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Projeto de Transmissão de Calor – Grupo 56

Ano letivo 2022-23

Condução de calor:
Arrefecimento de um solido através
de convecção forçada

Autores:
Bianca Victor – 96362
Carolina Pereira – 96367
Pedro Santos – 105691
Pedro Cardoso – 105716

Docentes:
Professor Viriato Sérgio de Almeida Semião
Grupo 56

Abstrato
O trabalho em questão é aferente ao estudo da evolução e distribuição da temperatura
num cilindro, quando este está a ser arrefecido forçosamente. Inerentes ao projeto estão
vários conceitos teóricos, mais concretamente, fenómenos em regime transiente, e
resultados numéricos adquiridos com recurso ao código Teach-C. Em conjunto, estes
fatores permitiram o estudo da função da evolução da temperatura no sólido.
Recorrendo ao método da capacitância global, que aproxima a distribuição da
temperatura no sólido, a uma distribuição uniforme, foi possível inferir que as curvas de
temperatura são menos precisas do que as obtidas analiticamente. No método analítico,
várias equações foram usadas para determinar a distribuição das temperaturas e verificou-
se que as curvas neste método e pela simulação numérica, são bastante precisas.
Utilizando o Teach-C, foi também possível obter gráficos bidimensionais da
distribuição da temperatura durante a condução transiente.
Por fim, compararam-se todos os resultados com recurso a ficheiros de excel e
concluiu-se que as soluções obtidas são satisfatórias e que são uma adequada
representação da realidade.

Contribuições
Bianca Victor – Método analítico (excel); Solução analítica; Apresentação e discussão
dos resultados; Conclusão
Carolina Pereira – Método analítico (excel); método da capacitância global; modelo
matemático; Apresentação e discussão dos resultados; Conclusão
Pedro Santos – Método numérico (Matlab/Teach-C); Introdução; Propriedades do sólido
e condições iniciais; Teach-C; Apresentação e discussão dos resultados; Conclusão
Pedro Cardoso – Método numérico (Matlab/Teach-C); Teach-C; Apresentação e
discussão dos resultados; Conclusão; Indepência da grelha

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Índice
1. Introdução.................................................................................................................. 4
2. Descrição do problema .............................................................................................. 5
2.1. Propriedades do Sólido e condições iniciais ...................................................... 5
2.2. Método da Capacitância Global ......................................................................... 5
2.3. Modelo matemático ........................................................................................... 6
2.4. Solução analítica ................................................................................................ 7
2.5. Teach-C .............................................................................................................. 8
3. Apresentação e discussão dos resultados ................................................................ 11
3.1. Alínea a) ........................................................................................................... 11
3.2. Alínea b) .......................................................................................................... 11
3.3. Alínea c) ........................................................................................................... 13
3.4. Alínea d) .......................................................................................................... 15
3.5. Alínea e) ........................................................................................................... 16
4. Conclusão ................................................................................................................ 18
5. Referências .............................................................................................................. 19
6. Apêndice.................................................................................................................. 20
6.1. Valores de 𝜉𝑛 e 𝐶𝑛 .......................................................................................... 20
6.2. Gráfico de comparação entre os dois pontos ................................................... 21
7. Anexos ..................................................................................................................... 22
7.1. Anexos 1 .......................................................................................................... 22
7.2. Anexo 2 ............................................................................................................ 38
7.3. Anexo 3 ............................................................................................................ 38
7.4. Anexo 3 ............................................................................................................ 40
7.5. Anexo 4 ............................................................................................................ 40
7.6. Anexo 5 ............................................................................................................ 40

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1. Introdução
Neste trabalho, estudou-se, em regime transiente, como variava a temperatura interna
de um cilindro a 800°C, sujeito a um arrefecimento devido ao contacto com o ar
atmosférico, estando inerente uma transferência de calor por convecção, no caso em
estudo, convecção forçada. O projeto realizado, aborda vários tópicos de transmissão de
calor bastante relevantes no âmbito das engenharias, uma vez que a análise de exemplos,
como o que foi estudado, pode ajudar a prever o comportamento do material e a variação
da temperatura, quando temos as características do fluído envolvente e as características
do material em estudo.
Para a realização do trabalho, recorreram-se a vários conceitos teóricos, lecionados
na unidade curricular, e a uma análise computacional que simula o arrefecimento do
sólido ao longo do tempo. Estes permitem realizar uma comparação entre os métodos
analíticos e os métodos numéricos, que irão ser descritos posteriormente no relatório.
Este projeto, promove uma visualização e um melhor entendimento do
comportamento do material e como varia a sua temperatura quando forçamos o seu
arrefecimento. Também é possível tirar elações sobre a comparação dos resultados
analíticos e dos computacionais que pretendem simular a realidade e, por sua vez, inferir
sobre a sua precisão.
A estrutura do relatório pode ser caracterizada da seguinte forma: é apresentada uma
breve descrição do problema e do sólido em estudo, onde são enumeradas as propriedades
físicas do material em questão e as propriedades geométricas do cilindro. De seguida são
apresentados os métodos e modelos teóricos que serviram de base para determinar a
distribuição da temperatura. Posteriormente, foram enumeradas as condições iniciais e de
fronteira e, as variáveis que se alteraram para fazer o código corresponder ao enunciado
proposto, no Teach-C. Na secção correspondente à apresentação dos resultados, estes
foram expostos e discutidos por alíneas. É também nesta secção que se elabora em relação
à independência de malha utilizada no projeto. Por fim conclui-se com inúmeras ilações
tiradas sobre o trabalho, sendo seguida de apêndices, onde estão presentes cálculos
complementares, e anexos, onde está presente excertos do código Teach-C.

