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4
ano
Anos Iniciais
do Ensino
Fundamental
Caroline Minorelli
Charles Chiba
Manual do professor
Manual do professor
Caroline Minorelli
Bacharela e licenciada em História pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Especialista em História e Teorias da Arte: Modernidade e Pós-Modernidade pela
UEL-PR.
Atuou como professora da rede pública no Ensino Fundamental
e no Ensino Médio no estado do Paraná.
Autora de livros didáticos para o Ensino Fundamental.
Charles Chiba
Bacharel e licenciado em História pela UEL-PR.
Especialista em História Social e Ensino de História pela UEL-PR.
Atuou como professor da rede particular no Ensino Fundamental
e no Ensino Médio no estado do Paraná.
Autor de livros didáticos para o Ensino Fundamental.
1a edição
São Paulo, 2021
4º ano
Anos Iniciais
do Ensino
Fundamenta
l
Direção editorial: Lauri Cericato
Gestão de projeto editorial: Heloisa Pimentel
Projeto e produção editorial: Scriba Soluções Editoriais
Edição: Ana Flávia Dias Zammataro
Assistência editorial: Natalia Figueiredo Cirino
de Moura Colaboração técnico-pedagógica:
Kaliandra Fadel
Arte: Tamires Azevedo (coord.), Ana Rosa de Oliveira,
Carlos Ferreira e Leticia Bula (diagramação)
Projeto gráfico: Dayane Barbieri e Marcela Pialarissi
Ícones do projeto: aiaikawa, AJE, bonchan, Bowonpat
Sakaew, Camilo Torres, diy13, elena farutina, Eshma,
femclip, giedre vaitekune, Golden Shrimp, Ilona Belous,
Jivka Vesnina, Katjabakurova, khalus, khuruzero,
kuz_kuz, Macrovector, Melica, Mega Pixel, rasskazov,
StudioSmart, Vladimka production, YamabikaY, zenstock.
Imagens licenciadas pela Shutterstock.
Capa: Gabriela Heberle
Iconografia: Tulio S. E. Pinto
Tratamento de imagens: Johannes de Paulo
Preparação e revisão de texto: Joyce
Graciele Freitas e Nicolas Hiromi Takahashi
Publicação (CIP)
Minorelli, Caroline
Vida Criança : História : 4º ano / Caroline Minorelli,
Charles Chiba. -- 1. ed. –- São Paulo : Saraiva Educação
S.A., 2021.
(Vida Criança)
Bibliografia
ISBN 978-65-5766-093-5 (Livro do estudante)
ISBN 978-65-5766-094-2 (Manual do professor)
2021
Código da obra CL 820786
CAE 775509 (AL) / 775415 (PR)
1a edição
1a impressão
De acordo com a BNCC.
Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens
presentes nesta obra didática. Colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais
irregularidades ou omissões de créditos e consequente correção nas próximas edições. As
imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de
material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para ns
didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.
Impressão e acabamento
II
SEÇÃO INTRODUTÓRIA
APRESENTAÇÃO
Caro professor,
Este Manual do professor foi organizado e produzido para orientá-lo no uso da coleção e auxiliá-lo no dia a dia em
sala de aula, colaborando para sua prática docente.
Ele apresenta subsídios teórico-metodológicos para o enriquecimento do seu trabalho, com comentários
pedagógicos e textos produzidos por profissionais de diversas áreas do conhecimento, de modo a apoiar os processos
de planejamento, organização e se quenciamento de conteúdos, além de propor encaminhamentos para acompanhar e
avaliar a aprendizagem dos alunos.
Esperamos que esta coleção o auxilie em seu trabalho e contribua para a formação dos alunos de maneira efetiva,
tornando-os aptos a exercer a cidadania de forma crítica e atuante na sociedade.
Tenha um ótimo ano letivo!
SUMÁRIO
no ensino de História
A coleção e a BNCC
..............................................IV As Competências ...........................................V As Competências
específi cas de Ciências Humanas ...........V As
gerais da BNCC .................................... IV As
Competências específi cas de História
Competências da BNCC ..........................VI
A coleção e a PNA ........................34
................................................VI Literacia e
Concluindo a Unidade 2
alfabetização ...................................................VI ............................83 • A
Literacia familiar .............................................................
Iniciando a Unidade 3
VII Numeracia e Matemática básica ...............................83 • B
.................................... VIII Relação entre os
Unidade 3 • TRABALHO E CULTURA
componentes curriculares .................... VIII
NO BRASIL ...........................................................84
Avaliação
............................................................VIII Fichas de Concluindo a Unidade 3
.......................... 123 • A
acompanhamento das aprendizagens .............. IX O
ensino de História nos anos
Iniciando a Unidade 4
iniciais do Ensino Fundamental ........................... ............................. 123 • B
IX Por que estudar História? Unidade 4 • TRADIÇÕES CULTURAIS
..................................................X Fundamentos NO BRASIL .........................................................
teórico-metodológicos .................. XI A construção
do conhecimento histórico .........................XI Os conceitos Concluindo a Unidade 4
124 .......................... 172
fundamentais de História ........................... XII Para
conhecer • Dicas para o professor ............XIV
•A
Plano de desenvolvimento anual • 4o ano
..........XIV Conhecendo a coleção ano
....................................... XIX Estrutura do Livro do A BNCC no 4o ................................... 172 • B
estudante .....................................XIX Estrutura do Manual Ponto de chegada .............................................
do professor ..................................XIX
173 Referências bibliográficas comentadas
Início da reprodução ............ 175
do Livro do estudante Referências bibliográficas
comentadas do Manual do professor
.....................1 Apresentação ........ 176 •
........................................................3 Sumário A
.................................................................4 Ponto II
de partida ..................................................6 I
Atividades permanentes
.............................7 • A III
A coleção e a
Iniciando a Unidade 1
.................................7 • B BNCC
Para a organização do trabalho e a promoção do ensino
Unidade 1 • UMA HISTÓRIA EM CONSTRUÇÃO
explícito e sistemático dos conteúdos, esta coleção firmou-se
........8 na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a qual
estabelece as normas que organi zam e orientam as
Concluindo a Unidade 1 habilidades e competências que integram as apren dizagens
.............................33 • A essenciais a serem desenvolvidas pelos alunos ao longo da
Educação Básica, neste caso, os anos iniciais do Ensino
Fundamental.
Iniciando a Unidade 2
...............................33 • B Assim, elas contribuem também com a indicação de atitudes
e de valores fundamentais para a formação cidadã, em
Unidade 2 • CONHECER O OUTRO conformidade com a LDB.
Veja no quadro a seguir a lista com as dez Competências
gerais da BNCC.
As Competências gerais da BNCC
Competências gerais da BNCC
A BNCC, alicerçada nos princípios éticos, políticos e estéticos
Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente reco mendados nas Diretrizes Curriculares Nacionais, adota dez
Desse modo, cada volume desta coleção foi organizado de Competên cias gerais que perpassam todos os componentes
maneira a 1 curriculares e se in ter-relacionam no decorrer da Educação
contemplar as habilidades relacionadas ao respectivo objeto de Básica, contribuindo para a
conhe cimento proposto na BNCC (você encontrará a descrição construção dos conhecimentos e para o desenvolvimento das
desses ele mentos na página 172 • B deste manual). Essas habilida des de cada componente.
relações podem ser
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e
explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção IV
de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
IV
identificadas nas abordagens dos conteúdos, nas questões ao Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à
longo do desenvolvimento das unidades, nas seções e nas abordagem própria das ciências, incluindo a
atividades, e estão destacadas neste Manual do professor, investigação, a reflexão, a análise crítica, a
auxiliando no desenvolvi mento das habilidades ao longo da imaginação e a criatividade, para
prática docente. Além disso, foram incluídos conhecimentos 2
complementares em relação aos objetos de conhecimento investigar causas, elaborar e testar hipóteses,
indicados para cada ano, pois são pré-requisitos para formular e resolver problemas e criar soluções
(inclusive tecnológicas) com base nos
desenvolver algumas das habilidades.
conhecimentos das diferentes áreas.
Em razão da diversidade sociocultural do Brasil, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e a BNCC se Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e
3
complementam no que diz res peito aos currículos, propondo
culturais, das locais às mundiais, e também
uma base comum, com o objetivo de assegurar a todas as participar de práticas diversificadas da produção
escolas do país o atendimento às aprendizagens essenciais de artístico-cultural.
acordo com a realidade local, tornando o currículo con
textualizado. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou
visual motora, como Libras, e escrita), corporal, visual,
A fim de favorecer a participação social cidadã dos alunos
sonora e digital –, bem como conhecimentos das
com base em princípios e valores democráticos, de maneira
linguagens 4
transversal e integradora, a BNCC destaca o trabalho com
artística, matemática e científica, para se
Temas contemporâne os transversais, assim denominados por expressar e partilhar informações, experiências,
não pertencerem a um com ponente específico, mas por ideias e sentimentos em diferentes contextos e
transpassá-los e serem pertinentes a todos eles. São Temas produzir sentidos que levem ao entendimento
contemporâneos transversais: Educação am biental; Educação mútuo.
para o consumo; Educação financeira; Edu cação fiscal;
Trabalho; Ciência e tecnologia; Direitos da criança e do Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais
adolescente; Diversidade cultural; Educação em direitos de informação e comunicação de forma crítica,
significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas
humanos; Educação para o trânsito; Educação para valoriza ção
sociais (incluindo as 5
do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar
brasileiras; Saúde; Educação alimentar e nutricional; Processo informações, produzir conhecimentos, resolver
de envelhecimento, respeito e valorização do idoso; e Vida fa problemas e exercer protagonismo e autoria na
miliar e social. vida pessoal
Diversos documentos oficiais da área da educação e coletiva.
publicados nos últimos anos determinam que essas questões
Valorizar a diversidade de saberes e vivências
sejam abordadas com urgência, incentivando o respeito mútuo e culturais e apropriar-se de conhecimentos e
promovendo a re flexão crítica dos alunos acerca de cada tema. experiências que lhe possibilitem entender as
Sendo assim, para auxiliar o professor, esta coleção promove a relações próprias do mundo do
abordagem desses te mas em diferentes momentos, mas com 6
destaque em uma seção específica, intitulada De olho no tema, trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
a qual apresenta cada questão ou tema de modo cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade,
contextualizado, sempre explorando as relações com os autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
conteúdos estudados. Os temas citados são abor dados por
meio de diferentes recursos e atividades, tanto no Livro do Argumentar com base em fatos, dados e
informações confiáveis, para formular, negociar e
estudante quanto no Manual do professor. Além disso, uma vez defender ideias, pontos de vista e decisões comuns
por volume, a seção De olho no tema apresenta um tema de
que respeitem e 7
relevância nacional e mundial, que envolve aspectos sociais, promovam os direitos humanos, a consciência
cultu rais, econômicos e ambientais, sendo essenciais para os socioambiental e o consumo responsável em
alunos atu arem em sociedade. âmbito local, regional e global, com
posicionamento ético em relação ao cuidado de
si mesmo, dos outros e do planeta.
Competência geral 2
Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde Atividades que motivam o aluno a:
física e emocional, compreendendo-se na
diversidade humana e ·analisar situações, elaborar e testar hipóteses e propor
8 soluções
reconhecendo suas emoções e as dos outros, com individuais ou coletivas.
autocrítica e capacidade para lidar com elas.
· levantar problemas da comunidade e propor soluções.
artístico-culturais de dife
Agir pessoal e coletivamente com autonomia, rentes localidades, regiões e
responsabilidade, flexibilidade, resiliência e
determinação, 10 países. ·identificar o uso da tecnologia nas manifestações
culturais.
tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Competência geral 4
Atividades que motivam o aluno a:
Competência geral 1
·participar de debates e discussões sobre a importância da
postura
Atividades que motivam o aluno a: ética na atuação profissional e sobre os cuidados
·
realizados. perceber a construção coletiva e contínua do gênero nas profissões
e no trabalho.
conhecimento
científico. Competência geral 7
Atividades que motivam o aluno a:
·debater ou trocar ideias sobre os direitos humanos, a Atividades que motivam o aluno a:
saúde pesso
al e coletiva, os cuidados com o planeta e a
·criar soluções para problemas com base nos
truídos na escola. ·
consciência socioam biental com base em pesquisas feitas conhecimentos cons ter autonomia e
em fontes confiáveis. ·
expressar pontos de vista sobre
responsabilidade na realização de trabalhos em
classe e
assuntos relacionados à saúde extraclasse.
pessoal e coletiva, aos
direitos humanos, ao ambiente e aos cuida dos com o
planeta.
As
Competência geral 8
Atividades que motivam o aluno a:
Competências da BNCC
·reconhecer que a saúde envolve o bem-estar físico, no ensino de
·
mental e social. ser atuante e participativo nas questões
História
relacionadas ao sanea
mento básico e à manutenção da
As Competências específicas
saúde no bairro onde residem. ·
refletir sobre o respeito ao
de Ciências Humanas
próprio corpo e ao dos colegas, valori
zando as diferenças e Além das Competências gerais, a BNCC também orienta o
atuando de forma crítica em relação aos padrões sugeridos desen volvimento de Competências específicas da área de
pela mídia. Ciências Huma nas. Essas competências abrangem o
desenvolvimento de habilidades, conceitos e noções que
Competência geral 9 promovem o raciocínio espaço-temporal, en volvendo
Atividades que motivam o aluno a: diretamente as habilidades e competências específicas de
V
Competências específicas de Ciências Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas
Humanas para o Ensino Fundamental com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes
Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de culturas, com base nos instrumentos de investigação das
1 Ciências Humanas, promovendo
forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade 4
plural e promover os direitos humanos. o acolhimento e a valorização da diversidade de
indivíduos e de grupos sociais, seus saberes,
Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-
identidades, culturas e
-científico-informacional com base nos conhecimentos das
potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
Ciências 2
Humanas, considerando suas variações de significado no
Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço
tempo e no espaço, para intervir em situações do 5
cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo e
contemporâneo.
em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos
diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.
Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser
humano na natureza e na sociedade, exercitando a
Construir argumentos, com base nos conhecimentos das
curiosidade e propondo 3
Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e
ideias e ações que contribuam para a transformação
opiniões que
espacial, social e cultural, de modo a participar
respeitem e promovam os direitos humanos e a
efetivamente das dinâmicas da vida social.
consciência 6
socioambiental, exercitando a responsabilidade e o
protagonismo voltados para o bem comum e a construção
de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Literacia e alfabetização
Buscando alinhar-se à terminologia científica consolidada
De acordo com a PNA (BRASIL, 2019), a ciência cognitiva da
interna cionalmente, a PNA trouxe o termo literacia, que é usado
leitura figura como um dos ramos das ciências que auxiliaram
em Portugal e em outros países de língua portuguesa,
no entendi mento dos processos de leitura e de escrita nas
equivalente a literacy, do inglês, e a littératie, do francês.
últimas décadas. Para as ciências cognitivas, a aprendizagem
VI
fonológica, a habilidade de identificar e manipular
De acordo com a PNA (BRASIL, 2019), literacia é o intencionalmente a linguagem oral, como palavras, sílabas,
conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes aliterações e rimas. A fluência em leitura oral é a capacidade de
relacionados à leitura e à escrita, bem como à sua prática
ler com precisão, velocidade e pronúncia adequada.
produtiva, ou seja, ao seu exer cício nos mais diversos
contextos sociais e familiares. O desenvolvimento de vocabulário é a habilidade que
compreen de tanto o vocabulário receptivo e expressivo quanto
A PNA menciona que a literacia, entendida como um o vocabulário de leitura.
processo gradual de aquisição da leitura e da escrita, A compreensão de textos é a habilidade que envolve um
compreende ao menos três níveis: proces so intencional e ativo, desenvolvido por meio de
perguntas e outras estratégias que incentivam a interpretação.
·a literacia básica, que envolve tanto a aquisição das A produção de escrita diz respeito tanto à habilidade de
habilidades escrever palavras quanto à de produzir textos, passando pelo
fundamentais de conhecimento de vocabulário e
consciência fo nológica (abrangidas pela literacia emergente, desenvolvimento da coordenação motora fina, pela
que é desenvolvida sobretudo na etapa da Educação manipulação do lápis e pelo traçado das letras e de suas
Infantil) quanto as habilidades de decodificação (leitura) e formas.
codificação (escrita), adquiridas durante a
alfabetização (sobretudo no 1o ano do Ensino Fundamental);
Literacia familiar
·a literacia intermediária, que se estende do 2o
ao 5o ano do A literacia familiar, segundo a PNA, consiste no conjunto de
Ensino Fundamental e compreende habilidades mais práticas e experiências relacionadas à linguagem, à leitura e à
avançadas, como a fluência em leitura oral, necessária para escrita, partilhadas pela criança com seus pais ou cuidadores.
a compreensão de textos; Ou seja, essas vivências da criança vão para além dos muros
·a literacia disciplinar, que vai do 6o ano ao Ensino Médio e da escola, referindo-se, portanto, ao ambiente familiar, e podem
ocorrer tanto antes da es
com
preende as habilidades de leitura aplicáveis a conteúdos colarização formal quanto em paralelo a ela. Estudos
específicos de áreas do conhecimento, como Geografia, internacionais, como o relatório Developing Early Literacy
Biologia e História. Nesta coleção, portanto, o foco está no (NATIONAL CENTER FAMILY LITERACY, 2008), indicam que
desenvolvimento da litera cia básica e da literacia intermediária, tais vivências contribuem sig nificativamente para a melhora no
por meio de estratégias, ativida des e avaliações que desempenho escolar relativo à leitura e à escrita.
contemplam cada um dos componentes essen ciais para a
Nesta coleção, a literacia familiar ocorre por meio de
alfabetização previstos na PNA.
atividades a serem desenvolvidas em casa e que exploram a
Considerando que os alunos são inseridos no Ensino leitura e a escrita. Tais atividades são identificadas por um
Fundamen tal com diferentes vivências relacionadas à literacia, ícone, e acompanhadas de comen tários, neste manual, que
é fundamental que se priorize a alfabetização no 1o ano, a fim auxiliam na orientação aos familiares.
de que todas as crianças possam aprender a ler e a escrever
nos anos iniciais do Ensino Fundamental. A fim de incentivar as práticas de literacia familiar, o
professor, a gestão escolar e a instituição, por meio dos canais
Para que a alfabetização ocorra – e, consequentemente, o que costumam uti lizar para a comunicação com as famílias,
desen volvimento da literacia –, é importante considerar os seis também podem fornecer algumas dicas, tais como:
componentes essenciais para a alfabetização.
