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Tecnologia Mecânica I: Corte Por Arranque de Apara
Tecnologia Mecânica I: Corte Por Arranque de Apara
José
Carlos Manuel Simões
Leitão
IvanIvan Galvão
Galvão
Ivo Bragança
Ivo Bragança
Corte por Arranque de Apara
Introdução
O corte por arranque de apara (CAA) é um processo tecnológico de fabrico, cujo
objectivo é atribuir forma às peças a partir de um bruto de maquinagem ou peça
semi-acabada, por acção de uma ferramenta de corte, que procede à remoção
mecânica do material excedentário na forma de aparas/limalhas
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Licenciatura em Engenharia Mecânica / Tecnologia Mecânica I
Introdução aos Processos de Fabrico
Classificação dos
processos de CAA
• CAA Macroscópica – Sucede principalmetne nos processos de Torneamento, Fresagem,
Furação, etc, formando aparas com uma espessura que varia tipicamente entre os 0,025mm
e os 2,5mm;
• Processos Não Convencionais – Surgem nos processos normalmente designados por não
convencionais como sejam a maquinagem por eletroerosão, a Química e Eletroquímica, por
ultrasons, por Bombardeamento de electrões (EBM), por laser, entre outros. As aparas
removidas têm, geralmente, uma dimensão submicroscópica ou mesmo atómica.
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
Torneamento
• A bucha tem movimento rotativo;
• O ferro de corte tem movimento
linear de avanço.
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Corte por Arranque de Apara
Torneamento
Variando a posição, o formato da ferramenta e a direcção do movimento
de avanço, é possível realizar uma grande variedade de operações
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Corte por Arranque de Apara
Torno mecânico
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
Limador
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Corte por Arranque de Apara
Limador
• O ferro de corte e a peça têm movimentos lineares
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
Introdução
Fresagem
• A fresa tem movimento rotativo que pode ser combinado com um linear de
avanço
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
Introdução
Fresagem - aplicações
• Entalhes;
• Rodas dentadas;
Podem também ser realizadas operações:
• Dentes;
• Furação;
• etc.
• Mandrilagem;
• etc.
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Corte por Arranque de Apara
Introdução
Fresagem
Corte com ferramenta rotativa com arestas múltiplas de corte (fresa) que executa
movimentos programados sobre uma peça em quase todas as direcções
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Corte por Arranque de Apara
Introdução
Fresadora
Eixo Vertical
Árvore ocupa a posição vertical
Eixo Horizontal
Árvore ocupa a posição horizontal
Universais
Permitem posicionar a ferramenta segundo o eixo vertical ou o eixo horizontal
Dispõem de dois eixos-árvore, horizontal e vertical
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Corte por Arranque de Apara
Introdução
Fresadora
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Corte por Arranque de Apara
Introdução
Fresadora
Introdução
Fresadora
https://www.youtube.com/watch?v=NqF_ETWvBCA
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Corte por Arranque de Apara
Fresagem
Classificação quanto à relação entre os
sentidos de rotação e de avanço
Fresagem em Oposição
Fresagem em Concordância
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Corte por Arranque de Apara
Fresagem em oposição
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Corte por Arranque de Apara
Fresagem em concordância
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Corte por Arranque de Apara
Fresagem em Oposição
(Fresagem convencional)
• As forças de corte tendem a empurrar a fresa e a peça para longe uma da outra
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
Fresagem em concordância
• A espessura da apara diminui, gradualmente, desde o início do corte, até atingir zero
no final
• As forças tendem a puxar a peça para dentro da fresa, fixando a aresta de corte no
corte
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Corte por Arranque de Apara
Fresagem em concordância
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Corte por Arranque de Apara
Ferramenta de corte
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
• Parte da ferramenta que origina a formação da apara sob a acção do movimento relativo peça-
ferramenta
• Contém o bico da ferramenta e uma das fronteiras das superfícies de ataque e de saída
Superfície de saída
Superfície sobre a qual se forma e escoa a apara, devido à acção da aresta de corte
Superfície de ataque
Superfície que defronta a superfície trabalhada da peça, isto é, a superfície gerada pela acção da
aresta de corte
Ponta de Corte ou Bico da Ferramenta é a zona de intersecção das arestas principal e auxiliar de corte
