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MANUAL DE ATENDIMENTO
CENTROS DE REFERÊNCIA E CIDADANIA DA MULHER
(CASAS DA MULHER) E UNIDADE MÓVEL DE ATENDIMENTO
ÀS MULHERES (ÔNIBUS LILÁS)
2021 1
Rede de Atendimento de Direitos Humanos: Manual de Atendimento
Centro de Referência e Cidadania da Mulher (Casas da Mulher)
e Unidade Móvel de Atendimento às Mulheres (Ônibus Lilás)
/ Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania;
Coordenação de Políticas para as Mulheres. – São Paulo (Cidade),
2021
Ficha catalográfica elaborada por Maria Cristina R dos Santos CRB/8-5260. Dados fornecidos pelo (a) autor (a).
FICHA TÉCNICA
Prefeitura do Município de São Paulo Assessoria de Comunicação (ASCOM)
Bruno Covas / Ricardo Nunes Cesar Guerrero
Coordenador de Comunicação
Secretaria Municipal de Direitos
Humanos e Cidadania (SMDHC) Beto Cavalcante
Ana Claudia Carletto Coordenador de Criação
Coordenadoria de Planejamento e
Informação (CPI)
Raissa Monteiro Saré
Concepção e Organização
Amanda Theodoro de Souza
Grupo de Trabalho
Adna Mantovani
Eliane de Oliveira Silva
Giannandrea Daidone
Lucélia Ferreira
Maria Inês Pinto Santiago
Marisa Conde
Rita de Cássia Ramos
Rosilene Pimentel Gomes
Revisão Bibliográfica
Juliana Marques da Silva
APRESENTAÇÃO
Boa leitura!
INTRODUÇÃO 9
NORMA TÉCNICA 12
PERFIL DOS EQUIPAMENTOS 13
Contexto de criação dos equipamentos 15
Principais documentos e legislação de referência 17
Objetivos dos equipamentos 24
Princípios para o atendimento 25
Diretrizes para prestação dos serviços 27
Direitos da cidadã que acessa o serviço e orientações 29
OPERACIONALIZAÇÃO DO SERVIÇOS 31
Serviços ofertados 31
Recursos necessários para oferta dos serviços 34
ATUAÇÃO INTEGRADA NO TERRITÓRIO E ARTICULAÇÃO EM REDE 46
Diretrizes para atuação em rede 46
Potenciais parceiros para atuação em rede 47
SUPERVISÃO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO SERVIÇO 51
Supervisão 51
Monitoramento e Avaliação 51
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO 53
ATENDIMENTO INICIAL 54
ATENDIMENTO ESPECIALIZADO 58
ORIENTAÇÕES E ENCAMINHAMENTOS PARA ACESSO A SERVIÇOS
PÚBLICOS 59
PROTEÇÃO E APOIO PARA DEFESA EM CASO DE VIOLAÇÃO DE
DIREITOS 62
DENÚNCIA EM CASO DE VIOLÊNCIA OU VIOLAÇÃO DE DIREITOS 63
DEMANDA DE SAÚDE (SAÚDE MENTAL, VIOLÊNCIA FÍSICA OU
SEXUAL) 66
ACOLHIMENTO, NOS CASOS DE RISCO IMINENTE OU RISCO DE
MORTE 70
ATIVIDADES COLETIVAS 74
ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO COM A REDE 77
ANEXOS 79
REFERÊNCIAS 79
INTRODUÇÃO
9
Na Norma Técnica, é possível encontrar o perfil detalhado do
equipamento e da equipe, contendo: principais documentos e legislação
de referência, seus objetivos, princípios e diretrizes para o trabalho, o
detalhamento sobre os recursos necessários para a oferta do serviço,
as diretrizes e potenciais parceiros para atuação em rede, bem como
orientações para supervisão, monitoramento e avaliação do serviço.
Nos Procedimentos Operacionais Padrão, as orientações são
apresentadas por meio de descrições das atividades necessárias para
1
o atendimento (Procedimentos) , da consolidação das macroetapas da
operação (Quadros sínteses) e de diagramas que indicam o processo
de atendimento descrito considerando desde o acesso da(o) cidadã(o)
ao serviço, até sua saída (Fluxogramas). O trabalho foi segmentado nas
rotinas para:
1) Atendimento inicial;
10
4) Ações de sensibilização sobre a temática de gênero, integração do
serviço à rede local e apoio para produção de estudos e pesquisas sobre
o tema.
