cantora e
compositora brasileira. Conhecida como Rainha
do Samba e Grande Dama do Samba ela foi a
primeira mulher a assinar um samba-enredo e a
fazer parte da ala de compositores de uma
escola, a Império Serrano, revolucionando o
universo machista do samba. Também criou
inúmeros clássicos do samba de raiz inspirados
no cotidiano popular e conquistou respeito e
reverência da MPB ao longo dos 96 anos de vida.
Mulheres que mudaram o
mundo
Dandara dos Palmares (1654-1694) foi uma
guerreira negra do período colonial do Brasil.
Zumbi dos Palmares foi seu marido e juntos eles
lutavam contra o domínio português no
Quilombo (local formado pelos negros fugidos
da escravidão), situado onde hoje é o estado do
Alagoas. Dandara dominava técnicas da
capoeira e lutou ao lado de homens e mulheres
nas muitas batalhas consequentes a ataques ao
Quilombo de Palmares. Após ser presa, cometeu
suicídio se jogando de uma pedreira ao abismo
para não retornar à condição de escrava.

Mulheres que mudaram o

mundo
Yusra Mardini, nasceu em 1998 na Síria. Desde
pequena tinha o sonho de ser nadadora, mas
ela foi forçada a fugir do seu país em 2015, pois
o país estava em guerra. Ela fugiu junto com
sua irmã para buscar uma nova vida, elas
Mulheres que mudaram o quase morreram na perigosíssima jornada de
mundo bote pelo mar até chegar na Europa. Depois de
June Almeida (1930-2007) foi uma virologista chegar na Alemanha, a talentosa nadadora
nascida na Escócia e que descobriu o primeiro voltou à água, e um ano depois foi selecionada
coronavírus em 1964, em seu laboratório no para representar o primeiro Time Olímpico de
hospital St. Thomas, em Londres. Entretanto, Refugiados nas Olimpíada do Rio 2016. Ela é
nessa época, quando tentou publicar sua embaixadora da ACNUR, uma agência da ONU
pesquisa em uma revista científica, foi rejeitada que atua para assegurar e proteger os direitos
das pessoas em situação de refúgio em todo o
pois a comunidade
mundo.
achava que eram
imagens ruins do vírus
influenza e não de um
outro vírus. Mal
sabiam eles que ali
estava o coronavírus.
Ela foi a pioneira no
uso de um método
para visualizar vírus,
usando anticorpos
para agregá-los.