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ZUMBI DOS PALMARES(1665 - 1695)

O grande homenageado, uma vez que o Dia da Consciência Negra, instituído em

2003, é 20 de novembro, data em que Zumbi (1665 - 1695) morreu. Ele foi o líder

do quilombo dos Palmares no século 17. A comunidade livre, comandada por ele,

era formada por escravos fugitivos em Alagoas e lutava contra as expedições

militares que tentavam capturar seus membros e escravizá-los novamente

ALEIJADINHO(1839 - 1908)

Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1839 - 1908) era filho de um português e

uma africana e pelo fato de ser mestiço sofreu com o preconceito. Isso não o

impediu de se expressar e deixar sua marca como artista ao esculpir, com

requinte, imagens religiosas em pedra-sabão. Um de seus trabalhos mais

conhecidos é o Adro dos Profetas, na Igreja de Bom Jesus de Matosinhos, em

Congonhas, Minas Gerais

MACHADO DE ASSIS(1839 - 1908)

Machado de Assis (1839 - 1908) tornou-se o principal nome do realismo literário e

fundou a Academia Brasileira de Letras (ABL), sendo o primeiro presidente da

organização. Títulos como "Quincas Borba", "Dom Casmurro" e "O Alienista"

estão entre os mais aclamados do conjunto de sua obra, que é composta por

romances, peças teatrais, contos e crônicas


LUÍS GAMA(1830 - 1882)

Filho de Luiza Mahin, figura importante na Revolta dos Malês, Luís Gama (1830 -

1882) foi vendido pelo próprio pai, um fidalgo branco de origem portuguesa, aos

10 anos. Consciente de que a situação era ilegal, uma vez que era filho de mãe

livre, o jovem fugiu em 1848. Inteligente e autodidata, tornou-se advogado e

passou a exercer atividades contra a escravidão, sendo responsável pela

libertação de mais de 500 escravos. Foi também poeta, jornalista e patrono da

cadeira número 15 da Academia Paulista de Letras

CARTOLA(1908 - 1980)

Angenor de Oliveira, o Cartola (1908 - 1980) foi um dos fundadores da segunda

escola de samba do Rio de Janeiro, a Estação Primeira de Mangueira, em 1928.

Foi ele quem escolheu e instituiu as cores verde e rosa e ainda tornou-se diretor

de harmonia. Ainda deixou sua marca para além do Carnaval com composições

como "As Rosas Não Falam" e "O Mundo É Um Moinho"

CAROLINA DE JESUS(1914 - 1977)

Carolina Maria de Jesus (1914 - 1977) trabalhava como catadora até ser

descoberta pelo jornalista Audálio Dantas e tornar-se uma das grandes

revelações da literatura brasileira. Considerada uma das primeiras e mais

importantes escritoras negras do país, tornou-se celebridade ao publicar o livro

"Quarto de Despejo", no qual conta o seu cotidiano na favela de São Paulo em


que criou os três filhos. A obra foi traduzida para 16 idiomas e publicada em mais

de 40 países, virando rapidamente um best seller

Elza Soares(1937)

Considerada pela BBC como "a melhor cantora do milênio", Elza nasceu em 1937

e consagrou-se como artista internacional aos 30 anos. Foi indicada ao Grammy

Latino de 2003 por conta do trabalho "Do Cóccix ao Pescoço", mas viu o álbum "A

Mulher Do Fim Do Mundo", seu primeiro álbum só de inéditas lançado após mais

de seis décadas de carreira, tornar-se o seu trabalho mais premiado. Com o

disco, em que fala sobre racismo e violência doméstica, a cantora recebeu o

Troféu APCA da Associação Paulista de Críticos de Arte, o Prêmio da Música

Brasileira e o Grammy Latino de Melhor Álbum de MPB

PELÉ (1940)

Edson Arantes do Nascimento veio ao mundo em 1940. Em 1981 recebeu o título

de Atleta do Século (20), conquistado após uma eleição feita pelo jornal francês

L'Equipe. O atleta consagrou-se em 1958, na Copa em que o Brasil foi campeão

mundial pela primeira vez e Pelé marcou seis gols. Criou e aperfeiçoou jogadas

que levaram não apenas o seu nome como o de seu país para o mundo,

ganhando o apelido de Rei da imprensa francesa em 1961. Tornou-se

embaixador para Ecologia e Meio ambiente (ONU 1992), embaixador da Boa


Vontade (UNESCO 1993), embaixador para a Educação, Ciência e Cultura

(Unesco 1994), recebeu o título de Sir-Cavaleiro Honorário do Império Britânico,

das mãos da Rainha Elizabeth 2ª, em 1997, foi considerado o Maior Futebolista

do Século em 1999, pela Unicef, e ainda foi eleito Melhor Jogador do Século da

FIFA em 2000

PIXINGUINHA. (1897-1973)

Mestre do choro, o carioca Alfredo da Rocha Vianna Filho, conhecido como


Pixinguinha, era um músico de mãos cheias. É dele a música Carinhoso, que
permanece no imaginário do brasileiro até os dias de hoje.

