TC - SI2324 - Trabalho Computacional - 49568 - 49577 - 49535 - 49585-1

DEM
Departamento de
Engenharia Mecânica
Trabalho Computacional
Licenciatura em Engenharia Mecânica
Ano Letivo 2023/2024 – Semestre de Inverno
Transmissão de Calor | Docentes: João Garcia, Nuno Serra
Duarte Figueiredo | 49568 | 51D

Diogo Carrim | 49577 | 51D
João Silva | 49535 | 51D
Rodrigo Cruz | 49585 | 51D
1 de dezembro de 2023
DEM
Departamento de
Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 3
Descrição do problema .................................................................................................................... 4
Enunciado .................................................................................................................................... 4
Método analítico ........................................................................................................................... 5
Cálculos ........................................................................................................................................... 6
Cálculo das perdas de calor por convecção no interior do tubo ................................................... 6
Cálculo das perdas de calor por condução .................................................................................. 7
Cálculo das perdas de calor por convecção no exterior ............................................................... 8
Cálculo das perdas totais de calor do tubo para o ar ................................................................... 9
Iterações..................................................................................................................................... 10
Método computacional ................................................................................................................... 11
Conclusões .................................................................................................................................... 14
Bibliografia ..................................................................................................................................... 14
Anexos ........................................................................................................................................... 15
Índice de figuras
Figura 1 – Trocas de calor num tubo ............................................................................................... 3
Figura 2 - Representação do corpo em estudo e variáveis .............................................................. 4
Figura 3 - Método das resistências .................................................................................................. 4
Figura 4 - Diferentes formas de transmissão de calor ..................................................................... 6
Figura 5 - Evolução de qtotal em função das iterações ................................................................. 11
Figura 6 - Modelo tridimensional do tubo em estudo ..................................................................... 11
Figura 7 - Condições de transferência de calor por convecção no interior e exterior do tubo ....... 12
Figura 8 - Malha do tubo para a simulação .................................................................................... 12
Figura 9 - Resultados da variação da temperatura no tubo ........................................................... 13
Figura 10 - Seleção do tipo de soluções a obter ............................................................................ 13
Figura 11 - Fluxo de calor total....................................................................................................... 13
2
Transmissão de Calor | 2023/2024 | SI
DEM
Departamento de
Introdução
No vasto domínio da termodinâmica, o estudo da transferência de calor emerge como uma
cadeira fundamental, estudando as diversas formas como a energia se move entre e dentro dos
mais variados sistemas. A disciplina na sua essência elucida os processos pelos quais a energia
térmica em forma de calor atravessa regiões de temperatura mais altas para regiões de temperatura
mais baixa. Este fenômeno alcança uma grande panóplia de aplicações em diversos contextos de
engenharia, científicos e quotidiano.
A transferência de calor manifesta-se através de três modos principais:
• Condução
• Convecção
• Radiação
Figura 1 – Trocas de calor num tubo
Sendo que neste trabalho iremos efetuar o estudo acerca das complexidades da
transferência de calor ao longo de um tubo de aço onde serão abordados fenómenos de condução
e convecção, esta análise vai ser concebida com base em dois métodos:
• Métodos analíticos
• Métodos numéricos onde será usada a ferramenta de simulação do solidworks
O objetivo desta pesquisa é compreender as questões complexas associadas à passagem

de calor através de tubos de aço, sendo o ar estático o principal transportador da energia térmica.
Através da investigação da condutividade térmica do ar envolvendo a interação entre estruturas de
tubos de aço, objetiva-se esclarecer os princípios que regem a transferência de calor mesmo em
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estado superficial. Bem como, efetuar a comparação de eficácia dos métodos analíticos em relação
à eficácia dos métodos computacionais.
Este estudo pretende contribuir para a disciplina da transmissão de calor, fornecendo