11
NORMA TÉCNICA
12
PERFIL DOS EQUIPAMENTOS
13
Públicos do equipamento
2
1. Mulheres com idade igual ou superior a 18 anos ;
Horário de funcionamento
2 Nos casos em que o serviço for demandado por pessoas com idade inferior a 18
anos, crianças e adolescentes, deve ser ofertado o acolhimento inicial e avaliado o
melhor encaminhamento, a partir de protocolo específico de atendimento a esse público,
envolvendo os serviços e órgãos do sistema de garantia de direitos da criança e do
adolescente.
14
Contexto de criação dos equipamentos
15
modelo único e compartilhado de oferta dos serviços para os Centros de
Referência da Mulher e os Centros de Cidadania da Mulher, o qual será
detalhado ao longo deste documento.
Por sua vez, a Unidade Móvel de Atendimento às Mulheres (Ônibus
Lilás) foi criada no âmbito do Programa Mulher, Viver Sem Violência,
implantado em 2013 pela Secretaria de Políticas para as Mulheres /
Presidência da República (SPM/PR) por meio do Decreto Federal nº 8.086,
de 30 de agosto de 2013 (Atual Programa Mulher Segura e Protegida -
Redação alterada pelo Decreto nº 10.112, de 2019).
A adesão ao programa pelo governo do estado de São Paulo e pela
cidade de São Paulo permitiu que o município recebesse uma unidade do
veículo adaptado para levar atendimento para mulheres em situação de
violência aos territórios mais distantes da cidade e locais em que não há
uma rede articulada de enfrentamento à violência contra a mulher.
16
Principais documentos e legislação de
referência
INTERNACIONAL
17
FEDERAL
18
Resolução nº 1, de 16/01/2014 – Dispõe sobre a criação da Comissão
Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher do Congresso
Nacional.
Lei nº 13.104, de 09/03/2015 – Altera o art. 121 do Código Penal, para prever
o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e o
art. 1o da Lei de Crimes Hediondos, para incluir o feminicídio no rol dos
crimes hediondos.
19
Decreto nº 9.586, de 27/11/2018 – Institui o Sistema Nacional de Políticas
para as Mulheres e o Plano Nacional de Combate à Violência Doméstica.
Lei nº 13.772, de 19/12/2018 – Altera a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006
(Lei Maria da Penha), e o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940
(Código Penal), para reconhecer que a violação da intimidade da mulher
configura violência doméstica e familiar e para criminalizar o registro não
autorizado de conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de
caráter íntimo e privado.
20
Lei nº 13.894, de 29/10/2019 – Altera a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de
2006 (Lei Maria da Penha), para prever a competência dos Juizados de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher para a ação de divórcio,
separação, anulação de casamento ou dissolução de união estável nos
casos de violência e para tornar obrigatória a informação às vítimas acerca
da possibilidade de os serviços de assistência judiciária ajuizarem as ações
mencionadas; e altera a Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de
Processo Civil), para prever a competência do foro do domicílio da vítima
de violência doméstica e familiar para a ação de divórcio, separação
judicial, anulação de casamento e reconhecimento da união estável a
ser dissolvida, para determinar a intervenção obrigatória do Ministério
Público nas ações de família em que figure como parte vítima de violência
doméstica e familiar, e para estabelecer a prioridade de tramitação dos
procedimentos judiciais em que figure como parte vítima de violência
doméstica e familiar.
ESTADUAL
21
Lei nº 12.906, de 14/04/2008 - Estabelece normas suplementares de di-
reito penitenciário e regula a vigilância eletrônica, e dá outras providên-
cias.
MUNICIPAL
22
a Subprefeitura de Sapopemba e institui a Gratificação pela Prestação de
Serviços de Controladoria.
23
Objetivos dos equipamentos
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
24
Princípios para o atendimento
25
14. Transparência no atendimento e na comunicação junto à equipe e
outros agentes envolvidos no trabalho;
15. Gestão democrática e participativa do equipamento, com
compartilhamento entre equipe sobre demandas complexas e apoio
mútuo para o trabalho.
26
Diretrizes para prestação dos serviços
27
possibilidades de encaminhamentos apresentadas, respeitando sua
liberdade de decisão;
11. Orientar sobre os acessos a outras instâncias da rede de proteção e
defesa, quando for o caso;
12. Não se comprometer com garantir de contratação quando realizadas
atividades e encaminhamentos para o mercado de trabalho;
13. Não oferecer como saídas para atendimento o uso de recursos
pessoais dos profissionais da equipe (dinheiro para condução, lanches,
acolhimento, abrigo etc.), na tentativa de resolver situações emergenciais;
14. Indicar os recursos oferecidos nos programas e políticas públicas
existentes, realizando articulação com os provedores de serviço quando
se tratar de caso emergencial em que há risco do perecimento do direito
e risco de violação de direito na falta do acesso ao serviço público;
15. Não encaminhar a pessoa para entidades privadas que exijam
contrapartida pelo acesso a bem ou serviço, tais como frequentar culto e
reuniões, prestação pecuniária ou atividades obrigatórias;
16. Pautar a atuação na laicidade do estado e na natureza técnica do
atendimento e das atividades, não realizando atividades de caráter
religioso dentro do serviço e não recomendando às usuárias do serviço
que acessem especificamente qualquer religião a fim de respeitar o direito
à liberdade religiosa.