Consciência O programa
fonêmica
Compreensão de
textos
Produção
de escrita
Instrução fônica disponibiliza vídeos, áudios,
músicas, livros digitais,
sistemática entre outros materiais,
voltados tanto às crianças
quanto aos familiares.
Indicar livros de
literatura infantil
para aquisição ou
empréstimo.
É importante selecionar
livros de qualidade e
adequados à faixa etária
dos alunos.
VII
Numeracia e Matemática básica sólida apren dizagem de conhecimentos e experiências ligados
à alfabetização e à Matemática, sempre respeitando os
O professor alfabetizador, além de conduzir o aprendizado da conteúdos e as especificidades de cada um. Sendo assim,
leitu ra e da escrita, ocupa o papel essencial de ensinar todos os componentes oferecem oportunida des de trabalho
habilidades de Ma temática básica, contribuindo para o com atividades relacionadas à alfabetização, à literacia e à
desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático e abrindo numeracia, além do desenvolvimento do raciocínio, da
caminho para as noções básicas numéri cas, geométricas, imaginação e da criatividade.
espaciais, de medidas e de estatística.
A coleção propõe atividades, temas, conteúdos, recursos e
Considerando que a literacia, de acordo com a PNA, é um seções que favorecem uma abordagem que relaciona os
termo que define os meios de obter e processar informações conteúdos a outros componentes curriculares, aos
escritas, em português, convencionou-se chamar numeracia o componentes de literacia e às habilida des relacionadas à
termo literacia matemática – originado do inglês numerical numeracia.
literacy, popularmente conhecido como numeracy. Essa
Essa articulação é apresentada ao professor nos comentários
nomenclatura diz respeito à “capaci
das unidades, com o intuito de contribuir com sugestões que
dade de usar habilidades matemáticas de maneira apropriada e possibilitem a construção desse conhecimento unificador,
signi ficativa, a fim de atender às diversas demandas da vida criando um aprendizado no qual os conhecimentos se
pessoal, de estudo, social e profissional” (UNESCO, 2021). relacionam. Espera-se que, com esse di
A numeracia não está limitada ao simples procedimento de álogo, os alunos sejam capazes de aplicar os conhecimentos no
conta gem numérica, mas estende-se à habilidade de buscar e dia a dia, concretizando a educação unificadora desejada.
encontrar respostas para situações cotidianas e a tornar os
cidadãos capazes de solucionar problemas de maneira
significativa pela aplicação de racio cínio matemático. Tais
práticas e ensinos devem estar fundamentados em ciências
Avaliação
A avaliação constitui parte essencial do processo de ensino-
cognitivas, como a Psicologia cognitiva e a Neurociência
-aprendizagem, permitindo ao professor verificar a progressão
cognitiva, pois o fundamento para a intuição matemática está
da aprendizagem dos alunos e, consequentemente, os
nas re presentações elementares centradas nas funções
resultados do método didático-pedagógico adotado, a fim de
cerebrais, as quais envolvem espaço, tempo e números.
abrir espaços para refletir sobre sua prática.
Nesta coleção, as atividades propostas têm por objetivo
Diante disso, a avaliação deve ser vista como um processo
contribuir para o desenvolvimento de habilidades de numeracia
contínuo e diversificado, no qual sejam analisadas as
e, sempre que possível, proporcionar oportunidades de aplicar
capacidades e as compe tências de cada aluno, não somente
a criatividade, a imagi nação e o raciocínio lógico por meio de
em provas escritas, mas também na participação em sala de
atividades lúdicas.
aula, na apresentação oral, no trabalho em grupo, na
interpretação de textos, na escrita, na comunicação, no tra balho
Relação entre os componentes curriculares com materiais manipuláveis etc.
É essencial que todos os componentes curriculares – e não [...]
só Lín gua Portuguesa e Matemática – contribuam para uma A avaliação é um processo contínuo e sistemático.
Portanto, ela não pode ser esporádica nem ensino-aprendizagem. Essa prática avaliativa possibilita
improvisada, mas, ao contrá rio, deve ser constante e verificar aspectos relacionados ao ren dimento da aprendizagem
planejada. Nessa perspectiva, a ava liação faz parte dos alunos e, ao mesmo tempo, identificar possíveis falhas na
de um sistema mais amplo, que é o processo de estruturação do ensino, de modo que o professor possa rever
ensino-aprendizagem, nele se integrando. Como tal, suas estratégias de organização das aulas e dos conteúdos.
ela deve ser planejada para ocorrer normalmente ao Os conteúdos e atividades propostos no Livro do estudante
longo de todo o processo, fornecendo feedback e desta coleção apresentam opções diversificadas de avaliar os
permitindo a recuperação imediata quando for alunos, no in tuito de considerar a pluralidade nas maneiras de
necessário. aprender da turma. Esse tipo de avaliação contribui para
[...] acompanhar o desenvolvimento dos alunos no decorrer da
construção de suas aprendizagens e possi bilita ao professor
HAYDT, Regina Célia Cazaux. Avaliação do processo
ensino-aprendizagem. São realizar intervenções pedagógicas necessárias para sanar as
Paulo: Ática, 2008. p. 13-14. dificuldades da turma. Nesta coleção, a ação avaliativa proces
sual ocorre ao final de cada unidade, com a seção O que
Esta coleção propõe que a avaliação ocorra em diferentes aprende mos. Nela, são propostas atividades de retomada de
momen tos, permitindo ao professor obter informações acerca temas e concei tos fundamentais para uma aprendizagem mais
dos conheci mentos prévios dos alunos e a respeito de suas significativa dos conteúdos. Por meio de orientações no Manual
aprendizagens ao lon go de todo o ano letivo. Isso acontece em do professor sobre remediações de possíveis dificuldades dos
diferentes etapas: na alunos, o professor tem condições de realizar as intervenções
avaliação diagnóstica, na avaliação de processo ou formativa e necessárias, individuais ou coleti vas. Ainda no manual, os
tam bém na avaliação de resultado ou somativa. conteúdos e as atividades que favorecem o desenvolvimento
desse tipo de avaliação são destacados no boxe Su gestão de
Ao permitir identificar os conhecimentos que os alunos já têm
avaliação, com objetivos, dicas sobre como proceder e como
so bre determinado conteúdo, a avaliação diagnóstica objetiva
remediar dificuldades de aprendizagem e os resultados que po
perce ber, de maneira individual e coletiva, os conhecimentos
dem ser observados por meio da atividade sugerida.
prévios dos alunos e suas noções e visões de mundo com base
em seus comporta mentos e experiências. Nesta coleção, a Na seção Ponto de chegada, ao final de cada um dos
avaliação diagnóstica ocorre na seção Ponto de partida, volumes desta coleção, é desenvolvida a avaliação de
apresentada sempre no início de cada volume e sugerida para resultado ou somati va, com dinâmicas e atividades que visam
ser aplicada nas primeiras aulas do ano letivo. Por meio dela, é identificar as aprendiza gens dos alunos de uma maneira mais
possível retomar os conhecimentos que os alunos já trazem a ampla, retomando conteú dos desenvolvidos no decorrer do ano
respeito dos temas e conceitos a serem estudados, resgatan do letivo. As respostas apresentadas pela turma a essa avaliação
também conteúdos ensinados em anos anteriores. poderão nortear o pro fessor quanto a estratégias a serem
empregadas caso seja necessá rio reelaborar metas, com a
A avaliação de processo ou formativa, por sua vez, acontece no
finalidade de promover nos alunos aprendizagens expressivas.
decorrer de diversos momentos do processo de
VIII
Fichas de acompanhamento Escuta as opiniões dos colegas?
Tem disposição para trabalhos em O modelo de ficha apresentado a seguir tem o objetivo de
grupo? auxiliar o professor no acompanhamento das aprendizagens
dos alunos em sala de aula em relação aos objetivos
Compreendo os conteúdos
pretendidos. Os itens dessa ficha de vem ser inseridos conforme abordados pelo professor?
o planejamento dos objetivos de cada uni dade e considerando
as especificidades de cada aluno e turma. Essa fi cha pode ser Organizo meu material escolar?
usada para complementar o trabalho com as seções
Concluindo a unidade, apresentadas neste Manual do professor. Realizo as atividades propostas em
Foi sugerida uma legenda que pode ser usada para avaliar sala?
se o objetivo foi atingido pelo aluno (S), se não foi atingido (N),
se foi atin gido parcialmente (P) ou se está em desenvolvimento Faço as tarefas de casa?
(ED). Com base no preenchimento dessa ficha e nas
observações que fez, o professor poderá definir que estratégias Tenho um bom relacionamento
com meus colegas?
usará para que determinado aluno al cance o(s) objetivo(s)
estabelecido(s) ou pensar em estratégias para remediar Informo ao professor as minhas
eventuais defasagens. dúvidas?
Além disso, no caso de algum aluno não ter atingido os
objetivos, o professor pode usar essas fichas nas reuniões de
conselhos de classe, a fim de avaliar o desempenho dos alunos
e investigar os possíveis motivos pelos quais o objetivo não foi Vale ressaltar que esses modelos de ficha são sugestões e
alcançado. que os itens avaliados podem e devem ser adaptados à
Ficha de acompanhamento das aprendizagens realidade de cada turma.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais No caso do componente curricular de História nos anos
da Edu cação Básica, o direito à educação é um dos principais iniciais do Ensino Fundamental, esse processo se inicia com a
fundamentos para a garantia do exercício da cidadania, que construção do su jeito por meio do incentivo, nos alunos, da
envolve os direitos civis, políticos e sociais. Por meio de uma tomada de consciência do “eu”, de sua existência enquanto ser
educação de qualidade, os cami nhos podem se abrir para a histórico e social e de sua relação com o “outro”. Baseando-se
emancipação do indivíduo crítico, partici pativo e atuante na nisso, o sujeito desenvolve a autonomia por meio da percepção
sociedade em que vive. da sua inserção em diversos círculos sociais, como sua família,
seus amigos e sua comunidade.
[...] De acordo com a BNCC:
Nas últimas décadas, tem se firmado, ainda, como
resulta do de movimentos sociais, o direito à [...] pode-se dizer que, do 1o ao 5o ano, as
diferença, como também tem sido chamado o direito habilidades traba lham com diferentes graus de
de grupos específicos verem aten didas suas complexidade, mas o objetivo primordial é o
demandas, não apenas de natureza social, mas reconhecimento do “Eu”, do “Outro” e do “Nós”. Há
também individual. Ele tem como fundamento a ideia uma ampliação de escala e de percepção, mas o que
de que devem ser consideradas e respeitadas as se bus ca, de início, é o conhecimento de si, das
referências imediatas do círculo pessoal, da noção de histórico das ações humanas no passado, relacionadas a
comunidade e da vida em so ciedade. Em seguida, determinada época, a um contexto histórico específico e às
por meio da relação diferenciada entre sujeitos e relações sociais estabelecidas.
objetos, é possível separar o “Eu” do “Outro”. Esse é
[...] a História serve para que o homem conheça a
o ponto de partida.
si mesmo — assim como suas afinidades e
[...] diferenças em relação aos outros. Saber quem
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão somos permite definir para onde vamos.
final. Brasília: MEC, 2018. p. 404. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov. Quem sou eu? De onde vim? Para onde vou?
br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 14 jul. Perguntas como essas são uma constante na
2021.
trajetória da humanidade. Por mais sem sentido que
Mediante o estudo da atuação das pessoas no tempo, os pareçam, tais indagações traduzem a necessidade
alunos se tor nam capazes de reconhecer e constituir a própria que temos de nos explicar, nos situar, nos (re)co
identidade, pois conhecer a experiência humana através do nhecer como humanos e, em decorrência, como
tempo e do espaço é uma maneira de eles conhecerem a si seres sociais. [...]
mesmos enquanto sujeitos históricos transformadores de sua BOSCHI, Caio César. Por que estudar história? São Paulo: Ática, 2007. p. 12.
realidade. Por meio do estudo do componente curricular de
História, eles podem se tornar capazes de perceber o sentido
X
A formação da consciência histórica, nesse sentido, está No entanto, alinhadas às lutas e conquistas políticas de
ligada à construção do conceito de identidade. afirmação e valorização da diversidade étnica e cultural
brasileira nos últimos anos, muitas mudanças ocorreram,
[...] é por meio de nossas experiências passadas
provocando alterações significativas também no campo da
que cons truímos nossa própria identidade. Sabemos
educação.
quem somos no presente porque podemos
estabelecer relações entre as expe riências que Várias medidas foram tomadas para a valorização das
vivemos no passado e que nos tornaram o que culturas de diferentes etnias que formaram o povo e a cultura
somos hoje. E é exatamente por ter consciência de no Brasil. Com a aprovação da Lei no 10.639/2003, tornou-se
nossa pró pria identidade que somos capazes de agir obrigatório o ensino de História e cultura afro-brasileira nas
efetivamente no presente. É por conhecermos nosso escolas. Com a Lei no 11.645/2008, passou a ser obrigatório o
próprio passado que somos capazes de entender ensino de História e cultura dos povos indí
nosso papel no presente e agir no mundo de modo a genas em todas as escolas do Brasil.
transformá-lo no futuro. Assim, diversas ações passaram a ser promovidas para
[...] contemplar a diversidade e as relações étnico-raciais no Brasil,
como cursos de capa citação de docentes, desenvolvimento de
Não devemos pensar com isso que a História seja
planos político-pedagógicos e reorganização de currículos
equiva lente a uma receita de bolo: coisas que deram
escolares e planos de aula, além da reali zação de eventos e
certo no passa do vão dar certo no presente, e coisas
debates e a inclusão de componentes curriculares específicos
que deram errado no passado vão também dar
nas instituições de Ensino Superior.
errado no presente. Não, nada dis so. O contexto em
que determinada ação do passado ocorreu foi outro, [...]
e nada pode garantir que a mesma ação, se execu A inclusão dos temas obrigatórios definidos pela
tada no presente, apresentará os mesmos resultados. legislação vigente, tais como a história da África e
Mas o estudo da História efetivamente aguça e das culturas afro-brasi leira e indígena, deve
amplia nossa com preensão da realidade social e ultrapassar a dimensão puramente retórica e permitir
ajuda-nos a nortear a ação social no presente. que se defenda o estudo dessas populações como
MOREIRA, Cláudia Regina Baukat Silveira; VASCONCELOS, José Antônio. artí fices da própria história do Brasil. A relevância da
Didática e avaliação da aprendizagem no ensino de história. Curitiba:
Ibpex, 2008. p. 18-19. (Metodologia do Ensino de História e Geografia).
história desses grupos humanos reside na
possibilidade de os estudantes com preenderem o
papel das alteridades presentes na sociedade bra
O combate à discriminação e ao preconceito sileira, comprometerem-se com elas e, ainda,
perceberem que existem outros referenciais de
Por muito tempo, no Brasil, o ensino de História privilegiou as produção, circulação e transmissão de
ações e as realizações de sujeitos históricos relacionados à
conhecimentos, que podem se entrecruzar com
história e à cultura europeia, excluindo ou diminuindo a
aqueles consi derados consagrados nos espaços
importância de outros povos que foram fundamentais no
formais de produção de saber. [...]
processo histórico e na formação da cultura brasileira, como os
indígenas e os africanos. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão
final. Brasília: MEC, 2018. p. 401. Disponível em:
Esse tipo de ensino vinculava a imagem do europeu como <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
perten cente a uma cultura “superior”, “culta” e “civilizada”, em images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 14 jul. 2021.
detrimento de outros povos considerados “bárbaros” e
“inferiores”, reforçando a discriminação e o preconceito. O componente curricular de História contribui para o
reconheci mento da diversidade étnica e cultural dos povos e da uso de fontes históricas, cabia aos alunos o papel de
formação de di ferentes identidades ao longo do tempo. Nesta receptores do conhecimento. Sem a oportunidade de se
coleção, buscamos promover o respeito à diversidade dos percebe rem como sujeitos do processo histórico, eles tendiam
povos que formaram o país, va lorizando seus costumes, a conceber a História como um dado, uma verdade pronta e
tradições, lutas e conquistas. fixa, e não como um conhecimento que é fruto de um processo
Acreditamos que, por meio da formação da consciência de construção. Nas últimas décadas, acompanhando as
histórica e do reconhecimento das diferentes identidades transformações no ensino de História, o uso de fontes históricas
culturais dos outros e de si, é possível formar alunos-cidadãos em sala de aula foi ampliado, tanto na frequência em que
capazes de reconhecer a diversidade étnica e cultural brasileira aparecem como em sua variedade. Se an tes seu uso estava
e de combater a discriminação e o preconceito. geralmente restrito às fontes escritas, agora as fontes
aparecem em suas mais diversas formas, como as
iconográficas, as au diovisuais e as orais.
[...]