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2. Descrição do problema
O projeto tinha como objetivo estudar a evolução da temperatura de um sólido em
regime transiente, exposto a convecção forçada, sem geração de calor.
O trabalho está dividido em duas partes, a parte analítica e a simulação computacional.
Na primeira parte, foi proposto que se utilizasse o Método da Capacitância Global como
aproximação, de forma a obtermos a evolução da temperatura do sólido em função do
tempo e posteriormente, através de um método analítico, determinar qual distribuição da
temperatura seria mais adequada (unidirecional/bidirecional). Na segunda parte, com
recurso ao Matlab e ao Teach-C, fornecido pelos docentes, foram alterados os parâmetros
necessários para que as condições de fronteira fossem as desejadas. De seguida analisou-
se os dados recolhidos que pretendiam simular a realidade e posteriormente comparou-se
com os resultados obtidos analiticamente.

2.1. Propriedades do Sólido e condições iniciais


Em estudo, está um cilindro com dimensões presentes na Tabela 2 e ilustrado na
Figura 1. O material do sólido é o latão, cujas propriedades relevantes para os cálculos do
projeto, se encontram na tabela (Tabela 1). Podemos também observar na tabela (Tabela
2) as propriedades geométricas do cilindro.
O cilindro encontra-se a uma temperatura inicial (𝑇𝑖 ) de 800oC e a temperatura exterior
(𝑇∞ ) do ar é de 20oC.
Tabela 1- Propriedades físicas do latão
Propriedades físicas do latão
Densidade ρ [kg/m3] 7930
Calor específico c [J/kg K] 385
Condutividade térmica k [W/m K] 121
Difusividade térmica α [m /s]
2
39.6×10-6

Tabela 2- Propriedades Geométricas do Sólido


Propriedades Geométricas
Diâmetro D Comprimento Área da Volume [m3]
[cm] 2L [cm] Superfície
[m2]
60 600 11,88 1,70
Figura 1 – Representação do
cilindro

2.2. Método da Capacitância Global


No enunciado é pedido para obter a distribuição de temperatura utilizando o Método
da Capacitância Global. Este método considera que a temperatura é espacialmente
uniforme em qualquer instante durante o processo de condução transiente no sólido. Este
pressuposto implica que os gradientes de temperatura dentro do sólido sejam desprezados.

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Pela Lei de Fourier, a ausência de gradientes de temperatura na condução de calor


implica que o coeficiente de condução térmica seja infinito. Apesar de impossível, esta
condição pode ser aproximada se a resistência à condução no sólido for pequena quando
comparada com a resistência à transmissão de calor entre o sólido e o exterior.
Dado que o número de Biot é dado por:
𝑅𝑡,𝑐𝑜𝑛𝑑 ℎ𝐿
𝐵𝑖 = = (1)
𝑅𝑡,𝑐𝑜𝑛𝑣 𝑘
Assume-se que o método é valido para números muito pequenos, (𝐵𝑖 < 0,1). Ao
utilizar este número para testar a validade do método substitui-se 𝐿 por 𝐿𝑐 , que
corresponde ao quociente entre a área de superfície e o volume.
Para obter esta distribuição de temperatura, dado que o gradiente de temperatura é
desprezável, é utilizado um balanço de energia para todo o sólido, ou seja:
𝑑𝑇
−ℎ𝐴𝑠 (𝑇 − 𝑇∞ ) = 𝜌𝑉𝑐 (2)
𝑑𝑡
Ao introduzir as diferenças de temperatura 𝜃 e 𝜃𝑖 :
𝜃 = 𝑇 − 𝑇∞ , 𝜃𝑖 = 𝑇𝑖 − 𝑇∞
(3)

Em que 𝑇𝑖 e 𝑇∞ estão especificadas na descrição do problema, e ao integrar ambos os


lados da equação (2), obtemos:

𝜌𝑉𝑐 𝜃 𝑑𝜃 𝑡
∫ = − ∫ 𝑑𝑡 (4)
ℎ𝐴𝑠 𝜃𝑖 𝜃 0
Ao resolver os integrais, a equação fica:
𝜃 𝑇 − 𝑇∞ ℎ𝐴𝑠
= = 𝑒𝑥𝑝 [− ( ) 𝑡] (5)
𝜃𝑖 𝑇𝑖 − 𝑇∞ 𝜌𝑉𝑐

Desta forma, para obter a distribuição de T(t) chega-se facilmente à expressão:


ℎ𝐴𝑠
𝑇(𝑡) = 𝑒𝑥𝑝 [− ( ) 𝑡] . (𝑇𝑖 − 𝑇∞ ) + 𝑇∞ (6)
𝜌𝑉𝑐

A representação gráfica desta distribuição encontra-se na análise de resultados.