17. Nunca se comprometer a priorizar lugar nas filas de demandas
dos serviços, pois são critérios previstos em cada serviço e devem ser
respeitados;
18. Para contato com a cidadã, privilegiar sempre os meio de contato
institucionais do serviço, não fornecendo contato telefônico e redes sociais
pessoais para a cidadã, em qualquer hipótese, tão pouco como meio de
coleta de provas dos argumentos expostos durante os atendimentos;
19. Recorrer, durante a atuação profissional técnica especializada, aos
respectivos códigos de ética, normas técnicas e demais orientações dos
conselhos profissionais.
28
Direitos da cidadã que acessa o serviço
e orientações
DIREITOS ORIENTAÇÕES
29
- Não ser exigida nova prova
sobre fato já comprovado em
documentação válida apresentada;
- Acompanhar e avaliar o serviço
prestado;
- Ter acesso a informações,
constantes de registros ou bancos
de dados, observado o disposto no
inciso X do “caput” do artigo 5º da
Constituição Federal e na Lei
Federal nº 12.527, de 18 de
novembro de 2011;
- Ter suas informações pessoais
protegidas, nos termos da Lei
Federal nº 12.527, de 2011;
- Acessar os arquivos referentes
ao seu caso, respeitando as
especificidades das categorias
profissionais;
- Ser informada(o) sobre o período
de manutenção de arquivos
referentes ao seu caso;
- Ter atestados, certidões e
documentos comprobatórios de
regularidades em geral
ex-pedidos, quando solicitados;
- Receber informações precisas,
tendo suas solicitações
respondidas adequadamente.
30
OPERACIONALIZAÇÃO DO SERVIÇOS
SERVIÇOS OFERTADOS
FORMAS DE ACESSO
31
1. Atendimento individual especializado interdisciplinar;
2. Atividades coletivas;
3. Articulação e sensibilização.
32
MATRIZ DE SERVIÇOS - CASAS DA MULHER E
ÔNIBUS LILÁS
SERVIÇOS
AQUISIÇÃO MODELO
SOLICITANTE DEMANDA OFERECIDOS
DA USUÁRIA DE OFERTA
(RESPOSTAS)
Informações sobre
Acesso a serviços Orientações e encaminhamentos serviços, com
públicos e para acesso a serviços e políticas apoio para acesso
orientações gerais públicas a serviços e
políticas públicas
Informações sobre Atendimento
serviços, com individual
apoio para acesso especializado
ao sistema de
Proteção e apoio para defesa, justiça e redução
Defesa em caso
em situações de violação de de riscos visando a
de violação de
direitos, especialmente de interrupção da
direitos
violência contra a mulher situação de
violência e
Mulher cidadã
restauração dos
direitos, através da
atuação em rede.
Ampliação do
Atividades coletivas sociocultu- repertório socio-
rais e educativas visando a cultural e oportu-
integração, inclusão produtiva e nidade para o
Atividades o incentivo à participação social exercício da
Atividades
Coletivas (Oficinas e política das mulheres; participação
coletivas
/ Eventos) social/política e
Atividades de sensibilização e reflexão sobre a
divulgação sobre os direitos das temática de
mulheres. gênero em espaço
qualificado.
Conhecimen-
Atividades de integração do
to/reflexão sobre
serviço à rede local como
a temática de
atendimento e formação de
gênero e direitos
Agentes agentes públicos e privados
Informação das mulheres e Articulação e
públicos e sobre a temática de gênero;
sobre o tema qualificação para sensibilização
privados
atendimento de
Apoio para produção de estudos
mulheres em
e pesquisas sobre a os direitos
situação de
das mulheres na cidade.
violência.
