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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
2. LEIS PONDERAIS 5
Lei de Lavoisier 5
Lei de Proust 12
Lei de Dalton 13
Lei de Gay-Lussac 14
Volume Molar 15
5. CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO 16
Pureza 21
Rendimento 22
Excesso e Limitante 24
Reações Sucessivas 26
7. QUESTÕES FUNDAMENTAIS 27
Leis Ponderais 29
Cálculo Estequiométrico 32
13. REFERÊNCIAS 83
Introdução
pule para as
Se você tem facilidade...
questões!
Cálculo
estequiométrico
Se você tem dificuldade
leia a parte teórica!
ou insegurança...
A parte teórica foi escrita passo a passo de forma a não deixar nenhuma dúvida existir.
Dessa vez, você, que possui dificuldade nesse tema, vai entender e acertar as questões do
vestibular.
Então separe um lanchinho e sua água/café/suco.
Are you ready? Let’s do it!
Toda transformação química da matéria é representada por uma equação química que
indica a(s) substância(s) consumida(s) e a(s) substância(s) formada(s) separadas por uma seta.
As substâncias consumidas são denominadas reagentes, enquanto as substâncias formadas
são chamadas de produtos.
𝑅𝑒𝑎𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 → 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠
Até o século XVIII, acreditava-se que a água poderia ser um átomo ou uma substância
simples. Porém, Lavoisier, em 1783, descobriu que a água sofria uma reação de decomposição
quando entrava em contato com ferro incandescente e, assim, produzia gás hidrogênio e gás
oxigênio. Atualmente, utiliza-se corrente elétrica para essa decomposição da água.
H2O → H2 + O2
• Somente as fórmulas
↯
2 H2O (l) → 2 H2 (g) + O2 (g)
• Fórmulas, estados físicos, coeficientes e condições da
reação.
2. Leis Ponderais
Lei de Lavoisier
Ao realizar reações químicas em sistemas fechados, Lavoisier observou que a massa
inicial do sistema é sempre igual à massa final. Ele denominou essa observação de Lei da
Conservação das Massas ou Lei de Lavoisier. Um sistema fechado é aquele em que não
ocorre saída nem entrada de partículas, ou seja, a quantidade de partículas é constante. Embora
Lavoisier tenha descoberto essa conservação das massas em sistemas fechados, essa lei se
aplica a todos os sistemas sejam fechados, abertos ou isolados.
Sistema aberto
• pode ocorrer troca de partículas e de energia com o
meio envolvente.
Sistema fechado
• não ocorre troca de partículas, mas pode ocorrer troca
de energia com o meio envolvente.
Sistema isolado
• não ocorre troca de partículas e nem de energia com
o meio envolvente.
Figura 1 - Sistema aberto [fonte: Unsplash].
Figura 2 - Sistemas fechado [Fonte: Unsplash].
Figura 3 - Sistemas isolado. [Fonte: Shutterstock].
Região 3
Zona luminosa (≈1200 °C):
região responsável pela Região 4
iluminação da vela. Zona
Zona externa não-luminosa
pobre em oxigênio, logo
(≈1400 °C): zona responsável
ocorre a reação de
pela combustão completa.
combustão incompleta Figura 5 - A chama de uma vela [fonte:
Wikipedia]
liberando a fumaça preta,
fuligem (carbono).
Uma vela nunca mais será a mesma em sua vida, né?!
Nos dois sistemas acima ocorre conservação das massas, porém somente em um é
observável.
Combustão de metais.
• aumento da massa.
• metal + oxigênio → óxido
Figura 6 - A fumaça contém partículas que ao serem liberadas diminuem a massa retida na parte sólida [fonte: Unsplash].
Comentários:
01. Certo. A massa de consumo da água (9 gramas) é igual às massas de formação
de hidrogênio e de oxigênio (1 gramas + 8 gramas = 9 gramas).
02. Certo. A massa de consumo da água (27 gramas) é igual às massas de formação
de hidrogênio e de oxigênio (3 gramas + 24 gramas = 27 gramas).
04. Errado. A massa de consumo do gás carbônico (11 gramas) não é igual às
massas de formação de carbono e de oxigênio (4 gramas + 8 gramas = 12 gramas).
08. Certo. A massa de consumo de monóxido de nitrogênio (60 gramas) é igual às
massas de formação de nitrogênio e de oxigênio (28 gramas + 32 gramas = 60 gramas).
16. Errado. A massa de consumo de amônia (34 gramas) não é igual às massas de
formação de hidrogênio e de nitrogênio (4 gramas + 28 gramas = 32 gramas).
Gabarito: 11
(UECE/2013)
Comentários:
A queima da palha de aço corresponde à combinação de 10 gramas de palha de aço
mais 0,9 gramas de oxigênio formando um produto com 10,9 gramas.
(UFPB/2013)
As reações químicas estão presentes em vários fenômenos do cotidiano, como a queima
de combustíveis, oxidação de metais, etc. Com o intuito de esclarecer esses fenômenos,
um professor de Química propôs aos seus alunos a realização de um experimento, em que
utilizou balança de dois pratos, uma folha de papel (1) e um pedaço de esponja de ferro (2),
ambos com massas idênticas, como ilustrado a seguir. Após a montagem do experimento,
a folha de papel e a esponja de ferro foram queimadas.
Com base no exposto, a figura que representa corretamente a situação final observada
é:
a)
b)
c)
d)
e)
Comentários:
O papel – matéria orgânica – quando queimado libera gás carbônico e água, restando
como material sólido somente as cinzas.
Papel (s) + oxigênio (g) → gás carbônico (g) + água (g) + cinzas (s)
Os produtos gasosos, gás carbônico e água, são liberados para o meio, portanto a massa
que permanece no prato da balança será menor que a massa inicial, fazendo com que o
prato que continha o papel fique mais leve e suba.
O pedaço da esponja de ferro, quando queimado, se combina com o oxigênio e forma
um material sólido.
Esponja de aço (s) + oxigênio (g) → produto (s)
Como a combinação do ferro e do oxigênio formam um material sólido, a massa que fica
apoiada no prato da balança será maior que a massa inicial. Portanto, se a massa do
produto é maior, o prato da balança ficará para baixo.
IMPORTANTE: nos dois casos de queima ocorre conservação das massas. O que a
questão está analisando é a massa que fica apoiada sobre o prato da balança, ou seja, a
questão está analisando, somente, a massa dos sólidos finais.
Gabarito: D
Lei de Proust
O químico francês Joseph Louis Proust, ao utilizar balanças nas reações químicas,
percebeu uma lei na proporção das massas das substâncias. A lei de Proust ou Lei das
Proporções Definidas ou Constantes diz que dois ou mais elementos químicos, ao se
combinarem, mantém uma proporção, em números inteiros, e constante. Consequentemente,
em uma reação química, a proporção entre as substâncias participantes se mantém constante.
Partindo do exemplo visto na lei de Lavoisier, temos:
Perceba que as duas leis ponderais acontecem juntas. A soma dos reagentes 16 + 8 é
igual a massa do produto 24 gramas.
Lei de Dalton
O químico inglês John Dalton, além de seu modelo atômico, elaborou uma lei ponderal
denominada lei das proporções múltiplas ou Lei de Dalton. Essa lei presume que mesmos
reagentes quando reagem em proporções diferentes formam produtos diferentes, porém os
produtos formados apresentam proporção em números inteiros e pequenos.
Reação 1 Reação 2
carbono + oxigênio → Produto 1 carbono + oxigênio → Produto 2
Reage 12 g reage 32 g 44 g
12 g 16 g 28 g com
com
(Uni-FaceF SP/2017)
Foram realizados dois experimentos cujos dados constam na tabela.
Comentários:
Gabarito: C
Lei de Gay-Lussac
Lei de Gay-Lussac ou lei volumétrica: em uma reação química, nas mesmas
condições de temperatura e pressão, os volumes das substâncias no estado gasoso
apresentam-se em proporção em números inteiros e pequenos.
Volume Molar
Para materiais gasosos, o volume ocupado por um gás corresponde ao volume do
recipiente, contudo, nas mesmas condições de temperatura e pressão, o volume é proporcional
à quantidade de partículas. Essa afirmação apresenta um detalhamento matemático que será
explorado na aula de gases, por enquanto, a atenção desta aula se mantém nos estudos de mol
e suas conversões. Portanto:
Volume molar: é o volume ocupado por 1 mol de partículas no estado gasoso, a uma
dada pressão e temperatura.
As Condições
Volume
molar na Normais de
CNTP é
igual a Temperatura e
22,4 Pressão (CNTP) são
L/mol.
0 °C e 1 atm.
As Condições
Volume
Ambientes de molar na
Temperatura e CATP é
igual a 25
Pressão (CNTP) L/mol.
são 25 °C e 1 atm.
5. Cálculo Estequiométrico
Desde os estudos de Lavoisier e Proust, a humanidade já conseguia prever as
quantidades consumidas e formadas pelas substâncias em uma reação química. A
estequiometria consiste na análise dessa proporção, que pode ser em massa, em mol, em
número de partículas (íons, moléculas, elétrons e outros), em volume, etc.
Para que você consiga fazer todos os cálculos estequiométricos, vou montar um passo a
passo para a sua resolução.
Proporção em Adequação da
Balanceamento Regra de 3
mol proporção
1º Passo
Balanceie as equações químicas. Não é obrigatório que os coeficientes estequiométricos
sejam representados como menores números inteiros.
2º Passo
A partir dos números estabelecidos na equação balanceada, leia a proporção, em mol,
entre as substâncias.
3º Passo
Adeque a proporção, em mol, de acordo com as unidades do dado e da incógnita
fornecidos pela questão.
4º Passo
Monte a regra de 3. A 1ª linha da regra de 3 corresponde às transformações elaboradas
nos dois primeiros passos, enquanto a 2ª linha corresponde ao valor do dado e da incógnita.