O trabalho com o documento histórico em sala de
Fundamentos teórico-metodológicos aula exi ge do professor que ele próprio amplie sua
A construção do conhecimento histórico concepção e o uso do próprio documento. Assim, ele
Os alunos são agentes ativos no processo de
não poderá mais se restrin gir ao documento escrito,
ensino-aprendizagem. Por meio das vivências experimentadas mas introduzir o aluno na compre ensão de
no ambiente escolar, eles são capazes de construir o documentos iconográficos, fontes orais, testemunhos
conhecimento histórico, estabelecendo relações entre o que se da história local, além das linguagens
aprende na escola e o seu cotidiano fora dela. contemporâneas, como cinema, fotografia e
informática. Mas não basta o professor ampliar o uso
de documentos; também deve rever seu trata mento,
O uso de documentos buscando superar a compreensão de que ele serve
Nesse processo, as análises das fontes históricas pelos ape nas como ilustração da narrativa histórica e de
alunos são fundamentais para a construção do conhecimento sua exposição, de seu discurso. [...]
histórico. Durante grande parte dos séculos XIX e XX, os SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São
documentos históri cos foram usados em sala de aula apenas Paulo: Scipione, 2004. p. 95. (Pensamento e Ação no
Magistério).
para exemplificar e compro var as informações trazidas pelo
livro didático ou pelo professor. Nesse modelo tradicional do
XI
Assim, o documento não é mais colocado como o retrato da
Assim, espera-se que os alunos possam se posicionar de
realida de, mas como um indício que pode ajudar a criar uma
maneira crítica frente aos desafios que lhes forem propostos,
interpretação sobre o passado com base em perguntas feitas
fazendo escolhas conscientes a respeito dos rumos da
no presente.
sociedade em que desejam viver.
Nesta coleção, o uso de documentos tem o objetivo de
De acordo com a BNCC, o estímulo ao pensamento que
incentivar os alunos a questionarem as fontes e, com base na
favorece uma atitude historiadora pode ser alcançado por meio
aplicação dos concei tos apresentados, construir uma relação
dos processos de identificação, comparação, contextualização,
entre passado e presente que contribua para a ampliação de
interpretação e análise de um objeto.
seus conhecimentos a respeito do fun cionamento da sociedade
atual e da maneira como o conhecimento histórico é concebido. Processo Descrição
[...] Trata-se do reconhecimento sobre determinado
A utilização de objetos materiais pode auxiliar o Os conceitos fundamentais de História
professor e os alunos a colocar em questão o
significado das coisas do mundo, estimulando a Além do uso de documentos, é importante conhecer e se
produção do conhecimento histórico em âmbito familiari zar com os conceitos históricos fundamentais.
escolar. Por meio dessa prática, docentes e discen Conhecer conceitos como tempo, cultura, identidade e sujeito
tes poderão desempenhar o papel de agentes do histórico favorece a media ção dos conhecimentos históricos na
processo de ensino e aprendizagem, assumindo, relação entre professor e alunos, ajudando a organizar os fatos
ambos, uma “atitude his toriadora” diante dos e conteúdos em sala de aula. Além dis so, a compreensão dos
conteúdos propostos, no âmbito de um processo conceitos e de sua historicidade também con tribui para o
adequado ao Ensino Fundamental. desenvolvimento de articulações entre diferentes áreas do
conhecimento, por exemplo. A seguir, uma breve descrição dos
[...]
princi pais conceitos históricos que permeiam esta coleção pode
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão ser vista.
final. Brasília: MEC, 2018. p. 398. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.
br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 14 jul.
2021. Tempo
O tempo é inerente ao ser humano. Passado, presente e
futuro, antes, durante e depois são noções que adquirimos ao historicamente situadas, o tempo representa um
longo da vida e que usamos para nos referirmos ao tempo conjunto complexo de vivências humanas. Daí a
cotidianamente, orien tando, ordenando e sistematizando as necessidade de relativizar as diferentes concepções
ações do dia a dia. No entan to, esse conceito tem suas de tempo e as periodizações propostas; de situar os
complexidades. Para o componente curri cular de História, o acontecimentos his
conceito de tempo é mais amplo e assume outras concepções, tóricos nos seus respectivos tempos. O conceito de
como o tempo histórico ou o tempo cronológico. O conceito de tempo su põe também que se estabeleçam relações
tempo e suas particularidades neste componente curri cular entre continuidade e ruptura, permanências e
permitem compreender os processos e situar os acontecimen mudanças/transformações, suces são e
tos históricos. simultaneidade, o antes, agora, depois. Leva-nos a
estar
[...] Sendo um produto cultural forjado pelas
necessidades concretas das sociedades
Identificação reconhecer e a identificar o objeto. do tempo histórico quando o situamos na
objeto. Questões como “O que é?”, “Para que atentos e fazer ver a importância de se duração dos fenômenos sociais e
serve?” e “Como é produzido?” ajudam a naturais. [...]
considerarem os diver sificados ritmos
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão
final. Brasília: MEC, 2018. p. 398-400. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.
Comparação A comparação entre objetos (seu uso, sua
mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>.
fabricação etc.) de diferentes culturas nos Acesso em: 14 jul. 2021.
ajuda a identificar as semelhanças e
diferenças entre eles e nos auxilia a
BEZERRA, Holien Gonçalves. Ensino de história: conteúdos e conceitos
compreender seu funcionamento, seu básicos. In: KARNAL, Leandro (Org.). História na sala de aula: conceitos,
significado, entre outros fatores. práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2003. p. 44-45.
XII
Os fatos históricos estão no passado, já aconteceram e não História.
podem ser reconstituídos, no entanto, por meio do trabalho Sabemos, é claro, que há realidades e contextos
investigativo, eles podem ser interpretados para a compreensão históricos semelhantes, mas ser semelhante não
de um determinado processo histórico. significa ser igual. Os fatos e, em última instância, a
própria História, são únicos e irreversíveis. O que
[...] Acontecido há 5 minutos ou há 5000 anos, um
muda são as interpretações e versões sobre os fatos.
fato não pode ser alterado. Só que os fatos em si não
Consequentemente, em História não existe “se”. O
constituem a His tória; eles são referências que
conhecimento histórico pressupõe realidades efetivas
orientam a interpretação histó rica, mas não são a
e fatos concretos.
[...]
São os historiadores que, depois de pesquisar e
analisar, atribuem importância a determinados fatos e Partindo de uma definição filosófica, a qual agrega
os qualificam como históricos. A definição de fato concei tuações antropológicas e psicológicas,
histórico, portanto, não obedece a padrões fixos ou define[-se] identidade como o caráter do que
genéricos. O que é fato histórico para uma pessoa permanece idêntico a si próprio; como uma
pode não ser para outra. característica de continuidade que o Ser mantém
consigo mesmo. Partindo dessa ideia, podemos
[...]
compreender a identi dade pessoal como a
BOSCHI, Caio César. Por que estudar história? São Paulo: Ática, 2007. p. 31. característica de um indivíduo de se per ceber como o
mesmo ao longo do tempo. Tanto para a Antro pologia
quanto para a Psicologia, a identidade é um sistema
Cultura de representações que permite a construção do “eu”,
O conceito de cultura tem muitas interpretações. Intelectuais de
ou seja, que permite que o indivíduo se torne
di versas áreas do conhecimento, principalmente da semelhante a si mesmo e diferente dos outros. Tal
Antropologia, dedi cam-se a estudar a cultura e suas variadas sistema possui representações do passado, de
manifestações. Isso ocorre porque a cultura pode ser condutas atuais e de projetos para o futuro. Da
considerada como todo tipo de manifestação e produção identidade pessoal, passamos para a identidade
humana, tornando-a um conceito bastante abrangente. cultural, que seria a partilha de uma mesma essência
entre diferentes indi víduos.
[...] [...]
O significado mais simples desse termo afirma que SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicionário
cultu ra abrange todas as realizações materiais e os de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2009. p. 202.
aspectos espi rituais de um povo. Ou seja, [...] cultura
é tudo aquilo produ zido pela humanidade, seja no Compreender o conceito de identidade em História é
plano concreto ou no plano fundamen tal, pois, com isso, os alunos serão capazes de
imaterial, desde artefatos e objetos até ideias e perceber a si mesmos e os outros como sujeitos históricos
crenças. Cul tura é todo complexo de conhecimentos pertencentes a determinado gru po e que compartilham valores
e toda habilidade humana empregada socialmente. e símbolos históricos que definem seu comportamento, mas
Além disso, é também todo comportamento que ao mesmo tempo vivem, agem e en tendem o mundo de
aprendido, de modo independente da ques tão maneira própria, individual, ou seja, com dife renças entre eles.
biológica.
[...] Cidadania
Em todo universo cultural, há regras que Atualmente, o conceito de cidadania pode ser definido como
possibilitam aos indivíduos viver em sociedade; um conjunto de direitos e deveres conferidos aos indivíduos
nessa perspectiva, cultura en volve todo o cotidiano que integram uma nação. A cidadania é construída
dos indivíduos. Assim, os seres humanos só vivem historicamente pelos cidadãos por meio da ação política de
em sociedade devido à cultura. Além disso, toda so homens e mulheres que procuram mudar a realidade em que
ciedade humana possui cultura. A função da cultura, vivem.
dessa forma, é, entre outras coisas, permitir a
adaptação do indivíduo ao meio social e natural em [...]
que vive. [...] Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à
SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de propriedade, à igualdade perante a lei: é, em resumo,
conceitos históricos. São Paulo: Contexto, ter direitos civis. É também participar no destino da
2009. p. 85-86.
sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos. Os
A compreensão do conceito de cultura é fundamental para os direitos civis e políticos não asseguram a democracia
estu dos históricos, pois a cultura, enquanto manifestação sem os direitos sociais, aqueles que garantem a
humana, tam bém é histórica, ou seja, sofre mudanças e participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito
permanências com o tempo e está relacionada a determinado à edu cação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, a
espaço. Compreender a cultura de diversos povos em uma velhice tranquila. Exercer uma cidadania plena é
diferentes épocas contribui para a valorização da diversidade ter direitos civis, políticos e sociais. [...]
cultural e enriquece a compreensão dos processos históri cos, PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). História da
cidadania. São Paulo: Contexto,
tornando-nos aptos a entender, por exemplo, a maneira de agir, 2003. p. 9.
de pensar, a visão de mundo ou a relação com o sobrenatural
de certa sociedade em determinado tempo. Pensar no conceito de cidadania relacionado ao componente
Identidade cur ricular de História implica reconhecer que ela é construída
cotidiana mente por meio de lutas e da ação de pessoas e varia
O conceito de identidade, assim como o conceito de cultura,
no tempo e no espaço.
não é exclusividade do campo da História, sendo objeto de
estudo também nas áreas de Psicologia, Antropologia e Além disso, esse conceito permite compreender a
Filosofia. importância da atuação dos cidadãos na ampliação dos seus
direitos e no cumprimen to de seus deveres.
XIII
Para conhecer • Dicas para o professor
A seguir, são apresentadas algumas orientações para ajudá-lo a explorar as indicações de livros, filmes e sites
sugeridos na seção Para conhecer do Livro do estudante e que podem contribuir para o conhecimento da turma
ou complementá-lo.
·Verifique a possibilidade de fazer ·Verifique o melhor modo de explorar o ·Antes de indicar o site,
uma re verifique se
leitura conjunta com os curso indicado, preferencialmente na ele ainda está
escola, podendo assistir ao filme ou ao
alunos e pro por momentos de
contação de histó rias, vídeo antes, durante ou depois do disponível na rede. ·
Instrua os
principalmente nos anos iniciais da estudo de um conteú do, sendo este alunos a não clicarem
alfabetização. último uma possibilidade de conclusão
do tema. em publicidades, banners,
·Ao ler o livro indicado, ressalte
termos ou contratos que
ques · Peça aos alunos que atentem a
possam surgir nos sites,
tões específicas, de acordo detalhes do atentando somente ao site
com o contexto, como a temática recurso, como título do
proposto na indicação.
do livro, o gênero textual, o enredo filme ou vídeo, per sonagens principais,
ou o objeti vo da obra. diálogos, cenários, mú sicas e sons. ·Explique a eles que, nesse mo
·
Se julgar conveniente, ofereça a
· Se o recurso possibilitar e se julgar mento, a internet é para uso
esco lar e educativo, apesar da
eles conve infinidade de informações que
uma pequena ficha de leitura niente, promova um debate entre
para fa vorecer a interpretação da os alunos e deixe que expressem suas ela pode ofe recer.
obra lida. opiniões, desta cando que todas devem
ser respeitadas.
· Sempre que possível, por meio
1º BIMESTRE
Aula1
1
(EF03HI09), (EF03HI10), (EF03HI12)
a
n
· Competências específicas de História 1, 2 e 4 · Desenvolvimento
a
de vocabulário, produção de escrita e compreensão de textos
m
S
Aula
2 · Unidade 1: Uma história em
construção (abertura - p. 8 e 9)
2
Aula
a
n
1 · A História e a vida das · (EF04HI01)
a
m
pessoas (p. 10) · Entre colegas · Competência geral 8
(p. 10) · Produção de escrita
e
Aula
2 · A História e a vida das · Ciência e tecnologia
pessoas (p. 11) · Boxe História
(p. 12)
Aula
a
n
1 · Atividades (p. 12) · Numeracia
a
Aula
· Atividades (p. 13) · (EF04HI03)
m
S
2
· Competência específica de História 2
· Competência específica de Ciências Humanas 7
· Literacia familiar
4
Aula
a
n
1 · Os sujeitos históricos (p. 14 e 15) · Competências gerais 1 e 4
a
m
· Educação ambiental e Educação para o consumo
e
Aula
2 · Os sujeitos históricos (p. 16) · Competências gerais 3, 5 e 9
· Para conhecer (p. 17) · Competência específica de História 6
· Trabalho
XIV
5
Aula
a
n
1 · Atividades (p. 18) · Compreensão de textos
a
Aula
e
S
2 · Entre colegas (p. 19) · Competência específica geral 10
· Construindo a história (p. 19) · Competências específicas de Ciências
Humanas 3 e 6 · Compreensão de textos
Aula
a
n
1 · Memória, lembranças (p. 20)
a
Aula
e
S
2 · Memória, lembranças (p. 21)
7
Aula
a
n
1 · Atividades (p. 22 e 23) · Competência geral 3
a
m
· Competência específica de Ciências Humanas 7
· Educação para o consumo e Educação ambiental
e
· Compreensão de textos
Aula
2 · Atividades (p. 24) · Competência geral 6
· Vida familiar e social
· Numeracia
8
Aula
a
n
1 · As fontes históricas (p. 25 e 26) · Competências específicas de História 3 e 6
a
Aula
e
S
2 · O conhecimento histórico (p. 27)
9
Aula
a
n
1 · Os museus (p. 28 e 29)
a
Aula
e
S
2 · Atividades (p. 30 e 31) · p. 30
0
Aula
1
a
1 · De olho no tema (p. 32) · (EF04HI08)
n
a
· Competência específica de História 1
m
Aula
S
2º BIMESTRE
1
Aula
1
a
1 · Unidade 2: Conhecer o outro
n (abertura - p. 34 e 35)
a
Aula
· A história dos seres humanos (p. 36) · (EF04HI02), (EF04HI04), (EF04HI05)
m
S 2
· Os primeiros grupos humanos · Competências específicas de História 3, 5 e 6
(p. 37) · A sedentarização (p.
38 e 39)
Aula
1
a
1 · O povoamento do continente · (EF04HI01), (EF04HI09)
n
americano (p. 40 e 41)
a
Aula
· Atividades (p. 42 e 43) · p. 42 · Literacia familiar
m
S 2
· Competência específica de Ciências Humanas 3
3
Aula
1
a
1 · Os primeiros habitantes do território · Competências específicas de História 1 e 2
(p. 44 e 45)
n
Aula
2 · Quando começa a história do Brasil (p. · Diversidade cultural
47)
4
Aula
1
a
1 · A diversidade de povos indígenas · Competências gerais 9 e 10
(p. 48 e 49)
n
· Desenvolvimento de vocabulário
· Atividades (p. 50 e 51)
a
e
Aula
· O cotidiano indígena no passado · Competência geral 9
S
2
(p. 52 e 53)
· Trabalho e Educação para valorização do
multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais
brasileiras
XV
5
Aula
1
a
1 · A relação com a natureza (p. 54 e 55) · Competência geral 7
n
a
· Competência específica de Ciências Humanas 1
m
S
· Educação ambiental
· Desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita
Aula
2 · Atividades (p. 56) · Competências específicas de História 4 e 6
· De olho no tema (p. 57) · Vida social e familiar
6
Aula
1
a
1 · Navegar é preciso (p. 58) · (EF04HI06), (EF04HI07)
n
a
· Novas rotas para o comércio (p. 59) · Ciência e tecnologia e Saúde
m
S
· Atividades (p. 60 a 62) · Conhecimento alfabético e compreensão de textos
Aula
2 · Entre colegas (p. 63) · Competência específica de Ciências Humanas 7
· O medo do desconhecido (p. 64 e 65) · Ciência e tecnologia
7
Aula
1
a
1 · A chegada dos europeus (p. 66 e 67) · Competência geral 6
n
Aula
m
e
2 · Atividades (p. 68 e 69) · (EF04HI10)
· A linha do tempo (p. 70) · Competências específicas de História 1, 2, 3 e 6
S
Aula
1
a
1 · As diferentes relações entre · Competência específica de História 3
indígenas e portugueses (p. 71 e
n
a
72) · Produção de escrita
· Atividades (p. 73)
m
Aula
2 · Investigue (p. 74 e 75) · Competência geral 6
· Competência específica de Ciências Humanas 4
· Educação para o consumo e Trabalho
9
Aula
1
a
1 · A vida nas vilas coloniais (p. 76 e 77) · Competências gerais 6, 8, 9 e 10
n
a
· O cotidiano das mulheres na Colônia · Competência específica de Ciências Humanas 2
(p. 78)
m
S
· Vida familiar e social
· Fluência em leitura oral
Aula
2 · Aprender é divertido (p. 80 e 81) · (EF04HI08)
· Competência geral 4
· Competência específica de Ciências Humanas 7
0
Aula
2
a
1 · Atividades (p. 82 e 83) · (EF04HI03)
(p. 83 - A)
3º BIMESTRE
Aula
a
Aula
2
a
1 · Investigue (p. 88 e 89)
n
Aula
m
S
2 · Atividades (p. 90) · (EF04HI06)
· Fluência em leitura oral
3
Aula
2
a
1 · O início da colonização (p. 91) · Competência geral 3
n
a
· A África e o Brasil (p. 92) · Educação para valorização do multiculturalismo nas
matrizes históricas e culturais brasileiras
m
S
· A diáspora forçada dos africanos (p.