2.3. Modelo matemático


A equação cuja solução é a distribuição de temperatura é conhecida por Equação do
Calor. A sua forma mais convencional vem em coordenadas cartesianas. Para o caso do
cilindro, a equação torna-se mais útil quando escrita em coordenadas cilíndricas, em que
fica:
1 𝜕 𝜕𝑇 1 𝜕 𝜕𝑇 𝜕 𝜕𝑇 𝜕𝑇
(𝑘𝑟 ) + 2 (𝑘 ) + (𝑘 ) + 𝑞̇ = 𝜌𝑐𝑝 (7)
𝑟 𝜕𝑟 𝜕𝑟 𝑟 𝜕ϕ 𝜕ϕ 𝜕𝑧 𝜕𝑧 𝜕𝑡

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Tendo em conta as seguintes considerações:


• Não existe geração de energia: 𝑞̇ = 0
• Condutividade térmica é constante: 𝑘 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
𝜕𝑇
• Problema tem simetria azimutal: 𝜕ф = 0
A equação (7) simplifica-se em:
1 𝜕𝑇 𝜕 2 𝑇 𝜕 2 𝑇 1 𝜕𝑇 (8)
+ + =
𝑟 𝜕𝑟 𝜕𝑟 2 𝜕𝑧 2 𝛼 𝜕𝑡

Com as seguintes condições de fronteira:


𝜕𝑇
• −𝑘𝑟 𝜕𝑟 | = ℎ[𝑇∞ − 𝑇(𝑟 = 𝑟0 , 𝑧)]
𝑟=𝑟0
𝜕𝑇
• −𝑘 𝜕𝑧 | = ℎ[𝑇∞ − 𝑇(𝑟, 𝑧 = ±L)]
𝑧=±𝐿
𝜕𝑇
• |
𝜕𝑟 𝑟=0
=0
𝜕𝑇
• |
𝜕𝑧 𝑧=0
=0

As duas primeiras condições dizem que a transferência de calor por condução no


cilindro é igual à transferência de calor por convecção na superfície exterior do cilindro.
Por outro lado, as duas últimas, garantem simetria da distribuição de temperatura nos
eixos 𝑟 = 0 e 𝑧 = 0.

2.4. Solução analítica


No caso em que o Método da Capacitância Global não é apropriado, isto é, em que a
condição 𝐵𝑖 < 0,1 não é aplicável, é preciso ter em conta os gradientes de temperatura
dentro do meio. Para o caso em estudo, a temperatura irá depender de 𝑟, 𝑧 e 𝑡.
Logo, aplicando as soluções multidimensionais de condução transiente, a solução
analítica da distribuição de temperatura dentro do cilindro, é dada pela sobreposição de
duas soluções conhecidas:
𝑇(𝑟, 𝑧, 𝑡) − 𝑇∞ 𝑇(𝑧, 𝑡) − 𝑇∞ 𝑇(𝑟, 𝑡) − 𝑇∞
= | ∗ |
𝑇𝑖 − 𝑇∞ 𝑇𝑖 − 𝑇∞ 𝑃𝑙𝑎𝑛𝑒 𝑊𝑎𝑙𝑙 𝑇𝑖 − 𝑇∞ 𝐿𝑜𝑛𝑔 𝐶𝑦𝑙𝑖𝑛𝑑𝑒𝑟 (9)

A expressão (9) também é dada pela equação (10), cuja demonstração se encontra no
numa secção do livro [1]:
𝜃 ∗ = 𝐶(𝑟 ∗ , 𝐹𝑜) ∗ 𝑃(𝑧 ∗ , 𝐹𝑜) (10)

Tendo em conta que o parâmetro adimensional 𝐹𝑜 para o caso da placa plana é dado
𝛼𝑡 𝛼𝑡
por 𝐹𝑜 = e para o cilindro infinito é 𝐹𝑜 = 𝑟 2 .
𝐿2 0

Analisando a expressão (10) para uma placa plana de espessura 2L, em que podemos
assumir condução apenas na direção 𝑧 (largura e altura > espessura), imersa num fluido a

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temperatura diferente da inicial, com condições iniciais e de fronteira enunciadas. A


solução exata para este problema é:

𝜃 = ∑ 𝐶𝑛 exp(−𝜁𝑛 2 𝐹𝑜)cos (𝜁𝑛 𝑧 ∗ )


∗ (11)
𝑛=1

Em que o coeficiente 𝐶𝑛 é dado por:


4sin 𝜁𝑛 (12)
𝐶𝑛 =
2𝜁𝑛 + sin (2𝜁𝑛 )
E os valores discretos de 𝜁𝑛 são raízes positivas da seguinte equação:

𝜁𝑛 𝑡𝑎𝑛𝜁𝑛 = 𝐵𝑖 (13)
Em que os vários valores podem ser encontrados na tabela 5.1 [2].
Considerando a equação (10) para o caso de um cilindro infinito, em que a condução
ocorre exclusivamente na direção 𝑟 e com condições de contorno convectivas, a solução
exata é:

𝜃 = ∑ 𝐶𝑛 exp(−𝜁𝑛 2 𝐹𝑜)𝐽0 (𝜁𝑛 𝑟 ∗ )


∗ (14)
𝑛=1
Em que 𝐶𝑛 e 𝜁𝑛 são constantes dadas por:
2 𝐽1 (𝜁𝑛 ) (15)
𝐶𝑛 =
𝜁𝑛 𝐽0 2 (𝜁𝑛 ) + 𝐽1 2 (𝜁𝑛 )

𝐽1 (𝜁𝑛 ) (16)
𝜁𝑛 = 𝐵𝑖
𝐽0 (𝜁𝑛 )

A soluções apresentadas em cima para a placa pana e para o cilindro infinito podem
ser aproximadas pelo primeiro termo de cada série, caso o 𝐹𝑜 > 0,2. Dado por:

𝜃 ∗ = 𝐶1 exp(−𝜁1 2 𝐹𝑜)cos (𝜁1 𝑧 ∗ ) (17)

𝜃 ∗ = 𝐶1 exp(−𝜁1 2 𝐹𝑜)𝐽0 (𝜁1 𝑟 ∗ ) (18)

2.5. Teach-C
Nesta parte do projeto recorreu-se ao código Teach-C no Matlab para obter a solução
numérica da distribuição da temperatura, no sólido, em função do tempo decorrido.
Observou-se a evolução temporal num ponto monitor e graficamente num quarto do
sólido, visto na secção longitudinal.

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O domínio computacional correspondente à secção, ilustrada na Figura 2, é um


retângulo com W=3m e H=0.3m.
Condições de fronteira:
Dado o problema em estudo, para obter uma solução numérica adequada, foram
definidas as condições de fronteira que representam a situação em questão. As condições
iniciais são:
• Temperatura inicial do sólido, Ti=800°C
• Temperatura ambiente do ar, T∞=20°C
O código permite-nos também estabelecer condições nos limites do sólido. Note-se
que temos o limite à direita, correspondente à base direita do cilindro. O limite esquerdo
correspondente ao eixo de simetria vertical. O limite superior que representa a superfície
externa do cilindro. Por último, o limite inferior que corresponde ao eixo principal do
cilindro. Estes limites podem ter como condições:

• A Convecção, o que significa que o limite está em contacto com o ar atmosférico


e sujeito a convecção.
• A Simetria, útil para reduzir o esforço computacional, uma vez que temos uma
maior densidade de pontos onde se vai calcular a temperatura.
• A parede adiabática, que corresponde a impor um fluxo de calor nulo nos limites.
Limite onde não há trocas de calor.

3
1
z
4

Figura 2 – Representação do domínio computacional

As condições consideradas para cada um dos limites do sólido podem ser observadas
na Tabela 3.
Tabela 3 – Condições dos limites
Limite esquerdo [1] Simetria
Limite superior [2] Convecção
Limite direito [3] Convecção
Limite inferior [4] Simetria

No programa o corpo é representado numa malha, cujo número de nós num plano
bidimensional é escolhido consoante as necessidades, através das variáveis IT, JT, NI,
NJ. Considerou-se ao longo de todo o trabalho IT=NI e que JT=NJ. No estudo de

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independência de malha, foram consideradas 3 malhas, que são caracterizadas tabela 5,


que se encontra na alínea c).
Na Tabela 4, estão enumeradas as considerações perante os dados do problema e as
variáveis que foram alteradas, no respetivo código.
Tabela 4 – Considerações efetuadas com as respetivas variáveis alteradas no código
Considerações realizadas Variáveis alteradas
Dimensões do cilindro [Teach-C] W=2.5
H=0.3
Temperatura inicial [Teach-C] TINIC=800
Propriedades constantes [Teach-C] INPRO=0
Coordenadas cilíndricas horizontais [Teach-C] INCYLX=0
INCYLY=1
Estabelecer Ponto monitor [Teach-C] IMON=14
JMIN=140
Propriedades do material [Teach-C] TCON (I,J)=121
CV (I,J)=385
DENSIT (I,J)=7930
Tempo de uma iteração [Teach-C] DT=50
Número máximo de iterações [Teach-C] MAXSTP=400
Temperaturas nos limites [Teach-C] TTOP=20
TBOT=800
TLEFT=800
TRIGHT=20
Simetria no limite esquerdo [Promod] CFW=4
Convecção no limite superior [Promod] CFN=3
Convecção no limite direito [Promod] CFE=3
Simetria no limite inferior [Promod] CFS=4
Coeficiente de convecção [Promod] HCONV=130

Após todas as considerações estarem feitas, o programa irá realizar uma série de
passos, até se atingir a temperatura final, como mostra a Figura 3.