Exemplo de Estequiometria
A partir do consumo de 10 gramas de hidrogênio, calcule a massa, em gramas, de
oxigênio consumida na reação a seguir:
H2 (g) + O2 (g) → H2O (g)
Resolvendo:
1º Passo – balanceamento: 2 C + 1 O2 → 2 CO
2º Passo – proporção: 1 mol O2 : 2 mol CO
3º Passo – adequação: 1 mol O2 : 2 mol CO
4º Passo – regra de 3: 1 𝑚𝑜𝑙 𝑂2 −−−− 2 𝑚𝑜𝑙 𝐶𝑂
6 𝑚𝑜𝑙 𝑂2 −−−− 𝑥 𝑚𝑜𝑙 𝐶𝑂
x = 12 mols de CO
Você já percebeu que às vezes se usa mol e as vezes se usa mols? Sabe a diferença?
Essa confusão ocorre porque mol é o símbolo da unidade e a unidade por extenso. Essa
confusão não ocorre com outras unidades, por exemplo pode-se escrever 2 gramas (por extenso)
ou 2 g (símbolo da unidade). Analogamente, 2 mols (por extenso) ou 2 mol (símbolo da unidade).
(Uni-FaceF SP/2017)
Durante o processo de fermentação das uvas, seus açúcares são transformados em
etanol. Esse processo pode ser representado pela equação:
C6H12O6 → 2 C2H5OH + 2 CO2
Considerando que a reação tenha rendimento total, a massa de açúcar necessária para
sintetizar 414 g de etanol é próxima de
a) 1 656 g.
b) 810 g.
c) 552 g.
d) 108 g.
e) 40 g.
Comentário:
180 𝑔 𝑑𝑒 𝐶6 𝐻12 𝑂6 −−−− 2 · 46 𝑔 𝑑𝑒 𝐶2 𝐻5 𝑂𝐻
𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝐶6 𝐻12 𝑂6 −−−− 414 𝑔 𝑑𝑒 𝐶2 𝐻5 𝑂𝐻
x = 810 g de C6H12O6
Gabarito: B
a) 219 g
b) 438 g
c) 109,5 g
d) 213 g
Comentário:
Balanceando a reação química: 1 MnO2(s) + 4 HCl(aq) → 1 MnCl2(aq) + 2 H2O(l) + 1
Cl2(g)
1 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝐶𝑙2 −−−− 4 · 36,5 𝑔 𝑑𝑒 𝐻𝐶𝑙
3 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝐶𝑙2 −−−− 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝐻𝐶𝑙
x = 438 g de HC
Gabarito: B
Pureza
Denominaremos pureza como a porção que participa da reação, que pode ou não ser o
componente mais abundante do material. Para o cálculo da pureza, antes ou depois do cálculo
estequiométrico, monte uma regra de 3 à parte:
Exemplo: Considere uma amostra de 500 g de bauxita, minério formado por 75% de óxido
de alumínio, que sofreu reação com carbono e produziu alumínio metálico e dióxido de carbono.
Calcule, em gramas, a quantidade de alumínio produzida a partir do consumo de toda quantidade
de óxido de alumínio, considerando que existem quantidades suficientes de carbono para ocorrer
a reação.
Resolução:
𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑖𝑚𝑝𝑢𝑟𝑜 −−−− 100%
𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑝𝑢𝑟𝑜 𝑜𝑢 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 − − − − 𝑥% (𝑝𝑢𝑟𝑒𝑧𝑎)
100 𝑔 𝑏𝑎𝑢𝑥𝑖𝑡𝑎 − − − − 100%
𝑥 𝑔 𝐴𝑙2 𝑂3 − − − − 75%
x = 375 g de Al2O3
A partir do cálculo da quantidade da substância que participa da reação, pode-se realizar
o cálculo estequiométrico:
1 Al2O3 + 3 C → 2 Al + 3 CO2
Proporção: 1 mol Al2O3 – 2 mols Al
1 · 102 g 𝐴𝑙2 𝑂3 − − − − 2 · 27 𝑔 𝑑𝑒 𝐴𝑙
375 g 𝐴𝑙2 𝑂3 −−−− 𝑥 g 𝑑𝑒 𝐴𝑙
x = 198,53 g de A
Não realize o cálculo estequiométrico com a quantidade da amostra total, ou seja, impura.
Então, fique atento nas questões sobre pureza e impureza e já separe as quantidades do que é
mistura e do que é substância.
Rendimento
Nem toda quantidade colocada em um sistema de reação é, realmente, consumida. Esse
fato pode ser explicado por diversos motivos: falta de tempo para o término da reação, impureza
dos reagentes, outras reações indevidas, interrupção da energia de ativação, etc. O objetivo
dessa aula não é buscar explicações para explicar o rendimento do processo, mas sim calculá-
lo.
A fim de realizar o cálculo do rendimento, é necessário montar uma regra de 3 à parte. Irei
utilizar dois termos: porção teórica e porção experimental. A porção teórica refere-se à
quantidade disponível no sistema para participar da reação, ou seja, uma quantidade hipotética
que pode reagir ou ser formada no processo. A porção experimental corresponde à parte que,
realmente, participa da reação, ou seja, é a quantidade consumida ou formada no processo. Para
calcular a porção experimental ou o rendimento, a questão precisa fornecer dados da realidade
do processo.
porção
rendimento
experimental
Exemplo:
O carbonato de cálcio sofre decomposição térmica e produz óxido de cálcio e dióxido de
carbono. Em um laboratório, 10 gramas de uma amostra de carbonato de cálcio produziram 4
gramas de óxido de cálcio. Determine o rendimento percentual desse processo.
Resolução:
1 CaCO3 → 1 CaO + 1 CO2
𝑝𝑜𝑟çã𝑜 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎 −−−− 100%
𝑝𝑜𝑟çã𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 − − − − 𝑥% (𝑟𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜)
Excesso e Limitante
Segundo Proust, a proporção, em massa, das substâncias envolvidas em uma reação é
constante. Atualmente, entende-se que essa proporção é determinada não somente em massa,
mas em qualquer relação de quantidade. Porém, o que acontece quando os reagentes, de
uma reação química, não se encontram na proporção exata para reagirem?
Considerando uma reação com 100% de rendimento, quando os reagentes não estão em
proporção estequiométrica para reagirem, um deles será o reagente limitante, ou seja, se
esgotará enquanto o outro permanecerá no sistema. O reagente que permanece no sistema é
denominado reagente em excesso.
O segredo está na leitura da questão. Preste atenção nas palavras “colocados”, “reagiu”,
“consumiu”, etc. no comando da questão. Exemplos: “foram colocados 5 gramas de cloreto de
sódio” é diferente de “foram consumidos 5 gramas de cloreto de sódio”. O termo “colocado” é
empregado no sentido de que existe no sistema, podendo ou não, ser consumido totalmente,
enquanto os termos “consumido” e “reagiu” indicam a participação na reação.
Reações Sucessivas
As reações sucessivas são reações sequenciais em que para determinar o consumo e a
formação das substâncias é possível somar as equações e calcular a partir de uma reação global.
Essas reações sucessivas são possíveis, pois existe substância que se comporta como reagente
em uma etapa e como produto em outra. Essa substância é denominada intermediária.
Exemplo:
Determine a equação global das reações sucessivas abaixo.
S8 + O2 → SO2
SO2 + O2 → SO3
SO3 + H2O → H2SO4
1º Passo: balanceamento.
S8 + 8 O2 → 8 SO2
2 SO2 + O2 → 2 SO3
SO3 + H2O → H2SO4
7. Questões Fundamentais
I. Questão fundamental 01
A partir da reação abaixo, complete o quadro a seguir.
III. Questão fundamental 03- cálculos sem excesso, 100% de rendimento e 100% de
pureza.
a) A partir da equação abaixo, calcule a massa, em gramas, de CO2 obtida pelo consumo de
4,6 gramas de etanol.
C2H6O + O2 → CO2 + H2O
b) A partir da equação abaixo, calcule a quantidade de matéria, em mol, de NaCl obtida pelo
consumo de 5 mols de carbonato de sódio.
Na2CO3 + HCl → NaCl + H2O + CO2
d) A partir da equação abaixo, calcule a massa, em gramas, de gás oxigênio necessária para
consumir 2 mols de butano.
C4H10 + O2 → CO2 + H2O
Reagentes em excesso.
f) A partir da equação abaixo, calcule a quantidade de matéria, em mol, de cloreto de bário
produzido a partir da reação de 10 mols de cloreto de amônio e 7 mols de hidróxido de
bário.
NH4Cl + Ba(OH)2 → BaCl2 + NH3 + H2O
Pureza.
j) A partir da equação abaixo, calcule a massa, em gramas, de gás nitrogênio produzida a
partir da reação completa de 78 gramas de uma amostra com 80% de pureza de NaN 3.
NaN3 → Na + N2
k) A partir da equação abaixo, calcule a massa, em gramas, de carvão (com 60% de pureza
de carbono) necessária para obter 5,6 gramas de ferro metálico.
Fe2O3 + C → Fe + CO
Rendimento.
n) A partir da equação abaixo, calcule o número de moléculas de água produzido a partir da
reação, com 70% de rendimento, de 0,98 gramas de ácido sulfúrico.
KMnO4 + H2SO4 → Mn2O7 + K2SO4 + H2O
Leis Ponderais
1. (UNITAU/2020)
Um pedaço de palha de ferro é exposto a uma alta temperatura até que fique incandescente
(queima) na presença de ar atmosférico. Sobre a massa desse pedaço de palha de ferro, é
CORRETO afirmar que, após a queima,
a) manterá a mesma massa, uma vez que a massa dos reagentes e produtos não sofre
alteração.
b) terá massa menor, pois o metal perde massa durante a queima.
c) terá massa maior, devido à reação do metal com o oxigênio.
d) terá massa maior, uma vez que o ferro reage com o vapor da água da atmosfera.
e) manterá a mesma massa, pois o metal não reage com os componentes do ar atmosférico.
2. (UEA AM/2017)
Até a época dos trabalhos de Lavoisier, considerado o grande responsável pelo nascimento
da Química Moderna, acreditava-se que a água era uma substância simples.
Essa ideia foi invalidada quando ele demonstrou que a água líquida poderia ser
3. (UEPB/2011)
Um professor realizou um experimento em um laboratório no qual ele realizou a queima de
papel amassado e de esponja de aço, respectivamente, em balanças artesanais, conforme figura
1.
Figura 1: balanças contendo papel amassado e esponja de aço, respectivamente, antes da queima desses
materiais.
