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Condução de calor:
Arrefecimento de um solido através
de convecção forçada
Autores:
Bianca Victor – 96362
Carolina Pereira – 96367
Pedro Santos – 105691
Pedro Cardoso – 105716
Docentes:
Professor Viriato Sérgio de Almeida Semião
Grupo 56
Abstrato
O trabalho em questão é aferente ao estudo da evolução e distribuição da temperatura
num cilindro, quando este está a ser arrefecido forçosamente. Inerentes ao projeto estão
vários conceitos teóricos, mais concretamente, fenómenos em regime transiente, e
resultados numéricos adquiridos com recurso ao código Teach-C. Em conjunto, estes
fatores permitiram o estudo da função da evolução da temperatura no sólido.
Recorrendo ao método da capacitância global, que aproxima a distribuição da
temperatura no sólido, a uma distribuição uniforme, foi possível inferir que as curvas de
temperatura são menos precisas do que as obtidas analiticamente. No método analítico,
várias equações foram usadas para determinar a distribuição das temperaturas e verificou-
se que as curvas neste método e pela simulação numérica, são bastante precisas.
Utilizando o Teach-C, foi também possível obter gráficos bidimensionais da
distribuição da temperatura durante a condução transiente.
Por fim, compararam-se todos os resultados com recurso a ficheiros de excel e
concluiu-se que as soluções obtidas são satisfatórias e que são uma adequada
representação da realidade.
Contribuições
Bianca Victor – Método analítico (excel); Solução analítica; Apresentação e discussão
dos resultados; Conclusão
Carolina Pereira – Método analítico (excel); método da capacitância global; modelo
matemático; Apresentação e discussão dos resultados; Conclusão
Pedro Santos – Método numérico (Matlab/Teach-C); Introdução; Propriedades do sólido
e condições iniciais; Teach-C; Apresentação e discussão dos resultados; Conclusão
Pedro Cardoso – Método numérico (Matlab/Teach-C); Teach-C; Apresentação e
discussão dos resultados; Conclusão; Indepência da grelha
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................. 4
2. Descrição do problema .............................................................................................. 5
2.1. Propriedades do Sólido e condições iniciais ...................................................... 5
2.2. Método da Capacitância Global ......................................................................... 5
2.3. Modelo matemático ........................................................................................... 6
2.4. Solução analítica ................................................................................................ 7
2.5. Teach-C .............................................................................................................. 8
3. Apresentação e discussão dos resultados ................................................................ 11
3.1. Alínea a) ........................................................................................................... 11
3.2. Alínea b) .......................................................................................................... 11
3.3. Alínea c) ........................................................................................................... 13
3.4. Alínea d) .......................................................................................................... 15
3.5. Alínea e) ........................................................................................................... 16
4. Conclusão ................................................................................................................ 18
5. Referências .............................................................................................................. 19
6. Apêndice.................................................................................................................. 20
6.1. Valores de 𝜉𝑛 e 𝐶𝑛 .......................................................................................... 20
6.2. Gráfico de comparação entre os dois pontos ................................................... 21
7. Anexos ..................................................................................................................... 22
7.1. Anexos 1 .......................................................................................................... 22
7.2. Anexo 2 ............................................................................................................ 38
7.3. Anexo 3 ............................................................................................................ 38
7.4. Anexo 3 ............................................................................................................ 40
7.5. Anexo 4 ............................................................................................................ 40
7.6. Anexo 5 ............................................................................................................ 40
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1. Introdução
Neste trabalho, estudou-se, em regime transiente, como variava a temperatura interna
de um cilindro a 800°C, sujeito a um arrefecimento devido ao contacto com o ar
atmosférico, estando inerente uma transferência de calor por convecção, no caso em
estudo, convecção forçada. O projeto realizado, aborda vários tópicos de transmissão de
calor bastante relevantes no âmbito das engenharias, uma vez que a análise de exemplos,
como o que foi estudado, pode ajudar a prever o comportamento do material e a variação
da temperatura, quando temos as características do fluído envolvente e as características
do material em estudo.
Para a realização do trabalho, recorreram-se a vários conceitos teóricos, lecionados
na unidade curricular, e a uma análise computacional que simula o arrefecimento do
sólido ao longo do tempo. Estes permitem realizar uma comparação entre os métodos
analíticos e os métodos numéricos, que irão ser descritos posteriormente no relatório.
Este projeto, promove uma visualização e um melhor entendimento do
comportamento do material e como varia a sua temperatura quando forçamos o seu
arrefecimento. Também é possível tirar elações sobre a comparação dos resultados
analíticos e dos computacionais que pretendem simular a realidade e, por sua vez, inferir
sobre a sua precisão.