33
Recursos necessários para oferta dos
serviços
Equipe
TÉCNICA - DIREITO
TÉCNICA - PSICOLOGIA
Equipe Técnica
TÉCNICA - SERVIÇO SOCIAL
ORIENTADORA SOCIOEDUCATIVA
COORDENADORA
GERAL
ASSISTENTE DE GESTÃO
AUXILIAR ADMINISTRATIVO
Equipe de Apoio
ATENDENTE INICIAL
34
PERFIL DA EQUIPE
CARGA
PERFIL DO ATRIBUIÇÕES HORÁRIA
FUNÇÃO QTD
PROFISSIONAL DO CARGO SEMANAL
35
1. Realizar atendimento social, identifican-
do e orientando demandas na sua área de
especialidade em conjunto com a equipe
interdisciplinar;
2. Orientar e encaminhar as usuárias para
Ensino superior em
acesso a serviços e programas;
Serviço Social, com
3. Realizar a interlocução com demais
inscrição regular
serviços para o atendimento;
no Conselho
4. Elaborar relatórios sobre o atendimento
Regional de
e fornecer suporte e informações para
Técnica - Serviço Social e
coordenação do serviço; 30H 2
Serviço Social experiência
5. Participar da discussão de caso/situa-
comprovada na
ção com os demais membros da equipe
temática de
técnica e/ou com outros serviços;
gênero e/ou
6. Realizar e participar de atividades sobre
violência contra a
direitos das Mulheres quando solicitado
mulher.
pela coordenação do serviço ou pela CPM;
7. Supervisionar e orientar as atividades
dos estagiárias de serviço social vincula-
dos ao serviço, se houver.
36
Executar tarefas de caráter administrativo
e atividades gerais que garantam o
Ensino Médio registro e o acompanhamento do trabalho
Auxiliar completo e experi- realizado, tais como a redação e corres- 40H 1
Administrativo ência na função. pondência de documentos; organização
do arquivo e controle dos recursos de
trabalho utilizados pela equipe.
Equipe total 12
37
EQUIPE - ÔNIBUS LILÁS
Organograma da equipe
MOTORISTA
TÉCNICA - PSICOLOGIA
38
PERFIL DA EQUIPE
CARGA
PERFIL DO ATRIBUIÇÕES HORÁRIA
FUNÇÃO QTD
PROFISSIONAL DO CARGO SEMANAL
39
Condutora com 1. Conduzir o veículo aos locais definidos
carteira nacional para ação pela SMDHC/CPM, retornando-
de habilitação ativa -o para a garagem ao final destas; 12h/36h 2
Motorista
e regular na 2. Apoiar a organização e realização das
categoria D. atividades do serviço.
Equipe total 5
40
FORMAÇÃO CONTINUADA
TEMAS
41
Infraestrutura
43
LOCAL DE OFERTA DE SERVIÇO - Ônibus Lilás
44
6. Materiais de apoio necessários ao desempenho das atividades do
serviço.
7. Material impresso de divulgação dos serviços da rede de proteção e
defesa de direitos para distribuição às usuárias.
8. Artigos pedagógicos, lúdicos e culturais pertinentes às atividades de
sensibilização realizadas.
45
ATUAÇÃO INTEGRADA NO TERRITÓRIO E
ARTICULAÇÃO EM REDE
46
5. Manter uma rede de profissionais com mecanismos de comunicação de
informações entre equipes que assegurem a compreensão e a aplicação
das regras do sigilo e da partilha de informação;
6. Elaborar planos de ação locais de melhora do atendimento à população
destinatária dos serviços;
7. Avaliar conjuntamente e de forma periódica a resposta articulada dos
serviços que compõem a rede, em especial das respostas das polícias,
Ministério Público e Judiciário, a fim de ampliar a eficácia dos atendimentos
e evitar a revitimização das pessoas atendidas.
47
PARCEIRO POTENCIAL OBJETIVO DA ARTICULAÇÃO
Ouvidoria Geral do Município e Direcionar denúncias que se enquadrem nas atribuições definidas
demais Ouvidorias existentes à respectiva Ouvidoria.
48
Construir parcerias visando a implementação de ações locais
articuladas de promoção dos direitos das mulheres e de ativida-
des de formação pra servidoras e servidores no âmbito do órgão
Subprefeituras visando qualificar o seu atendimento para as demandas mulheres,
especialmente mulheres em situação de violência que acessam o
serviço.
Outros serviços da rede de atendi- Garantir o atendimento à mulher após a saída da unidade móvel
mento à mulher, serviços de saúde e dos territórios promovendo a sua vinculação à rede de atendimen-
assistência social to e fortalecendo a integração entre esses serviços.
49
A partir dessa relação e considerando os objetivos da articulação
com os serviços e órgãos indicados é importante que a equipe produza e
mantenha sempre atualizado um documento com a relação dos serviços
com os quais o equipamento se relaciona nos territórios, e de forma mais
ampla na cidade, contendo informações importantes para o contato com
estes parceiros, como o horário de funcionamento e endereço, quando
acioná-lo e um contato de referência. Também podem ser consideradas
redes de instituições ou atores que atuam com a temática e que de alguma
forma apoiam ou são importantes para o trabalho realizado.