Nos pratos da esquerda de cada balança são adicionados pesos de modo que os pratos
ficam em equilíbrio (mesmo peso) antes da queima. Considere que as balanças estão expostas
às condições ambiente e que nenhum produto sólido escapa dos pratos após a queima. Assuma
ainda que o papel seja um polímero cuja unidade polimérica é um monômero de fórmula mínima
(C6H10O5)n e que a esponja de aço utilizada é constituída unicamente de átomos de Ferro.
Assinale a alternativa que apresenta o comportamento qualitativo mais provável da balança
após a queima de cada material:
a)
b)
c)
d)
4. (PUC SP/2011)
Um determinado metal queima ao ar para formar o respectivo óxido, um sólido de alta
temperatura de fusão. A relação entre a massa do metal oxidado e a massa de óxido formado
está representada no gráfico a seguir.
Durante um experimento, realizado em recipiente fechado, foi colocado para reagir 1,00 g do
referido metal, obtendo-se 1,40 g do seu óxido. Considerando-se que todo o oxigênio presente
no frasco foi consumido, pode-se determinar que a massa de oxigênio presente no sistema inicial
é x. Em outro recipiente fechado, foram colocados 1,50 g do referido metal em contato com 1,20
g de oxigênio. Considerando que a reação ocorreu até o consumo total de pelo menos um dos
reagentes, pode-se afirmar que a massa de óxido gerado é y.
Sabendo que o metal em questão forma apenas um cátion estável e considerando que em
todas as reações o rendimento foi de 100 %, os valores de x e y são, respectivamente,
a) 0,40 g e 2,70 g.
b) 0,40 g e 2,50 g.
c) 0,56 g e 2,50 g.
d) 0,56 g e 3,00 g.
e) 0,67 g e 2,70 g.
a) I e II, somente.
b) I, II e III, somente.
c) II, III e IV, somente.
d) III e IV, somente.
e) I, II, III e IV.
6. (UFF RJ/2009)
Desde a Antiguidade, diversos povos obtiveram metais, vidro, tecidos, bebidas alcoólicas,
sabões, perfumes, ligas metálicas, descobriram elementos e sintetizaram substâncias que
passaram a ser usadas como medicamentos. No século XVIII, a Química, a exemplo da Física,
torna-se uma ciência exata. Lavoisier iniciou na Química o método científico, estudando os
porquês e as causas dos fenômenos. Assim, descobriu que as transformações químicas e físicas
ocorrem com a conservação da matéria. Outras leis químicas também foram propostas e, dentre
elas, as ponderais, ainda válidas.
Com base nas leis ponderais, pode-se afirmar que, segundo:
I. a Lei da Conservação da Massa (Lavoisier), 1,0 g de Ferro ao ser oxidado pelo Oxigênio,
produz 1,0 g de Óxido Férrico;
II. a Lei da Conservação da Massa, ao se usar 16,0 g de Oxigênio molecular para reagir
completamente com 40,0 g de Cálcio, são produzidas 56 g de Óxido de Cálcio;
III. a Lei das Proporções Definidas, se 1,0 g de Ferro reage com 0,29 g de Oxigênio para
formar o composto Óxido Ferroso, 2,0 g de Ferro reagirão com 0,87 g de Oxigênio, produzindo
o mesmo composto;
IV. a Lei das Proporções Múltiplas, dois mols de Ferro reagem com dois mols de Oxigênio
para formar Óxido Ferroso; logo, dois mols de Ferro reagirão com três mols de Oxigênio para
formar Óxido Férrico.
Cálculo Estequiométrico
7. (UNICAMP/2022)
Resíduos de papel contribuem para que o clima mude mais do que a maioria das pessoas
pensam. A Blue Planet Ink anunciou que sua tinta de impressora autoapagável Paper Saver®
agora está disponível em cartuchos remanufaturados para uso em impressoras de uma
determinada marca. A tinta autoapagável (economizadora de papel) é uma tinta roxa de base
aquosa, que pode ser impressa em papel sulfite normal. Um cartucho rende a impressão de até
4000 folhas. Com a exposição ao ar, ao absorver dióxido de carbono e vapor de água, o
componente ativo (corante) da tinta perde sua cor, a impressão torna-se não visível e o papel
fica branco, tornando possível sua reutilização.
A "pegada de carbono" – isto é, a quantidade de carbono gerada na produção, transporte e
descarte – de 120 folhas de papel é a mesma de um carro a gasolina que se move por 16 km. O
Regulamento sobre Automóveis de Passageiros da Comissão Europeia estabeleceu como meta
que as emissões dos veículos leves não poderão ultrapassar 95 g 𝐶𝑂2/km a partir de 2020.
Levando em conta a combustão completa da gasolina (considere a gasolina como sendo
constituída unicamente por 𝐶8 𝐻18 ) e as informações do texto de referência, o uso de um cartucho
da tinta Paper Saver®, nas condições estabelecidas pela Comissão Europeia, permitiria reduzir
a emissão de aproximadamente
a) 1,5 kg de 𝐶𝑂2, que é uma massa maior do que a massa de gasolina que foi queimada.
b) 50 kg de 𝐶𝑂2, que é uma massa menor do que a massa de gasolina que foi queimada.
c) 1,5 kg de 𝐶𝑂2, que é uma massa menor do que a massa de gasolina que foi queimada.
d) 50 kg de 𝐶𝑂2, que é uma massa maior do que a massa de gasolina que foi queimada.
Massas molares em g.mol-1: H = 1, C = 12, O = 16.
8. (UNICAMP/2021)
A remoção de sulfeto de hidrogênio presente em amostras de biogás é essencial, já que ele
é altamente corrosivo para tubulações metálicas. A queima desse H 2S também é muito
prejudicial ao meio ambiente, pois leva à formação de dióxido de enxofre. Um estudo de 2014
sugere que a remoção do H2S pode ser realizada pelo uso de esponjas de óxido de ferro, que
reage com esse gás, mas pode ser regenerado. Segundo o estudo, no dispositivo utilizado, 1,00
kg de óxido de ferro foi capaz de remover entre 0,200 e 0,716 kg de sulfeto de hidrogênio.
Considere que apenas a reação abaixo equacionada esteja ocorrendo nessa remoção.
Fe2O3(s) + 3 H2S(g) → Fe2S3(s) + 3 H2O(l)
A partir desses dados, pode-se afirmar que, na condição de remoção máxima de sulfeto de
hidrogênio relatada no estudo,
a) restaram cerca de 33% de óxido de ferro para reagir, tomando por base a estequiometria
da equação química fornecida.
b) restaram cerca de 67% de óxido de ferro para reagir, tomando por base a estequiometria
da equação química fornecida.
c) foi removida uma quantidade maior de H2S que a prevista pela estequiometria da equação
química fornecida.
d) as quantidades reagiram na proporção estequiométrica da equação química fornecida.
Massas molares (g mol-1): Fe = 56, H = 1, O = 16 e S = 32.
9. (ENEM/2020 – 1ª aplicação)
O crescimento da frota de veículos em circulação no mundo tem levado a busca e
desenvolvimento de tecnologias que permitam minimizar emissões de poluentes atmosféricos.
O uso de veículos elétricos é urna das propostas mais propagandeadas por serem de emissão
zero. Podemos comparar a emissão de carbono na forma de CO2 (massa molar igual a 44 g·mol-
1) para os dois tipos de carros (a combustão e elétrico). Considere que os veículos tradicionais
a combustão, movidos a etanol (massa molar igual a 46 g·mol-1), emitem uma média de 2,6 mol
de CO2 por quilômetro rodado, e os elétricos emitem o equivalente a 0,45 mol de CO 2 por
quilômetro rodado (considerando as emissões na geração e transmissão da eletricidade). A
reação de combustão do etanol pode ser representada pela equação química:
C2H5OH (l) + 3 O2 (g) → 2 CO2 (g) + 3 H2O (g)
10. (FACISB/2020)
O titânio, devido à sua biocompatibilidade óssea, é muito utilizado em próteses. Esse metal
pode ser obtido por meio de duas reações sequenciais, cujas equações químicas são
apresentadas a seguir:
2 FeTiO3 + 7 Cl2 + 6 C → 2 TiCl4+ 2 FeCl3 + 6 CO
TiCl4 + 2 Mg → 2 MgCl2 + Ti
Considere 100% de rendimento em ambas as reações e as seguintes massas molares:
FeTiO₃ = 152 g/mol; TiCℓ₄ = 190 g/mol; Mg = 24 g/mol; Ti = 48 g/mol.
A massa de magnésio metálico necessária para reagir com todo o TiCl₄ formado a partir de
4,5 toneladas de FeTiO₃ e a massa de titânio metálico produzida ao final das reações são,
aproximadamente
(A) 1,4 t de Mg e 2,8 t de Ti.
(B) 1,4 t de Mg e 1,4 t de Ti.
(C) 2,8 t de Mg e 1,4 t de Ti.
(D) 2,8 t de Mg e 5,7 t de Ti.
(E) 2,8 t de Mg e 2,8 t de Ti.
a) 5 L.
b) 25 L.
c) 50 L.
d) 250 L.
e) 500 L.
14. (UERJ/2018)
A hemoglobina é uma proteína de elevada massa molar, responsável pelo transporte de
oxigênio na corrente sanguínea. Esse transporte pode ser representado pela equação química
abaixo, em que HB corresponde à hemoglobina.
HB + 4 O2 → HB(O2)4
Em um experimento, constatou-se que 1 g de hemoglobina é capaz de transportar 2,24·10–4
L de oxigênio molecular com comportamento ideal, nas CNTP.
A massa molar, em g/mol, da hemoglobina utilizada no experimento é igual a:
a) 1·105
b) 2·105
c) 3·105
d) 4·105
a) 0,3.
b) 1,0.
c) 0,2.
d) 0,7.
e) 1,2.
16. (UFSC/2017)
Um dos principais símbolos dos Jogos Olímpicos é a tocha olímpica, carregada por centenas
de pessoas em todo o mundo até chegar à cidade que sediará os jogos. Um fato interessante,
embora pouco divulgado, é que a tocha funciona como um isqueiro, ou seja, a chama é
alimentada por uma mistura de propano e butano liquefeitos que entram em combustão quando
é acionada uma válvula que permite o escape dos gases. Considere uma tocha olímpica
carregada com 1,32 g de propano e 1,16 g de butano fluindo a uma taxa de 40 mL/min.