A estrutura do relatório pode ser caracterizada da seguinte forma: é apresentada uma
breve descrição do problema e do sólido em estudo, onde são enumeradas as propriedades
físicas do material em questão e as propriedades geométricas do cilindro. De seguida são
apresentados os métodos e modelos teóricos que serviram de base para determinar a
distribuição da temperatura. Posteriormente, foram enumeradas as condições iniciais e de
fronteira e, as variáveis que se alteraram para fazer o código corresponder ao enunciado
proposto, no Teach-C. Na secção correspondente à apresentação dos resultados, estes
foram expostos e discutidos por alíneas. É também nesta secção que se elabora em relação
à independência de malha utilizada no projeto. Por fim conclui-se com inúmeras ilações
tiradas sobre o trabalho, sendo seguida de apêndices, onde estão presentes cálculos
complementares, e anexos, onde está presente excertos do código Teach-C.
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2. Descrição do problema
O projeto tinha como objetivo estudar a evolução da temperatura de um sólido em
regime transiente, exposto a convecção forçada, sem geração de calor.
O trabalho está dividido em duas partes, a parte analítica e a simulação computacional.
Na primeira parte, foi proposto que se utilizasse o Método da Capacitância Global como
aproximação, de forma a obtermos a evolução da temperatura do sólido em função do
tempo e posteriormente, através de um método analítico, determinar qual distribuição da
temperatura seria mais adequada (unidirecional/bidirecional). Na segunda parte, com
recurso ao Matlab e ao Teach-C, fornecido pelos docentes, foram alterados os parâmetros
necessários para que as condições de fronteira fossem as desejadas. De seguida analisou-
se os dados recolhidos que pretendiam simular a realidade e posteriormente comparou-se
com os resultados obtidos analiticamente.
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𝜌𝑉𝑐 𝜃 𝑑𝜃 𝑡
∫ = − ∫ 𝑑𝑡 (4)
ℎ𝐴𝑠 𝜃𝑖 𝜃 0
Ao resolver os integrais, a equação fica:
𝜃 𝑇 − 𝑇∞ ℎ𝐴𝑠
= = 𝑒𝑥𝑝 [− ( ) 𝑡] (5)
𝜃𝑖 𝑇𝑖 − 𝑇∞ 𝜌𝑉𝑐
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A expressão (9) também é dada pela equação (10), cuja demonstração se encontra no
numa secção do livro [1]:
𝜃 ∗ = 𝐶(𝑟 ∗ , 𝐹𝑜) ∗ 𝑃(𝑧 ∗ , 𝐹𝑜) (10)
Tendo em conta que o parâmetro adimensional 𝐹𝑜 para o caso da placa plana é dado
𝛼𝑡 𝛼𝑡
por 𝐹𝑜 = e para o cilindro infinito é 𝐹𝑜 = 𝑟 2 .
𝐿2 0
Analisando a expressão (10) para uma placa plana de espessura 2L, em que podemos
assumir condução apenas na direção 𝑧 (largura e altura > espessura), imersa num fluido a
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𝜁𝑛 𝑡𝑎𝑛𝜁𝑛 = 𝐵𝑖 (13)
Em que os vários valores podem ser encontrados na tabela 5.1 [2].
Considerando a equação (10) para o caso de um cilindro infinito, em que a condução
ocorre exclusivamente na direção 𝑟 e com condições de contorno convectivas, a solução
exata é:
∞
𝐽1 (𝜁𝑛 ) (16)
𝜁𝑛 = 𝐵𝑖
𝐽0 (𝜁𝑛 )
A soluções apresentadas em cima para a placa pana e para o cilindro infinito podem
ser aproximadas pelo primeiro termo de cada série, caso o 𝐹𝑜 > 0,2. Dado por:
2.5. Teach-C
Nesta parte do projeto recorreu-se ao código Teach-C no Matlab para obter a solução
numérica da distribuição da temperatura, no sólido, em função do tempo decorrido.
Observou-se a evolução temporal num ponto monitor e graficamente num quarto do
sólido, visto na secção longitudinal.
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3
1
z
4
As condições consideradas para cada um dos limites do sólido podem ser observadas
na Tabela 3.
Tabela 3 – Condições dos limites
Limite esquerdo [1] Simetria
Limite superior [2] Convecção
Limite direito [3] Convecção
Limite inferior [4] Simetria
No programa o corpo é representado numa malha, cujo número de nós num plano
bidimensional é escolhido consoante as necessidades, através das variáveis IT, JT, NI,
NJ. Considerou-se ao longo de todo o trabalho IT=NI e que JT=NJ. No estudo de
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Após todas as considerações estarem feitas, o programa irá realizar uma série de
passos, até se atingir a temperatura final, como mostra a Figura 3.