Figura 3 – Fluxograma que descreve a resolução do problema em Teach-C

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3. Apresentação e discussão dos resultados


3.1. Alínea a)
Ao ser calculado o número de Biot, com 𝐿𝑐 , para o cilindro do enunciado, obtivemos:

𝐵𝑖 = 0,153
Este valor é superior à convenção de 0,1, no entanto, não o ultrapassa por muito,
continuando a ser relevante a análise deste método.
Ao substituir os valores da Tabela 1 na equação (5) obteve-se a seguinte distribuição
de temperatura em função do tempo (Gráfico 1):

Gráfico 1 - T(t) pelo Método da Capacitância Global

Ao fazer uma primeira análise do gráfico este apresenta uma evolução esperada. A
temperatura decresce ao longo do tempo de forma exponencial tendendo para o valor da
temperatura do fluído (20 ºC).

3.2. Alínea b)
Na alínea b) foram calculadas as soluções analítica referentes no tópico das soluções
analíticas (2.3.) com o objetivo de se obter os gráficos T2DC(r,z,t) e T1DC(r,t).
Primeiramente, foi calculado o número de Biot para o caso de o cilindro infinito e da
placa plana, segundo o valor de h recebido da tabela.
ℎ𝑟𝑜 ℎ𝐿 (19)
𝐵𝑖|𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑜 = ; 𝐵𝑖|𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑎 =
𝑘 𝑘
Após o cálculo do Biot, foi analisado qual a solução necessária a ser utilizada no caso
em estudo de acordo com o Fo de cada solução.
Para o caso da placa plana, foi concluído que não seria necessário calcular a expressão
(17), para 𝐹𝑜 > 0,2, visto que, atinge valores de 𝐹𝑜 próximos de 0,2 fora do domínio de
estudo.
Logo, para a placa plana, a expressão utilizada foi (11). Em que as constantes 𝐶𝑛 e 𝜁𝑛
foram calculados até 𝑛 = 10, uma vez que, para valores inferiores a 10 o gráfico da
distribuição de calor apresentava oscilações que não representavam a realidade. As
constantes 𝐶𝑛 e 𝜁𝑛 foram calculadas a partir de (12) e (13), respetivamente. Em que os 4

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primeiros valores de 𝜁𝑛 são obtidos pelo apêndice B.3. do livro [1] e os restantes através
dos zeros da função de 𝜁𝑛 𝑡𝑎𝑛𝜁𝑛 − 𝐵𝑖 = 0.
Para o cilindro infinito, concluiu-se que era preciso utilizar as expressões (14) e (18)
para o gráfico da variação da temperatura segundo 𝑟. A expressão (14) foi utilizada até
𝑡 = 454,55 𝑠. Em que os valores de 𝐶𝑛 e 𝜁𝑛 foram obtidos através de (15) e (16) para n=9.
A constante 𝜁𝑛 foi obtida através da função de Bessel conseguida em [7], tendo sido
utilizado 10 termos desta função. Para valores de 𝐹𝑜 > 0,2, a expressão usada foi a (18),
em que 𝐶1 e 𝜁1 foi descoberto a partir de uma interpolação para os valores tabulados na
tabela 5.1. obtida em [2].
Os valores de todas as constantes 𝐶𝑛 e 𝜁𝑛 estão tabeladas no apêndice 6.1..
De forma a visualizar a variação de temperatura ao longo de 𝑧 e ao longo do raio foram
efetuados dois gráficos. O primeiro, Gráfico 2, representa a distribuição de temperatura
ao longo do raio no plano central do cilindro (𝑧 = 0) para três tempos diferentes. No
segundo gráfico, Gráfico 3, encontra-se a distribuição de temperatura em função de z no
eixo central do cilindro (𝑟 = 0) para os mesmos tempos. A análise conjunta dos dois
gráficos permite compreender a evolução da temperatura em todo o cilindro para várias
temperaturas.

Gráfico 2 e 3- Solução analítica T(r, 0, t) e T(0, z, t)

Ao analisar o primeiro gráfico, é de notar que a temperatura decresce com o aumento


do raio. Este facto deve-se aos efeitos da convecção que existem em 𝑟 = 𝑟0 . Estes efeitos
fazem-se sentir no interior do cilindro uma vez que são transferidos por condução. Devido
ao reduzido tamanho do raio, observa-se facilmente esta redução de temperatura em todo
o raio.
No segundo gráfico, as temperaturas mantêm-se constantes em quase todo o
comprimento do cilindro, apenas decrescendo quando z se encontra próximo das faces da
extremidade do cilindro. Uma vez que o comprimento do cilindro é bastante superior ao
tamanho do raio, os efeitos de convecção que se fazem sentir nas bases não vão ser
relevantes em quase todo o comprimento do cilindro.
Desta forma, nos pontos pedidos para analisar nas alíneas c) e d), pode ser utilizada
apenas a solução 1D, ou seja, T (r, t).