93)
Aula
2 · Reinos e impérios africanos (p. · Competência geral 1
94 e 95) · Atividades (p. 96) · Competências específicas de História 5 e 6
· Competência específica de Ciências Humanas 1
XVI
4
Aula
2
a
1 · O engenho de açúcar (p. 97) · Competência geral 4
n
a
· Como funcionava um engenho? (p. 98 e · Educação para o consumo
m 99)
e
Aula
2 · Atividades (p. 100 e 101) · Competência geral 5
· Entre colegas (p. 102) · Competência específica de Ciências Humanas 5
5
Aula
2
a
1 · O trabalho escravo nas minas · Competências específicas de História 1, 2 e 3
n
e
cidades (p. 104)
S
Aula
2 · Maneiras de lutar e resistir (p. 105) · Competência geral 9
· De olho no tema (p. 106) · Educação em direitos humanos
6
Aula
2
a
1 · Atividades (p. 106 e 107) · Competência específica de História 4
n
a
· Competência específica de Ciências Humanas 2
m
Aula
S
Aula
2
a
1 · Trabalhadores estrangeiros no Brasil · (EF04HI10)
(p. 110 e 111)
n
a
· Literacia familiar
m
Aula
S
Aula
2
a
1 · Atividades (p. 114) · p. 114 · (EF04HI01)
n
Aula
· Atividades (p. 115) · (EF04HI07)
m
S 2
Aula
2
a
1 · A vida nas cidades (p. 116 e 117) · (EF04HI11)
n
a
· Trabalho
m
Aula
S
Aula
3
a
1 · Atividades (p. 120 e 121) · p. 121 · Competências específicas de Ciências
n
a
· Entre colegas (p. 122) Humanas 3 e 6 · Direitos da criança e do
m
e
adolescente
· Numeracia
S
Aula
2 · O que aprendemos (p. 123) · Concluindo a
unidade (p. 123 -
· (avaliação de processo) A)
4º BIMESTRE
1
Aula
3
a
1 · Unidade 4: Tradições culturais no · (EF04HI10)
n
Brasil (abertura - p. 124 e 125)
a
Aula
· A cultura do tempo atual (p. 126 e 127) · Competência geral 3
m
S 2
· Competência específica de História 6
· Competência específica de Ciências Humanas 1
· Diversidade cultural
2
Aula
3
a
1 · Atividades (p. 128 e 129) · Produção de escrita
n
Aula
m
S
2 · Entre colegas (p. 129)
XVII
3
Aula
3
a
1 · As tradições indígenas (p. 130 e 131) · Competência geral 4
n
Aula
· Os indígenas e seu modo de vida · (EF04HI08)
m
S 2
(p. 132 e 133)
· Competências gerais 5, 7 e 9
· Os povos indígenas e a tecnologia (p.
134) · Competência específica de História 7
· Vida familiar e social e Processo de envelhecimento,
respeito e valorização do idoso
· Compreensão de textos
4
Aula
3
Aula
2 · Aprender é divertido (p. 138) · (EF04HI01)
· Os direitos indígenas (p. 139) · Competências gerais 1 e 10
· Competência específica de História 1
5
Aula
3
a
1 · A presença dos portugueses (p. · (EF04HI10), (EF04HI11)
n
S
· Entre colegas (p. 143) · Produção de escrita
Aula
2 · Investigue (p. 144 e 145) · Competência específica de História 3
· Países lusófonos (p. 146) · Competência específica de Ciências Humanas 7
· Entre colegas (p. 146)
6
Aula
3
a
1 · As culturas africanas no Brasil · Competência geral 6
n
S
brasileiras e Ciência e tecnologia
Aula
2 · Atividades (p. 150 e 151) · Competência específica de Ciências Humanas 7
7
Aula
3
a
1 · Construindo a história (p. 152) · Educação em direitos humanos
n
Aula
· Aprender é divertido (p. 153) · Competências gerais, 3, 4 e 10
m
S 2
Aula
3
a
1 · A influência dos imigrantes no Brasil · (EF04HI10), (EF04HI11)
(p. 154 a 156)
n
· Diversidade cultural
· Novos imigrantes (p. 157)
a
Aula
2 · Atividades (p. 158) · (EF04HI03), (EF04HI06)
· Entre colegas (p. 159) · Literacia familiar
9
Aula
3
a
1 · As migrações (p. 160 e 161) · (EF04HI05), (EF04HI06)
n
a
· As migrações para a Região Norte · Competência específica de História 5
m
S
(p. 162) · Os conflitos na região · Competências específicas de Ciências
amazônica (p. 163) · De olho no Humanas 3 e 6 · Trabalho, Educação
Aula
2 · Atividades (p. 166) · p. 169 · (EF04HI10), (EF04HI11)
· Processos migratórios da década de · Competência específica de Ciências Humanas 6
1950 (p. 167)
· Desenvolvimento de vocabulário
· A influência cultural nordestina na
atualidade (p. 168 e 169)
0
Aula
4
a A)
m
Aula
2 · Ponto de chegada (p. 173 e 174) · (EF04HI01), (EF04HI02), (EF04HI04), (EF04HI05),
(EF04HI06), (EF04HI07), (EF04HI08), (EF04HI09),
(EF04HI10), (EF04HI11)
XVIII
Conhecendo a Esta coleção é composta de cinco volumes destinados aos
coleção Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Cada volume é
organizado em unida des, nas quais constam algumas seções
que trabalham diferentes te mas e habilidades. Neste Manual do propostos nas ativi
professor, há orientações que oferecem suporte à condução dades e proporcionam uma maneira prazerosa de aprender. Os
desses conteúdos em sala de aula. A seguir, é apresentada a alunos são convidados a explorar o tema ou o conteúdo de
descrição dessa estrutura, tanto para o Livro do estudante diversas maneiras: lendo, reproduzindo, elaborando e criando.
quanto para o Manual do professor.
BOXE COMPLEMENTAR
Estrutura do Livro do estudante
Esse boxe apresenta informações complementares ao
Os conteúdos das unidades dispõem de atividades que conteúdo abordado.
incentivam a participação ativa dos alunos na construção do
conhecimento, ob servando as habilidades e as Competências INVESTIGUE
da BNCC estabelecidas para cada ano e os elementos da PNA.
Além dos ícones que indicam tipos de atividades e outras Seção de atividades voltadas para a análise crítica de
ocorrências, esta coleção apresenta os elementos a seguir. diferentes fon tes históricas, como documentos oficiais,
documentos pessoais, fotos, pinturas, mapas etc. Embora a
PONTO DE PARTIDA análise de documentos ocorra em ou tros momentos ao longo
do volume, essa habilidade é trabalhada de forma
Essa seção apresenta atividades para uma avaliação sistematizada nessa seção, fornecendo orientações que estimu
diagnóstica dos conhecimentos esperados dos alunos para o lam a autonomia e o senso crítico dos alunos.
aprendizado efetivo ao longo do ano letivo.
PONTO DE CHEGADA
PÁGINAS DE ABERTURA
Ao final de cada volume, essa seção propõe atividades para
As páginas iniciais de cada unidade contêm recursos que uma avaliação de resultado, com o objetivo de verificar os
auxiliarão o professor a desencadear uma discussão e a conteúdos e co nhecimentos alcançados pelos alunos no ano
explorar os conhecimen tos prévios dos alunos sobre os temas letivo.
e/ou conteúdos da unidade. Essa discussão deve ser
conduzida de maneira a criar um ambiente em que os alunos REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMENTADAS
desenvolvam a habilidade de argumentação e apren dam a
ouvir e a respeitar as opiniões dos colegas. Localizada ao final de cada volume, essa seção apresenta
obras utilizadas para consulta e como referência na produção
ENTRE COLEGAS das unidades do Livro do estudante, acompanhadas de breve
resenha.
Nesse boxe, são sugeridas atividades para serem realizadas
em du pla ou em grupo, como apresentações, dinâmicas,
elaboração de car tazes e debates. Seu principal objetivo é o
Estrutura do Manual do professor
desenvolvimento da habili dade do trabalho coletivo, de maneira Este Manual do professor foi elaborado como um roteiro de
participativa e colaborativa, aulas estruturadas, que visam explicitar práticas pedagógicas
buscando promover a interação entre os alunos, a troca de para auxiliar o dia a dia do professor e o uso do livro em sala de
ideias e de experiências, o respeito a diferentes opiniões e o aula, sendo um facili tador da prática docente. Ele é composto
desenvolvimento do cooperativismo. de duas partes: a primeira é a Seção introdutória, com a
fundamentação teórico-metodológica, a estrutura e os
CONSTRUINDO A HISTÓRIA
conteúdos da coleção, bem como suas relações com a BNCC e
Seção que apresenta breves biografias de diversos sujeitos, com a PNA. Nessa seção, também são dadas informações e
como trabalhadores, estudantes, artistas e viajantes que orientações sobre avaliação, bem como orientações e
participaram dos processos históricos relacionados aos temas sugestões de como o professor pode acompanhar a
das unidades. Essas bio grafias são acompanhadas, sempre aprendizagem dos alunos ao longo do ano letivo, além do plano
que possível, de imagens e relatos pessoais. A seção tem de desenvolvimento do respectivo volume com a evolução
como objetivo conscientizar os alunos de que eles próprios são sequenciada dos conteúdos e momentos suge
sujeitos históricos capazes de transformar a sua reali dade e a ridos de avaliação formativa, bem como dicas para trabalhar
dos outros em seu tempo e espaço. com livros, filmes, vídeos e sites sugeridos.
A segunda parte apresenta a reprodução do Livro do
DE OLHO NO TEMA
estudante em tamanho reduzido com as respostas de atividades
Essa seção tem como objetivo o trabalho com os Temas e questões e outras orientações. Os demais comentários e
contempo râneos transversais, propondo ao aluno a reflexão a sugestões ao professor estão nas laterais e nos rodapés que
respeito de sua postura em relação ao assunto abordado. cercam o exemplar reduzido do Livro do estudante.
Além das orientações página a página, antes do início da
APRENDER É DIVERTIDO primeira unidade são apresentadas sugestões de Atividades
permanentes, que podem ser realizadas com os alunos no
As atividades dessa seção têm caráter lúdico, favorecem a
início do ano letivo, como uma opção de avaliação diagnóstica,
criação de estratégias particulares para atingir os objetivos
ou no decorrer do ano letivo, complementando as práticas de elementos da PNA desenvolvidos, além de uma sugestão de
avaliação de processo. Antes de cada unidade, há a seção roteiro sintético para distribuição das aulas semana a semana.
Iniciando a unidade, com uma intro Ao final de cada unidade, há a seção Concluindo a unidade,
dução que apresenta objetivos, habilidades, Competências que apresenta uma conclusão e sugestões de avaliação
gerais e Competências específicas de História da BNCC e os formativa e monitoramento da aprendizagem
XIX
para os objetivos trabalhados. Ao final do Manual do professor, SUGESTÕES DE TEXTOS COMPLEMENTARES
temos a reprodução das unidades temáticas, dos objetos de
conhe cimento e das habilidades da BNCC referentes ao Apresenta textos complementares para auxiliar o trabalho
volume, além das Referências bibliográficas comentadas do com a página ou contribuir para a formação do professor. Essas
Manual do profes sor, que elencam obras consultadas ou sugestões são dadas como tópicos de comentários.
utilizadas como referência na produção deste manual.
Vale lembrar que o professor é o norteador das aulas e as OBJETIVO(S)
propostas apresentadas podem ser adequadas de acordo com Evidencia o que se espera alcançar no trabalho com a
as características de cada turma. unidade, abertura ou seção.
A estrutura das orientações da segunda parte deste manual
está descrita a seguir.
ALGO A MAIS
ROTEIRO SUGERIDO Apresenta sugestões de livros, filmes, vídeos e sites que
Sugestão de roteiro de aula sintético para o professor contribuem para a formação do professor.
organizar a distribuição dos conteúdos nas semanas. Essas
sugestões são apresen tadas nas seções Ponto de partida, VIVENDO A LEITURA
Iniciando a unidade e Ponto de chegada.
Apresenta sugestões para explorar os processos de
PONTO DE PARTIDA compreensão e leitura de textos. No Livro do estudante, esses
momentos são desta cados com um ícone.
Apresenta comentários e orientações sobre as atividades da
seção de avaliação diagnóstica do Livro do Estudante, intitulada
SUGESTÃO DE AVALIAÇÃO
Ponto de partida.
Indica momentos e estratégias para auxiliar o professor no
DICAS
processo de verificação de aprendizagem dos alunos,
Apresenta maneiras diferentes de abordar determinado abordando ações da ava liação formativa.
conteúdo ou de iniciar uma aula e dá sugestões de atividades
preparatórias. ATIVIDADE COMPLEMENTAR
ORIENTAÇÕES GERAIS, BNCC E PNA Sempre que possível, são propostas atividades que
envolvem o tra balho com brincadeiras, filmes, músicas, livros,
As orientações gerais são organizadas em tópicos com sites, visitas a espaços não formais, tecnologias etc.
comentá rios, curiosidades e sugestões diversas, por exemplo,
as relações en tre os componentes curriculares e como essas O QUE APRENDEMOS
relações ocorrem, além de orientações para incentivar a
literacia familiar e informações complementares para o trabalho Apresenta comentários e orientações sobre as atividades da
com as páginas de atividades e se ções. Alguns comentários seção de avaliação de processo ou formativa do Livro do
evidenciam a relação entre as habilidades, as Competências e estudante, intitu lada O que aprendemos.
os Temas contemporâneos transversais da BNCC e o conteúdo
de cada página. Há também comentários que eviden ciam a PONTO DE CHEGADA
relação do conteúdo com a PNA.
Apresenta comentários e orientações sobre as atividades da
ENCAMINHAMENTOS seção de avaliação de resultado ou somativa do Livro do
estudante, intitu lada Ponto de chegada.
Apresenta comentários complementares a respeito das
possíveis respostas de algumas atividades e questões.
XX
Caroline Minorelli
Bacharela e licenciada em História pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Especialista em História e Teorias da Arte: Modernidade e Pós-Modernidade pela UEL-PR.
Atuou como professora da rede pública no Ensino Fundamental
e no Ensino Médio no estado do Paraná.
Autora de livros didáticos para o Ensino Fundamental.
Charles Chiba
Bacharel e licenciado em História pela UEL-PR.
Especialista em História Social e Ensino de História pela UEL-PR.
Atuou como professor da rede particular no Ensino Fundamental
e no Ensino Médio no estado do Paraná.
Autor de livros didáticos para o Ensino Fundamental.
1a edição
São Paulo, 2021
4º
Anos Iniciais
ano
do Ensino
Fundamental
04/08/2021 21:04:26
1
Direção editorial: Lauri Cericato
Gestão de projeto editorial: Heloisa Pimentel
Projeto e produção editorial: Scriba Soluções Editoriais
Edição: Ana Flávia Dias Zammataro
Assistência editorial: Natalia Figueiredo Cirino
de Moura Colaboração técnico-pedagógica:
Kaliandra Fadel
Arte: Tamires Azevedo (coord.), Ana Rosa de Oliveira,
Carlos Ferreira e Leticia Bula (diagramação)
Projeto gráfico: Dayane Barbieri e Marcela Pialarissi
Ícones do projeto: aiaikawa, AJE, bonchan, Bowonpat
Sakaew, Camilo Torres, diy13, elena farutina, Eshma,
femclip, giedre vaitekune, Golden Shrimp, Ilona Belous,
Jivka Vesnina, Katjabakurova, khalus, khuruzero,
kuz_kuz, Macrovector, Melica, Mega Pixel, rasskazov,
StudioSmart, Vladimka production, YamabikaY, zenstock.
Imagens licenciadas pela Shutterstock.
Capa: Gabriela Heberle
Iconografia: Tulio S. E. Pinto
Tratamento de imagens: Johannes de Paulo
Preparação e revisão de texto: Joyce
Graciele Freitas e Nicolas Hiromi Takahashi
Publicação (CIP)
Minorelli, Caroline
Vida Criança: História : 4º ano / Caroline Minorelli,
Charles Chiba. -- 1. ed. –- São Paulo : Saraiva Educação S.A.,
2021.
(Vida Criança)
Bibliografia
ISBN 978-65-5766-093-5 (Livro do estudante)
ISBN 978-65-5766-094-2 (Manual do professor)
Angélica Ilacqua -
2021
Código da obra CL 820786
CAE 775509 (AL) / 775415 (PR)
1a edição
1a impressão
De acordo com a BNCC.
Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens
presentes nesta obra didática. Colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões
de créditos e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que,
eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão,
são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.
Impressão e acabamento
10/08/2021 16:05:47
2
APRESENTAÇÃO
Caro(a) aluno(a),
Bons estudos!
ÍCONES DA COLEÇÃO
ATIVIDADE DESENVOLVER
NO CADERNO. LITERACIA
ATIVIDADE DE FAMILIAR.
RESPOSTA ORAL.
ATIVIDADE QUE
A LEITU POSSIBILITA
ENDO
HABILIDADES DE LEITURA E DE
INTERPRETAÇÃO
DE TEXTOS.