Essas informações devem ser de conhecimento de toda a equipe e
para sua atualização periódica podem ser usadas diferentes metodologias,
como por exemplo, o Biomapa, Mapa falado, Mapa de Redes e Instituições
e outras indicados no Anexo – Mapeamento de Redes Locais.
50
SUPERVISÃO, MONITORAMENTO E
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO
SUPERVISÃO
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
51
MODELO DESCRIÇÃO
DE OFERTA INDICADOR
DO SERVIÇO
52
PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS
PADRÃO
53
ATENDIMENTO INICIAL
54
solicita que aguarde ser chamada pelo nome. Caso não haja disponibilidade
de atendimento no mesmo dia, realiza o agendamento para data mais
próxima. Vale mencionar que, existindo impeditivo para realização de
atendimento presencial (pandemia, reforma estrutural, etc.), sempre que
possível e desejado pela mulher, o atendimento será adaptado para que
seja ofertado através de videochamada ou telefonema, aplicando-se a
mesma dinâmica do atendimento presencial.
DOCUMENTOS ARMAZENA-
AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL LOCAL
GERADOS MENTO
Realizar
primeiro Início do Recepção
atendimento Não há Atendente inicial Não há
acolhimento da do serviço
cidadã
Apresentar
atividades/a-
Durante Recepção
tendimentos Não há Atendente inicial Não há
atendimento do serviço
ofertados pelo
serviço
Verificar e
registrar as Instrumental
Registro de
demandas e Finalização do Recepção de encami-
encaminhamento Atendente inicial
direcionar para Atendimento do serviço nhamento
interno
atendimento interno
competente
55
o serviço deverá ser ofertada a ela, também, o atendimento especializado,
seguindo-se a mesma lógica do atendimento na Casa da Mulher.
Deverá ser perguntado à ela se deseja falar em um ambiente
protegido, mais apropriado à escuta, e caso sim, a profissional deverá
realizar a escuta em uma das salas de atendimento do veículo. Através
de uma escuta ativa e qualificada da mulher, deverá identificar se ela se
encontra em situação de risco e vulnerabilidade e/ou violação de direitos,
direcionando-a para o atendimento especializado pertinente, quais sejam:
denúncia de violência contra a mulher; demanda de saúde (saúde mental;
violência física e sexual) e demanda de acolhimento em situação de risco.
Nesses casos, por vezes, o direcionamento é apenas simbólico, ou seja,
a pessoa permanece em atendimento com a mesma profissional, mas
passa a receber orientações que são apresentadas no procedimento
de atendimento especializado pertinente, para depois receberem os
encaminhamentos pertinentes aos órgãos que deverão ser acionados no
seu caso.
Caso a demanda apresentada no atendimento especializado
não esteja relacionado a situações de violência e violação de direitos,
a profissional deverá orientá-la e encaminhá-la para acesso ao serviço
demandado, visando a finalização do atendimento.
DOCUMENTOS ARMAZENA-
AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL LOCAL
GERADOS MENTO
Apresentar o
escopo do
serviço e Na área
Durante Profissional externa da
direcionar para Não há Não há
atendimento técnica disponível unidade
o atendimento
quando
pertinente
Verificar e
registrar as
Formulário de Base de dados
demandas e Finalização do Profissional Sala de
Atendimento de atendimen-
direcionar para Atendimento técnica disponível atendimento
Especializado tos
atendimento
competente
56
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57
ATENDIMENTO ESPECIALIZADO
58
ORIENTAÇÕES E ENCAMINHAMENTOS
PARA ACESSO A SERVIÇOS E
POLÍTICAS PÚBLICAS
PROCEDIMENTO
59
Sobre os encaminhamentos, tal como indicado na Norma Técnica
Federal (2006),
60
QUADRO SÍNTESE
DOCUMENTOS ARMAZENA-
AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL LOCAL
GERADOS MENTO
- Base de
Realizar a Dados: Atendi-
escuta ativa e - Formulário de mentos
qualificada Atendimento Sala de
Durante o Técnico - Arquivo físico
da(o) cidadão atendimento
atendimento - Relatório de especializado ou digital:
para qualifica- individual
ção das Atendimento acesso somen-
demandas te pela equipe
técnica.
- Base de
Dados: Atendi-
Realizar a - Formulário de mentos
orientação Atendimento Sala de
Durante o Técnico
sobre as atendimento - Arquivo físico
atendimento especializado
demandas - Relatório de individual ou digital:
apresentadas Atendimento acesso somen-
te pela equipe
técnica.
- Base de
Fazer os Dados: Atendi-
encaminha- Relatórios de mentos
mentos encaminhamen- Técnico Sala de
pertinentes e Durante o to; E-mails para atendimento - Arquivo físico
especializado
articulá-los atendimento outros serviços; individual ou digital:
junto a Rede de etc. acesso somen-
serviços local te pela equipe
técnica.