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3.3. Alínea c)
Estudo de independência da malha:
O método dos elementos finitos, pela própria natureza do seu funcionamento,
apresenta erros no cálculo do valor pretendido devido à discretização do domínio por
elementos de pequeno volume, comparativamente à geometria analisada. De facto,
fisicamente, a distribuição de temperatura de qualquer objeto é contínua ao longo do
espaço. Desta forma, a alteração do número de elementos da grelha causa uma mudança
nos resultados. Assim, é necessário determinar a densidade mínima de uma grelha a partir
de qualquer refinamento adicional apresente resultados semelhantes aos da primeira com
um erro máximo considerado aceitável pelo utilizador [3].
É importante referir que este estudo apenas diz respeito à consistência dos resultados
obtidos (precisão) e não à exatidão dos mesmos. Esta está associada ao modo como o
código do Teach c, dados os parâmetros iniciais, aborda o problema.
Assim, foi feito o estudo de independência de grelha entre as 3 malhas referidas na
descrição do problema e em 2 intervalos de tempo distintos, sendo esta análise
generalizável a todas das outras situações estudadas.
Para a determinação da malha é necessário considerar que quanto mais refinada esta
for mais poder computacional é exigido para a resolução do problema que é algo que se
quer minimizar. Por outro lado, esta tem de ser suficientemente refinada para que os
resultados não sejam bruscamente alterados por ela. Assim, tendo como objetivo
minimizar o poder computacional exigido a proporção da grelha terá de ser a mesma que
a do cilindro.
6 (20)
𝑟= = 10
0.6
É importante referir que o número de pontos úteis difere do número de pontos totais
na direção i e j, uma vez que as duas colunas e as duas linhas são dedicadas para
armazenar as condições de fronteira, assim, a proporção referida anteriormente diz
respeito aos pontos úteis. A grelha menos densa que apresentava esta característica e
aspeto do gráfico da distribuição de temperaturas final apresentado pelo Teach C
minimamente continuo foi a 𝑁𝑗 = 8 𝑁𝑖 = 62 de pontos úteis 𝑁𝑗 = 6 𝑁𝑖 = 60, apesar deste
critério não ser suficientemente preciso é considerado razoavelmente bom para servir de
ponto de partida da análise. Para determinar o número de pontos das malhas seguintes o
número de pontos úteis em j foi multiplicado pelo fator de 1.5 [3]. Inicialmente,
considerou-se o fator 2, porém verificou-se que o número de pontos aumentaria de forma
excessiva de grelha para grelha e conseguir-se-ia uma solução razoável e mais económica
em termos de tempo computacional com o primeiro valor. Desta forma, foram
consideradas as grelhas da tabela 5.

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Tabela 5- Número de pontos na direção i e j das malhas consideradas

Malha 1 2 3
𝑁𝑗 8 11 16
𝑁𝑖 62 92 142

Conclui-se, assim, que para determinar se o resultado é independente da malha tem-


se de garantir que [1]:

• o programa converge, apresentando valores de temperatura para todas as malhas;


• os valores das temperaturas não diferem mais que uma quantia tolerável.
Relativamente à convergência do programa esta foi verificada através da constatação
no ficheiro “RESULTS”, que para cada uma das malhas o número máximo de iterações
no espaço não ultrapassa o máximo definido na Tabela 4, o que indica que o Source é
inferior ao Sormax introduzido no programa e que este conseguiu convergir. Exemplo de
parte do ficheiro “RESULTS” de todos os casos encontra-se em anexo 2 e 3. O valor do
Sormax selecionado foi de 0.005. Além disso, foi escolhido um ponto monitor (Tabela 6)
numa zona de grande gradiente térmico para cada malha onde se verificou que à medida
que o programa iterava no espaço, a temperatura em questão, alterava-se, inicialmente,
de forma significativa estabilizando em seguida. Alem disso, à medida que iterava no
tempo a temperatura diminuía (como seria de esperar num arrefecimento). Assim,
consegue-se assegurar que para todas as malhas existe a garantia de convergência da
solução.
Tabela 6- Pontos monitores das malhas consideradas

Malha 1 2 3
𝑁𝑗 6 9 14
𝑁𝑖 60 90 140

No que diz respeito ao ponto dois, começou-se por considerar que refinamentos
consecutivos da malha apresentariam valores cada vez mais próximos dos reais [3]. Desta
forma, o erro absoluto de uma temperatura para uma dada coordenada seria a diferença
absoluta entre a temperatura na malha esparsa e a refinada de espessura imediatamente a
seguir. Para se generalizar este conceito, foi calculado o valor médio em vários perfis de
temperaturas verticais e horizontais através da equação do erro quadrático médio (21).
𝑁
1 2 (21)
𝐸𝑄𝑀 = ∗ ∑ √(𝑇𝑟,𝑘 − 𝑇𝑒,𝑘 )
𝑁
𝑘=0
O 𝑇𝑟,𝑘 e 𝑇𝑒,𝑘 são, respetivamente, o valor da temperatura na malha refinada e na
esparsa. Para o valor máximo do erro quadrático médio escolheu-se 0.055, o que indica
que a temperatura contém aproximadamente uma casa decimal correta, sendo suficiente
para o âmbito deste trabalho.