conhecimentos sobre técnicas de dissipação de calor, bem como fortalecendo a estabilidade dos
tubos de aço.
Descrição do problema
Enunciado
Um tubo com um diâmetro exterior de 0.3048 m e 0.2048 de diâmetro interior está a uma
temperatura interior de 250 ºC e encontra-se imerso em ar à temperatura de 15 ºC. Determine a
potência térmica perdida pelo tubo para o ar. Assuma que o tubo é em aço.
Figura 3 - Representação do corpo em estudo e variáveis
𝑇∞𝑖𝑛𝑡 Ts1 𝑅c𝑜𝑛d Ts2 𝑅𝑐𝑜𝑛v2 𝑇∞ext
𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣1
Figura 2 - Método das resistências
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• 𝑇∞1 corresponde à temperatura no interior do tubo
• 𝑇1 corresponde à temperatura na parede interior do tubo
• 𝑇2 corresponde à temperatura na parede exterior do tubo
• 𝑇∞2 corresponde à temperatura no exterior do tubo
• 𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣1 é a resistência de convecção da água que circula no interior do tubo
• 𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣2 é a resistência de convecção do ar que circula no exterior do tubo
• 𝑅𝑐𝑜𝑛𝑑 é a resistência de condução do tubo
Método analítico
Ao analisarmos o problema podemos concluir que as perdas de calor procedentes do
fenómeno de radiação são mínimas comparativamente com os fenómenos de convecção e
condução, daí apenas essas serem tidas conta ao longo de todos os cálculos.
Assim apenas serão usados métodos de condução e convecção ao longo da resolução

desde problema, sendo que para possamos avançar é necessário o conhecimento destes
fenómenos:
• Condução: A condução é uma forma de transferência de energia em forma de calor que

ocorre quando este se transfere de uma partícula de uma substância para outra sem que a
maior parte da substância se mova. Isto ocorre como resultado da condução de calor entre
objetos sólidos e fornece uma visão de como ocorre o fluxo de calor entre sólidos.
A condução ocorre em escala microscópica por meio da transferência de energia
térmica entre átomos ou moléculas adjacentes. Sempre que uma partícula ganha energia
térmica ela repassa parte dessa energia para suas partículas vizinhas por meio de impactos
diretos. Assim, o calor interno total no material é redistribuído para os fluxos de energia
térmica das regiões de temperatura mais alta para as de regiões de temperatura mais baixas.
Muitas outras considerações afetam a taxa de condução de calor. Eles incluem a
condutividade térmica do material utilizado, o gradiente de temperatura ao longo do processo
de transmissão de calor e a distância pela qual o calor é transferido.
• Convecção: A convecção nada mais é que transferência de calor que ocorre em fluidos e
gases através de movimentos de energia térmica (correntes convectivas). Ao contrário da
condução que se caracteriza pela transmissão direta da energia térmica através das
moléculas dos materiais, na convecção é o movimento do próprio material que contribui para
a propagação do calor. A convecção é causada pela diferença de temperaturas dentro de
um fluido.
A convecção é, na verdade, causada por diferenças de temperatura dentro de um fluido.
Dentro da convecção é possivél diferenciar dois tipos de convecção a natural, que o ocorre
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Departamento de
quando o movimento é proporcionado por parte do próprio fluido devido a diferenças de
densidade. Por fim temos a convecção forçada que como o nome indica é forçada por forças
externas ao fluido, como bombas e ventiladores.
Figura 4 - Diferentes formas de transmissão de calor
Cálculos
Utilizámos o software Maple para a realização dos cálculos analíticos.
E perante os dados fornecidos:
∅1 = 0.2048m
∅2 = 0.3048m
𝑒𝑠𝑝 = 0.1𝑐m
𝑇∞𝑒𝑥𝑡 = 288.15 (K)
𝑇∞𝑖𝑛𝑡 = 523.15 (K)
𝑘 = 45𝑊/(𝑚 ⋅ 𝑘)
Cálculo das perdas de calor por convecção no interior do tubo