SUMÁRIO
ATIVIDADES ................................50
O cotidiano indígena no passado .....52
A relação com a natureza ................54
ATIVIDADES ................................55
DE OLHO NO TEMA
.........................57
Aprender com as pessoas mais velhas
Navegar é preciso! ...........................58
Novas rotas para o comércio ...........59
ATIVIDADES ................................60
ENTRE COLEGAS ........................63
PARA CONHECER........................63
A chegada dos europeus ..................66
ATIVIDADES ................................68
As diferentes relações entre
indígenas e europeus .......................71
ATIVIDADES ................................ 73
INVESTIGUE ...............................74
Diferentes visões sobre o outro
A vida nas vilas coloniais ..................76
O cotidiano das mulheres
na Colônia ......................................78
PARA CONHECER........................79
APRENDER É DIVERTIDO .............80
História em quadrinhos
ATIVIDADES ................................ 82
O QUE APRENDEMOS ......................
83
TRABALHO E CULTURA
NO BRASIL ...........................84
A extração do pau-brasil ..................86
O trabalho indígena ........................87
A Mata Atlântica .............................87
INVESTIGUE ............................... 88
Terra Brasilis
ATIVIDADES ................................90
O início da colonização ....................91
A África e o Brasil ............................92
4
05/08/2021 18:11:21
PONTO DE PARTIDA
......................6
UMA HISTÓRIA
EM CONSTRUÇÃO ...................8 A
História e a vida das pessoas .........10 ENTRE
COLEGAS ........................ 10 ATIVIDADES
.................................12 Os sujeitos históricos
........................14 PARA
CONHECER.........................17 ATIVIDADES
.................................18 ENTRE COLEGAS
.........................19 CONSTRUINDO A HISTÓRIA história dos seres humanos ...........36 Os primeiros
..........19 Greta Thunberg grupos humanos .........37 A sedentarização
Memória, lembranças ......................20 ATIVIDADES............................38 O povoamento do
................................ 22 As fontes históricas continente americano .....................40 ATIVIDADES
4
ATIVIDADES
...............................114 A vida nas
A diáspora forçada cidades .........................116
dos povos africanos ATIVIDADES ..............................
.........................93 Reinos e 120 ENTRE COLEGAS
impérios africanos .............94 .......................122 PARA
ATIVIDADES CONHECER.......................123 O
................................96 QUE APRENDEMOS
O engenho de açúcar .....................123
.......................97 Como funcionava O QUE APRENDEMOS
um engenho? ......98 ATIVIDADES
.............................. 100 ENTRE TRADIÇÕES CULTURAIS
COLEGAS ...................... 102 O NO BRASIL
trabalho escravo nas minas .........................124 A cultura
.........103 O trabalho escravo nas do tempo atual ...............126
cidades ......104 Maneiras de lutar e ATIVIDADES
resistir .............105 DE OLHO NO ...............................128 ENTRE
TEMA ....................... 106 COLEGAS .......................129 As
Dia Nacional da Consciência Negra tradições indígenas ...................130
ATIVIDADES .............................. A CULTURA INDÍGENA
107 ENTRE COLEGAS EM NOSSO DIA A DIA ................. 130
...................... 109 PARA Os indígenas e seu
CONHECER...................... 109 modo de vida
Trabalhadores estrangeiros ................................132
no Brasil ATIVIDADES
.........................................110 ...............................134
Imigrantes de todas as partes
APRENDER É DIVERTIDO
........111 O dia a dia dos imigrantes
............138 Peteca
nas fazendas de café .....................112
159
As migrações
.................................160 As
A presença dos portugueses ..........140 ATIVIDADES migrações para
.............................. 142 ENTRE COLEGAS a Região Norte
.......................143 PARA CONHECER.......................143
..............................162 DE OLHO NO
INVESTIGUE ............................. 144 Festas juninas
TEMA ....................... 164 As
Reservas Extrativistas
A cultura amazônica
.....................165 PARA
CONHECER...................... 165
ATIVIDADES ..............................
166 Processos migratórios
da década de 1950
ENTRE COLEGAS ...................... .......................167 A in uência
146 As culturas africanas no Brasil cultural nordestina
........147 A cultura afro-brasileira na atualidade ................................168
.................148 ATIVIDADES PARA CONHECER......................
.............................. 150 PARA 169 ATIVIDADES
CONHECER....................... 151 .............................. 170 ENTRE
CONSTRUINDO A HISTÓRIA COLEGAS .......................172 O
........152 Geledés, Instituto da Mulher QUE APRENDEMOS
Negra .....................172
APRENDER É DIVERTIDO PONTO DE CHEGADA
............153 Ganzá
A in uência dos imigrantes ..................173 REFERÊNCIAS
no Brasil BIBLIOGRÁFICAS
.........................................154 COMENTADAS
............175 5
Quem eram os imigrantes?
...........155 ATIVIDADES
...............................158 ENTRE
COLEGAS ...................... 159 05/08/2021 18:11:21
PARA CONHECER......................
5
ROTEIRO SUGERIDO PONTO DE PARTIDA
PONTO DE PARTIDA PONTO DE PARTIDA
atividades que ocorrem diaria mente e que dade do desenvolvimento das habilidades Com petência específica de História 1 e dos
se repetem. Em seguida, solicite que EF03HI10 e EF03HI12. Auxilie os alunos a compo nentes compreensão de textos e
refaçam a atividade. re tomarem brincadeiras que eram desenvolvi mento de vocabulário da PNA.
4. A atividade permite ressaltar a realizadas no passado e que continuam Caso as
importância das brincadeiras no cotidiano presentes no cotidia no de muitas crianças, respostas não sejam como a esperada,
dos alunos e fazer uma comparação com as como a amarelinha e o esconde-esconde. proponha uma leitura compartilhada da
brin 5. Utilize esta atividade para resgatar o atividade e, depois, converse com os alunos
cadeiras do passado, permitindo a continui conceito de sobre os tipos de trabalho que estão
trabalho, permitindo o desenvolvimento da descritos nas colunas.
6
Depois, copie-os e relacione-os em seu caderno, de
modo que se
6. A atividade permite averiguar se os alunos reconhecem mudan
ças e permanências em diversas profissões ao longo do tempo,
desenvolvendo, assim, a habili dade EF03HI12. Converse com
5. Leia com atenção os conteúdos das colunas a seguir. eles a respeito do desenvolvi mento tecnológico e das trans
completem adequadamente.
A-2; B-3; C-1.
B2 6. Veja as profissões a seguir.
Existem diferentes tipos de
formações sociais e econômicas que trabalho, como o voluntário, um meio de obter recursos para viver, essa
ocorreram no último século atividade se torna a sua profissão.
A1 C3
O trabalho pode ser definido Quando um tipo de trabalho
uma atividade que transforma, resultando em
como faz parte do cotidiano, como
algum produto, objeto ou obra.
desaparecimento de profissões. esses profis sionais, permitindo a
7. Esta atividade permite retomar retomada das habilidades EF03HI08 e
em que a pessoa dedica o seu tempo a
atividades de colaboração, sem receber um determinadas profissões antigas, mas que EF03HI12. Proponha a leitura
salário em troca. ainda existem, e o tra balho realizado por compartilhada das alternativas e, em
e como isso influenciou o surgi mento e o seguida, converse com os
deixaram de existir
radialista açougueiro telegrafista pianista de cinema alunos a respeito das atividades descritas e das profissões que
pedreiro engraxador de trilhos armador de pinos de re alizam essas atividades. Caso os alunos apresentem
boliche dificuldades, solicite que utilizem o dicionário
7
Algumas situações didáticas têm objetivos que vão além da transposição de conteúdo, pois desenvolvem hábitos e
procedimentos que favorecem o processo de alfabetização e contribuem para a aprendizagem. Quando apresentadas
com regularidade e aliadas às
S
práticas baseadas em evidências científicas, tais abordagens metodológicas constroem o senso de constância e
favorecem a sistemati E
zação de determinados temas. Com o uso periódico e regular dessas práticas, é possível melhorar a fluência da leitura,
desenvolver a T
oralidade, ampliar o vocabulário, explorar o raciocínio lógico, consolidar conhecimentos, entre outras
vantagens. N
Apresentamos a seguir algumas sugestões de atividades com essas características. O professor pode incluí-las na
rotina semanal, E
quinzenal ou mensal das aulas, conforme a conveniência. Se julgar conveniente, pode também atribuir a elas
caráter avaliador. N
RE
P
se do grupo e, depois, vá alternando as
Para desenvolver esse tipo de atividade, escolhas durante as
T
combine com a
A
S
I
encontro.
E
A
Após a leitura, faça questionamentos para
D
verificar o en gajamento deles, do que mais
I gostaram, o que acharam do final e outros
V
aspectos que julgar oportuno.
A
poemas; fábulas; re portagens; crônicas;
relatos experimentais; texto de divul gação
científica.
7•A
to. Prepare-se com sugestões iniciais
voltadas para o interes
R
U
E
Escolha a melhor disposição para os alunos dendo mantê-los enfileirados e nas carteiras R
A P
S
E
I
R
V
Á
N
N
C
L
A
D
C
A
A História e a ›EF04HI01 1, 3, 4, 5, 6, 8, 1, 2, 3 e 6 Produção de escrita.
vida das 9 e 10
O
I
›EF04HI03 Compreensão de
pessoas.
1
Ó
Ç Os sujeitos históricos. Literacia familiar.
Memória, lembranças.
E
D
T
As fontes históricas.
R
M
S
A
I
T
E
D
I
H
S
N
N
A
O
M
C
U
ROTEIRO SUGERIDO
ABERTURA SEMANA 1 1 AULA 6 E 7 4 AULAS
›Análise da imagem de abertura das páginas 8 e 9 e
›Leitura da história em quadrinhos das páginas 20 e 21.
realização das questões.
2 E 3 4 AULAS
›Leitura do texto das páginas 10 e 11 e realização das atividades 1 e 2. ação cívica das pessoas e a impor
›Trabalho com o boxe Entre colegas da página 10. ›Leitura do boxe da tância da mobilização social como
página 12. fatores de transformações. Co
›Realização das atividades das páginas 12 e 13. mente que a passeata é uma das
formas de reivindicar direitos.
OS SUJEITOS HISTÓRICOS SEMANAS
4 E 5 4 AULAS
›Leitura da história em quadrinhos das páginas 14 e 15. ›Leitura do texto
·O texto a seguir sugere um rotei
da página 16 e realização das atividades 1 e 2. ›Leitura do boxe da página ro para auxiliar no trabalho com
17. os diferentes tipos de imagens
›Realização das atividades da página 18. apresentadas nas aberturas das
›Trabalho com o boxe Entre colegas e a seção Construindo a história da unidades.
a
página 19.
[...] Para introduzir o aluno
n
8, 9 E 10 6 AULAS e
o
t
s
i
›Retomada com a seção O que aprendemos da página 33. didáticos, é importante inicial
l
e
i
UMA
HISTÓRIA
EM CONSTRUÇÃO
04/08/2021 21:10:43
8
1. A cena retrata pessoas se manifestando pelo direito à moradia em uma
passeata.
Encaminhamentos nas orientações para o professor.
1. Descreva a cena e as pessoas retratadas na foto.
2. Você já presenciou ou participou de alguma situação
semelhante a que está representada na foto? Conte para os
colegas.
3. Em sua opinião, as pessoas participam da construção da
história do lugar onde vivem? Se sim, de que maneira?
Comente.
ENCAMINHAMENTOS
1. Espera-se que os alunos descre vam as pessoas retratadas na foto e
a atividade realizada por elas, a passeata. Eles podem descrever
também as faixas e outros elementos da imagem, como a rua e os
automóveis.
2. Espera-se que os alunos co mentem se já presenciaram uma
passeata ou outro tipo de manifestação. Questione-os sobre o motivo
do ato citado por eles, assim como sua im portância.
3. Espera-se que os alunos con siderem importante conhecer a sua
própria história de vida e a de outras pessoas para com preender melhor
a realidade no presente.
Encaminhamentos nas orientações para o professor.
9
04/08/2021 21:10:44
9
·Os conteúdos abordados nestas páginas permitem compreender Os acontecimentos do nosso cotidiano, as experiências
como as relações estabelecidas entre os sujeitos, em diversas épo
pelas quais passamos, sozinhos ou com outras pessoas,
cas e contextos, formam a História. Também possibilitam
compreen der como os aspectos da vida atual são decorrências fazem parte da nossa história de vida.
de processos his tóricos. A partir dessas reflexões, que
Os acontecimentos do passado influenciam a nossa
reconhecem a História como resultado da ação do ser humano, é
possível trabalhar com a habilida de EF04HI01 da BNCC. história de vida e tam bém a vida de outras pessoas. Por
isso, estudar História nos ajuda a entender como os
acontecimentos do passado formaram a atual realidade.
tempo. O desen
e
r
e
volvimento das o
i
sociedades, a
v
a
l
transmissão do
conhecimento e da
cultura, a construção e
sucessão das
civilizações e os
acontecimentos Conhecer o
anteriores aos fatos passado é conhecer
atuais são temas históri também a nossa
marcou a sua história
10
mesmos. Eles sofreram mudanças ao longo do tempo.
A foto a seguir mostra pessoas utilizando um meio de
transporte comum
Diversos acontecimentos fazem com que o modo de vida
dos seres humanos se transforme no decorrer da ·Durante a realização da atividade 2, comente com os alunos que
história. Da mesma forma, as ações dos seres hu manos o estudo da História está intima mente ligado às preocupações
do presente, daí a importância de pensar o processo histórico a
influenciam nas mudanças que ocorrem na sociedade. par tir de nossa realidade atual. Nesse sentido, o trabalho com os
A maneira como nos relacionamos com as outras dois exemplos citados permite pensar as transformações
tecnológicas e a forma como elas interferem na vida das pessoas,
pessoas, os nossos meios de transporte e de possibilitando, assim, um trabalho com o Tema contem porâneo
comunicação, o modo como nos vestimos e nos Ciência e tecnologia.
alimentamos, por exemplo, não foram sempre os
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volta de 1910, em
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s Paranaguá, Paraná.
Pode-se comentar com os alunos, por
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exemplo, como as noções de distâncias
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espaciais e temporais se modificaram com
as transforma
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tecnológi cos que não fizeram parte de sua
formação educacional ou profissio nal, pois,
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em muitos casos, ainda não haviam sido
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desenvolvidos.
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2. Espera-se que os
alunos comparem o bonde puxado por mulas
·
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retratado na foto a algum meio de transporte ATIVIDADE COMPLEMENTAR Proponha à
coletivo utilizado na atualidade, como o
turma uma exposi ção a ser realizada em
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ônibus, o metrô ou o trem. Os alunos podem citar
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sala de
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como mudanças, por exemplo, o tipo de
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/ permaneceu, participarem da
exposição.
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equipamentos
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O costume de utilizados para
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registrar e trocar essa finalidade
informações, por mudaram com o
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04/08/2021 21:10:47
11
·Sobre a origem da História com He ródoto, deve-se ter em Entre os povos gregos, os primeiros registros históricos
mente que, até o século V a.C., o conhecimen to dos gregos tiveram origem nas narrativas orais que contavam fatos
sobre o seu passado era transmitido por meio dos mitos, sem sobre as frequentes guerras que ocorriam naquela
uma efetiva investigação do cumental, organização cronológica
ou registro escrito. Segundo o his toriador Moses I. Finley, o época.
interesse dos gregos pelo estudo da História se consolidou a
partir do contato com o desconhecido, com os povos aos quais Heródoto, que viveu no século 5 a.C., é considerado um
chamavam “bárbaros” e sobre os quais pouco sabiam. As sim, a dos primeiros historiadores. Para escrever sua obra, ele
História surgiu como uma forma de investigação sobre aquilo que pesquisou e analisou a vida e os cos tumes dos gregos e
não podia ser explicado por meio dos mitos e lendas.
de outros povos.
·Acerca da obra de Heródoto, é importante comentar com os alu
nos que a concepção de História demonstrada por ele se pautava
na busca pela “verdade”, na aná lise de testemunhos, no registro
de relatos e na exposição daquilo que se tinha vivido ou ATIVIDADES
pesquisado diretamente. Dessa forma, para escrever a história
das guerras entre gregos e persas, ocorridas no século V a.C.,
ele recorreu às memórias de sobreviventes e
História
O termo História é de origem grega e vem de historía,
que significa “co nhecimento por meio da investigação
ou indagação”.
Quando surgiu, há cerca de 2 500 anos, a História era
considerada um relato daquilo que era observado ou
presenciado pelo historiador, portanto, o historiador era
visto como uma testemunha daqueles acontecimentos.
de componentes da PNA.
<https://novaescola.org.br/ S
conteudo/17882/como-usar
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mapas-mentais-para-melhorar u
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2021.
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Foto que retrata a Rua Primeiro de Março, localizada
na região central da cidade do Rio de Janeiro, por
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c volta de 1890.
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·
Chame a atenção dos alunos para a maneira como
muitos povos organizam cronologicamente o tempo, utilizando
o nascimento de Cristo como referência. Isso in
dica a predominância cultural que o cristianismo exerceu na
Europa desde o final do Império Romano, com seu poder se
manifestando na própria maneira como contamos o tempo.
o
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Pensar essas questões per
mite problematizar a forma como organizamos e interpretamos
a
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t os acontecimentos históricos, o que toca em aspectos da
Competên
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cia específica de História 2. No item b da atividade 1, os alu
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imagens, explo rando a operação de subtração. Já
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04/08/2021 21:10:48
13
Muitos hábitos e costumes cotidianos tendem a
· Durante a leitura da história em quadrinhos apresentada nestas
permanecer ao longo do tempo. No entanto, para que
páginas, é fundamental discutir com os alunos algumas carac
terísticas desse gênero textual, notadamente a articulação en tre a ocorram mudanças, é necessária a ação individual ou
linguagem verbal e a não verbal, o que caracteriza um tex to coletiva.
multimodal. Essa abordagem possibilita aos alunos o contato com
diferentes tipos de lingua gens textuais. Leia a história em quadrinhos a seguir, que mostra um
exemplo de como as pessoas podem transformar a
·Ressalte que a história, apesar de breve, aborda um período de realidade.
mais de uma semana na vida dos personagens, o que só é possí
vel por meio da articulação en
Um projeto para todos
Os
sujeitos históricos
interessante!
tre linguagens e da
exploração de recursos
típicos desse gênero textual.