Uma estudante preparou 10,0 mL de uma solução 1,00 mol· L–1 de cloreto de um dos metais
apresentados na tabela do texto a fim de realizar um teste de chama em laboratório. No teste de
chama houve liberação de luz vermelha intensa. A partir das informações contidas no texto e
utilizando a classificação periódica dos elementos, assinale a alternativa que apresenta a massa
do sal utilizado pela estudante, em gramas, e a sua fórmula.
a) 1,11 e CaCl2.
b) 7,56 e CaCl.
c) 11,1 e CaCl2.
d) 0,756 e CaCl.
e) 0,111 e CaCl2.
18. (UERJ/2015)
A proporção de moléculas de água presentes na forma hidratada de um sal pode ser
representada da seguinte forma, na qual X corresponde ao número de mols de água por mol
desse sal:
CuSO4· x H2O
Uma amostra de 4,99 g desse sal hidratado foi aquecida até que toda a água nela contida
evaporou, obtendo-se uma massa de 3,19 g de sulfato de cobre II.
O número de mols de água por mol de sulfato de cobre II na composição do sal hidratado
equivale a:
a) 2
b) 5
c) 10
d) 20
a) 3 mg.
b) 4 mg.
c) 1 mg.
d) 2 mg.
e) 5 mg.
20. (UFPR/2015)
O palito de fósforo é um dos artigos mais úteis no nosso cotidiano. Na sua composição, possui
fósforo vermelho, enxofre e clorato de potássio. A cabeça de um palito de fósforo pesa
aproximadamente 0,05 g. A reação que ocorre na queima da cabeça de fósforo está
representada a seguir:
3 P4 + S + 10 KClO3 + O2 → 3 P4O10 + 10 KCl + SO2
O cheiro característico de “fósforo queimado” se deve ao dióxido de enxofre formado.
Dados: No palito de fósforo, os componentes estão em quantidades estequiométricas. M (g
mol–1): Cl = 35,5; K = 39; O= 16; P = 31; S = 32.
A massa (em g) de dióxido de enxofre produzido ao queimar uma cabeça de fósforo é
aproximadamente:
a) 3 · 10–2.
b) 9 · 10–3.
c) 2 · 10–3.
d) 9 · 10–4.
e) 4 · 10–5.
21. (UEA/2016)
O hidrogênio gasoso, H2 (g), pode ser obtido em laboratório pela reação entre raspas de
magnésio metálico, Mg (s), e ácido clorídrico, HCl (aq). Sabendo que o volume molar dos gases
nas CATP é 25,0 L/mol, a quantidade em mol de magnésio necessária para reagir
completamente com o ácido clorídrico, gerando 25,0 L de hidrogênio, nas CATP, é
a) 1
b) 4
c) 5
d) 2
e) 3
Esse composto é obtido a partir de uma mistura de carvão com areia com alto teor de sílica,
por meio de processo eletrotérmico envolvendo a reação global, com rendimento médio de 75%,
representada a seguir.
𝑆𝑖𝑂2 (𝑠,𝑐𝑟𝑖𝑠𝑡𝑎𝑙𝑖𝑛𝑜) + 3𝐶(𝑠,𝑎𝑚𝑜𝑟𝑓𝑜) → 𝑆𝑖𝐶(𝑠,𝑐𝑟𝑖𝑠𝑡𝑎𝑙𝑖𝑛𝑜) + 2𝐶𝑂(𝑔)
Com base nessas informações, prevê-se que a massa de 𝑆𝑖𝐶 obtida pela reação de 6,0 t de
𝑆𝑖𝑂2 com 3,6 t de C seja, aproximadamente,
(A) 5,6 t.
(B) 4,0 t.
(C) 7,5 t.
(D) 3,0 t.
(E) 2,5 t.
23. (FAMECA/2021)
O zinco é um metal obtido a partir de um minério conhecido como blenda. Esse minério
contém 8% de ZnS (massa molar = 97 g/mol), que é a principal substância que fornece esse
metal. O zinco é separado de seu minério por meio de duas reações sucessivas:
2ZnS (s) + 3O2 (g) → 2ZnO (s) + 2SO2 (g)
ZnO (s) + C (s) → Zn (s) + CO (g)
Esse processo gera resíduos que, se não forem tratados adequadamente, podem provocar
poluição ambiental, como a chuva ácida.
Para a produção de 260 kg de zinco (massa molar = 65 g/mol), a massa de blenda (minério
que contém o ZnS) necessária é igual a
(A) 3880 kg.
(B) 970 kg.
(C) 194 kg.
(D) 388 kg.
(E) 4850 kg.
24. (PUC-Rio/2021)
Adicionou-se 4,00 g de NaOH e 3,31 g de Pb(NO3)2 em água sob vigorosa agitação. O sólido
formado foi separado, secado e sua massa medida em 2,00 g.
2 NaOH (aq) + Pb(NO3)2 (aq) → 2 NaNO3 (aq) + Pb(OH)2 (s)
(D) 98%
26. (UERJ/2021)
O ácido iodídrico, utilizado na higienização de instrumentos médicos, dentre outras
aplicações, é produzido a partir da seguinte reação química:
2 I2 + N2H4 → 4 HI + N2
Em um processo de produção industrial, ao adicionar 254 kg de I 2 e 80 kg de N2H4, verifica-
se o consumo completo do reagente limitante.
A massa de reagente em excesso, que não foi consumida, em quilogramas, tem valor igual
a:
(A) 16
(B) 32
(C) 64
(D) 72
27. (PUC-SP/2020)
Observe a reação química, não balanceada, representada abaixo:
Al2(SO4)3+ BaCl2→ AlCl3 + BaSO4
Foram misturados 15,55 g de sulfato de alumínio e 22,5 g de cloreto de bário, ambos em
soluções aquosas. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, o reagente limitante
e a quantidade aproximada de sulfato de bário produzido.
A) BaCl2 e 31,5 g
B) BaCl2 e 25,2 g
C) Al2(SO4)3 e 31,5 g
D) Al2(SO4)3 e 25,2 g
28. (UFMS/2020)
O gás ozônio é um forte oxidante e pode ser empregado como um germicida para água de
piscinas, principalmente, em escolas de natação para bebês e crianças. Esse gás é obtido por
um aparelho denominado ozonizador que, através de uma descarga elétrica, consegue
transformar gás oxigênio em gás ozônio, de acordo com a equação não balanceada: 0 2(g) →
03(g).
Uma amostra de 19,80 g desse composto puro foi exposta ao ar por 74 dias e depois pesada
novamente, sendo que a massa final aumentou em 1,20 g. A porcentagem desse composto que
foi oxidada no período foi de
Note e adote:
- Massas molares (g/mol): Cinamaldeído = 132; O2 = 32.
- Considere que não houve perda de cinamaldeído ou do produto de oxidação por
evaporação.
a) 10%
b) 25%
c) 50%
d) 75%
e) 90%
de ouro dos tolos. Esse minério é utilizado industrialmente para a produção de ácido sulfúrico.
Essa produção ocorre em várias etapas, sendo que a primeira é a formação do dióxido de
enxofre, segundo a equação a seguir.
Na segunda etapa, o dióxido de enxofre reage com oxigênio para formar trióxido de enxofre
e, por fim, o trióxido de enxofre reage com água, dando origem ao ácido sulfúrico.
Sabendo que o minério de pirita apresenta 92% de pureza, calcule a massa aproximada de
dióxido de enxofre produzida a partir de 200 g de pirita.
a) 213,7 g.
b) 196,5 g.
c) 512,8 g.
d) 17,1 g.
Uma amostra de 10,00 g desse resíduo foi aquecida a 900 °C até não se observar mais
alteração em sua massa. Após o resfriamento da amostra, o sólido resultante apresentava
6,70 g.
O teor de carbonato de cálcio na amostra é de, aproximadamente,
a) 33%.
b) 50%.
c) 67%.
d) 75%.
Nesses processos, o CaCO3 calcinado produz o CaO, usado para a dessulfuração do ferro
gusa.
A massa, em kg, de CaO produzida quando se utiliza 1,0 kg de resíduos de mármore é de,
aproximadamente,
Dados:
Massas molares
C = 12
O = 16
Ca = 40
a) 0,2.
b) 0,4.
c) 0,1.
d) 0,3.
e) 0,5.
34. (UECE/2017)
O tetróxido de triferro, conhecido como magnetita, material que forma o ímã natural, presente
na areia de algumas praias, em bactérias, abelhas, cupins, pombos e até em seres humanos,
pode ser obtido, pelo menos teoricamente, pela seguinte reação: Ferro sólido + água → tetróxido
de triferro + hidrogênio.
Considerando essa reação, assinale a opção que completa corretamente as lacunas do
seguinte enunciado:
“Quando reagirem 32,6 g de Fe com 20 g de água, serão produzidos _________ mol de
tetróxido de triferro e o reagente limitante será _________”.
a) 0,1 ; água
b) 0,2 ; água
c) 0,1 ; ferro
d) 0,2 ; ferro
a) superior a 215.
b) inferior a 205.
c) superior 205 e inferior a 210.
d) superior a 210 e inferior a 215.
𝟑
PbS(s) + 𝟐 O2 (g) → PbO(s) + SO2 (g)
PbO(s) + CO(g) → Pb(s) + CO2 (g)
a) 621 kg.
b) 559 kg.
c) 447 kg.
d) 425 kg.
e) 382 kg.
a) 1230 g.
b) 2460 g.
c) 4100 g.
d) 5000 g.
e) 8200 g.
Na preparação da calda bordalesa são usados 100 g de sulfato de cobre (II) pentaidratado e
100 g de hidróxido de cálcio (cal extinta). Para uma reação estequiométrica entre os íons cobre
e hidroxila, há um excesso de aproximadamente
Dados de massas molares em g.mol–1: sulfato de cobre (II) pentaidratado = 250; hidróxido de
cálcio = 74.
a) 12,5 kg
b) 19,7 kg
c) 25 kg
d) 50 kg
1. C 18. B 32. D
2. B 19. D 33. D
3. D 20. C 34. D
4. C 21. A 35. 17
5. E 22. D 36. D
6. D 23. E 37. C
7. D 24. C 38. B
8. C 25. D 39. A
9. A 26. C 40. B
10. B 27. B
11. B 28. B
12. D 29. C
13. A 30. 10
14. D 31. B
15. D
16. 73
17. A
O raciocínio utilizado na questão é o mesmo que foi explicado na página 11 (Lei de Proust).