Filho de um flautista, começou a compor com apenas treze anos. Aos quinze já
era membro da orquestra do Teatro Rio Branco. Pixinguinha tocava flauta,
cavaquinho, saxofone e uma série de instrumentos.

Além de ter feito sucesso no Brasil, o músico fez uma série de turnês no exterior.

Grande Otelo (1915-1993)

O ator Grande Otelo foi um dos maiores das artes cênicas brasileira no século
XX. Os seus trabalhos, especialmente com Oscarito, fizeram muito sucesso no
cinema. 

Sebastião Bernardes de Souza Prata nasceu em Minas Gerais e começou a


representar nas festas populares. Quando tinha sete anos participou de uma
apresentação do circo e ganhou de vez o gosto pela atuação.

Depois de ter ficado órfão de pai se mudou para São Paulo e entrou na
Companhia de Teatro  Mambembe. A partir de então não parou mais de trabalhar:
atuou nas grandes estações de rádio e nos principais canais de televisão do país
além de ter protagonizado uma série de filmes. 

Grande Otelo protagonizou um marco importante: os negros não podiam entrar


pela porta da frente nos cassinos, esse evento só foi superado depois que Grande
Otelo foi contratado para atuar em um deles.
Maria Firmino dos Reis (1825-1917)

A primeira romancista brasileira nasceu em São Luís do Maranhão, da união entre


um pai negro e uma mãe branca. 

Criada por uma tia, teve acesso à educação formal e quando tinha 25 anos
passou num concurso e se tornou professora primária.

Aos 34 anos publicou a sua primeira obra, chamada Úrsula (1859). Esse foi o
primeiro romance lançado por uma mulher no nosso país e teve a particularidade
de ser também o primeiro livro antiescravagista publicado em solo brasileiro. 

Além desse romance, lançou uma série de contos e um livro de poemas. Maria
Firmino continuou dando aulas enquanto trabalhava como professora. 

Nilo Peçanha (1867-1924)

Presidente do Brasil, Nilo Peçanha governou entre 1909 e 1910 depois da morte
do então presidente Afonso Pena. Como vice, assumiu o cargo a meio do
mandato. 

Formado em Direito, atuou como advogado e se tornou político tendo virado


deputado no Congresso Constituinte em 1890. 

Em 1903 virou Presidente do Estado do Rio de Janeiro. Com a morte do


presidente eleito, Nilo Peçanha se tornou o sétimo presidente do Brasil. 

Entre as suas principais conquistas, Nilo Peçanha conseguiu implementar o


ensino técnico no país e foi responsável por fazer o saneamento básico na
baixada fluminense. 

André Rebouças (1838-1898)

André Rebouças fez história ao se tornar o primeiro negro formado pela Escola
Militar. Filho de um advogado mulato que se tornou deputado pela Bahia,  André e
o irmão eram ótimos alunos e ganharam uma bolsa de estudos na Europa. 
Ambos estudam engenharia civil tanto na França e na Inglaterra. De volta ao
Brasil, em 1863, os irmãos são convidados pelo então ministro da Guerra para
vistoriarem as fortificações do litoral sul. André começa a fazer carreira no
exército. 

Com bastante fama, é convidado em 1866 para dirigir a construção da obra das
docas do Rio de Janeiro. Foi ele que planejou as docas da Alfândega e da
Gamboa. André também deu aulas na Escola Politécnica

Gilberto Gil (1942)

Cantor, músico, instrumentista e ministro da cultura, Gilberto Gil foi importante de


muitas formas para o Brasil.

A música entrou desde cedo na vida do artista - já com nove anos, Gil começou a
estudar música na Academia Regina. Em 1963 conheceu outros jovens
talentosos: Caetano Veloso, Maria Bethânia, Tom Zé e Gal Costa. Juntos,
revolucionários, criaram o Movimento Tropicalista.

Gilberto Gil participou dos históricos Festivais da Canção e foi um contestador


dentro da sua geração.

Com a ditadura, em 1969, foi obrigado a se exilar e só retornou ao Brasil em


1972.

Na política, Gil trabalhou como vereador na Câmara Municipal de Salvador (1989-


1992) e em 2003 foi nomeado para Ministro da Cultura (2003-2008).

Conceição Evaristo (1946)

A escritora e professora Conceição Evaristo é um dos maiores nomes da literatura


brasileira contemporânea e é uma das grandes ativistas do movimento negro. 