61
PROTEÇÃO E APOIO PARA DEFESA EM
CASO DE VIOLAÇÃO DE DIREITOS
62
DENÚNCIA EM CASO DE VIOLÊNCIA OU
VIOLAÇÃO DE DIREITOS
PROCEDIMENTO
63
verificando a real disponibilidade de atendimento naquele momento, com
fins a evitar a revitimização da mulher em situação de violência. Cabe ainda
ressaltar, nesse sentido, o cuidado necessário ao registro das informações
durante a abordagem, visto que a documentação deve constar de relatos
sintetizados, registrados em linguagem direta, indicando exatamente o
quê e como foi dito.
Durante a orientação deve ser perguntado à cidadã se ela apresenta
dúvidas ou outras demandas e esclarecê-las, sempre que possível. Caso a
pessoa traga questionamentos além do escopo de atendimento, orientar
que passe por um novo atendimento para abordagem mais completa da
demanda.
Ao fim, deve-se produzir e fornecer à cidadã os documentos
associados ao atendimento, como por exemplo: encaminhamentos,
mapas e declarações; orientando, se necessário, para que retorne ao
equipamento para que acesse outras atividades/atendimentos ofertados
que sejam recomendadas.
Não há um limite ou quantidade recomendada de atendimentos por
cidadã. O seu desligamento do serviço é recomendado somente quando
verificada a superação da situação de violência e o fortalecimento de
mecanismos psicológicos e sociais que tornem viáveis o exercício pleno
da sua autonomia e cidadania.
64
QUADRO SÍNTESE
DOCUMENTOS ARMAZENA-
AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL LOCAL
GERADOS MENTO
- Base de
Realizar a Dados: Atendi-
escuta ativa e - Formulário de
mentos
qualificada Atendimento Sala de
Durante o Técnico
da(o) cidadão atendimento - Arquivo:
atendimento - Relatório de especializado
para qualifica- individual acesso somen-
ção das Atendimento
te pela equipe
demandas técnica.
- Base de
Dados: Atendi-
Realizar a - Formulário de
Sala de mentos
orientação Durante o Atendimento Técnico
sobre as atendimento
atendimento especializado - Arquivo:
demandas - Relatório de individual
acesso somen-
apresentadas Atendimento
te pela equipe
técnica.
Fazer os
- Base de
encaminha-
Relatórios de Dados: Atendi-
mentos
encaminhamen- Técnico Sala de mentos
pertinentes e Durante o to; E-mails para especializado atendimento
articulá-los atendimento outros serviços; individual - Arquivo:
junto a junto à
etc. acesso somen-
delegacia,
te pela equipe
sempre que
técnica.
possível
Orientar para
que retorne ao Sala de
Finalização do Técnico
serviço, se atendimento
atendimento especializado
necessário individual
65
ATENDIMENTO DE DEMANDA DE SAÚDE
(SAÚDE MENTAL, VIOLÊNCIA FÍSICA
OU SEXUAL)
PROCEDIMENTO
66
saúde.
Os Serviços de saúde que devem ser, prioritariamente, acionados
são os listados abaixo. Na impossibilidade de acesso a estes, deve ser
buscado o serviço mais próximo com Unidades Básicas de Saúde (UBS),
Assistências Médica Ambulatoriais (AMA).
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Hospital Pérola Byton Hospitais com Pronto Socorro
67
Ao fim, deve-se produzir e fornecer à cidadã os documentos
associados ao atendimento, como por exemplo: encaminhamentos,
mapas e declarações; orientando, se necessário, para que retorne ao
equipamento para que acesse outras atividades/atendimentos ofertados
que sejam recomendadas.
Não há um limite ou quantidade recomendada de atendimentos por
cidadã. O seu desligamento do serviço é recomendado somente quando
verificada a superação da situação de violência e o fortalecimento de
mecanismos psicológicos e sociais que tornem viáveis o exercício pleno
da sua autonomia e cidadania.
QUADRO SÍNTESE
DOCUMENTOS ARMAZENA-
AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL LOCAL
GERADOS MENTO
- Base de
Realizar a Dados: Atendi-
escuta ativa e - Formulário de
mentos
qualificada Atendimento Sala de
Durante o Técnico
da(o) cidadão atendimento - Arquivo:
atendimento - Relatório de especializado
para qualifica- individual acesso somen-
ção das Atendimento
te pela equipe
demandas técnica.
- Base de
Dados: Atendi-
Realizar a - Formulário de
Sala de mentos
orientação Durante o Atendimento Técnico
sobre as atendimento
atendimento especializado - Arquivo:
demandas - Relatório de individual
acesso somen-
apresentadas Atendimento
te pela equipe
técnica.