Numa primeira instância para a determinação do fluxo de calor na convecção interna e devido à
falta de dados assumimos que Tm = 𝑇∞𝑖𝑛𝑡 = T1 =523,15K. Posteriormente serão realizadas
iterações de forma a convergir o valor de T1 para um valor mais real.
Através da tabela A.6, pode retirar-se os seguintes dados interpolando para a temperatura
média:
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• 𝑣(𝑝 = 23154 𝑃𝑎 𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜) = 4.188 ⋅ 10−5𝑚3/𝑘𝑔
• 𝜌 (𝑝 = 23154 𝑃𝑎 𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜) = 983.032 𝑘𝑔/𝑚3
• 𝑘 (𝑝 = 23154 𝑃𝑎 𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜) = 0.0422 W/mK
• 𝑃𝑟 (𝑝 = 23154 𝑃𝑎 𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜) = 0.683
Cálculo do número de Grashof:
𝑔 ∗ 𝐵 ∗ 𝑇𝑚 ∗ (∅13 )
𝐺𝑟 = = 4.80 ∗ 107
𝑣2
Cálculo de Ra:
𝑅𝑎 = 𝑃𝑟 ∗ 𝐺𝑟 = 2.281 ∗ 107 ,
Cálculo do número de Nussel para tubos:
1
𝑁𝑢ϕ = 0.53 ∗ Ra4 = 40,113
Cálculo do coeficiente de convecção do ar no interior do tubo
𝑁𝑢ϕ ∗ 𝑘𝑎𝑟
ℎ1 = = 8.2667 W/𝑚2 𝐾
∅1
Cálculo do fluxo de calor interno por unidade de comprimento:
Para este cálculo assumimos também que a variação da temperatura entre a parede interior do
tubo e do fluido será igual à temperatura média do fluido assim:
𝑞𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐çã𝑜 = 2𝜋 ∗ 𝑟1 ∗ ℎ1 ∗ ΔT1 = 2782,518 W
Cálculo das perdas de calor por condução
Após o cálculo da convecção interna, analisamos a condução que como observámos anteriormente
efetua-se entre as paredes do tubo.
Uma vez que o fluxo de calor é igual tanto na convecção como na condução, tem-se:
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𝑞𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢çã𝑜 = 𝑞𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐çã𝑜
Assim podemos calcular ΔT2
2𝜋 ∗ (𝑘𝑎ç𝑜 ) ∗ ΔT2
𝑞𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢çã𝑜=
𝑟2
ln (𝑟1)
Donde: ΔT2=3.912k
Cálculo das perdas de calor por convecção no exterior
De seguida passamos para o do calor transferido para o exterior através da convecção externa:
𝑇2 = 𝑇∞2 + ΔT2 = 292.063k
𝑇2 + 𝑇∞2
𝑇𝑚2 = = 290.1065 K
2
Através da tabela A.6, pode retirar-se os seguintes dados interpolando para a temperatura média:
• 𝑣2(𝑝 = 23154 𝑃𝑎 𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜) = 4.188 ⋅ 10−5𝑚3/𝑘𝑔
⇒ 𝜌(𝑝 = 23154 𝑃𝑎 𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜) = 983.032 𝑘𝑔/𝑚3
• 𝑘2(𝑝 = 23154 𝑃𝑎 𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜) = 0.02576

• 𝑃𝑟2(𝑝 = 23154 𝑃𝑎 𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜) = 0.7058
Cálculo do número de Grashof:
𝑔 ∗ 𝐵 ∗ 𝑇𝑚 ∗ (∅13 )
𝐺𝑟 = = 1.278 ∗ 109
𝑣2
Cálculo de Ra:
𝑅𝑎 = 𝑃𝑟 ∗ 𝐺𝑟 = 9.021 ∗ 108 ,
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Departamento de
Cálculo do número de Nussel para tubos:
1
𝑁𝑢ϕ = 0.53 ∗ Ra4 = 91,852
Cálculo do coeficiente de convecção do ar no exterior
𝑁𝑢ϕ ∗ 𝑘𝑎𝑟
ℎ2 = = 7.7616 W/𝑚2 𝐾
∅1
Cálculo do fluxo de calor interno por unidade de comprimento:
𝑞𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐çã𝑜 = 2𝜋 ∗ 𝑟1 ∗ ℎ1 ∗ ΔT1 = 29,083 W
Cálculo das perdas totais de calor do tubo para o ar
Diferença entre temperatura do ar no exterior e no interior:
∆𝑇3 = T∞1 − T∞2 = 235 K
Cálculo da resistência térmica total:
𝑟2
1 𝑙𝑛(𝑟1) 1
𝑅𝑡 = + + = 0.32397 𝑊/𝑚𝐾
ℎ1 ∗ 2𝜋 ∗ 𝑟1 𝑘𝑎ç𝑜 ∗ 2𝜋 ℎ2 ∗ 2𝜋 ∗ 𝑟2
Cálculo do fluxo de calor total:
ΔT3
𝑞𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = = 717,45 𝑊
𝑅𝑡
9
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Departamento de
Iterações
Realizamos 3 iterações, usando um novo valor de T1 em cada uma delas, retirado a partir da
seguinte equação:
ΔT2 = T1 − T2
Primeira iteração
Usamos:
𝑇1 = 527.0630543 + 3.913054336 = 530.9761086 𝐾
Segunda iteração
Usamos:
𝑇1 = 531.0346224 + 0.05851380727 = 531.0931362 𝐾
Terceira iteração
Usamos:
𝑇1 = 531.1525246 + 0.05938842917 = 531.2119130 𝐾
Tabela 1 - Fluxo de calor total em diferentes iterações
Iterações Fluxo de Calor Total [W]
1 717.4502243
2 717.2150337
3 717.2105361
4 717.2059714
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DEM
Departamento de
Evolução de qtotal em função das