Ao realizar esse tipo de
discussão, além de formar e
ins
trumentalizar os alunos para
pen sar os textos e as
imagens com os quais
entram em contato cotidia
namente, trabalha-se
... Reciclável aqui,
aspectos fundamentais da orgânico ali, certo?
Competência geral 4 da
BNCC.
... Então pessoal, espero que Que legal,
tenham compreendido como em casa...
DICAS reciclar é importante!
nossa, que
fundamentais da
gem. Após a leitura, Competência geral 1 da
pergunte aos alunos se BNCC.
eles se consideram sujei tos
históricos e por quais
motivos. Esse tipo de durante a semana...
14 ok, obrigada!
pergunta pode gerar certa
confusão, pois é muito co adílson! Me explica ... Recolhemos
mum a ideia de que as como funciona? os recicláveis
ações do cotidiano não são
eventos históri cos.
Demonstre que, como visto
no exemplo dos quadrinhos, o
todos a
·
históricos. Durante a
o
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leitura da história em s
mãe! Hoje
por meio da ação aprendi sobre reciclagem na
organizada pelos alunos, foiaula de ciências. Poderíamos
possível intervir no cotidiano separar o lixo em casa...
de todo o bairro,
construindo uma so ciedade
mais solidária e sustentá 04/08/2021 21:10:48
isso mesmo!
vel. Por meio desse tipo de
discus são, é possível
abordar aspectos claro!
14
poxa, seria
bom se
todos
fizessem
isso...
BOA!
EI! e se falássemos
com a diretora para fazermos
um projeto para divulgar essa
ideia?
na diretoria da escola...
em: 21 abr. 2021.
Como parte do projeto, alunos e professores se organizaram e saíram às ruas próximas à escola
o
para conversar com os moradores sobre a importância da reciclagem. as a ões de adílson e seus a
h
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colegas contribuíram para a conscientiza ão de muitas pessoas do bairro onde ele estuda!
fim.
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15
04/08/2021 21:10:49
15
·Ao trabalhar com o conceito de sujeitos históricos, explique a im Nas últimas décadas, porém, passou-se a reconhecer
portância e o papel social de cada um no processo histórico, também como sujeito histórico toda pessoa que,
ressal tando que toda ação individual pode contribuir para a individual ou coletivamente, participa do processo
construção de uma sociedade mais justa e so lidária. Com isso, é
possível cons cientizar os alunos de que todos os sujeitos, com histórico.
suas crenças, prá ticas e culturas, são importantes e possuem
percepções distintas da realidade; portanto, deve-se in centivar a
empatia, a tolerância e o diálogo, o que não impede a ado ção de
posturas críticas e proposi tivas. Dessa forma, é contemplada a
Competência geral 9 da BNCC.
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diversos
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históricos. e
permanências. n
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Operários, de Tarsila do Amaral. Óleo sobre tela, 150 cm × 205 cm. 1933.
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Todas as pessoas são sujeitos históricos, pois, por meio de suas ações,
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participam do processo histórico. Pessoas consideradas “comuns”, como as
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representadas nessa obra de arte, também são sujeitos históricos.
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A pintura representa operários.
2. Pessoas como as representadas na pintura
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podem ser consideradas sujeitos históricos? Por
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quê?
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personagens, permitindo uma re flexão sobre o Sim, essas pessoas podem ser consideradas sujeitos
históricos, pois, por meio de ações, elas participam
Tema contemporâ neo Trabalho. Indague os
do processo histórico.
alunos sobre o que eles sentem diante da
16 04/08/2021 21:10:50
16
PARA CONHECER
publicadas no livro.
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obra, como o jogo de contraste entre os as cores dos rostos e os
barro, de um menino que vivia na flo tons das chaminés, do céu e das fábricas, é fundamental para de
senvolver as capacidades analíti cas e o senso estético dos
o
alunos, contemplando a Competência geral 3 da BNCC.
A série de programas Senha Verde apresenta a relação
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relatos, reunidos pelo autor José Santos,
tam os problemas ecológicos com os
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podem ser encon trados também no site do
Museu da Pessoa, disponível em: <www.
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BNCC.
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04/08/2021 21:10:51
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infância em diferentes épocas. Esses
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17
VIVENDO A LEITURA mar os detalhes da história em sobre a importância da reciclagem.
· As atividades 1 e 2
possibilitam 1. a. A sugestão de Adílson para que
As sua família passasse a separar o lixo
ENDO A LEITU V
orgânico do reciclável e, depois, a
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*Espera-se que os alunos reconheçam que todas
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18
Este boxe favorece o desenvolvimento de Entre co legas. Realize
componentes da PNA. com os alunos uma
campanha sobre a
importância da
ENTRE COLEGAS ·Se achar conveniente, ofereça uma nova reciclagem e da revisão
abordagem da ativida de proposta na seção dos hábi
Apesar de importante, muitas pessoas não fazem a em diversos países como um símbolo da preocupação
separação dos mate riais recicláveis no lugar onde sobre as mudanças climáticas.
moram. Por esse motivo, muitos produtos que poderiam
Greta tem inspirado milhares de jovens ao redor do
ser reciclados ou reaproveitados acabam virando lixo.
mundo com seus discur sos em eventos importantes,
Com os colegas de sala, formem grupos e façam uma como os da ONU (Organização das Nações Unidas),
pesquisa sobre reci clagem, separação e coleta dos onde cobra maior empenho dos líderes globais em
materiais recicláveis. Depois, produzam cartazes relação ao meio ambiente.
apresentando as informações pesquisadas e afixem em
Ela comenta que seu interesse sobre
locais da escola onde todos possam ver. Desse modo, tos de consumo. Sugira a confec ção de panfletos e cartazes para
vocês ajudarão as pessoas a se conscientizarem serem distribuídos na escola e no bairro, incentivando a separação
sobre a importância da reciclagem e a mudarem alguns de lixo. Procure saber se a prefeitu ra realiza coleta seletiva; em
hábitos cotidianos. Resposta pessoal. caso negativo, é possível elaborar um documento para enviar à
secreta ria municipal responsável. Pode ser interessante também
fazer uma campanha focada em um tema específico, como a
diminuição da utilização de sacolas plásticas, incentivando as
pessoas a adotar medidas simples, como o uso de sacolas
retornáveis. Esse tipo de atividade contempla aspectos
fundamentais da Competência geral 10 da BNCC. Essa proposta,
em conjunto com a leitura da se ção Construindo a história, pos
sibilita contemplar o componente compreensão de textos da PNA,
CONSTRUINDO A HISTÓRIA uma vez que os alunos poderão conhecer informações sobre
Greta Thunberg e sua atuação em favor da preservação do meio
ambiente.
Greta Thunberg
Greta Thunberg nasceu no dia 3 de janeiro de 2003, em
·
Estocolmo, na Suécia. Nos últimos anos, principalmente ATIVIDADE COMPLEMENTAR Ao pensarmos o conceito de
com a ajuda das redes sociais, ela tornou-se conhecida
o tema começou ainda na escola, pelo mundo, e ela se destacou como
i
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.
19
que estudamos no pas sado, conversar com nossos
·Durante a leitura da história em quadrinhos, é fundamental reto amigos ou mesmo encontrar alguns objetos antigos nos
mar as colocações feitas anterior mente acerca das características
específicas desse gênero textual, notadamente a articulação entre traz recordações. Todos os dias acionamos nossos
as linguagens verbal e não verbal, e a importância fundamental dis registros mentais, a memória, para lembrar de algo. Por
so para a construção de efeitos de sentido. No caso da história de
meio da memória, podemos relembrar experiências
Murilo, pode-se chamar a atenção dos alunos para os qua drinhos
nos quais o personagem retoma suas lembranças. Note que, na passadas.
página 21, há uma mu dança no formato dos três pri meiros
quadros, cujos limites se parecem com bordas de nuvens; muda, Leia a história de Murilo.
também, a coloração dos desenhos, com a utilização de tons
mais opacos, que contras tam com as cores vivas dos outros Memórias de infância
quadrinhos. Com essas modifica
Memória,
lembranças
poxa! mas onde
Visitar uma casa onde já moramos, voltar à escola em será que está
ções estéticas, o leitor, por meio como o brinquedo, que tinha um
das memórias do personagem, valor lúdico, passou a ter um va lor
consegue observar uma cena re de memória afetiva para, por fim,
lembrada do passado, uma ação ao ser legado ao sobrinho de
que transcorre somente na mente Murilo, retomar seu valor inicial. A
do personagem. Por meio desses partir disso, observa-se como, para
comentários, é possível perceber além da história dos objetos em si,
é possível conhecer uma história
que, sem a articulação de lingua
que se revela por meio deles, e
gens e sem a utilização de recur que, geralmente, está relacionada
sos visuais, boa parte do efeito de a determinados sujeitos históricos,
sentido da história em quadrinhos sejam eles individuais ou coletivos.
se perderia.
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20
megazórqui!!
04/08/2021 21:14:43
... e esse é o...
aquele martelo?
... minha antiga caixa
de brinquedos!
nossa!
o
20
como eu me
... e então, o robô
divertia com esse
megazórqui voa para
brinquedo! pena que
explorar o universo!
não brincamos mais,
né, amigão?
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fim.
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21
21
·As atividades 1 e 2 desta página ATIVIDADES
1. c. Em suas memórias, Murilo lembrou com
propiciam a abordagem do Tema
carinho de seus brinquedos, em especial de um
contemporâneo Educação para o pequeno robô, com o qual costumava brincar.
consumo, ao trabalhar com a doação e o
reuso de brinquedos. Comente com os
alunos que o
ato de adquirir um objeto, seja a mercadoria que for, é algo que, em seu caderno:
Essas atividades favorecem o desenvolvimento dos componentes da PNA.
objetos. Se a resposta o
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em muitos casos é G
amigos da família. t
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B o
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1. e. Resposta
pessoal.
Espera-se que os
alunos 2. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos
relatem algum citem brinquedos com os quais eles
episódio costumavam brincar quando eram mais
em que receberam novos. Auxilie-os caso eles não consigam se
brinquedos que lembrar de nenhum brinquedo. Se julgar
haviam oportuno, comente
sido de familiares, sobre os brinquedos de sua infância, citando
alguns exemplos.
esse brinquedo?
22
·Na atividade 3, comente com
Na
A LEITU
3. Veja a seguir uma página do diário ENDO
VIVENDO A LEITURA
os alunos que diário é um gê
de Jéssica, em que ela
IV
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DICAS
dia foi importante?
produzir a memória por meio de imagens isoladas é mais
b. Agora, escreva e ilustre em seu caderno um fato difícil. O importante é que os alunos con sigam constatar a
particularidade das duas linguagens, cada uma com seus
marcante em sua vida. Resposta pessoal. Oriente os alunos a meios de manifestação e importância para a representação
explicarem no texto por que esse fato foi importante, descrevendo,
por exemplo, o local onde estavam, as pessoas que estavam com
e transmissão da memória.
sujeitos históricos, alunos o livro infantil Parece que foi
ontem, de Daniel
assim como na compreensão das
·A diversidade das memórias pessoais, manifes tações da memória em
diferentes lingua gens, contextos e
Munduruku. Ele pode ser utilizado como
lei tura complementar por abordar a
assim como as maneiras de exprimi-las, épocas. Partindo desse princípio, não importân cia da diversidade de
deve ser sempre valorizada, pois é isso o permita que haja comentá rios ou ações memórias.
que permi te, em essência, a formulação depreciativas
de um pen samento histórico abrangente e MUNDURUKU, Daniel. Parece que foi
complexo, que se pauta no respeito e na
empatia pelas trajetórias dos diferentes
·Se julgar conveniente, apresente aos ontem. São Paulo: Editora Global, 2006.
23
trabalho, permite que os alunos
·Na atividade 4, os quatro momen compreendam a importância de
tos narrados pelo avô de Rafaela se apropriar de conhecimentos e
são muito significativos em nossa experiências que lhes são legados
sociedade, pois fazem parte da e transmitidos, embasando, as
memória pessoal, com destaque sim, suas escolhas de forma cons
para o Tema contemporâneo Vida ciente e responsável. Estes são as
familiar e social. O primeiro mo pectos que tocam diretamente na
mento se refere à infância, época estruturação da vida pessoal, pro
A fissional e cidadã, contemplando,
de descoberta, de novidades e de dessa maneira, a Competência
fruição. O segundo se refere à pri geral 6 da BNCC.
meira votação na qual tomou parte
o personagem. O terceiro se refere ·A atividade 4 contribui para o
à atuação profissional, sendo que a desenvolvimento de conhecimen
inserção no mundo do trabalho é tos relacionados à numeracia da
um passo fundamental na vida dos PNA, uma vez que os alunos de
sujeitos históricos. Por fim, o quarto verão identificar a cronologia das
momento se refere ao nascimen memórias de Antônio e ordená-las
to da neta, um sinal da passagem em uma sequência numérica de 1
de gerações. Dessa maneira, esses a 4, conforme a ordem dos even
marcos temporais são referências tos. Se possível, anote na lousa as
que podem estruturar a memória. respostas dos alunos e faça uma
correção coletiva.
·O tema da transmissão da me 4. Rafaela quis conhecer melhor a história de vida de seu
mória, tal como abordado nesta
avô Antônio. Veja a seguir algumas das memórias que
atividade, ao valorizar os saberes
dos sujeitos históricos, sobretudo ele contou para sua
no que se refere à atuação na vida neta.
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democrática, à experiência fami
liar e às trajetórias no mundo do
Esta atividade favorece o desenvolvimento de
componentes da PNA.
de professor de Matemática.”
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vez em que ele votou para o cargo de presidente, a profissão dele e o dia em
24
podemos considerar esses objetos como fontes
históricas.
São considerados fontes históricas todos os recursos
As fontes históricas produzidos e utilizados pelos seres humanos que podem
fornecer informações sobre o passado.
Nas páginas 20 e 21, ao manusear alguns objetos
pessoais, o personagem Murilo começou a se lembrar Fontes escritas, como diários, obras literárias, revistas,
de fatos que ocorreram em sua vida no passado. Assim, jornais, cartas e do cumentos pessoais, podem fornecer
muitas informações sobre acontecimentos e pessoas.
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·
utensílios domésticos são também fontes históricas para Comente com os alunos que um vestígio do passado, após resis
o estudo do cotidiano das pessoas no passado. tir à ação do tempo, o que nem sempre é um fato ocasional, só se
torna uma fonte histórica quando um investigador
Observe outros exemplos de fontes históricas a seguir. se apro pria dele e lhe confere sentido. Ou seja,
uma fonte histórica só se concretiza como tal se
for o suporte a partir do qual um his toriador
AB levanta hipóteses e es trutura sua interpretação
sobre o passado. Dessa forma, depen dendo das
dúvidas, indagações e questões que o historiador
apre sentar e inferir de suas fontes, ele pode
construir um determinado conhecimento sobre o
passado. Esses são aspectos fundamentais da
produção historiográfica e que, de acordo com a
Compe tência específica de História 6 da BNCC,
devem ser compre endidos e problematizados. Res
salte, também, a importância e a diversidade das
fontes históricas para registro da memória e para
o trabalho do historiador.
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04/08/2021 21:14:48
25
·Comente com os alunos que as
fontes históricas devem ser pen
sadas não somente em seus as
pectos temáticos, mas também
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criados. Tais reflexões, contudo,
gar também qual era o uso que
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mas sobre a produção e utiliza
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em seu próprio contexto e socie Na imagem C, charge feita pelo cartunista Angelo Agostini (1843- 1910),
d
publicada na Revista Illustrada, em 1882. Na imagem D, a famosa obra de
arte Mona Lisa, produzida pelo italiano Leonardo da Vinci (1452-1519),
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por volta de 1504. Óleo sobre madeira, 77 cm x 53 cm.
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interpreta as informa ções que elas podem fornecer e
acerca do passado. Pensar ques constrói um determinado conhecimento sobre o
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passado.
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te em aspectos da Competência
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específica de História 3 e da já
Na imagem E, um lampião antigo alimentado por querosene. Na imagem
F, uma moeda de cem réis, de 1885.
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t A foto ao lado retrata
Essa análise permite a articula um pesquisador
coletando um relato
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de um casal idoso,
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a em 2009.
ção com o componente curricu
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de representação e trabalhe as
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Um exemplo de como um
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O conhecimento histórico
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interpretado de diversas
não pode ser alterado. No entanto, é pos sível que haja u
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27
27
·Acerca dos museus históricos, é importante desconstruir a ideia
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uma prá r
de
·
alguma verdade sobre o passado. Os museus históricos, em vez
de lugares de celebração da memó ria, devem ser espaços de
crítica e interpretação histórica. O his toriador Ulpiano T. Bezerra
de Meneses pauta essa discussão em duas formas de entender
es ses museus. Por um lado, como “teatros da memória”, nos
quais se evoca, celebra e cultua o pas sado, constituindo lugares
de espetáculo; por outro, “labora tórios da história”, espaços nos
quais se trabalha criticamente sobre a memória. O texto no qual o Museu Histórico de Mato Grosso, em Cuiabá, Mato Grosso, 2020.
autor discute essas ideias está publicado na internet, nos Anais
do Museu Paulista. Dispo nível em: <www.revistas.usp. Leia a história a seguir e conheça uma das diferentes
br/anaismp/article/view/5289>. Acesso em: 21 abr. 2021. maneiras de se compor o acervo de um museu.