As suas publicações vão desde poemas, ensaios e até mesmo ficção. A moça
teve uma origem dura - Conceição é filha de uma lavadeira e não teve contato
com o pai, tendo sido criada pelo padrasto, que era pedreiro. 

A escritora começou a trabalhar como empregada doméstica aos oito anos de


idade. Formada em Letras, Conceição fez Mestrado e Doutorado e deu aulas em
escolas e na Universidade. Em 2018 ganhou o Prêmio de Literatura do Governo
de Minas Gerais.
Aqualtune (c.1600-?) - princesa e comandante militar

Nascida no Reino do Congo, Aqualtune era uma princesa que ocupou um


importante papel na sua terra natal. Comandou um exército de 10 mil homens
contra o Reino de Portugal defendendo seu território.

Derrotada, foi vendida como escrava e trazida para Alagoas. No engenho onde
estava como escrava ficou sabendo da existência do Quilombo dos Palmares e
fugiu para o local levando consigo vários companheiros.

Ali teria três filhos que se destacariam na luta contra a escravidão: Ganga Zumba
e Gana, líderes no Quilombo dos Palmares; e Sabina, a mãe de Zumbi.

A causa da sua morte é incerta, mas seus feitos ajudaram a consolidar o


Quilombo dos Palmares como refúgio dos escravos na colônia.

Dandara (?-1694) - esposa de Zumbi

Os dados sobre a vida de Dandara são escassos e não há certeza se ela nasceu
no Brasil ou na África. Sabe-se que ela foi a esposa de Zumbi e com ele teve três
filhos.

Além disso, participou da resistência contra o governo português lutando ao lado


das tropas que defendiam o Quilombo dos Palmares. Igualmente, se opôs ao líder
Ganga Zumba quando este quis realizar um pacto com o governo português.

Derrotado o exército do Quilombo dos Palmares, para não ser pega pelos
soldados coloniais, Dandara preferiu suicidar-se, atirando-se num precipício.

Tereza de Benguela (?-1770) - rainha do Quilombo de


Quariterê

Foi a rainha do Quilombo de Quariterê, no Mato Grosso. Após a morte do


companheiro, liderou a luta do quilombo contra os soldados portugueses. Sua
grande inovação foi a instituição de um Parlamento no quilombo onde se
discutiam as normas que regulavam o funcionamento do lugar.
Após ter tido seu exército derrotado, Tereza de Benguela foi morta e decapitada
com a cabeça exposta em praça pública. Desta maneira, o governo pretendia o
castigo servisse de exemplo para que ninguém voltasse a desafiá-lo.

Dia 25 de julho, data de sua morte, é celebrado o Dia da Mulher Negra no Brasil.

Mestre Valentim (1745-1813) - paisagista e arquiteto

Valentim da Fonseca e Silva, mais conhecido como Mestre Valentim, era filho de
um contratador de diamantes e uma negra. Nasceu em Serro, Minas Gerais e,
mais tarde, Valentim foi levado para o pai a Lisboa onde estudou.

No Brasil, estabeleceu-se no Rio de Janeiro, então capital da colônia. Prestou


serviço para as grandes ordens religiosas e realizou trabalhos para o Mosteiro de
São Bento, para Igreja de Santa Cruz dos Militares e a Igreja de São Pedro
Clérigos (já demolida).

Chamado de "Aleijadinho carioca" pelo seu talento foi também o autor do traçado
original do Passeio Público e do Chafariz das Marrecas, ambos no Rio de Janeiro.

No entanto, sua obra mais conhecida é chafariz localizado na atual Praça Quinze,
onde centenas de escravos recolhiam água para abastecer as casas.

Padre José Maurício (1767-1830) - músico e compositor


Nascido no Rio de Janeiro, de pais libertos, José Maurício Nunes Garcia seguiu a
carreira eclesiástica a fim de ter uma educação formal. Além disso, estudou
música, composição e regência, sendo exímio organista.

Com a vinda da Família Real ao Brasil, em 1808, a vida cultural do Rio de Janeiro
sofreu um incremento considerável.

O príncipe-regente Dom João, grande admirador da música, nomeou-lhe Mestre


de Capela e o fez cavaleiro da Ordem de Cristo, uma das mais tradicionais ordens
portuguesas.

Compôs, sobretudo, música religiosa que refletem exatamente a transição do


barroco para o classicismo pela qual passava a música europeia.

Com as comemorações do bicentenário da Família Real em 2008, a obra de José


Maurício Nunes Garcia foi redescoberta. Assim surgiram várias gravações de
orquestras brasileiras e internacionais que permitiram sua divulgação às novas
gerações.
Antonieta de Barros (1901-1952) - professora, jornalista e
deputada
Natural de Santa Catarina, Antonieta de Barros foi professora e dedicou toda sua
vida ao ensino.