iterações
Fluxo de calor total (qtotal) [W/mK] 717.45

717.4
717.35
717.3
717.25
717.2
717.15
0 1 2 3 4 5
Iterações
Figura 5 - Evolução de qtotal em função das iterações
É possível concluir que ao fim de três iterações o valor do fluxo de calor total começa a convergir
para um valor constante, notando que a temperatura T1 aproxima-se de um valor mais próximo
da realidade.
Método computacional
Para realizar a simulação do processo descrito no enunciado foi utilizado o programa Solidwork,
sendo que foi escolhido o tipo de simulação Thermal.
• Começou se por efetuar a modelação do tubo com o perfil descrito no enunciado e com 1m
de comprimento. Foi também definido o material, no caso um aço com 𝐾 = 45 𝑊/𝑚𝐾.
Figura 6 - Modelo tridimensional do tubo em estudo
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• Posteriormente foram criadas condições de transferência de calor por convecção no interior

e exterior do tubo
Figura 7 - Condições de transferência de calor por convecção no

interior e exterior do tubo
• Para a realização do estudo foi criada uma malha do tubo.
Figura 8 - Malha do tubo para a simulação
12
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• De seguida correu-se a simulação
Figura 9 - Resultados da variação da temperatura no tubo
Correndo a simulação conseguimos obter a temperatura em Kelvin em cada ponto do tubo.
• Porém, para a resolução do problema proposto pelo enunciado é necessário outro tipo de
análise (no caso a potência de calor transferido).
Figura 10 - Seleção do tipo de

soluções a obter
Figura 11 - Fluxo de calor total
• Como queremos a potência de calor transferida no tubo selecionamos o “body” referente ao

tubo.
Obtendo, assim, o valor final para o fluxo de calor total de 724,6W.
13
DEM
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Conclusões
Em conclusão, o presente trabalho abordou a transmissão de calor, combinando uma sólida
fundamentação teórica com a aplicação prática por meio do software SolidWorks. A análise
teórica resultou em valores de 717,45 para os parâmetros estudados, enquanto os resultados
computacionais, obtidos por meio de simulações no SolidWorks, apresentaram valores próximos,
destacando-se com medidas de 724,6.
No final da terceira iteração obtivemos um erro percentual muito baixo de apenas 1,03%.
A concordância entre os resultados teóricos e computacionais valida a eficácia do modelo teórico
adotado, bem como a precisão das simulações realizadas. Este trabalho não apenas contribui
para a compreensão aprofundada dos fenômenos de transmissão de calor, mas também
demonstra a utilidade e confiabilidade das ferramentas computacionais, como o SolidWorks, na
análise e predição de fenômenos térmicos complexos.
No entanto, é possível justificar a diferença dos valores obtidos pelo método analítico e por meio
do método computacional, através de erros computacionais (arredondamentos provenientes de
cálculos em ponto flutuante dos computadores e formulações dos esquemas de integração
numérica que são empregues) e erros de discretização (geometria e distribuição de
deslocamentos de uma estrutura real varia continuamente)
Essa combinação de abordagens teóricas e práticas não apenas fortalece a credibilidade dos
resultados, mas também ressalta a importância de uma abordagem integrada para investigações
no campo da transmissão de calor.
Em síntese, os resultados alcançados confirmam a robustez do método utilizado, evidenciando a
pertinência de integrar análises teóricas e computacionais para uma compreensão abrangente e
aplicável dos fenômenos de transmissão de calor. Este estudo contribui não apenas para o
avanço do conhecimento científico, mas também para aprimorar a capacidade de prever e
otimizar processos térmicos em diversas aplicações industriais e tecnológicas.
Bibliografia
• Apresentações usadas nas aulas
• Exercícios resolvidos
14
DEM
Departamento de
Anexos
15
Transmissão de Calor | Prof.º Nuno Serra
Dados do enunciado
>
Corpo em estudo:
Tubo de aço
>
(1.1)
Diâmetro interno:
>
Diâmetro externo:
>
Temperatura no interior do tubo:

>
Temperatura do ar:
>
Objetivo:
Determinar a potência média perdida pelo tubo para o ar.
Convecção Interna
Temperatura Média
>
>
(2.1)
Cálculo de Gr
>
Cálculo de Gr
>
(2.1.1)
>
(2.1.2)
Cálculo de Ra
>
(2.2.1)
>
(2.2.2)
>
true (2.2.3)
>
true (2.2.4)
Cálculo de
>
(2.3.1)

>
(2.4.1)
>
(2.4.1)
>
(2.4.2)
Fluxo de calor interno por unidade de comprimento

>
(2.5.1)
Condução
>
(3.1)
Convecção Externa
>
(4.1)
>
(4.2)
>
(4.3)
Cálculo de Gr
>
>
(4.1.1)
>
(4.1.2)
Cálculo de Ra
>
(4.2.1)
>
(4.2.2)
>
true (4.2.3)
>
true (4.2.4)
Cálculo de
>
(4.3.1)

>
(4.4.1)
>
(4.4.2)
Fluxo de calor externo por unidade de comprimento
>
(4.5.1)
Fluxo de calor total

>
(5.1)
Erro percentual
>
>
(5.2)
Iteração 1
Dados do enunciado
>
Corpo em estudo:
Tubo de aço
>
(1.1)
Diâmetro interno:
>
Diâmetro externo:
>

>
Temperatura do ar:
>
Objetivo:
ITERAÇÃO 1
>
(1)
Convecção Interna
>
Temperatura Média
>
(2.1)
>
(2.2)
Cálculo de Gr
>
Cálculo de Gr
>
(2.1.1)
>
(2.1.2)
Cálculo de Ra
>
(2.2.1)
>
(2.2.2)
>
true (2.2.3)
>
true (2.2.4)
Cálculo de
>
(2.3.1)

>
(2.4.1)
>
(2.4.2)

>
(2.5.1)
Condução
>
(3.1)
Convecção Externa
>
(4.1)
>
(4.2)
>
(4.3)
Cálculo de Gr
>
(4.1.1)
>
(4.1.2)
Cálculo de Ra
>
(4.2.1)
>
(4.2.2)
>
true (4.2.3)
>
true (4.2.4)
Cálculo de
>
(4.3.1)

>
(4.4.1)
>
(4.4.1)
>
(4.4.2)

>
(4.5.1)

>
(5.1)
>
>
(5.2)
Iteração 2
>
>
(1)
Dados do enunciado
>
Corpo em estudo:
Tubo de aço
>
(1.1)
Diâmetro interno:
>
Diâmetro externo:
>

>
Temperatura do ar:
>
Objetivo:
Convecção Interna
>
Temperatura Média
>
(2.1)
>
(2.2)
Cálculo de Gr
>
Cálculo de Gr
>
(2.1.1)
>
(2.1.2)
Cálculo de Ra
>
(2.2.1)
>
(2.2.2)
>
true (2.2.3)
>
true (2.2.4)
Cálculo de
>
(2.3.1)

>
(2.4.1)
>
(2.4.2)

>
(2.5.1)
Condução
>
(3.1)
Convecção Externa
>
(4.1)
>
(4.2)
>
(4.3)
Cálculo de Gr
>
(4.1.1)
>
(4.1.2)
Cálculo de Ra
>
(4.2.1)
>
(4.2.2)
>
true (4.2.3)
>
true (4.2.4)
Cálculo de
>
(4.3.1)

>
(4.4.1)
>
(4.4.1)
>
(4.4.2)

>
(4.5.1)

>
(5.1)
>
>
(5.2)
Iteração 3
>
>
(1)
Dados do enunciado
>
Corpo em estudo:
Tubo de aço
>
(1.1)
Diâmetro interno:
>
Diâmetro externo:
>

>
Temperatura do ar:
>
Objetivo:
Convecção Interna
>
Temperatura Média
>
(2.1)
>
(2.2)
Cálculo de Gr
>
Cálculo de Gr
>
(2.1.1)
>
(2.1.2)
Cálculo de Ra
>
(2.2.1)
>
(2.2.2)
>
true (2.2.3)
>
(2.2.4)
true (2.2.4)
Cálculo de
>
(2.3.1)

>
(2.4.1)
>
(2.4.2)

>
(2.5.1)
Condução
>
(3.1)
Convecção Externa
>
(4.1)
>
(4.2)
>
(4.3)
Cálculo de Gr
>
(4.1.1)
>
(4.1.2)
Cálculo de Ra
>
(4.2.1)
>
(4.2.2)
>
true (4.2.3)
>
true (4.2.4)
Cálculo de
>
(4.3.1)
>
(4.4.1)
>
(4.4.2)