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As posições escolhidas para o cálculo do erro absoluto médio foram as indicadas na


Tabela 7. É de referir que o cálculo da temperatura em cada ponto na malha refinada foi
feito através de uma regressão polinomial e que as posições escolhidas eram as que
apresentavam valor mais próximos nas duas malhas, de forma a minimizar erros
associados à regressão. A generalização para o restante da grelha pode ser considerada
caso se garanta: a representatividade e o tamanho da amostra [5], em que o primeiro é
assegurado pela distribuição homogénea das linhas e colunas em análise em relação ao
domínio e a segunda pelo número significativo de pontos selecionado em relação aos
existentes na grelha.
Por fim, efetuando os cálculos referidos em (21) para o intervalo de tempo de 5000
segundos, escolhido por ser baixo suficiente para que ainda haja gradientes elevados de
temperatura, obteve-se os valores da Tabela 7.
Tabela 7- Posição das linhas e colunas analisadas e respetivos erros
Malha Ni Delta z EQM Nj Delta r EQM
(m) (m)
1 16 0.725 0.153 4 0.125 0.177
32 1.525 0.147 5 0.175 0.178
48 2.325 0.147 - - -
2 23 0.716 0.0424 5 0.1167 0.0353
47 1.517 0.0421 7 0.1833 0.0358
71 2.317 0.0394 - - -

Desta forma, conclui-se que a única malha que satisfaz a condição imposta em cima
é a de 16x142.
Por fim, para garantir que estes resultados não se verificariam apenas para os 5000
segundos foram feitos os cálculos para outros intervalos de tempo para a malha 3, tendo
sido os resultados obtidos os apresentados na Tabela 8. Estes resultados comprovam que
a malha 16x142 é efetivamente suficiente, uma vez que para nenhuma situação se verifica
um EQM aproximado superior ao estipulado.
Tabela 8- Intervalo de tempo vs erro quadrático médio
Tempo(s) Ni=23 Ni=47 NI=71 Nj=5 Nj=7
500 0.050 0.049 0.048 0.015 0.018
7500 0.030 0.028 0.023 0.017 0.017
10000 0.0068 0.0081 0.010 0.014 0.013
15000 0.054 0.054 0.048 0.054 0.052

3.4. Alínea d)
Nesta alínea foi efetuada uma comparação entre os resultados dos diferentes métodos
utilizados para o centro do cilindro (𝑟, 𝑧) = (0,0). Para tal, obteve-se três funções
adimensionais da temperatura em função do tempo. Para adimensionalisar o tempo, foi
utilizado o mesmo número de Fourier para essas funções. Este número é dado pela
fórmula, uma vez que estamos perante um cilindro comprido.

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Gráfico 4- 𝜃 ∗ 𝑣𝑠 𝐹𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 (𝑟, 𝑧) = (0, 0)

Analisando o Gráfico 4 é possível observar que os métodos analíticos e numéricos são


praticamente idênticos, uma vez que, para o método da solução analítica foram utilizados
termos suficientes para que o erro associado a este seja reduzido. Para o método dos
elementos finitos, os erros associados as discretizações do volume são muito reduzidos
dado o elevado número de pontos na malha. No entanto, existe um erro maior
comparativamente ao método da capacitância global, dado que os gradientes térmicos
internos deste método são desprezados. Estes gradientes têm de ser tidos em consideração
visto que a resistência de condução não é suficientemente inferior à de convecção, ou
seja, Biot é superior a 0,1. No entanto, não é completamente desajustado utilizar o método
da capacitância uma vez que o Biot é de 0,153 que pode ser aproximado a 0,1.
Considerando um número de Fourier suficientemente elevado, os três métodos
convergem para a mesma temperatura

3.5. Alínea e)
Tal como na alínea anterior, foi realizada uma comparação entre os diferentes
métodos. No entanto esta a analogia foi efetuada para o centro da superfície do cilindro
(𝑟, 𝑧) = (𝑟0 , 0).

Gráfico 5-𝜃 ∗ 𝑣𝑠 𝐹𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 (𝑟, 𝑧) = (𝑟0 , 0)

Analisando o Gráfico 5, conseguiu-se concluir que os métodos analítico e numérico


apresentam valores análogos pela mesma razão enumerada anteriormente.

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Em relação ao método da capacitância global, este apresenta um erro superior


comparativamente aos outros dois métodos. No entanto, relativamente ao Gráfico
5(acima) existe uma maior exatidão neste ponto. Isto pode dever-se ao facto de neste
ponto a resistência à condução ser menor.
Comparando o Gráfico 5 e 6 é possível observar que o gradiente térmico em 6 é
bastante superior para baixos valores de Fourier. Devido ao facto do ponto analisando em
6 estar em contacto direto com o fluído a 20oC existindo logo transferência de calor por
convecção. Enquanto, para o ponto do Gráfico 5, a variação da temperatura ocorre a partir
de condução. Como a condutividade térmica é limitada, a temperatura no interior será
sempre maior que a do exterior. O gráfico desta comparação encontra-se no apêndice 6.2..