·Ao se entender os museus históri cos como espaços de
conhecimen to e de trabalho crítico sobre a me mória, é possível
compreender por
que tais instituições não devem se limitar somente aos vestígios
do passado, mas devem abordar o presente, sobretudo no
trabalho com a cultura material. Nesse sen
tido, é importante comentar com os alunos que, se o
conhecimento histórico está baseado nas articu
Os museus
Os museus são instituições que se dedicam a preservar e
a expor coleções de diversos tipos para fins de estudo,
educação e lazer. São espaços onde o visi tante pode
observar, refletir e interagir com objetos de diferentes
épocas e lugares. Visitar um museu pode ser muito
interessante e divertido!
Existem diferentes tipos de museus, como os históricos,
os de arte e os de ciên cias naturais. Cada um deles
possui um acervo diferente, com características próprias.
Os museus históricos, por exemplo, possuem um acervo
composto, em sua maioria, de objetos e documentos
antigos que podem servir como fontes para estudos
históricos.
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museu da cidade onde
mora está recebendo
doações para ampliar seu
acervo e decidiu doar uma
antiga câmera fotográfica
lações entre passado e presente,
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instituição 28
04/08/2021 21:14:51
28
sobre o objeto doado.
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s Depois de passar por todos
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I esses procedimentos, a
câmera tornou-se parte do
acervo do museu, podendo
ser vista por todas as
pessoas que o visitarem.
29
04/08/2021 21:14:52
·
ATIVIDADE COMPLEMENTAR Verifique a
possibilidade de vi sitar um museu histórico
com os alunos. A visita pode auxiliar na
compreensão dos espaços museológicos, e
Como estava desgastada, a os alunos po dem perceber a importância
câmera foi restaurada: ela recebeu da preservação do patrimônio histórico e
uma limpeza, um tratamento reconhecer nossa di versidade cultural.
contra ferrugem e uma pintura Providencie autorizações e bilhetes infor
mando aos responsáveis os ob jetivos da
visita. Veja o roteiro a seguir. c. Explique que as visitas aos museus chamou a aten
a. Escolha um museu em sua cidade ou em devem seguir algu mas regras, como não ção e despertou curiosida de. Proponha a
uma cidade próxima. Agende uma visita tocar nos objetos do acervo, não consumir produção de um relatório sobre a visi ta ao
com a administração do lo alimentos ou bebi das nos locais de museu.
cal e verifique se há um guia para auxiliar exposição, não fotografar (em alguns e. Para complementar o estudo dessas
na visita. É im portante, também, solicitar a museus é permitido fotogra far, mas sem
páginas, acesse o site Guia dos museus
autorização dos respon sáveis pelos alunos flash), entre ou tras. Estabeleça também re
brasileiros, que contém um guia dos
e exem plificar a eles os objetivos da visita. gras comportamentais. museus brasileiros por re
b. Confira antecipadamente se há materiais d. Após a visita, promova uma conversa gião. Disponível em: <www.
educacionais sobre o acervo. Assim, have questionando os alunos sobre os elementos museus.gov.br/guia-dos
rá mais subsídios para prepa rar os alunos da exposição, por exemplo, o que mais museus-brasileiros/>. Acesso em: 22 mar.
para a visita. 2021.
29
SUGESTÃO DE AVALIAÇÃO 1. Observe a seguir algumas das principais fontes
Aproveite esta atividade para realizar uma avaliação formativa, históricas estudadas pelos historiadores. Depois, no seu
com o objetivo de verificar se os alunos compre
endem e aplicam princípios do conhecimento histórico. Neste
caderno, relacione cada uma de
sentido, realize com os alunos
ATIVIDADES N
em grupos, sendo que cada Esta atividade pode ser utilizada como
avaliação formativa. Veja mais informações nas
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problematizações. E
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4. Ela possui alguma informação comunicação F
escrita? Qual? geralmente históricas podem
5. Qual é o estado de conser apresentam ser escritas em
vação da fonte? Que fatores
6. Que sujeitos históricos teriam produzido
esse objeto, texto ou imagem?
7. Qual seria a utilidade desse objeto, texto ou
imagem em
04/08/2021 21:14:53
1-D, 2-C, 3-A, 4-E, 5-B e 6-F.
30
transformação?
9. O que mais chamou sua aten ção
nessa fonte? Por qual motivo?
10.Escreva um pequeno relatório
seu contexto histórico?
sintetizando as informações históricas
8. Em nossa época, esse obje to, texto levantadas a partir da fonte trabalhada.
ou imagem ainda é utilizado? Se não,
que mo tivos podem explicar essa Como sugestão de remediação, retome
e exemplifique o conceito de fontes e 26. Se for necessário, leve para a
históricas a partir dos conteúdos e das sala de aula outros exemplos a serem
imagens apresenta das nas páginas 25 mostrados para os alunos.
30
·Ao se abordar a invenção dos pa tins de rodas, utiliza-se um tema
divertido para se pensar as inven ções e transformações históricas.
2. d. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é fazer que os alunos citada no texto? Em 1750, por Joseph Merlin.
expressem suas opiniões sobre o assunto e reflitam sobre os processos c. Qual é a principal diferença entre os modelos atuais e
de transformação empreendidos pelos seres humanos. a. Qual é o o que foi apresen
episódio histórico apresentado no texto? correr do tempo. Ressalte, nesse sentido, que o modelo de
A invenção dos patins de rodas. patins de rodas criado por Joseph Mer lin continua bastante
b. Em que ano e por quem foi produzida a invenção atual; inclu sive, ganhou novas funções.
A principal diferença é que os patins antigos
tado no texto?
não tinham freios. · A atividade 2 possibilita
VIVENDO A LEITURA
d. Em
sua opinião, essa invenção foi inovadora? Por quê?
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tos países e fez com que museus e identifiquem e comparem in formações no texto. Ao lerem sobre o
evento mencionado, a invenção dos patins de rodas, os alunos
podem relacioná- -lo ao conteúdo estudado na página, de modo
que com preendam o conceito de fato histórico por meio de uma
si tuação histórica.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
visitado, produza um texto sobre experiência, como o Museu Imperial
·Para complementar o assunto da ativi como você acha que seria uma visita
(RJ),
dade 3, proponha aos alunos a ativida virtual a um museu. Museu Afro Brasil (SP), Museu do Dia
de a seguir. Espera-se que os alunos expressem mante (MG), entre outros. Para tanto, é
Você já realizou uma visita virtual a suas experiências quanto à visita virtu al necessário ter disponíveis
algum museu? Se sim, registre no em museus. Se possível, apresente a computadores com acesso à internet.
caderno o nome do museu e como foi eles alguns museus que oferecem essa Prepare o ambien te para a atividade e
sua experiência. Caso não tenha organize os alunos em duplas.
31
OBJETIVOS DE
·Compreender as transforma ções pelas quais
passaram os meios de comunicação ao lon go
da história. OLHO
·Constatar os impactos que es sas NO TEMA Ciência e tecnologia
transformações causaram no cotidiano das
pessoas.
Correios
·Identificar as tecnologias envol vidas em Nas páginas 28 e 29, você acompanhou a
diferentes processos e meios de comunicação.
história de Vera, que doou uma antiga
câmera fotográfica ao museu da cidade.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR Para · Provavelmente, Vera utiliza outros meios
complementar a seção De olho no tema, peça para registrar suas fotos. Isso porque as
aos alu nos que pesquisem, em grupo, a câmeras fotográ ficas, assim como outros
evolução de um dos meios de comunicação
lembrados durante a realização do item a. objetos do nosso dia a dia, passaram por
Oriente-os a problematizar, sobretudo, as diversas transfor mações tecnológicas.
transformações ocorridas ao longo das últimas
Leia o texto a seguir, que aborda a
tecnologia e a comunicação. Durante a leitura
*09M do texto, oriente os alunos a procurar no dicionário as
palavras que desconhecerem.
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bilhetes. Isso barateou e simplificou bastan
te o processo de enviar e receber mensagens
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ela precisava ser escrita em um papel, que era Muito antes do celular, de Beto Pimentel. Ciência Hoje das Crianças, 23 ago. 2013.
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comunicação da atualidade.
meios de comunicação e os im
a. Cite algumas tecnologias de
LiliGraphie/Shutterstock.com
pactos sociais e culturais disso aborda diretamente aspectos da opinião, as transformações tecnológicas causam
habilidade EF04HI08 e da impacto no coti Resposta pessoal. Encaminhamentos nas
Possíveis respostas: Telefones celulares com várias funções, orientações
inter net rápida, tablets e conexões sem fio. b. Em sua
Competência específica de diano das pessoas?
História 1 da BNCC. Justifique.
para o professor.
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32
PARA CONHECER
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entendeu sobre o conceito de memória.
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O QUE APRENDEMOS
Respostas pessoais. Encaminhamentos nas orientações para o professor.
1. Retome as páginas de abertura desta unidade e reflita
sobre o título dela. Por que podemos dizer que a
História está em construção? Você concorda com essa
afirmação? Exponha sua opinião para os colegas.
O QUE APRENDEMOS
33
Aproveite as questões apresen tadas nesta página para recapitu
lar com os alunos alguns assuntos estudados nesta unidade ou
para aplicar uma avaliação formativa. 1. Espera-se que, após os 04/08/2021 21:14:57
estudos cessário, peça a eles que releiam os conteúdos das páginas 20 a
desta unidade, os alunos reco nheçam que a História está em 21.
constante construção, e que to das as pessoas são sujeitos his
4. O objetivo é que os alunos pos sam reconhecer a importância
tóricos. Incentive-os a expor suas opiniões sobre o tema. Se os da memória, não apenas no âmbito pessoal, mas também como
alunos apresentarem dificulda des para resolver a atividade, co um recurso para conhecer o passado. Peça aos alunos que
mente que os eventos históricos aconteceram no passado, mas retomem a resposta dada ante riormente ao item b da página 23,
também estão acontecendo no presente. e expliquem o fato marcante da vida que escolheram.
2. É esperado que os alunos reco nheçam que todas as pessoas 5. Espera-se que os alunos citem fontes históricas, como fotogra
desempenham importante pa pel na construção da história do fias, documentos pessoais, car tas, entrevistas, depoimentos,
local em que vivem. Caso os alunos tenham dúvidas, relem bre objetos pessoais etc. Caso apre sentem dificuldades, incentive-
os títulos das seções estu dadas no capítulo, reforçando os -os a lembrar os tipos de fontes comentados durante as aulas.
conceitos básicos estuda dos.
33
para o meio ambiente. seu próprio tempo e ponto de
·Conhecer o conceito de vista. A partir da dinâmica feita
·
1
memória. Relacionar o conceito Reconhecer-se como sujeito em sala de aula, retome a noção
de memória pes soal e História é histórico. Verifique se os alunos de que o conhe cimento histórico
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um ponto de partida para avaliar reconhecem o con ceito de é construído por meio do
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se os alunos compreenderam sujeito histórico como alguém trabalho de investigação dos
esse conceito. Retome a que pertence à história, mas que histo riadores.
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resposta do item b da página 24 também faz história. Nesse ALGO A MAIS
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e pergunte aos alunos de que caso, indique aos alu nos
maneira Rafaela pôde conhecer
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OBJETIVOS DA UNIDADE
ESPECÍFICAS DE HISTÓRIA
Navegar é preciso! Desenvolvimento de
vocabulário.
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brasileiro. Quando começa a história ›EF04HI10
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do Brasil? A diversidade de povos
C 3, 4, 6, 7, 8, 9 e 10 1, 2, 3, 4, 5 e 6
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indígenas.
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Conhecimento alfabético. Fluência
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O cotidiano indígena no passado.
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em leitura oral.
A relação com a natureza.
atividades das páginas 55 e 56.
›Trabalho com a seção De olho no tema da página 57.
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CONHECER
O OUTRO
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34
DICA
Encaminhamentos nas orientações para o res, tipos de habitação etc. Depois, solicite
apresentada. professor. à turma que, um aluno por
Os desenhos têm formas e padrões abstratos.
2. Em sua opinião, o que essas inscrições
representavam para os povos que ocuparam essa região
04/08/2021 21:18:11
no passado? vez, mostre sua produção para os colegas, deixando que
adivinhem o que significam os grafismos dese nhados. Após o
3. Você considera importante conhecer outras palpite dos colegas de turma, o aluno pode explicar os
sociedades, de outras épocas? Por quê? significados de seus desenhos. Ao final da atividade, comente que
esta unidade abordará aspectos da história dos seres humanos e
a im portância de a conhecermos.
35
35
·Trabalhe as informações das fotos com os alunos, evidenciando preciso evidenciar a ligação entre
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época em que eles viviam, de que
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/ maneira se alimentavam e como
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·Um importante marco na história dos primeiros seres humanos era sua estrutura corporal. Ao lado,
foi o surgimento do gênero dos hominí deos. Isso ocorreu quando foto de crânios de alguns dos
nossos ancestrais desenvolveram um cére bro mais complexo e primeiros grupos humanos.
se tornaram capazes de andar eretos, sobre duas pernas.
espécies representa um momento importante do processo de
Ressalte que, na foto, cada um dos fósseis de crânio per tence a
uma espécie extinta de ho minídeo. Na direita, há um crânio de evolu ção humana.
Australopithecus, os primeiros a se apoiarem sobre as duas per
nas; no centro, o de um homem de Neandertal; à esquerda, o de
·A partir das discussões feitas nessa página, os alunos poderão
um Homo sapiens. Cada uma dessas com preender o significado do conceito de nomadismo, verificando
de
dos povos
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era
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de caça e coleta. l
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37
DICAS solução de problemas. Faça a eles questionamentos como: “Quais
seriam as transformações causa das pelo desenvolvimento da prá tica
·Leia com os alunos o primeiro pará grafo e aproveite o momento para agrícola?”; “Como o cultivo de alimentos e a domesticação de ani mais
desenvolver com eles a capacidade de levantamento de hipóteses e podem ter alterado o modo de vida dessas populações?”; “Quais
seriam as consequências do uso dessas novas técnicas?”. Depois, forma fixa em determinado lugar.
continue a leitura da pá gina com a turma e verifique se as hipóteses
levantadas foram con templadas no texto. Observe a ilustração a seguir e conheça alguns aspectos do
·Os alunos devem, com base nas próprias colocações, ser levados a modo de vida das primeiras comunidades humanas com
entender como o modo de vida sedentário permitiu um aumento na caracte
produção de alimentos, possibi rística sedentária.
litando a formação de comunida des maiores e em constante cresci
mento populacional. Dessa forma, surgiram necessidades cada vez
mais complexas de organização e de autodefesa, gerando modifica
ções nas formas de produção e na própria organização social. Além
disso, com a agricultura e a criação de animais domésticos, os grupos
humanos passaram a ter uma in fluência muito maior sobre o meio
ambiente, criando ecossistemas
·
controlados e simplificados. Além de promover um aprendi zado
baseado em questionamen tos e hipóteses, o que atende às
demandas da Competência específica de História 3, tais reflexões
abordam temas funda mentais das habilidades EF04HI02 e EF04HI05
da BNCC.
Esta
A sedentarização ilustração
é uma
38
38
O modo de vida sedentário
contribuiu para a formação
de aldeias, que, com o tempo,
desenvolveram-se e deram
origem às primeiras cidades.
39
b
r exclusivamente da atividade pasto-
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ril, deslocando-se de acordo com os fatores climáticos; há também
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povos que se dedicam somente ao comércio, tendo de se movimentar
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de acordo com a oferta e a deman-
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R
da dos mercados que abastecem. Tais comentários, além de lançar luz
sobre a diversidade dos modos de organização das sociedades hu-
manas, permite pensar, em tempo- ralidade ampla, o movimento de
populações no tempo e no espaço, assim como os processos de ocu-
pação do campo e intervenção na natureza. Com isso, são abordadas
questões fundamentais da Com- petência específica de História 5 da
BNCC.
TORRONTEGUY, Teófilo. A
39
ocupar outras regiões do planeta. Primeiramente, se
·A condução da leitura dessas duas páginas deve ser feita de
deslocaram para lugares localizados atualmente na
maneira conjunta, com o mapa sendo analisado em paralelo com
as hipóteses apresentadas nas le Europa, na Ásia e na Oceania. Depois, se dirigiram ao
gendas. Antes de qualquer coisa, contudo, é interessante continente que hoje conhecemos como América.
comentar com os alunos a maneira como o planisfério está
organizado, com o centro do mapa sendo ocupa Diversos estudiosos elaboraram hipóteses para explicar o
do pelo oceano Pacífico, algo que foge ao padrão “comum” desse povoamento do continente americano. Vamos conhecer
tipo de representação. Com isso, é possível discutir com os alunos algumas delas? Observe o mapa a seguir e leia as
o fato de os planisférios não possuí
rem uma forma fixa ou obrigatória; o modelo mais recorrente, com legendas.
o continente europeu ocupando o centro, é uma mera convenção,
hipóteses: possibilidades elaboradas com base em pesquisas, mas que ainda
O povoamento do continente não têm comprovação científica Este conteúdo favorece o desenvolvimento de
americano componentes da PNA.
40
40
sobre
o tema e reconheçam que as pesquisas
sobre o
povoamento da América ainda estão em
Muitos estudiosos consideram mais construção e podem mudar conforme novos
vestígios forem encontrados pelas pesquisas
de uma hipótese verdadeira, arqueológicas.
concluindo que diferentes povos, em
momentos dis tintos, povoaram a
América. Porém, as pesquisas sobre
esse tema ainda estão em
construção. Assim, novos vestígios
encontrados podem levar os
estudiosos a formular novas a
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EF04HI09 da BNCC.