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𝐵𝑖 = 0,153
Este valor é superior à convenção de 0,1, no entanto, não o ultrapassa por muito,
continuando a ser relevante a análise deste método.
Ao substituir os valores da Tabela 1 na equação (5) obteve-se a seguinte distribuição
de temperatura em função do tempo (Gráfico 1):
Ao fazer uma primeira análise do gráfico este apresenta uma evolução esperada. A
temperatura decresce ao longo do tempo de forma exponencial tendendo para o valor da
temperatura do fluído (20 ºC).
3.2. Alínea b)
Na alínea b) foram calculadas as soluções analítica referentes no tópico das soluções
analíticas (2.3.) com o objetivo de se obter os gráficos T2DC(r,z,t) e T1DC(r,t).
Primeiramente, foi calculado o número de Biot para o caso de o cilindro infinito e da
placa plana, segundo o valor de h recebido da tabela.
ℎ𝑟𝑜 ℎ𝐿 (19)
𝐵𝑖|𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑜 = ; 𝐵𝑖|𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑎 =
𝑘 𝑘
Após o cálculo do Biot, foi analisado qual a solução necessária a ser utilizada no caso
em estudo de acordo com o Fo de cada solução.
Para o caso da placa plana, foi concluído que não seria necessário calcular a expressão
(17), para 𝐹𝑜 > 0,2, visto que, atinge valores de 𝐹𝑜 próximos de 0,2 fora do domínio de
estudo.
Logo, para a placa plana, a expressão utilizada foi (11). Em que as constantes 𝐶𝑛 e 𝜁𝑛
foram calculados até 𝑛 = 10, uma vez que, para valores inferiores a 10 o gráfico da
distribuição de calor apresentava oscilações que não representavam a realidade. As
constantes 𝐶𝑛 e 𝜁𝑛 foram calculadas a partir de (12) e (13), respetivamente. Em que os 4
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primeiros valores de 𝜁𝑛 são obtidos pelo apêndice B.3. do livro [1] e os restantes através
dos zeros da função de 𝜁𝑛 𝑡𝑎𝑛𝜁𝑛 − 𝐵𝑖 = 0.
Para o cilindro infinito, concluiu-se que era preciso utilizar as expressões (14) e (18)
para o gráfico da variação da temperatura segundo 𝑟. A expressão (14) foi utilizada até
𝑡 = 454,55 𝑠. Em que os valores de 𝐶𝑛 e 𝜁𝑛 foram obtidos através de (15) e (16) para n=9.
A constante 𝜁𝑛 foi obtida através da função de Bessel conseguida em [7], tendo sido
utilizado 10 termos desta função. Para valores de 𝐹𝑜 > 0,2, a expressão usada foi a (18),
em que 𝐶1 e 𝜁1 foi descoberto a partir de uma interpolação para os valores tabulados na
tabela 5.1. obtida em [2].
Os valores de todas as constantes 𝐶𝑛 e 𝜁𝑛 estão tabeladas no apêndice 6.1..
De forma a visualizar a variação de temperatura ao longo de 𝑧 e ao longo do raio foram
efetuados dois gráficos. O primeiro, Gráfico 2, representa a distribuição de temperatura
ao longo do raio no plano central do cilindro (𝑧 = 0) para três tempos diferentes. No
segundo gráfico, Gráfico 3, encontra-se a distribuição de temperatura em função de z no
eixo central do cilindro (𝑟 = 0) para os mesmos tempos. A análise conjunta dos dois
gráficos permite compreender a evolução da temperatura em todo o cilindro para várias
temperaturas.
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3.3. Alínea c)
Estudo de independência da malha:
O método dos elementos finitos, pela própria natureza do seu funcionamento,
apresenta erros no cálculo do valor pretendido devido à discretização do domínio por
elementos de pequeno volume, comparativamente à geometria analisada. De facto,
fisicamente, a distribuição de temperatura de qualquer objeto é contínua ao longo do
espaço. Desta forma, a alteração do número de elementos da grelha causa uma mudança
nos resultados. Assim, é necessário determinar a densidade mínima de uma grelha a partir
de qualquer refinamento adicional apresente resultados semelhantes aos da primeira com
um erro máximo considerado aceitável pelo utilizador [3].
É importante referir que este estudo apenas diz respeito à consistência dos resultados
obtidos (precisão) e não à exatidão dos mesmos. Esta está associada ao modo como o
código do Teach c, dados os parâmetros iniciais, aborda o problema.