A partir da primeira linha, calcula-se a quantidade formada de produto. Assim que você tem
a primeira linha, você tem os dados para poder comparar com todas as equações seguintes.
Ou seja,
linha 1: 12g + 32g vai formar 44 g de gás carbônico, ou seja, o valor de W é 44 g.
Para determinar a linha 2, é necessário montar uma proporção entre o 6 g desta linha com o
12 g da linha de cima. Percebe-se que o 6 é metade do valor da linha de cima. Sabendo que
todas as reações químicas seguem uma proporção fixa, então ao diminuir a metade da linha 1
para a linha 2, deve-se realizar o mesmo para todos da mesma linha. Assim, o valor de Y será
32 dividido por 2 e o valor de Z será 44 (que é o valor de X) dividido por 2 e se obtém:
32
𝑌 = = 16 𝑔
2
44
𝑍 = = 22 𝑔
2
(Perceba que a soma das massas ainda se mantém 6 g de carbono + 16 g de oxigênio = 22
g de gás carbônico)
Para a linha 3, deve aplicar o mesmo raciocínio que já adotamos para as outras linhas. O
valor apresentado na linha 3 é o 6,4g de oxigênio. Pode-se comparar esse valor de 6,4 g aos
valores de cima de oxigênio: 32 g (da linha 1) ou 16 g (da linha 2). Escolhendo comparar a linha
1 com a linha 3, percebe-se que mudou o valor de 32 g de oxigênio para 6,4 g, ou seja, diminui
em 5 vezes. Aplica-se essa diminuição para os valores de carbono e de gás carbônico:
12 𝑔
𝑊 = = 2,4 𝑔
5
44 𝑔
𝑇 = = 8,8 𝑔
5
(Perceba que a soma das massas ainda se mantém 2,4 g de carbono + 6,4 g de oxigênio =
8,8 g de gás carbônico)
Para a última linha, antes de comparar o valor de 4 g para o carbono, é necessário retirar o
excesso encontrado. Porque só tem proporção, segundo a Lei de Proust, aquela quantidade que
participa da reação química. Assim, dos 4 g de carbono se retira o excesso:
4 g - 1 g de excesso = 3 g de carbono reagiram.
Dos 3 g de carbono, compara-se com qualquer uma das linhas de cima. Adotando a linha 1
como comparação, percebe-se que 12 g da linha 1 para 3 g da linha 4 foi dividido por 4. Aplica-
se isso para todos:
32 𝑔(𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 1)
𝑄= = 8𝑔
4
44 𝑔 (𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 1)
𝑅 = = 11 𝑔
4
(Perceba que a soma das massas ainda se mantém 3 g de carbono + 8 g de oxigênio = 11
g de gás carbônico)
𝑋 = 12 + 32 = 44 𝑔
Como 12 ÷ 2 = 6, Y = 32 ÷ 2 = 16 g.
𝑍 = 44 ÷ 2 = 22 𝑔.
Como 32 ÷ 5 = 6,4 g, W = 12 ÷ 5 = 2,4 g.
𝑇 = 2,4 + 6,4 = 8,8 𝑔
1 g de carbono é excesso, reagiram 3 g. Como a massa consumida de carbono é 6 ÷ 2 = 3
g, Q = 16 ÷ 2 = 8 g.
𝑅 = 3 𝑔 + 8 𝑔 = 11 𝑔.
III. Questão fundamental 03- cálculos sem excesso, 100% de rendimento e 100% de
pureza.
a) A partir da equação abaixo, calcule a massa, em gramas, de CO2 obtida pelo consumo de
4,6 gramas de etanol.
C2H6O + O2 → CO2 + H2O
46 𝑔 𝑑𝑒 𝐶2 𝐻6 𝑂 − − − − 2 · 44 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2
4,6 𝑔 𝑑𝑒 𝐶2 𝐻6 𝑂 − − − − 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2
𝑥 = 8,8 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2
b) A partir da equação abaixo, calcule a quantidade de matéria, em mol, de NaCl obtida pelo
consumo de 5 mols de carbonato de sódio.
Na2CO3 + HCl → NaCl + H2O + CO2
d) A partir da equação abaixo, calcule a massa, em gramas, de gás oxigênio necessária para
consumir 2 mols de butano.
C4H10 + O2 → CO2 + H2O
13
C4H10 + O2 → 4 CO2 + 5 H2O
2
13
1 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝐶4 𝐻10 −−−− · 32𝑔 𝑑𝑒 𝑂2
2
2 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝐶4 𝐻10 − − − − 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝑂2
x = 416 𝑔 𝑑𝑒 𝑂2
Reagentes em excesso.
f) A partir da equação abaixo, calcule a quantidade de matéria, em mol, de cloreto de bário
produzido a partir da reação de 10 mols de cloreto de amônio e 7 mols de hidróxido de
bário.
NH4Cl + Ba(OH)2 → BaCl2 + NH3 + H2O
62 𝑔 𝑑𝑒 𝑁𝑎2 𝑂 − − − − 2 · 17 𝑔 𝑑𝑒 𝑁𝐻3
124 𝑔 𝑑𝑒 𝑁𝑎2 𝑂 − − − − 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝑁𝐻3
x = 68 𝑔 𝑑𝑒 𝑁𝐻3
Pureza.
j) A partir da equação abaixo, calcule a massa, em gramas, de gás nitrogênio produzida a
partir da reação completa de 78 gramas de uma amostra com 80% de pureza de NaN3.
NaN3 → Na + N2
2 NaN3 → 2 Na +3 N2
Determinando a parte pura, ou seja, a massa da substância.
80
𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑝𝑢𝑟𝑎 = 100 · 78 𝑔 = 62,4 g de NaN3
2 · 65 𝑔 𝑑𝑒 𝑁𝑎𝑁3 − − − − 3 · 28 𝑔 𝑑𝑒 𝑁2
62,4 𝑔 𝑑𝑒 𝑁𝑎𝑁3 − − − − 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝑁2
x = 40,32 𝑔 𝑑𝑒 𝑁𝐻3
k) A partir da equação abaixo, calcule a massa, em gramas, de carvão (com 60% de pureza
de carbono) necessária para obter 5,6 gramas de ferro metálico.
Fe2O3 + C → Fe + CO
Fe2O3 + 3 C → 2 Fe + 3 CO
Determine a massa da substância C pura:
3 · 12 𝑔 𝑑𝑒 𝐶 − − − − 2 · 56 𝑔 𝑑𝑒 𝐹𝑒
𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝐶 −−−− 5,6 𝑔 𝑑𝑒 𝐹𝑒
x = 1,8 𝑔 𝑑𝑒 𝐶
A massa determinada corresponde a parte pura, porém a questão solicitou a massa da
mistura.
60 % − − − − 1,8 𝑔 𝑑𝑒 𝐶
100 % − − − − 𝑦 𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑣ã𝑜
y = 3 g de carvão
Rendimento.
n) A partir da equação abaixo, calcule o número de moléculas de água produzido a partir da
reação, com 70% de rendimento, de 0,98 gramas de ácido sulfúrico.
KMnO4 + H2SO4 → Mn2O7 + K2SO4 + H2O
3 · 32 𝑔 𝑑𝑒 𝑂2 − − − − 2 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑆𝑂2
7,68 𝑔 𝑑𝑒 𝑂2 − − − − 𝑥 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑆𝑂2
x = 0,16 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑆𝑂2
1. (UNITAU/2020)
Um pedaço de palha de ferro é exposto a uma alta temperatura até que fique incandescente
(queima) na presença de ar atmosférico. Sobre a massa desse pedaço de palha de ferro, é
CORRETO afirmar que, após a queima,
a) manterá a mesma massa, uma vez que a massa dos reagentes e produtos não sofre
alteração.
b) terá massa menor, pois o metal perde massa durante a queima.
c) terá massa maior, devido à reação do metal com o oxigênio.
d) terá massa maior, uma vez que o ferro reage com o vapor da água da atmosfera.
e) manterá a mesma massa, pois o metal não reage com os componentes do ar atmosférico.
Comentários:
O metal quanto queimado na presença de oxigênio forma o seu óxido. O óxido é resultado
da combinação dos átomos de metal com átomos de oxigênio, logo, ocorre aumento da massa
no material sólido.
Gabarito: C
2. (UEA AM/2017)
Até a época dos trabalhos de Lavoisier, considerado o grande responsável pelo nascimento
da Química Moderna, acreditava-se que a água era uma substância simples.
Essa ideia foi invalidada quando ele demonstrou que a água líquida poderia ser
Comentários
a) Errado. A vaporização é uma transformação física que não fornece informações sobre a
composição da matéria.
b) Certo. A reação das duas substâncias – hidrogênio e oxigênio – produz uma substância
composta formada pela combinação desses elementos.
c) Errado. A dissolução é um fenômeno físico e não fornece informações sobre a composição.
d) Errado. A fusão é uma transformação física que não fornece informações sobre a
composição da matéria.
e) Errado. A liquefação é uma transformação física que não fornece informações sobre a
composição da matéria.
Gabarito: B
3. (UEPB/2011)
Um professor realizou um experimento em um laboratório no qual ele realizou a queima de
papel amassado e de esponja de aço, respectivamente, em balanças artesanais, conforme figura
1.
Figura 1: balanças contendo papel amassado e esponja de aço, respectivamente, antes da queima desses
materiais.
Nos pratos da esquerda de cada balança são adicionados pesos de modo que os pratos
ficam em equilíbrio (mesmo peso) antes da queima. Considere que as balanças estão expostas
às condições ambiente e que nenhum produto sólido escapa dos pratos após a queima. Assuma
ainda que o papel seja um polímero cuja unidade polimérica é um monômero de fórmula mínima
(C6H10O5)n e que a esponja de aço utilizada é constituída unicamente de átomos de Ferro.
Assinale a alternativa que apresenta o comportamento qualitativo mais provável da balança
após a queima de cada material:
a)
b)
c)
d)
Comentários
A queima de papel libera gás carbônico e água, logo, o prato contendo papel se torna mais
leve e sobe.