de uma mesma superfície de saída. Pode ser boleada (raio de ponta r) ou em chanfro (largura de chanfro
da ponta l) por forma a minimizar o desgaste
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Corte por Arranque de Apara
Zonas de Deformação
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Corte por Arranque de Apara
Zonas de Deformação
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Corte por Arranque de Apara
Zonas de Deformação
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Corte por Arranque de Apara
- Movimento de Penetração
- Movimento de Aproximação
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Corte por Arranque de Apara
Movimentos de corte
• Movimento rápido
• Responsável pela formação e arranque da apara
• Responsável pela quase totalidade da potência consumida
• Normalmente contínuo e uniforme
• Não permite, por si só, que novas porções de material a remover sejam
retiradas
Movimento entre a peça e a ferramenta que origina, somente, uma única remoção da
apara durante uma rotação ou curso
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Corte por Arranque de Apara
Movimentos de corte
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Movimentos de avanço
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Corte por Arranque de Apara
Movimentos de avanço
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
Movimentos
Movimento de Penetração
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Corte por Arranque de Apara
Movimentos
a - avanço;
z - número de dentes;
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
Q = e p Va
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Pode calcular-se:
Ou
tuc = Vr/Q
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Pe
Pm
m
O rendimento das máquinas-ferramenta situa-se entre os 60 e os 80%,
dependendo sobretudo de:
- Dimensões;
- Construção;
- Carga a que está submetida;
- Estado da máquina.
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Corte por Arranque de Apara
Fresagem Fresagem
Tangencial Frontal
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Corte por Arranque de Apara
tuc = ( L + A ) / Va
A=
• Fresagem Frontal:
tuc = ( L + A ) / Va
A= 𝟐 𝟐
A=
Se D≤w A= 72
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Corte por Arranque de Apara
Df = D0 - 2p
Q = a p Vc
tuc = (π D0 L) / (a Vc)
• Furação:
(De acordo com esta figura)
tuc = (t + A) / Va
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76
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https://www.youtube.com/watch?v=2fDJ1Wk-y04
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Apara Aderente
Se, por um lado, a apara aderente oferece uma certa protecção contra a
“craterização” da superfície de saída, por outro lado, pode ter
consequências menos positivas para o processo. Concretamente:
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
1. Material a maquinar:
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Corte por Arranque de Apara
2. Velocidade de Corte:
Existe um valor crítico de Vc, para o
qual as dimensões da apara aderente
são máximas e corresponde ao
desgaste máximo sofrido.
A montante desse valor, as
temperaturas atingidas podem
provocar o aparecimento da apara
aderente. Para valores
suficientemente elevados (a jusante)
ela acaba por desaparecer.
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Corte por Arranque de Apara
3. Ângulo de Saída :
Este ângulo é o que tem maior influência na formação da apara aderente.
O seu aumento diminui a tendência para a
soldadura da apara à face de saída.
4. Quebra-Aparas:
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Corte por Arranque de Apara
Torneamento e =
𝑚𝑎𝑥 ×
aplainamento:
𝑎 =
×
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Corte por Arranque de Apara
Minerais Compostos – misturados com aditivos polares (óleos animais ou vegetais) e/ou
quimicamente activos clorados (Cl), sulfurados (S) ou fosforados (P);
Vegetais – à base de óleo de palma, coco, etc. (mais caros, só usados quando há restrições
ambientais muito severas).
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Corte por Arranque de Apara
• Agentes químicos:
• Aminas e nitritos - impedir a corrosão;
• Fosfatos e boratos - baixar a dureza da água;
• Sabões e agentes de molhabilidade - lubrificar e diminuir a tensão superficial;
…
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Corte por Arranque de Apara
A uma dureza muito elevada está associada maior resistência ao desgaste abrasivo e
custo do material mais elevado.
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Corte por Arranque de Apara
Elevada resiliência/tenacidade
Maior resistência mecânica e ductilidade para suportar as tensões devidas ao processo
de formação da apara e evitar a deformação e, eventualmente, o colapso da aresta.