Fazer os - Base de
encaminha- Relatórios de Dados: Atendi-
mentos encaminhamen- Técnico Sala de mentos
Durante o to; E-mails para atendimento
pertinentes e especializado
atendimento outros serviços; individual - Arquivo:
articulá-los
junto a junto a etc. acesso somen-
rede de saúde te pela equipe
técnica.
Orientar para
que retorne ao Sala de
Finalização do Técnico
serviço, se Não há atendimento Não há
atendimento especializado
necessário individual
68
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69
ACOLHIMENTO, NOS CASOS DE RISCO
IMINENTE OU RISCO DE MORTE
PROCEDIMENTO
70
1. se está em risco iminente de morte com ou sem perseguição do
agressor;
2. se é maior de 18 anos;
3. se apresenta demandas de acessibilidade;
4. se está acompanhada de dependentes (filhos ou filhas, por exemplo);
5. se possui outras alternativas para separação protegida do agressor no
momento, como um rede de apoio de amigos, família, medida protetiva
prevista pela Lei Maria da Penha em vigor.
6. se a usuária compreende a função dos serviços de acolhida
especializados para mulheres em situação de violência, com aceitação
(até mesmo do ponto de vista psíquico e emocional) das condições do
mesmo.
71
da cidadã durante e após o seu atendimento e acolhimento. Complementar
a isso, não há um limite ou quantidade recomendada de atendimentos por
cidadã. O seu desligamento do serviço é recomendado somente quando
verificada a superação da situação de violência e o fortalecimento de
mecanismos psicológicos e sociais que tornem viáveis o exercício pleno
da sua autonomia e cidadania.
QUADRO SÍNTESE
DOCUMENTOS ARMAZENA-
AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL LOCAL
GERADOS MENTO
Realizar a - Base de
escuta ativa e - Prontuário Dados: Atendi-
qualificada da (Formulário de mentos
cidadã para Atendimento) Sala de
Durante o Técnica
qualificação atendimento - Arquivo:
atendimento especializada
das demandas - Relatório de individual acesso somen-
e avaliação do Atendimento te pela equipe
risco técnica.
- Relatório de
encaminhamento
- Termo de - Base de
Fazer os compromisso Dados: Atendi-
encaminhamen- para acesso aos mentos
tos pertinentes Sala de
Durante o serviços de Técnica
e produzir atendimento - Arquivo físico:
atendimento acolhida especializada
documentação individual acesso somen-
necessária - Regimento te pela equipe
interno do serviço técnica.
de acolhimento
- Termo de
acolhimento
Solicitar e
articular o Arquivo físico:
transporte para Apenas registro Sala de acesso somen-
Durante o Técnica
usuária até o no prontuário da atendimento te pela equipe
atendimento especializada
serviço de usuária individual técnica.
acolhimento
Orientar para
que a usuária
mantenha-se Finalização do Técnica Serviço de
Não há acolhimento Não há
em acompa- atendimento especializada
nhamento pelo
seviço
72
Clique nos ícones abaixo para ver os fluxogramas relacionados:
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ATIVIDADES COLETIVAS
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4
QUADRO SÍNTESE - CASA DA MULHER
DOCUMENTOS ARMAZENA-
AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL LOCAL
GERADOS MENTO
Informar sobre
Antes da Atendente
as atividades Não há Recepção Não há
atividade Inicial
coletivas
Inscrever a
mulher atendida Registro de
na atividade Antes da Atendente Base de Dados:
inscrição na Recepção
desejada e atividade Inicial Atendimentos
atividade
orientar para
que a acesse
Profissional
Ofertar a responsável (da
Durante a Não há local
atividade para Não há equipe do serviço, Não há
atividade específico
usuária voluntário ou
contratado)
Profissional
Registrar sobre Formulário de responsável (da
Após a Não há local Base de Dados:
a realização da Registro de equipe do serviço,
atividade específico Atividades
atividade Atividades voluntário ou
contratado)
75
passar pelo atendimento especializado, direcionando-a, se necessário.
Caso a demanda seja por outras atividades coletivas deve-se apresentar as
oportunidades de acesso a serviços e políticas públicas mais aderentes à
sua demanda naquela localidade ou no seu território, ou ainda, para outras
atividades que a equipe oferte, ainda, durante o tempo de permanência
naquele local.