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4. Conclusão
Após o estudo dos diferentes métodos recorridos para a determinação da distribuição
das temperaturas é possível retirar várias conclusões.
A primeira conclusão é que o método da Capacitância Global é uma boa aproximação
no geral, para números de Biot<0.1, no entanto, para valores superiores, os resultados não
estão incorretos, apenas trazem erros associados cada vez maiores à medida que o valor
de Biot se afaste de 0,1.
Por outro lado, o método analítico e o método numérico mostraram-se mais adequados
para o trabalho proposto, uma vez que apresentavam soluções praticamente idênticas.
Concluímos também que para além dos pontos analisados concretamente no projeto, estes
métodos conseguem determinar boas soluções para todos os pontos do cilindro.
Para cilindros longos L/r0 > 10, foi possível observar que a distribuição da
temperatura não varia significativamente com z, exceto junto das bases do cilindro, e por
esta razão a distribuição pode ser aproximada a 1D. Caso se pretendesse analisar um ponto
muito próximo das bases seria necessário utilizar a solução 2D- T(r,z,t), em que se obteria
resultados igualmente bons.
Para o caso dos valores das constantes 𝐶𝑛 e 𝜁𝑛 , podemos concluir que apesar da
solução exata ser dada pelo somatório infinito podemos obter uma solução exata próxima
da realidade com reduzidos valores de n.
Com o refinamento das malhas, verificou-se que quanto mais densa a malha, mais
poder computacional era usado, algo que já era previsto. Foi feito um compromisso, para
obter os melhores resultados possíveis, com o menor número de pontos, com o objetivo
de poupar esse poder computacional.

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5. Referências
[1] (2009). Em T. L. Bergman, & A. S. Lavine, Fundamentals of heat and mass transfer
(pp. 272-273). Waley.
[2] Bergman, T. L., & Lavine, A. S. (2009). Fundamentals of Heat and Mass transfer.
Wiley.
[3] Duque, J. C. (2019). Sebenta de matemática Computacional.
[4] Semião, V. S. (2022-23). Heat conduction: Cooling of a solid by forced or natural
convection.
[5] Survey Monkey. (21 de Outubro de 2022). Obtido de Tamanho da amostra de
pesquisa: https://pt.surveymonkey.com/mp/sample-size/
[6 ]TIPS & TRICKS: CONVERGENCE AND MESH INDEPENDENCE STUDY. (20 de
Outubro de 2022). Obtido de leap australia:
https://www.computationalfluiddynamics.com.au/convergence-and-mesh-
independent-study/
[7] Arfken, G. B. (2007). Mathematical methods for physicists. Elsevier

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6. Apêndice
6.1. Valores de 𝝃𝒏 e 𝑪𝒏

Tabela 9- Valores de 𝜉𝑛 e 𝐶𝑛 utilizados nos cálculos para a solução exata da placa plana

Placa plana
N 𝜉𝑛 𝐶𝑛
1 1,2113 1,215197
2 3,83999 -0,29683
3 6,7298 0,121335
4 9,7442 -0,06254
5 12,813 0,037416
6 15,908 -0,02468
7 19,017 0,017378
8 22,136 -0,01296
9 25,26 0,009999
10 28,387 -0,00789

Tabela 10- Valores de 𝜉𝑛 , 𝐽0 (𝜉𝑛 ), 𝐽1 (𝜉𝑛 ) e 𝐶𝑛 utilizados nos cálculos da solução exata do cilindro
infinito

Cilindro Infinito (Fo < 0,2)


n 𝜉𝑛 𝐽0 (𝜉𝑛 ) 𝐽1 (𝜉𝑛 ) 𝐶𝑛
1 0,77163 0,856595 0,357804 1,076144
2 3,91473 -0,40138 -0,03305 -0,1041
3 7,06136 0,299802 0,013688 0,043044
4 10,20509 -0,24958 -0,00788 -0,02477
5 13,34786 0,218296 0,005271 0,016564
6 16,49018 -0,19643 -0,003839 -0,01206
7 19,63228 0,180039 0,0029558 0,009287
8 22,77424 -0,16717 -0,0023658 -0,00743
9 25,91611 0,156712 0,0019495 0,006125

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6.2. Gráfico de comparação entre os dois pontos

Gráfico 6 – Comparação entre os dois pontos

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7. Anexos
7.1. Anexos 1
Anexo 1- Código da Simulação final- 11x92-25000s (ficheiro em formato “Matlab
code” presente no arquivo compactado submetido)
Teach C

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Promod

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Calc

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Int

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Print

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Props

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Solve

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7.2. Anexo 2
Anexo 2- Ficheiro “Results- 11x92-25000s” resultado da execução do anexo 1 “Matlab
code” presente no arquivo compactado submetido.
7.3. Anexo 3
Exemplo de simulação 11x92- 5000s

Exemplo de simulação 11x92- 5000s

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Exemplo de simulação 16x142- 5000s

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Exemplo de simulação 16x142- 10000s

7.4. Anexo 3
Pasta “Results_varias_malhas”- Ficheiros “Results” para as várias malhas analisadas.
7.5. Anexo 4
Excel “Estudo_independencia_de_rede”- Excel onde foi realizado o estudo para
determinar a independência de rede.
7.6. Anexo 5
Excel “Grafico_temperatura_Teach_c”- Excel onde são realizados os gráficos da
temperatura r*=0 e r*=1 em função do tempo com os dados extraídos do Teach-C.

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