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Corte por Arranque de Apara
Elevada rigidez
Elevado Módulo de Young;
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Dureza a quente
Determinam a velocidade de corte
Condutibilidade térmica
(Vc) máxima
Afinidade química com o material da peça
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Corte por Arranque de Apara
Metal Base
(ordem crescente de dureza) A classe mais utilizada no fabrico mecânico é a
Aços rápidos dos carbonetos sinterizados, ultrapassando os
Cermets
Os materiais de maior dureza, cerâmicos e
Cerâmicos
ultraduros, estão a ganhar lugar em determinadas
Ultraduros
aplicações.
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
Aços Rápidos
O motivo da aplicação dos aços rápidos reside no compromisso obtido entre a sua
resistência ao desgaste e a sua tenacidade.
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Corte por Arranque de Apara
Aços Rápidos
- Revestimentos
Permitem que, conservando a tenacidade de um substrato constituído por aço
rápido, as ferramentas revestidas operem a velocidades de corte superiores.
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
Geralmente, o WC.
- Elemento aglomerante
Geralmente, o Co. Responsável pela tenacidade do material.
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Corte por Arranque de Apara
Cermets
Formados por agregados cerâmicos numa matriz metálica.
- Agregados cerâmicos
Compostos refractários não-metálicos;
- Matriz metálica
Menor ponto de fusão que os agregados refractários;
Cerâmicos
Não devem ser utilizados a baixas velocidades de corte (dão origem a desgastes mais
elevados do que os carbonetos sinterizados)
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Sandvick
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Falha
Ferramenta de corte
Desgaste
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A vida da ferramenta é
definida como o tempo de
corte efectivo antes do
afiamento ou sua
substituição.
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Limites de desgaste
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Corte por Arranque de Apara
Zona 2
O desgaste aumenta de uma forma gradual, controlável
e previsível. Zona preferencial de trabalho.
Zona 3
Quando VB for da ordem de grandeza de VB crítico, o desgaste volta a aumentar muito rapidamente
até à fractura catastrófica da aresta de corte.
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
Verificou-se, empiricamente, que os pares (Vc, T), para a mesma combinação operação -
ferramenta - peça - critérios de desgaste, respeitam uma equação da forma:
• T = vida da ferramenta [min];
• Vc = velocidade de corte [m/min];
vc .Tn K • n = coeficiente que depende, principalmente, do material da
ferramenta;
• K = constante que depende da operação, varia com o material da
peça e geometria da ferramenta.
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
vc .T K
n
n:
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Corte por Arranque de Apara
2) O corte é ortogonal (as direcções de corte e avanço são perpendiculares) e a aresta de corte
é rectilínea e perpendicular ao plano de trabalho (a apara sai perpendicular à aresta de
corte e paralela ao movimento efectivo de corte);
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Corte por Arranque de Apara
Relações geométricas
h'
rc rc > 1
h
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Corte por Arranque de Apara
Relações geométricas
1 h sen
rc h' cos
sen
cos . cos sen .sen
tg cos
cos tg .sen tg
rc sen
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Corte por Arranque de Apara
Relações geométricas
cos
tg
rc sen
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Corte por Arranque de Apara
Velocidades
Aresta/peça - velocidade de corte Vc
Peça/apara - velocidade no plano de escorregamento V
Apara/ferramenta - velocidade de saída da apara V
AC
cos AC V . cos
V
AC
sen AC Vc .sen
Vc
V . cos Vc .sen
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Corte por Arranque de Apara
Velocidades
Aresta/peça - velocidade de corte Vc
Peça/apara - velocidade no plano de escorregamento V
Apara/ferramenta - velocidade de saída da apara V
BD
cos BD V . cos
V
BD
cos BD Vc . cos
Vc
V . cos Vc . cos
ISEL/DEM
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Corte por Arranque de Apara
Velocidades
Aresta/peça - velocidade de corte Vc
Peça/apara - velocidade no plano de escorregamento V
Apara/ferramenta - velocidade de saída da apara V
V . cos Vc .sen
sen
V Vc .
cos cos
rc
sen
V . cos Vc . cos
Vc cos
cos V sen
V Vc .