Assim, foi feito o estudo de independência de grelha entre as 3 malhas referidas na
descrição do problema e em 2 intervalos de tempo distintos, sendo esta análise
generalizável a todas das outras situações estudadas.
Para a determinação da malha é necessário considerar que quanto mais refinada esta
for mais poder computacional é exigido para a resolução do problema que é algo que se
quer minimizar. Por outro lado, esta tem de ser suficientemente refinada para que os
resultados não sejam bruscamente alterados por ela. Assim, tendo como objetivo
minimizar o poder computacional exigido a proporção da grelha terá de ser a mesma que
a do cilindro.
6 (20)
𝑟= = 10
0.6
É importante referir que o número de pontos úteis difere do número de pontos totais
na direção i e j, uma vez que as duas colunas e as duas linhas são dedicadas para
armazenar as condições de fronteira, assim, a proporção referida anteriormente diz
respeito aos pontos úteis. A grelha menos densa que apresentava esta característica e
aspeto do gráfico da distribuição de temperaturas final apresentado pelo Teach C
minimamente continuo foi a 𝑁𝑗 = 8 𝑁𝑖 = 62 de pontos úteis 𝑁𝑗 = 6 𝑁𝑖 = 60, apesar deste
critério não ser suficientemente preciso é considerado razoavelmente bom para servir de
ponto de partida da análise. Para determinar o número de pontos das malhas seguintes o
número de pontos úteis em j foi multiplicado pelo fator de 1.5 [3]. Inicialmente,
considerou-se o fator 2, porém verificou-se que o número de pontos aumentaria de forma
excessiva de grelha para grelha e conseguir-se-ia uma solução razoável e mais económica
em termos de tempo computacional com o primeiro valor. Desta forma, foram
consideradas as grelhas da tabela 5.
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Malha 1 2 3
𝑁𝑗 8 11 16
𝑁𝑖 62 92 142
Malha 1 2 3
𝑁𝑗 6 9 14
𝑁𝑖 60 90 140
No que diz respeito ao ponto dois, começou-se por considerar que refinamentos
consecutivos da malha apresentariam valores cada vez mais próximos dos reais [3]. Desta
forma, o erro absoluto de uma temperatura para uma dada coordenada seria a diferença
absoluta entre a temperatura na malha esparsa e a refinada de espessura imediatamente a
seguir. Para se generalizar este conceito, foi calculado o valor médio em vários perfis de
temperaturas verticais e horizontais através da equação do erro quadrático médio (21).
𝑁
1 2 (21)
𝐸𝑄𝑀 = ∗ ∑ √(𝑇𝑟,𝑘 − 𝑇𝑒,𝑘 )
𝑁
𝑘=0
O 𝑇𝑟,𝑘 e 𝑇𝑒,𝑘 são, respetivamente, o valor da temperatura na malha refinada e na
esparsa. Para o valor máximo do erro quadrático médio escolheu-se 0.055, o que indica
que a temperatura contém aproximadamente uma casa decimal correta, sendo suficiente
para o âmbito deste trabalho.
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Desta forma, conclui-se que a única malha que satisfaz a condição imposta em cima
é a de 16x142.
Por fim, para garantir que estes resultados não se verificariam apenas para os 5000
segundos foram feitos os cálculos para outros intervalos de tempo para a malha 3, tendo
sido os resultados obtidos os apresentados na Tabela 8. Estes resultados comprovam que
a malha 16x142 é efetivamente suficiente, uma vez que para nenhuma situação se verifica
um EQM aproximado superior ao estipulado.
Tabela 8- Intervalo de tempo vs erro quadrático médio
Tempo(s) Ni=23 Ni=47 NI=71 Nj=5 Nj=7
500 0.050 0.049 0.048 0.015 0.018
7500 0.030 0.028 0.023 0.017 0.017
10000 0.0068 0.0081 0.010 0.014 0.013
15000 0.054 0.054 0.048 0.054 0.052
3.4. Alínea d)
Nesta alínea foi efetuada uma comparação entre os resultados dos diferentes métodos
utilizados para o centro do cilindro (𝑟, 𝑧) = (0,0). Para tal, obteve-se três funções
adimensionais da temperatura em função do tempo. Para adimensionalisar o tempo, foi
utilizado o mesmo número de Fourier para essas funções. Este número é dado pela
fórmula, uma vez que estamos perante um cilindro comprido.