Papel + oxigênio → gás carbônico/monóxido de carbono + água
A queima da esponja de aço incorpora átomos de oxigênio, logo, o prato contendo a esponja
de aço se torna mais pesado e desce.
ferro + oxigênio → óxido de ferro
Gabarito: D
4. (PUC SP/2011)
Um determinado metal queima ao ar para formar o respectivo óxido, um sólido de alta
temperatura de fusão. A relação entre a massa do metal oxidado e a massa de óxido formado
está representada no gráfico a seguir.
Durante um experimento, realizado em recipiente fechado, foi colocado para reagir 1,00 g do
referido metal, obtendo-se 1,40 g do seu óxido. Considerando-se que todo o oxigênio presente
no frasco foi consumido, pode-se determinar que a massa de oxigênio presente no sistema inicial
é x. Em outro recipiente fechado, foram colocados 1,50 g do referido metal em contato com 1,20
g de oxigênio. Considerando que a reação ocorreu até o consumo total de pelo menos um dos
reagentes, pode-se afirmar que a massa de óxido gerado é y.
Sabendo que o metal em questão forma apenas um cátion estável e considerando que em
todas as reações o rendimento foi de 100 %, os valores de x e y são, respectivamente,
a) 0,40 g e 2,70 g.
b) 0,40 g e 2,50 g.
c) 0,56 g e 2,50 g.
d) 0,56 g e 3,00 g.
e) 0,67 g e 2,70 g.
Comentários
Preste atenção ao enunciado da questão: “foi colocado para reagir 1,00 g do referido metal,
obtendo-se 1,40 g do seu óxido”, ou seja, a questão não afirmou que todo o metal foi consumido,
mas informou a quantidade do produto formado. Posteriormente, afirma que todo o oxigênio foi
consumido, mas nada foi dito do consumo total do metal. No segundo experimento a questão
volta a fornecer dados das substâncias colocadas.
Portanto, a proporção da reação terá que ser extraída do gráfico fornecido. Qualquer ponto
do gráfico, que seja preciso, pode ser utilizado, porque trata-se de uma proporção direta.
O valor de x é 0,56 g.
A questão forneceu a quantidade de dois reagentes, logo é necessário testar se ocorre caso
de excesso e limitante. Para isso, escolha o valor fornecido de um dos reagentes e faça a
proporção estequiométrica entre eles.
120 𝑔 𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑡𝑎𝑙 − − − − 80 𝑔 𝑑𝑒 𝑜𝑥𝑖𝑔ê𝑛𝑖𝑜
1,50 𝑔 𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑡𝑎𝑙 − − − − 𝑦 𝑔 𝑑𝑒 𝑜𝑥𝑖𝑔ê𝑛𝑖𝑜
y = 1 g de oxigênio
Explicação do teste: para consumir todos os 1,5 g do metal é necessário 1 g de oxigênio. A
questão informou que possui 1,2 g de oxigênio, ou seja, o oxigênio apresenta 0,2 g de excesso.
A massa do produto formado será resultado do consumo de 1,5 g do metal mais 1 g do
oxigênio, o que é igual a 2,5 g.
Gabarito: C
a) I e II, somente.
b) I, II e III, somente.
c) II, III e IV, somente.
d) III e IV, somente.
e) I, II, III e IV.
Comentários
Para satisfazer a lei da conservação das massas, o somatório das massas dos reagentes
consumidos deve ser igual ao somatório das massas dos produtos formados.
Experimento I: 12 g de carbono reagem com 32 g de oxigênio e produz 44 g de dióxido de
carbono.
Experimento II: 18 g + 48 g = 66 g.
Experimento III: 24 g + 64 g (massa consumida) = 88 g
Experimento IV: 36 g (massa de carbono) + 96 g = 132 g
Portanto, todas as reações satisfazem a lei da conservação das massas.
Gabarito: E
6. (UFF RJ/2009)
Desde a Antiguidade, diversos povos obtiveram metais, vidro, tecidos, bebidas alcoólicas,
sabões, perfumes, ligas metálicas, descobriram elementos e sintetizaram substâncias que
passaram a ser usadas como medicamentos. No século XVIII, a Química, a exemplo da Física,
torna-se uma ciência exata. Lavoisier iniciou na Química o método científico, estudando os
porquês e as causas dos fenômenos. Assim, descobriu que as transformações químicas e físicas
ocorrem com a conservação da matéria. Outras leis químicas também foram propostas e, dentre
elas, as ponderais, ainda válidas.
Com base nas leis ponderais, pode-se afirmar que, segundo:
I. a Lei da Conservação da Massa (Lavoisier), 1,0 g de Ferro ao ser oxidado pelo Oxigênio,
produz 1,0 g de Óxido Férrico;
II. a Lei da Conservação da Massa, ao se usar 16,0 g de Oxigênio molecular para reagir
completamente com 40,0 g de Cálcio, são produzidas 56 g de Óxido de Cálcio;
III. a Lei das Proporções Definidas, se 1,0 g de Ferro reage com 0,29 g de Oxigênio para
formar o composto Óxido Ferroso, 2,0 g de Ferro reagirão com 0,87 g de Oxigênio, produzindo
o mesmo composto;
IV. a Lei das Proporções Múltiplas, dois mols de Ferro reagem com dois mols de Oxigênio
para formar Óxido Ferroso; logo, dois mols de Ferro reagirão com três mols de Oxigênio para
formar Óxido Férrico.
Comentários
I. Errado. Ao se combinar com o oxigênio, a massa do óxido férrico será maior que a do ferro
inicial.
II. Certo. A soma dos reagentes consumidos (16 g + 40 g) é igual à massa do produto 56 g.
III. Errado. Ao dobrar a quantidade de ferro de consumo é necessário dobrar a quantidade de
oxigênio também, porque a proporção entre as substâncias de uma reação é sempre constante.
IV. Certo. A lei das proporções múltiplas detalha que dois elementos podem realizar reações
distintas, sendo que cada reação possui sua própria proporção definida.
Gabarito: D
7. (UNICAMP/2022)
Resíduos de papel contribuem para que o clima mude mais do que a maioria das pessoas
pensam. A Blue Planet Ink anunciou que sua tinta de impressora autoapagável Paper Saver®
agora está disponível em cartuchos remanufaturados para uso em impressoras de uma
determinada marca. A tinta autoapagável (economizadora de papel) é uma tinta roxa de base
aquosa, que pode ser impressa em papel sulfite normal. Um cartucho rende a impressão de até
4000 folhas. Com a exposição ao ar, ao absorver dióxido de carbono e vapor de água, o
componente ativo (corante) da tinta perde sua cor, a impressão torna-se não visível e o papel
fica branco, tornando possível sua reutilização.
A "pegada de carbono" – isto é, a quantidade de carbono gerada na produção, transporte e
descarte – de 120 folhas de papel é a mesma de um carro a gasolina que se move por 16 km. O
Regulamento sobre Automóveis de Passageiros da Comissão Europeia estabeleceu como meta
que as emissões dos veículos leves não poderão ultrapassar 95 g 𝐶𝑂2/km a partir de 2020.
Levando em conta a combustão completa da gasolina (considere a gasolina como sendo
constituída unicamente por 𝐶8 𝐻18 ) e as informações do texto de referência, o uso de um cartucho
da tinta Paper Saver®, nas condições estabelecidas pela Comissão Europeia, permitiria reduzir
a emissão de aproximadamente
a) 1,5 kg de 𝐶𝑂2, que é uma massa maior do que a massa de gasolina que foi queimada.
b) 50 kg de 𝐶𝑂2, que é uma massa menor do que a massa de gasolina que foi queimada.
c) 1,5 kg de 𝐶𝑂2, que é uma massa menor do que a massa de gasolina que foi queimada.
d) 50 kg de 𝐶𝑂2, que é uma massa maior do que a massa de gasolina que foi queimada.
Massas molares em g.mol-1: H = 1, C = 12, O = 16.
Comentários:
Primeiramente, vamos calcular a quantidade de gás carbônico liberada a partir da combustão
da gasolina para 16 km, nas condições estabelecidas pela Comissão Europeia:
95 𝑔 − − − −1 𝑘𝑚
𝑥 𝑔 − − − − − 16 𝑘𝑚
𝑥 = 1520 𝑔
Pelos dados do texto, sabemos que essa será também a quantidade de gás carbônico
produzido para 120 folhas, desta forma, vamos calcular a quantidade de gás reduzida com a
utilização de um cartucho de tinta:
1520 𝑔 − − − −120 𝑓𝑜𝑙ℎ𝑎𝑠
𝑥 𝑔 − − − − − 4000 𝑓𝑜𝑙ℎ𝑎𝑠
𝑥 ≈ 50,6 𝑘𝑔
Desta forma, temos que a utilização de um cartucho reduz em 50kg a quantidade de gás
carbônico liberado.
Em seguida, vamos calcular a quantidade de gasolina necessária para produzir essa massa
de gás carbônico, a combustão completa da gasolina será da seguinte forma:
25
𝐶8 𝐻18 + 𝑂 → 8𝐶𝑂2 + 9𝐻2 𝑂
2 2
Assim, temos que 1 mol de 𝐶8 𝐻18 produzirá 8 mols de 𝐶𝑂2, temos que a massa molar das
duas substâncias são, respectivamente, iguais a 8 ⋅ 12 + 18 ⋅ 1 = 114 𝑔/𝑚𝑜𝑙 e 1 ⋅ 12 + 2 ⋅ 16 =
44 𝑔/𝑚𝑜𝑙. Assim, temos que a quantidade de gasolina necessária para liberar 50,6 𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2 é:
114𝑔 − − − −8 ⋅ 44 𝑔
𝑥 𝑔 − − − −50,6 ⋅ 103 𝑔
𝑥 ≈ 16,4 𝑘𝑔
Assim, temos que a massa de gasolina queimada é menor que a massa de gás carbônico
que a utilização do cartucho reduz.
Gabarito: D
8. (UNICAMP/2021)
A remoção de sulfeto de hidrogênio presente em amostras de biogás é essencial, já que ele
é altamente corrosivo para tubulações metálicas. A queima desse H 2S também é muito
prejudicial ao meio ambiente, pois leva à formação de dióxido de enxofre. Um estudo de 2014
sugere que a remoção do H2S pode ser realizada pelo uso de esponjas de óxido de ferro, que
reage com esse gás, mas pode ser regenerado. Segundo o estudo, no dispositivo utilizado, 1,00
kg de óxido de ferro foi capaz de remover entre 0,200 e 0,716 kg de sulfeto de hidrogênio.