De igual maneira, fundou jornais onde defendia ideias feministas. Na década de


30, entrou na política e foi a primeira deputada estadual negra do país e primeira
deputada mulher do estado de Santa Catarina.

Igualmente, foi eleita em 1934, pelo Partido Liberal Catarinense, para a


assembleia que redigiria a nova Constituição. Esteve nas comissões que
relatariam os capítulos Educação e Cultura e Funcionalismo.

Integrou a assembleia legislativa catarinense até 1937, quando teve início a


ditadura do Estado Novo. Posteriormente, voltaria a se dedicar ao magistério
ocupando cargos de direção em diversas escolas.

Em 1947, voltaria a ser deputada estadual no seu estado e seria autora da lei que
transformava o dia 15 de outubro em "Dia dos Professores" em Santa Catarina
(Lei nº 145, de 12 de outubro de 1948).

Laudelina de Campos Melo (1904-1991) - empregada


doméstica e ativista política
Nascida em Poços de Caldas (MG), desde cedo auxiliava sua mãe com trabalhos
domésticos fazendo doces para ajudar o sustento da casa. Mesmo assim,
participava de associações culturais e se filiou ao PCB na década de 30.

Laudelina fundou a primeira Associação de Trabalhadores Domésticos do Brasil,


posteriormente fechada pelo Estado Novo.

Com a volta da democracia, Laudelina continuou a lutar pela valorização da


cultura negra e do trabalho doméstico. Para isso, auxiliava a fundar associações
de cunho político e cultural.

Também organizava manifestações e abaixo-assinados com o propósito de


pressionar os legisladores a promulgarem leis favoráveis ao trabalhador
doméstico.

Deixou sua casa em testamento para a Associação que ajudara a criar.

Adhemar Ferreira da Silva (1927-2001) - atleta olímpico


Natural de São Paulo, Adhemar foi pioneiro do atletismo brasileiro na categoria de
salto triplo. Defendeu as cores do São Paulo e do Vasco da Gama, no Rio de
Janeiro.
Seu primeiro título foi o Troféu Brasil em 1947, e continuaria a brilhar sendo
tricampeão pan-americano, sul-americano e quebrando vários recordes mundiais.

Consagrado nas Olimpíadas de Helsinque (1952) e de Melbourne (1956) foi o


primeiro atleta a ganhar uma medalha de ouro para o Brasil e ser bicampeão
olímpico.

Além disso, foi escultor e participou do filme "Orfeu Negro", agraciado com a
Palma de Ouro em Cannes em 1959. Formou-se em Educação Física, Direito e
Relações Públicas. Ainda foi designado adido cultural na Nigéria, onde atuaria de
1964 a 1967.

Ruth de Souza (1921-2019) - atriz

Natural do Rio de Janeiro, Ruth perdeu o pai aos nove anos e a mãe trabalhou
como lavadeira para criar os três filhos. Cedo se interessa pelo teatro e ingressa
no Teatro Experimental do Negro, de Abdias de Nascimento. Também gostava
muito de ir ao cinema e escutar ópera junto com sua mãe.

Através do crítico Paschoal Carlos Magno, consegue uma bolsa para estudar
atuação nos Estados Unidos.

Ruth de Souza foi a primeira atriz negra a atuar no Theatro Municipal do Rio de
Janeiro.

Igualmente, foi a primeira a atriz negra a receber uma indicação de melhor atriz
com seu papel no filme "Sinhá Moça". Isto ocorreu no Festival de Internacional de
Veneza, em 1954.

TIA CIATA (1854- ?)


Hilária Batista de Almeida,conhecida como Tia Ciata, nasceu na Bahia em
1854.Aos 22 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, no êxodo que ficou
conhecido como diáspora baiana. No Rio, formou nova família ao se casar com
João Baptista da Silva, funcionário público com quem teve 14 filhos.Mãe-de-santo
respeitada, Hilária foi confirmada no santo como Ciata de Oxum, no terreiro de
João Alabá, na Rua Barão de São Felix, onde também ficava a casa de Dom Obá
II e o famoso cortiço Cabeça de Porco.

A mais famosa das chamadas “tias” baianas, teve um papel preponderante no


cenário de surgimento do samba no Rio de Janeiro, no final do século XIX e início
do XX. Além de promover a cultura popular trazida da Bahia e ser uma respeitada
sacerdotisa, era grande quituteira e uma das principais articuladoras da cultura
negra nas nascentes favelas cariocas.
A casa de Tia Ciata, na rua Visconde de Itaúna 117, era a capital da Pequena
África. Dos seus freqüentadores habituais, que incluíam Pixinguinha, Donga,
Heitor dos Prazeres, João da Baiana, Sinhô e Mauro de Almeida, nasceu o
samba. A música Pelo telefone foi o primeiro samba registrado, no final de 1916,
e virou sucesso no carnaval de 1917.

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