cos
Vc
OB OA AB rc
V
V Vc . cos V .sen
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Licenciatura em Engenharia Mecânica / Tecnologia Mecânica I
Corte por Arranque de Apara
Velocidades
Aresta/peça - velocidade de corte Vc
Peça/apara - velocidade no plano de escorregamento V
Apara/ferramenta - velocidade de saída da apara V
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
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Licenciatura em Engenharia Mecânica / Tecnologia Mecânica I
Corte por Arranque de Apara
F Fc .sen Fa cos
Fn Fc . cos Fa sen
F Fc . cos Fa sen
Fn Fc .sen Fa cos
F F a F c . tg
F c F a . tg
Fn
(÷ os membros da fracção de por cos)
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Corte por Arranque de Apara
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Corte por Arranque de Apara
F R Fc . cos Fa .sen
xy . cos .sen xy .sen
s b.h b.h
x
Fn R
.sen .sen
Fc .sen Fa . cos
x .sen
s b.h b.h
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Licenciatura em Engenharia Mecânica / Tecnologia Mecânica I
Corte por Arranque de Apara
Fc Pc
ks - ks tem a designação de pressão específica
b.h Q de corte, e é expressa em MPa.
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Corte por Arranque de Apara
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Licenciatura em Engenharia Mecânica / Tecnologia Mecânica I
Corte por Arranque de Apara
y BB' V V
xy
x AP Vn Vc .sen
Vc . cos V .sen
Vc .sen
sen
Vc . cos Vc . .sen
cos
Vc .sen
cos sen .tg
sen
xy cot g tg
160
Licenciatura em Engenharia Mecânica / Tecnologia Mecânica I
Corte por Arranque de Apara
xy y V
' xy
t x.t x
Vc . cos
' xy
x. cos
x é muito pequeno
A taxa de distorção ’xy é
muito elevada.
161
Licenciatura em Engenharia Mecânica / Tecnologia Mecânica I
Corte por Arranque de Apara
162
Licenciatura em Engenharia Mecânica / Tecnologia Mecânica I
Corte por Arranque de Apara
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Licenciatura em Engenharia Mecânica / Tecnologia Mecânica I
Corte por Arranque de Apara
A máxima produção corresponde aos casos em que o fabrico deve ser efectuado tão
rapidamente quanto possível.
+ +
164
Licenciatura em Engenharia Mecânica / Tecnologia Mecânica I
Corte por Arranque de Apara
=T/
= /
Velocidadade de corte para máxima produção
+ + +
=( / )
166
Licenciatura em Engenharia Mecânica / Tecnologia Mecânica I
Corte por Arranque de Apara
+ + +
𝑚𝑐 =
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Licenciatura em Engenharia Mecânica / Tecnologia Mecânica I
Corte por Arranque de Apara
As condições que conduzem a taxas produtivas mais elevadas são diferentes das que
permitem produzir peças reduzindo as peças.
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Licenciatura em Engenharia Mecânica / Tecnologia Mecânica I Dormer
Corte por Arranque de Apara
170
Dormer
Licenciatura em Engenharia Mecânica / Tecnologia Mecânica I
Corte por Arranque de Apara
Binário
ap
Força
Resistência à Pressão Específica de Corte Ks (MPa)
Material Tração e Dureza 0.1 0.2 0.3 0.4 0.6
(MPa) (mm/rot) (mm/rot) (mm/rot) (mm/rot) (mm/rot)
Aço Baixo Carbono (com ligas
520 3610 3100 2720 2500 2280
especiais)
Aço Baixo Carbono 620 3080 2700 2570 2450 2300
Aço Duro 720 4050 3600 3250 2950 2640
Aço Ferramenta 670 3040 2800 2630 2500 2400
Aço Ferramenta 770 3150 2850 2620 2450 2340
Aço Cromo-Manganês 770 3830 3250 2900 2650 2400
Aço Cromo-Manganês 630 4510 3900 3240 2900 2630
Aço Cromo-Molibdénio 730 4500 3900 3400 3150 2850
Aço Cromo-Molibdénio 600 3610 3200 2880 2700 2500
Aço Níquel Cromo-Molibdénio 900 3070 2650 2350 2200 1980
Palbit
173
Licenciatura em Engenharia Mecânica / Tecnologia Mecânica I
Corte por Arranque de Apara
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…. Palbit
174
Licenciatura em Engenharia Mecânica / Tecnologia Mecânica I
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