Considere que apenas a reação abaixo equacionada esteja ocorrendo nessa remoção.
Fe2O3(s) + 3 H2S(g) → Fe2S3(s) + 3 H2O(l)
A partir desses dados, pode-se afirmar que, na condição de remoção máxima de sulfeto de
hidrogênio relatada no estudo,
a) restaram cerca de 33% de óxido de ferro para reagir, tomando por base a estequiometria
da equação química fornecida.
b) restaram cerca de 67% de óxido de ferro para reagir, tomando por base a estequiometria
da equação química fornecida.
c) foi removida uma quantidade maior de H2S que a prevista pela estequiometria da equação
química fornecida.
d) as quantidades reagiram na proporção estequiométrica da equação química fornecida.
Massas molares (g mol-1): Fe = 56, H = 1, O = 16 e S = 32.
Comentários
Massa do Fe2O3 = 160 g/mol
Massa do H2S = 34 g/mol
9. (ENEM/2020 – 1ª aplicação)
O crescimento da frota de veículos em circulação no mundo tem levado a busca e
desenvolvimento de tecnologias que permitam minimizar emissões de poluentes atmosféricos.
O uso de veículos elétricos é urna das propostas mais propagandeadas por serem de emissão
zero. Podemos comparar a emissão de carbono na forma de CO2 (massa molar igual a 44 g·mol-
1) para os dois tipos de carros (a combustão e elétrico). Considere que os veículos tradicionais
a combustão, movidos a etanol (massa molar igual a 46 g·mol-1), emitem uma média de 2,6 mol
de CO2 por quilômetro rodado, e os elétricos emitem o equivalente a 0,45 mol de CO 2 por
quilômetro rodado (considerando as emissões na geração e transmissão da eletricidade). A
reação de combustão do etanol pode ser representada pela equação química:
Comentários:
Cálculo do número de mols de CO2 emitidos por cada veículo, no trajeto de 1000 km:
- Carro movido a etanol:
2,6 𝑚𝑜𝑙 − − − − 1 𝑘𝑚
𝑥 − − − − 1000 𝑘𝑚
𝑥 = 2600 𝑚𝑜𝑙
Assim, a quantidade em mol de CO2 que deixa de ser emitida é igual à diferença de emissão
dos dois carros:
2600 𝑚𝑜𝑙 (𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 𝑎 𝑒𝑡𝑎𝑛𝑜𝑙) − 450 𝑚𝑜𝑙 (𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜) = 2150 𝑚𝑜𝑙
10. (FACISB/2020)
O titânio, devido à sua biocompatibilidade óssea, é muito utilizado em próteses. Esse metal
pode ser obtido por meio de duas reações sequenciais, cujas equações químicas são
apresentadas a seguir:
2 FeTiO3 + 7 Cl2 + 6 C → 2 TiCl4+ 2 FeCl3 + 6 CO
TiCl4 + 2 Mg → 2 MgCl2 + Ti
Considere 100% de rendimento em ambas as reações e as seguintes massas molares:
FeTiO₃ = 152 g/mol; TiCℓ₄ = 190 g/mol; Mg = 24 g/mol; Ti = 48 g/mol.
A massa de magnésio metálico necessária para reagir com todo o TiCl₄ formado a partir de
4,5 toneladas de FeTiO₃ e a massa de titânio metálico produzida ao final das reações são,
aproximadamente
(A) 1,4 t de Mg e 2,8 t de Ti.
(B) 1,4 t de Mg e 1,4 t de Ti.
(C) 2,8 t de Mg e 1,4 t de Ti.
Comentários:
Segundo a estequiometria, 2 mols de FeTiO3 forma 2 mols de TiCl4, ou seja, as 4,5 toneladas
de FeTiO3 forma uma massa de TiCl4 igual a:
2 ⋅ 152 𝑔 𝑑𝑒 𝐹𝑒𝑇𝑖𝑂3 − − − − 2 ⋅ 190 𝑔 𝑑𝑒 𝑇𝑖𝐶𝑙4
4,5 𝑡𝑜𝑛 𝑑𝑒 𝐹𝑒𝑇𝑖𝑂3 − − − − 𝑥 𝑡𝑜𝑛 𝑑𝑒 𝑇𝑖𝐶𝑙4
𝑥 = 5,625 𝑡𝑜𝑛 𝑑𝑒 𝑇𝑖𝐶𝑙4
1 mol de TiCl4 reage com 2 mols de Mg, ou seja, a massa de magnésio necessária é de:
1 ⋅ 190 𝑔 𝑑𝑒 𝑇𝑖𝐶𝑙4 − − − − 2 ⋅ 24 𝑔 𝑑𝑒 𝑀𝑔
5,625 𝑡𝑜𝑛 𝑑𝑒 𝑇𝑖𝐶𝑙4 − − − − 𝑦 𝑡𝑜𝑛 𝑑𝑒 𝑀𝑔
𝑦 ≅ 1,4 𝑡𝑜𝑛 𝑑𝑒 𝑀𝑔
Como 1 mol de TiCl4 forma 1 mol de Ti, tem-se:
1 ⋅ 190 𝑔 𝑑𝑒 𝑇𝑖𝐶𝑙4 − − − − 1 ⋅ 48 𝑔 𝑑𝑒 𝑇𝑖
5,625 𝑔 𝑑𝑒 𝑇𝑖𝐶𝑙4 − − − − 𝑧 𝑡𝑜𝑛 𝑑𝑒 𝑇𝑖
𝑧 ≅ 1,4 𝑡𝑜𝑛 𝑑𝑒 𝑇𝑖
Gabarito: B
Comentários
Calcula-se a massa de chumbo presente na utilização de 100 mg de batom:
1,0 𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝑐ℎ𝑢𝑚𝑏𝑜 1,0 𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝑐ℎ𝑢𝑚𝑏𝑜
=
𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑡𝑜𝑚 106 𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑡𝑜𝑚
1,0 𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝑐ℎ𝑢𝑚𝑏𝑜
6
· 100 𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑡𝑜𝑚 = 1,0 · 10−4 𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝑐ℎ𝑢𝑚𝑏𝑜 = 1,0 · 10−7 𝑔 𝑑𝑒 𝑐ℎ𝑢𝑚𝑏𝑜
10 𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑡𝑜𝑚
Sabendo que a massa molar do chumbo é igual a 207 g/mol, determina-se o número de
átomos de chumbo presentes em 1,0·10-7 g:
O calcário, oceânico ou não, pode ser usado para neutralizar solos ácidos. A reação que
representa esse processo é:
CaCO3(s) + 2H+ (aq) → H2O (l) + CO2(g) + Ca2+(aq)
Cada quilograma de calcário utilizado na neutralização de solos pode gerar, no máximo, um
volume de CO2(g), nas CATP, igual a
Dados:
Massas molares (g/mol): CaCO3 = 100; CO2 = 44.
Volume molar de gás, nas CATP = 25 L/mol.
a) 5 L.
b) 25 L.
c) 50 L.
d) 250 L.
e) 500 L.
Comentários
A proporção, em mol, de calcário (CaCO3) e CO2 é de 1 para 1. Sabendo que 1 mol de CaCO3
equivale a 100 g e 1 mol de CO2 equivale a 25 L, nas CATP, tem-se:
100 𝑔 𝐶𝑎𝐶𝑂3 − − − − 25 𝐿 𝑑𝑒 𝐶𝑂2
1000 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝐶𝑂3 − − − − 𝑥 𝐿 𝑑𝑒 𝐶𝑂2
x = 250 L
Gabarito: D
D) 25 L.
E) 1250 L.
Comentários
A reação descrita no enunciado do SO2 com hidróxido de cálcio é dada por:
𝑆𝑂2 + 𝐶𝑎(𝑂𝐻)2 → 𝐶𝑎𝑆𝑂3 + 𝐻2 𝑂
1 mol de SO2 produz 1 mol de CaSO3 (120 g/mol), ou seja, como o volume molar é de 25 L
por mol, tem-se uma massa de 1,2 kg (ou 1200 g) de CaSO3 formado a partir de um volume de
SO2 dado por:
25 𝐿 𝑑𝑒 𝑆𝑂2 − − − − 120 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑆𝑂3
𝑥 𝐿 𝑑𝑒 𝑆𝑂2 − − − − 1200 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑆𝑂3
𝑥 = 250 𝐿 𝑑𝑒 𝑆𝑂2
Gabarito: A
14. (UERJ/2018)
A hemoglobina é uma proteína de elevada massa molar, responsável pelo transporte de
oxigênio na corrente sanguínea. Esse transporte pode ser representado pela equação química
abaixo, em que HB corresponde à hemoglobina.
HB + 4 O2 → HB(O2)4
Em um experimento, constatou-se que 1 g de hemoglobina é capaz de transportar 2,24·10 –4
L de oxigênio molecular com comportamento ideal, nas CNTP.
A massa molar, em g/mol, da hemoglobina utilizada no experimento é igual a:
a) 1·105
b) 2·105
c) 3·105
d) 4·105
Comentários
A proporção, em mols, na equação de HB e O2 é de 1:4. Portanto, basta calcular a quantidade
em massa de HB consumida por 4 mols de oxigênio molecular.
A partir do volume molar 22,4 L/mol (fornecido no início da prova da UERJ), calcula-se o
volume, em litros, de 4 mols de O2.
22,4 𝐿 − − − − 1 𝑚𝑜𝑙
𝑥𝐿 − − − − 4 𝑚𝑜𝑙
x = 89,6 L De O2 (equivale ao volume de 4 mol).
Compara-se o volume de 4 mol com a proporção encontrada na reação entre as substâncias:
1 𝑔 𝑑𝑒 𝐻𝐵 − − − − 2,24 · 10−4 𝐿 𝑑𝑒 𝑂2
𝑦 𝑔 𝑑𝑒 𝐻𝐵 − − − − 89,6 𝐿 𝑑𝑒 𝑂2
y = 4·105 g/mol
Gabarito: D
a) 0,3.
b) 1,0.
c) 0,2.
d) 0,7.
e) 1,2.