5
QUADRO SÍNTESE - ÔNIBUS LILÁS
DOCUMENTOS ARMAZENA-
AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL LOCAL
GERADOS MENTO
Informar sobre
as atividades
realizadas no
Antes da Técnica Não há local
período de Não há Não há
atividade Disponível específico
permanência
naquele territó-
rio
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ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO COM A REDE
PROCEDIMENTO
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parceria e desenvolvimento das ações de forma planejada e estruturada,
com o registro das informações pertinentes para gestão e promoção da
transparência sobre o trabalho realizado. A promoção de atividades como
oficinas, seminários e/ou palestras de capacitação e sensibilização sobre
a temática do serviço será realizada pela equipe do serviço considerando
o perfil da atividade e a profissional cuja atuação tem maior aderência ao
tema que será abordado. Para realização das formações, o serviço pode
ser demandado por quaisquer parceiros e deverá junto a eles, programar
a ação garantindo a boa execução da atividade.
Por fim, a última frente de atuação consiste no apoio à universidades,
instituições de ensino e pesquisa visando a produção de análises sobre
o tema, a divulgação cientifica e o fortalecimento do debate sobre o
tema. O apoio pode ocorrer por meio da participação direta em estudos,
estabelecimento de parcerias para realização de estágio não remunerado
por alunas, desenvolvimento de projetos de extensão universitária entre
outros.
78
ANEXOS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição Federal de 1998. Parágrafo 8º, art. 226. Dispõe que
o Estado criará mecanismos para coibir a violência no âmbito das relações
familiares. Disponível em: http://www.compromissoeatitude.org.br/
constituicao-federal-parag-8oart-226/. Acesso em: 30 jun. 2021.
79
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos
Jurídicos. Lei nº 10.778, de 24 de Novembro de 2003. Lei da Notificação
Compulsória dos casos de violência contra a mulher que forem atendidos
em serviço de saúde pública ou privada. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.778.htm. Acesso em: 30 jun.
2021.
80
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos
Jurídicos. Lei Complementar nº 80, de 12 de Janeiro de 1994. Lei Orgânica
da Defensoria Pública. Disponível em: http://www.compromissoeatitude.
org.br/lei-organica-da-defensoria-publica-preve-a-defesa-da-mulher-
vitima-de-violencia-domestica/. Acesso em: 30 jun. 2021.
81
Ministério Público nas ações de família em que figure como parte vítima
de violência doméstica e familiar, e para estabelecer a prioridade de
tramitação dos procedimentos judiciais em que figure como parte vítima
de violência doméstica e familiar. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13894.htm. Acesso em: 30 jun.
2021.
82
mulher vítima de agressão doméstica ou familiar. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13836.htm.
Acesso em: 30 jun. 2021.
83
htm. Acesso em: 30 jun. 2021.
84
BRASIL. Presidência da República. Secretaria Geral. Subchefia para
Assuntos Jurídicos. Lei nº 11.340, de 07 de Agosto de 2006. Lei Maria da
Penha, cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra
a mulher. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2006/Lei/L11340.htm. Acesso em: 30 jun. 2021.
85
BRASIL. Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as
Mulheres. Rede de Enfrentamento à Violência contra as mulheres
(SPM-PR, 2011). Secretaria de Políticas para as Mulheres - Presidência da
República. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/institucional/
omv/entenda-a-violencia/pdfs/rede-de-enfrentamento-a-violencia-
contra-as-mulheres. Acesso em: 30 jun. 2021.
86
las-mujeres-victimas-de-violencia-en-las-americas-cidhoea-2007/.
Acesso em: 29 jun. 2021.
87
ONU (Organização das Nações Unidas). Declaração Universal dos Direitos
Humanos. Promulgada pela Resolução nº 217 A (III), da Assembleia Geral
das Nações Unidas, de 10 de Outubro de 1948. Disponível em: https://
www.ohchr.org/EN/UDHR/Documents/UDHR_Translations/por.pdf.
Acesso em: 29 jun. 2021.
88
SÃO PAULO (Governo do Estado). Lei nº 12.906, de 14 de Abril de 2008.
Estabelece normas suplementares de direito penitenciário e regula a
vigilância eletrônica, e dá outras providências. Disponível em: https://
www.al.sp.gov.br/norma/76795. Acesso em: 01 jul. 2021.
89
Governo Municipal. Disponível em: http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/
leis/decreto-44149-de-24-de-novembro-de-2003#!. Acesso em: 01 jul.
2021.
90
transfere cargos de provimento em comissão entre órgãos e do Quadro
Específico de Cargos de Provimento em Comissão, bem como modifica
dispositivos do Decreto nº 58.079, de 24 de janeiro de 2018. Disponível
em: http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/decreto-58123-de-8-de-
marco-de-2018. Acesso em: 01 jul. 2021.
91
e Cidadania. Portaria nº 121 de 14 de Outubro de 2019. Estabelece normas
de gestão de parcerias com organizações da sociedade civil sob a forma
de termo de fomento, termo de colaboração e acordos de cooperação.
São Paulo, SP: 2019.
92
93