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3.5. Alínea e)
Tal como na alínea anterior, foi realizada uma comparação entre os diferentes
métodos. No entanto esta a analogia foi efetuada para o centro da superfície do cilindro
(𝑟, 𝑧) = (𝑟0 , 0).
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4. Conclusão
Após o estudo dos diferentes métodos recorridos para a determinação da distribuição
das temperaturas é possível retirar várias conclusões.
A primeira conclusão é que o método da Capacitância Global é uma boa aproximação
no geral, para números de Biot<0.1, no entanto, para valores superiores, os resultados não
estão incorretos, apenas trazem erros associados cada vez maiores à medida que o valor
de Biot se afaste de 0,1.
Por outro lado, o método analítico e o método numérico mostraram-se mais adequados
para o trabalho proposto, uma vez que apresentavam soluções praticamente idênticas.
Concluímos também que para além dos pontos analisados concretamente no projeto, estes
métodos conseguem determinar boas soluções para todos os pontos do cilindro.
Para cilindros longos L/r0 > 10, foi possível observar que a distribuição da
temperatura não varia significativamente com z, exceto junto das bases do cilindro, e por
esta razão a distribuição pode ser aproximada a 1D. Caso se pretendesse analisar um ponto
muito próximo das bases seria necessário utilizar a solução 2D- T(r,z,t), em que se obteria
resultados igualmente bons.
Para o caso dos valores das constantes 𝐶𝑛 e 𝜁𝑛 , podemos concluir que apesar da
solução exata ser dada pelo somatório infinito podemos obter uma solução exata próxima
da realidade com reduzidos valores de n.
Com o refinamento das malhas, verificou-se que quanto mais densa a malha, mais
poder computacional era usado, algo que já era previsto. Foi feito um compromisso, para
obter os melhores resultados possíveis, com o menor número de pontos, com o objetivo
de poupar esse poder computacional.
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5. Referências
[1] (2009). Em T. L. Bergman, & A. S. Lavine, Fundamentals of heat and mass transfer
(pp. 272-273). Waley.
[2] Bergman, T. L., & Lavine, A. S. (2009). Fundamentals of Heat and Mass transfer.
Wiley.
[3] Duque, J. C. (2019). Sebenta de matemática Computacional.
[4] Semião, V. S. (2022-23). Heat conduction: Cooling of a solid by forced or natural
convection.
[5] Survey Monkey. (21 de Outubro de 2022). Obtido de Tamanho da amostra de
pesquisa: https://pt.surveymonkey.com/mp/sample-size/
[6 ]TIPS & TRICKS: CONVERGENCE AND MESH INDEPENDENCE STUDY. (20 de
Outubro de 2022). Obtido de leap australia:
https://www.computationalfluiddynamics.com.au/convergence-and-mesh-
independent-study/
[7] Arfken, G. B. (2007). Mathematical methods for physicists. Elsevier
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6. Apêndice
6.1. Valores de 𝝃𝒏 e 𝑪𝒏
Tabela 9- Valores de 𝜉𝑛 e 𝐶𝑛 utilizados nos cálculos para a solução exata da placa plana
Placa plana
N 𝜉𝑛 𝐶𝑛
1 1,2113 1,215197
2 3,83999 -0,29683
3 6,7298 0,121335
4 9,7442 -0,06254
5 12,813 0,037416
6 15,908 -0,02468
7 19,017 0,017378
8 22,136 -0,01296
9 25,26 0,009999
10 28,387 -0,00789
Tabela 10- Valores de 𝜉𝑛 , 𝐽0 (𝜉𝑛 ), 𝐽1 (𝜉𝑛 ) e 𝐶𝑛 utilizados nos cálculos da solução exata do cilindro
infinito
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7. Anexos
7.1. Anexos 1
Anexo 1- Código da Simulação final- 11x92-25000s (ficheiro em formato “Matlab
code” presente no arquivo compactado submetido)
Teach C
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Promod
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Calc
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Int
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Props
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Solve
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7.2. Anexo 2
Anexo 2- Ficheiro “Results- 11x92-25000s” resultado da execução do anexo 1 “Matlab
code” presente no arquivo compactado submetido.
7.3. Anexo 3
Exemplo de simulação 11x92- 5000s
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7.4. Anexo 3
Pasta “Results_varias_malhas”- Ficheiros “Results” para as várias malhas analisadas.
7.5. Anexo 4
Excel “Estudo_independencia_de_rede”- Excel onde foi realizado o estudo para
determinar a independência de rede.
7.6. Anexo 5
Excel “Grafico_temperatura_Teach_c”- Excel onde são realizados os gráficos da
temperatura r*=0 e r*=1 em função do tempo com os dados extraídos do Teach-C.
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