>
(4.5.1)
>
(5.1)
>
>
(5.2)

TC - SI2324 - Trabalho Computacional - 49568 - 49577 - 49535 - 49585-1

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Duarte Figueiredo | 49568 | 51D

A transferência de calor manifesta-se através de três modos principais:

Figura 1 – Trocas de calor num tubo

O objetivo desta pesquisa é compreender as questões complexas associadas à passagem

Este estudo pretende contribuir para a disciplina da transmissão de calor, fornecendo

Figura 3 - Representação do corpo em estudo e variáveis

𝑇∞𝑖𝑛𝑡 Ts1 𝑅c𝑜𝑛d Ts2 𝑅𝑐𝑜𝑛v2 𝑇∞ext

Figura 2 - Método das resistências

Assim apenas serão usados métodos de condução e convecção ao longo da resolução

• Condução: A condução é uma forma de transferência de energia em forma de calor que

Figura 4 - Diferentes formas de transmissão de calor

E perante os dados fornecidos:

𝑇∞𝑒𝑥𝑡 = 288.15 (K)

𝑇∞𝑖𝑛𝑡 = 523.15 (K)

Cálculo das perdas de calor por convecção no interior do tubo

Cálculo do número de Grashof:

Cálculo do número de Nussel para tubos:

Cálculo do coeficiente de convecção do ar no interior do tubo

Cálculo do fluxo de calor interno por unidade de comprimento:

𝑞𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐çã𝑜 = 2𝜋 ∗ 𝑟1 ∗ ℎ1 ∗ ΔT1 = 2782,518 W

Cálculo das perdas de calor por condução

Assim podemos calcular ΔT2

Cálculo das perdas de calor por convecção no exterior

𝑇2 = 𝑇∞2 + ΔT2 = 292.063k

• 𝑣2(𝑝 = 23154 𝑃𝑎 𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜) = 4.188 ⋅ 10−5𝑚3/𝑘𝑔

⇒ 𝜌(𝑝 = 23154 𝑃𝑎 𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜) = 983.032 𝑘𝑔/𝑚3

• 𝑘2(𝑝 = 23154 𝑃𝑎 𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜) = 0.02576

Cálculo do número de Grashof:

Cálculo do número de Nussel para tubos:

Cálculo do coeficiente de convecção do ar no exterior

Cálculo do fluxo de calor interno por unidade de comprimento:

𝑞𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐çã𝑜 = 2𝜋 ∗ 𝑟1 ∗ ℎ1 ∗ ΔT1 = 29,083 W

Cálculo das perdas totais de calor do tubo para o ar

Diferença entre temperatura do ar no exterior e no interior:

∆𝑇3 = T∞1 − T∞2 = 235 K

Cálculo da resistência térmica total:

Cálculo do fluxo de calor total:

𝑇1 = 527.0630543 + 3.913054336 = 530.9761086 𝐾

𝑇1 = 531.0346224 + 0.05851380727 = 531.0931362 𝐾

𝑇1 = 531.1525246 + 0.05938842917 = 531.2119130 𝐾

Tabela 1 - Fluxo de calor total em diferentes iterações

Iterações Fluxo de Calor Total [W]

Evolução de qtotal em função das

Fluxo de calor total (qtotal) [W/mK] 717.45

Figura 5 - Evolução de qtotal em função das iterações

Figura 6 - Modelo tridimensional do tubo em estudo

• Posteriormente foram criadas condições de transferência de calor por convecção no interior

Figura 7 - Condições de transferência de calor por convecção no

• Para a realização do estudo foi criada uma malha do tubo.

Figura 8 - Malha do tubo para a simulação

Figura 9 - Resultados da variação da temperatura no tubo

Correndo a simulação conseguimos obter a temperatura em Kelvin em cada ponto do tubo.

Figura 10 - Seleção do tipo de

Figura 11 - Fluxo de calor total

• Como queremos a potência de calor transferida no tubo selecionamos o “body” referente ao

Obtendo, assim, o valor final para o fluxo de calor total de 724,6W.

Transmissão de Calor | Prof.º Nuno Serra

Temperatura no interior do tubo:

Cálculo do coeficiente de convecção do ar no interior do tubo

Fluxo de calor interno por unidade de comprimento

Cálculo do coeficiente de convecção do ar no exterior

Fluxo de calor total