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AMÉRICA
AMÉRICA
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OCEANIA DO SUL c
OCEANIA
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1 150
Quilômetros
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41
o modo de vida nômade e o modo de vida
·
SUGESTÃO DE AVALIAÇÃO Aproveite
esta atividade 1 para realizar uma avaliação
forma tiva, com o objetivo de verificar se os
alunos compreenderam as diferenças entre
para buscar alimentos. Já no modo de vida
ATIVIDADES sedentário, as pessoas tinham moradias fixas,
1. a. Na imagem A foi representada o modo de pois passaram a praticar agricultura e a domesticar
vida nômade. Na imagem B, o modo de vida animais.
sedentário.
1. b. No modo de vida nômade, as pessoas
mudavam com frequência seu lugar de moradia
A
sentem a transição do modo de
vida nômade para o sedentário,
apresentando características
de cada um deles (coleta de
alimentos, observação dos ci
clos da natureza, domesticação
de animais, desenvolvimento
da agricultura e formação de
aldeias). Para a confecção dos
cartazes, sugira-lhes que pes
Esta atividade pode ser utilizada como avaliação
quisem mais informações na bi formativa. Veja mais informações nas orientações
blioteca da escola e na internet, para o professor.
e que produzam desenhos para
ilustrá-los. Depois de prontos,
os cartazes podem ficar ex
postos na sala de aula ou nos
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Estas ilustrações são representações artísticas produzidas com
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base em estudos
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de nossos ancestrais.
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corredores da escola. Como
sugestão de remediação de
possíveis dificuldades, auxilie-
-os a relembrar as informações
que utilizaram na composição
dos textos propostos no item b
da atividade 1
42
além das castanhas, as palmeiras também têm
grande frequência nos ves
tígios encontrados.
2. Leia o texto a seguir, que aborda pesquisas atuais na Arqueólogos estudam a transição da vida nômade para o sedentarismo, de Amanda Lelis. Jornal da
região da Ama zônia. Depois, responda às questões. USP, São Paulo, Universidade de São Paulo, 25 maio 2017. Disponível em:
https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-exatas-e-da-terra/arqueologos
Durante a leitura do texto, oriente os alunos a procurar no dicionário as estudam-a-transicao-da-vida-nomade-para-o-sedentarismo/. Acesso em: 2 jul. 2021.
palavras que desconhecerem.
2. b. Os arqueólogos descobriram que essas sociedades utilizavam recursos
naturais, como as castanheiras, pois encontraram grandes quantidades de
Como terá acontecido a transição da vida castanhas em sítios arqueológicos. a. Qual é o objetivo desses
nômade para o se dentarismo na Amazônia? estudos na Amazônia? O que está sendo pes
Para responder a esta e a outras per guntas ·Ao se discutir o processo de seden tarização das antigas
sobre os modos de vida das antigas populações populações indígenas da região da Amazônia, os temas
indígenas, arqueólogos estão investigando [...] a trabalhados nesta uni dade se aproximam do contexto histórico
brasileiro. Ao longo do trabalho, contudo, podem surgir algumas
mudança nas formas de ha bitar a Amazônia inquietações, afinal, no senso comum, não se entende os povos
durante o primeiro milênio antes de Cristo. [...] indígenas como completa mente sedentários. Na leitura do texto,
deve-se ressaltar a impor tância dos vestígios arqueológicos
Uma informação que os arqueólogos já possuem encontrados na região; no caso, restos de castanhas e palmeiras,
sobre essas sociedades indígenas é o o que indica que tais populações dominavam espécies vegetais.
Mais ainda, deve-se comentar as especificidades do trabalho
conhecimento da utilização intensiva de arque ológico: com base nos vestígios encontrados nos sítios,
recursos naturais vegetais, como as devem ser levantadas hipóteses sobre hábitos alimentares e o
castanheiras. [...] Em estudos anteriores sobre modo de vida de populações muito antigas.
este período, já foram encontradas grandes
DICAS
quan
tidades de castanhas em sítios arqueológicos. ·Na realização da atividade 2, é fundamental ressaltar aos alunos
Esta informação pode demonstrar, por exemplo, oo aspecto processual que marcou a transição do nomadismo para
sedentarismo, possibilitando o au
que as populações dessas aldeias indígenas mento da produção de alimentos e
utilizavam [...] uma série de espécies, já que,
quisado pelos arqueólogos? isso, estão pesquisando o modo de habitar das
Os arqueólogos buscam entender a transição antigas sociedades indígenas. das populações humanas. Deve-se
da vida nômade para o sedentarismo. Para considerar, também, que fatores
b. Qual informação eles já possuem? Como eles arqueológicos importantes? Justifique sua
chegaram até ela? c. Você considera esses estudos climáticos e biológicos contribuí ram para o estabelecimento das
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos sociedades sedentárias agrícolas.
resposta. percebam a importância dos estudos
arqueológicos para a compreensão do modo de vida das antigas recente, que tenha contribuído para conhecermos um
sociedades que habitaram o Brasil.
d. Com a ajuda de seus familiares, faça uma ·Como já se comentou anterior mente, é fundamental ressaltar
pesquisa sobre alguma desco berta arqueológica que ainda existem povos nôma
Resposta pessoal. Oriente os alunos a des vivendo em diferentes partes do
pouco mais sobre a vida de nossos buscarem informações
mundo, o que exige respeito
antepassados.
sobre a descoberta e registrar dados como localização, período a que se
refere, vestígios encontrados e importância da descoberta. por esse modo de vida, com suas
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especificidades sociais,
econômi cas e culturais.
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43
·Abordar as culturas e a trajetória de grupos humanos como os primeiros habitantes do
de Lagoa Santa, o povo de Umbu e os povos dos Sambaquis,
constitui um desafio teórico importante e complexo, pois se está
estudando a história do Brasil pré-colonial, um tema que, na
formação da tradicional historiografia brasileira, foi negligenciado.
Evidentemente, na interpretação tradicional, a chegada dos
território
portugueses é o evento entendido como o mar
co inicial da história brasileira, um momento de fundação e baliza
brasileiro
Ao povoarem o continente americano, alguns grupos
Os humanos se estabele ceram em regiões onde hoje é o
território brasileiro. Esses povos eram bastante variados
e cada um deles tinha seu próprio modo de vida. Luzia
No sítio arqueológico de Lapa
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mento cronológico. I
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É interessante problematizar a
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já en
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o nome de Luzia.
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a ocupação humana do I
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ossos de Luzia foram recuperados.
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Os primeiros grupos
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que se estabe
leceram no território
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brasileiro viviam
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pacas e porcos-do-mato, e coletavam fru
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tos e raízes.
História 1 e 2 da BNCC.
baseiam em seus traços negroides, como os
volver a literacia familiar. Oriente os alunos a
olhos arredondados, o nariz largo e o formato
solicitar ajuda de seus familiares para
dos lábios. Tais caracte rísticas, recorrentes
pesquisarem na internet, em revistas, jornais em populações
que habitavam o continente africano, diferem
ou li
bas tante dos traços típicos dos ancestrais dos
vros. Peça que tragam um registro com Nossos antigos ancestrais conviveram com os
indígenas brasileiros. Levando em conta a
informações sobre o veículo consultado (nome animais de grande porte que faziam parte da
idade do crânio de Luzia, foi possível levantar
do jornal, da revista, do site ou do livro), a datachamada megafauna brasileira. Nesta foto, pessoas
observam acervo da extinta fauna brasileira no a hipótese de uma onda migratória anterior à
de publicação e a descoberta a qual se refere. Museu do Homem Americano, localizado no Parque
dos povos mongóis, ocorrida por volta de 12
No registro, tam Nacional da Serra da Capivara, estado do Piauí, em mil anos atrás, e que teria dado ori gem aos
bém devem constar dados sobre a 2019.
povos indígenas de diversas regiões do
localização, o período a que se refere a
44 continente, inclusive do Brasil.
descoberta e quais os ves tígios encontrados.
Essas populações viviam próximas aos
·As inovadoras hipóteses levanta das a partir morros e utilizavam as formações rocho
do crânio e da recons tituição facial de Luzia se
sas para se abrigar. Muitas delas já
conhe ciam técnicas de produção de
machados e outros instrumentos feitos
com rochas.
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Sítio Arqueológico Manuel Braga,
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em Serranópolis, Goiás, em 2019.
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sambaquis localizados no litoral brasileiro,
Atualmente, em diversos sítios arqueo F
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que podem variar de pequenos montes com
poucos metros de altura a morros enormes
lógicos brasileiros, podemos encontrar
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com cerca de 60 metros de altura e 500
es sas pinturas rupestres e o
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metros de extensão. Alguns arqueólogos
compreender mais detalhes sobre as acreditam que, por conta dessa variedade
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locais isolados e planos, os samba
Conhecidos como povo de Umbu, ou b
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quis eram feitos para ser delibera damente
povo da flecha, alguns grupos ·
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notados na paisagem. Apresente as
nômades caçavam animais menores
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dificuldades que ocorreram na preservação
utilizando fle chas e anzóis feitos de b
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dos sambaquis, que foram alvos de de
ossos. predação ao longo dos anos. Por
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Inscrições rupestres localizadas no
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VIVENDO A LEITURA também permite aos alunos localizarem e retirarem infor
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s
Artefatos de cerâmica marajoara. Acervo do
Museu do Forte de Presépio, Belém, Pará, em 2019.
a pesquisar seus significados no dicionário. Essa abordagem
1.a. Por meio dos sambaquis podemos analisar
os hábitos e comportamentos dos povos que os
construíram.
encontrados nos sambaquis e fazem parte
dos vestígios que
ATIVIDADES
permitem aos cientistas conhe cerem os rituais, a componentes da PNA. 1. Leia o texto a seguir
vida cotidia
Esta atividade favorece o desenvolvimento de
sobre os sambaquis
na, a alimentação e a evolução brasileiros. Depois,
ENDO A LEITU responda às questões.
da população responsável pela construção R
IV
re as palavras que
além de
desconhecerem.
proporcionarem o [...]
alunos a procurar no dicionário
conhecimento da fauna e da flora da região onde essas po
pulações habitavam.
Os sambaquis são uma amostra im
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já eram ocupadas.
Mas, afinal, o que essa data tem de especial?
Ela marca o encontro entre pessoas de culturas
Quando começa a história do diferentes, que até então não se conheciam: os nativos,
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distintas que ocorreu com a chegada dos
, portugueses às terras brasileiras, o assunto desta página propicia
o trabalho com o Tema contemporâneo Diversida de cultural. O
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América, ressalta que a principal questão imposta pela chegada
dos europeus ao “Novo Mundo” foi a descoberta do ou tro, criando
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grau de intensidade. Evidentemente, quando se depa ra com um
outro tão diverso, isso resulta em transformações em todas as
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entender como antes. No caso dos europeus, por exemplo, todos
os debates teológicos referentes às populações indígenas são
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provas disso. Esse encontro, porém, teria consequências trágicas
para as po pulações que já habitavam a Amé rica, que foram
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diversidade cultural, portanto, é necessariamente ambivalente: ao
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mesmo tempo em que ressalta a importância de se valorizar cultu
ras e experiências humanas distin tas, também impõe a
necessidade de se pensar as violências cometi das contra o outro,
as desastrosas consequências que o encontro entre culturas
diferentes pode ter quando não há empatia ou aber tura à
diversidade.
A diversidade de povos
indígenas
2. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos descrevam
Quando os portugueses desembarcaram no Brasil, o as características físicas e os tipos de adornos de cada etnia indígena
território abrigava uma grande diversidade de povos. representada, e observem que as quatro imagens representam povos
indígenas, no entanto, existem diferenças entre eles.
Calcula-se que aqui viviam entre 2 e 4 milhões de
indígenas, organizados em mais de mil povos diferentes.
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curiosidade de pesquisadores e S
do público europeu, em um l
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classifica
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de representação específica.
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só os aspectos da fauna, da
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povo falava. Observe.
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49 DICA
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·No texto introdutório da ativida de 1, afirma-se que a valorização 1. Até a atualidade, a produção artística e a valorização
da beleza é um fator presente nas sociedades indígenas que da beleza estão presentes no cotidiano de diversos
vivem no Brasil. Comente com os alu nos que as concepções de
beleza também constituem elementos de diversidade e podem povos indígenas que vivem no Brasil. O texto a seguir
variar bastan te entre os povos e as culturas. É importante aborda como alguns desses povos utilizam as pinturas
problematizar a ques tão de que não existe um único padrão
corporais e outros tipos de adornos.
estético capaz de represen tar o que é belo; não existe uma
medida universal para mensurar o
ATIVIDADES
Acesso em: 22 mar. 2021.), de penas, den tes, ossos e
que é proporcional, harmonioso para ve rificar os materiais
necessários para fazer tinta
sementes, colares, pulseiras e
e equilibrado em suas formas.
As va riações acerca do caseira a partir de coran tes brincos. [...]
conceito de belo podem ser naturais. Em seguida, acesse Índio: recontando a nossa história, de Nancy Caruso
sentidas, por exemplo, nas o artigo “Arte Indígena: pintura, Ventura. São Paulo: Noovha América,
2004. p. 39.
enormes diferenças que exis A primeira tarefa diária da fa
tem entre as produções mília é tomar banho no rio. Com rebuscadas: bastante aprimoradas, complexas
artísticas
das culturas existentes no argila, retira-se a pintura do dia J
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com o compo e
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traje de festa, de Hércule Florence.
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As corporais são usadas em diferentes momentos no
cotidia indígenas
no dos povos . Elas podem ser mais simples ou
rebuscadas,
dependendo da . Elas são importantes na cultura e para
a ocasião identidade
desses povos.
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t educativo e forma tivo dos alunos, tocam diretamen te em
aspectos das Competên cias gerais 9 e 10 da BNCC.
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contexto em que são pertinentes na com posição de um texto. Se
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possível, reproduza a frase na lousa e rea lize a atividade
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coletivamente com a turma. Caso os alunos apresen tem
dificuldades, retome a leitura do texto Índio: recontando a nossa
história, de Nancy Caruso Ventura, apresentado na página 50,
3. Reescreva a frase a seguir em seu caderno e para que identifiquem nele informações pertinentes à realização
complete-a com as pa lavras do quadro. da ativi dade, como as funções da pintu ra corporal para os
Esta atividade favorece o desenvolvimento de componentes da PNA. indígenas e a importância desse costume para esses povos.
51
·Os tópicos apresentados nesta página permitem discutir dados re trabalhos dos indígenas com as
atuais, mas de pensar diferentes
ferentes ao Tema contemporâneo experiências humanas ao longo
Trabalho. Não se trata, evidente do tempo. Nesse sentido, é inte
mente, de comparar as formas de ressante notar como, em muitas
sociedades indígenas antigas, ha tanto, o desenvolvimento de valo
via uma divisão de tarefas entre res patrióticos.
homens e mulheres. Esse assun
to, em muitos casos, pode acabar
conduzindo a uma reflexão sobre
as diferenças de gênero que exis
tem no mundo profissional atual.
Contudo, é preciso problemati
O cotidiano indígena no passado
zar qualquer automatismo nessa
comparação, pois a maneira como Além da grande diversidade, havia muitas características em
concebemos, valorizamos e remu comum entre os povos indígenas que viviam no Brasil. As
neramos o trabalho na atualidade imagens a seguir representam alguns aspectos do dia a dia
não fazia parte da vivência dos in
desses povos. Observe-as.
dígenas, que concebiam e valoriza
vam o trabalho de outra maneira.
Não se pode, em hipótese alguma,
querer naturalizar, tomando por
base as divisões de tarefas em an
tigas sociedades, qualquer tipo de
discriminação profissional entre
homens e mulheres; são contextos
diferentes, que seguem princípios
e valores diversos.
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moradias, armas e ferramentas. Eram
tefatos para o descanso, como é
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também os responsáveis por proteger
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a aldeia em casos de ataques.
o caso da rede. Todos os objetos
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Em muitas comunidades,
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A música e a dança faziam parte do
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saberes dos po vos indígenas tradicionais. Comen te também que
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v grande parte dos medicamentos utilizados na atuali dade tem
compostos extraídos de ervas e outras plantas, sendo que os variados. De maneira geral, a dança pode ter diversas finalidades:
saberes médicos e farmacêuti cos, mesmo os mais modernos, se pode ser uma celebração religiosa, uma manifes
inserem dentro de uma historicida de e de tradições construídas ao tação artística, uma prática lúdica, um elemento de
longo do tempo. confraternização. Ressaltar esse tipo de informação, sempre
· O caso das danças indígenas, a exemplo do que já se comentou
incentivando a reflexão sobre a diversidade cultural, é im
portante para evitar a difusão de estereótipos e permite reafirmar
anteriormente, quando se falou da arte em geral, deve ser pensado princípios da Competência geral 9 da BNCC.
de maneira múltipla, pois, muitas vezes, em contextos e culturas di
ferentes, a manifestação corporal pode assumir significados
com os alunos a importância da natureza no cotidiano
indígena em cada exemplo estudado.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
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DICAS de preservação do meio ambiente,
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natureza. A relação entre o ser humano e a natureza era
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bastante respeitosa, pois era dela que reti ravam os recursos
necessários para a sua sobrevivência. Esse respeito à
natureza permanece até os dias atuais. Leia o texto.
Durante a leitura do texto, oriente os alunos a procurar no dicionário as palavras
que desconhecerem. Os
povos indígenas têm um profundo
respeito pela terra. Eles a consideram como a
“grande mãe” que os alimenta e dá vida, por que é
dela que tiram todas as coisas que precisam para a
sua sobre vivência física e cultural. Para eles, a
terra não é apenas vista como um bem a ser
explorado e depredado, mas algo vivo, possuidor
de um espírito protetor, um guardião. Além disso,
os nativos guardam um profundo respeito pela
terra por ela ser a morada dos mortos e de todos
os espíritos ancestrais que equilibram o universo.
[...]
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