Comentários
𝑚𝑁𝑎2𝐶𝑂3 = 𝑘 · 𝑚𝑁𝑎𝐻𝐶𝑂3
40 = k·60
k = 0,666 = 0,7
Gabarito: D
16. (UFSC/2017)
Um dos principais símbolos dos Jogos Olímpicos é a tocha olímpica, carregada por centenas
de pessoas em todo o mundo até chegar à cidade que sediará os jogos. Um fato interessante,
embora pouco divulgado, é que a tocha funciona como um isqueiro, ou seja, a chama é
alimentada por uma mistura de propano e butano liquefeitos que entram em combustão quando
é acionada uma válvula que permite o escape dos gases. Considere uma tocha olímpica
carregada com 1,32 g de propano e 1,16 g de butano fluindo a uma taxa de 40 mL/min.
x = 4,8 g de O2 y = 4,16 g de O2
A massa total de consumo de O2 = 4,8 g + 4,16 g = 8,96 g de O2
08. Certo. Conforme os cálculos do item 04, percebe-se que o propano consome mais
oxigênio do que o butano.
16. Errado. Os produtos formados da combustão de propano e butano são gasosos,
portanto, a massa da tocha diminuirá.
32. Errado. Mesmo se todo o conteúdo dos gases da tocha fossem queimados (1,32 g
+ 1,16 g) iriam consumir 8,96 g de oxigênio, logo, a massa total de produtos gasosos formados
seria igual a 11,44 g, que é muito distante de 400 gramas.
64. Certo.
Propano – 1,32 g Butano – 1,16 g
C3H8 – 44 g/mol C4H10 – 58 g/mol
C3H8 + 5 O2 → 3 CO2 + 4 H2O C4H10 + 6,5 O2 → 4 CO2 + 5 H2O
1 · 44 𝑔 𝐶3 𝐻8 − − − − 3 · 44 𝑔 𝐶𝑂2 1 · 58 𝑔 𝐶4 𝐻10 − − − − 4 · 44 𝑔 𝐶𝑂2
1,32 𝑔 𝐶3 𝐻8 − − − − 𝑥 𝑔 𝐶𝑂2 1,16 𝑔 𝐶4 𝐻10 − − − − 𝑦 𝑔 𝐶𝑂2
x = 3,96 g de CO2 y = 3,52 g de CO2
Uma estudante preparou 10,0 mL de uma solução 1,00 mol· L–1 de cloreto de um dos metais
apresentados na tabela do texto a fim de realizar um teste de chama em laboratório. No teste de
chama houve liberação de luz vermelha intensa. A partir das informações contidas no texto e
utilizando a classificação periódica dos elementos, assinale a alternativa que apresenta a massa
do sal utilizado pela estudante, em gramas, e a sua fórmula.
a) 1,11 e CaCl2.
b) 7,56 e CaCl.
c) 11,1 e CaCl2.
d) 0,756 e CaCl.
e) 0,111 e CaCl2.
Comentários
O sal utilizado foi o cloreto de cálcio de fórmula CaCl2. O cálcio forma cátions de valência
fixa, perdendo dois elétrons, por ser um alcalinoterroso.
1 𝑚𝑜𝑙
· 0,01𝐿 = 0,01 𝑚𝑜𝑙 de CaCl2
1𝐿
111 𝑔
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 = · 0,01𝑚𝑜𝑙 = 1,11 𝑔
1 𝑚𝑜𝑙
Gabarito: A
18. (UERJ/2015)
A proporção de moléculas de água presentes na forma hidratada de um sal pode ser
representada da seguinte forma, na qual X corresponde ao número de mols de água por mol
desse sal:
CuSO4· x H2O
Uma amostra de 4,99 g desse sal hidratado foi aquecida até que toda a água nela contida
evaporou, obtendo-se uma massa de 3,19 g de sulfato de cobre II.
O número de mols de água por mol de sulfato de cobre II na composição do sal hidratado
equivale a:
a) 2
b) 5
c) 10
d) 20
Comentários
Portanto, a proporção 0,02 mol CuSO4 : 0,1 mol H2O → 1 mol CuSO4 : 5 mol H2O
Gabarito: B
a) 3 mg.
b) 4 mg.
c) 1 mg.
d) 2 mg.
e) 5 mg.
Comentários
A partir do volume molar – 25 L/mol – e da massa molar – 58 g/mol, calcula-se a massa, em
mg, de 1 mL de butano. (1 mol = 25 L (condições de temperatura e pressão da questão) = 58 g).
25 𝐿 − − − − 58 𝑔 𝑑𝑒 𝑏𝑢𝑡𝑎𝑛𝑜
1 𝑚𝐿 = 0,001 𝐿 − − − − 𝑥𝑔
x = 2,32 mg
Gabarito: D
20. (UFPR/2015)
O palito de fósforo é um dos artigos mais úteis no nosso cotidiano. Na sua composição, possui
fósforo vermelho, enxofre e clorato de potássio. A cabeça de um palito de fósforo pesa
aproximadamente 0,05 g. A reação que ocorre na queima da cabeça de fósforo está
representada a seguir:
3 P4 + S + 10 KClO3 + O2 → 3 P4O10 + 10 KCl + SO2
O cheiro característico de “fósforo queimado” se deve ao dióxido de enxofre formado.
Dados: No palito de fósforo, os componentes estão em quantidades estequiométricas. M (g
mol–1): Cl = 35,5; K = 39; O= 16; P = 31; S = 32.
A massa (em g) de dióxido de enxofre produzido ao queimar uma cabeça de fósforo é
aproximadamente:
a) 3 · 10–2.
b) 9 · 10–3.
c) 2 · 10–3.
d) 9 · 10–4.
e) 4 · 10–5.
Comentários
A massa de fósforo, enxofre e clorato de potássio apresentam a massa de 0,05 gramas.
Segundo o texto, a massa de 0,05 gramas dos reagentes corresponde as quantidades
estequiométricas, ou seja, as proporções exatas das massas dos reagentes para ocorrer o
consumo total deles.
A proporção entre os reagentes e o produto é representado por:
As massas molares, em g/mol, das substâncias P4, S, KClO3 e SO2 são iguais a,
respectivamente, 124, 32, 138,5 e 64. Portanto, a proporção em massa entre os reagentes e o
produto SO2 é:
Sabendo que a proporção, em massa, entre os reagentes e SO 2 é de 1789 para 64, calcula-
se a massa, em gramas, de SO2 formada pelo consumo de 0,05 g dos reagentes:
1789 𝑔 𝑑𝑜𝑠 𝑟𝑒𝑎𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 − − − − 64 𝑔 𝑑𝑒 𝑆𝑂2
0,05 𝑔 𝑑𝑜𝑠 𝑟𝑒𝑎𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 − − − − 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝑆𝑂2
x = 0,00178 g ≈ 2 · 10-3 g de SO2
Gabarito: C
21. (UEA/2016)
O hidrogênio gasoso, H2 (g), pode ser obtido em laboratório pela reação entre raspas de
magnésio metálico, Mg (s), e ácido clorídrico, HCl (aq). Sabendo que o volume molar dos gases
nas CATP é 25,0 L/mol, a quantidade em mol de magnésio necessária para reagir
completamente com o ácido clorídrico, gerando 25,0 L de hidrogênio, nas CATP, é
a) 1
b) 4
c) 5
d) 2
e) 3
Comentários
A reação química, devidamente balanceada, entre magnésio e ácido clorídrico é apresentada
por:
Mg (s) + 2 HCl (aq) → MgCl2 (aq) + H2 (g)
A proporção, em mol, entre magnésio e ácido clorídrico é de 1 para 2. Assim, segundo a
equação para 1 mol de magnésio é formado 1 mol de H2 gasoso. Segundo o texto, 1 mol de gás
nas CATP é equivalente a 25 L. Assim, 1 mol de H 2 apresenta 25 L e 25 L de H2 produz 1 mol
de magnésio.
Gabarito: A
22. (UNESP/2022)
O carbeto de silício (𝑆𝑖𝐶), também conhecido como carborundum, é amplamente utilizado
como abrasivo em pedras de esmeril, em pedras de afiar facas e também em materiais
refratários.
Esse composto é obtido a partir de uma mistura de carvão com areia com alto teor de sílica,
por meio de processo eletrotérmico envolvendo a reação global, com rendimento médio de 75%,
representada a seguir.
𝑆𝑖𝑂2 (𝑠,𝑐𝑟𝑖𝑠𝑡𝑎𝑙𝑖𝑛𝑜) + 3𝐶(𝑠,𝑎𝑚𝑜𝑟𝑓𝑜) → 𝑆𝑖𝐶(𝑠,𝑐𝑟𝑖𝑠𝑡𝑎𝑙𝑖𝑛𝑜) + 2𝐶𝑂(𝑔)
Com base nessas informações, prevê-se que a massa de 𝑆𝑖𝐶 obtida pela reação de 6,0 t de
𝑆𝑖𝑂2 com 3,6 t de C seja, aproximadamente,
(A) 5,6 t.
(B) 4,0 t.
(C) 7,5 t.
(D) 3,0 t.
(E) 2,5 t.
Comentários:
Primeiramente, vamos calcular a quantidade de 𝑆𝑖𝑂2 e de 𝐶.
Como a massa molar de 𝑆𝑖𝑂2 é de 28 ⋅ 1 + 16 ⋅ 2 = 60 𝑔/𝑚𝑜𝑙;
e a massa molar do 𝐶 é de 12𝑔/𝑚𝑜𝑙,
6⋅106 3,6⋅106
temos que a quantidade dessas substâncias será de 60 = 105 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑆𝑖𝑂2 e 12 = 3 ⋅
105 𝑚𝑜𝑙. Como uma molécula de 𝑆𝑖𝑂2 reage com 3 átomos de 𝐶, temos que a reação não terá
reagentes limitantes.
Desta forma, vamos relacionar a massa de 𝑆𝑖𝐶 produzido com a quantidade inicial de 𝑆𝑖𝑂2,
sabendo que a massa molar de 𝑆𝑖𝐶 é de 28 ⋅ 1 + 12 ⋅ 1 = 40𝑔/𝑚𝑜𝑙 e que o rendimento da reação
é de 75%:
1 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑆𝑖𝑂2 −−−− 40 𝑔
5
10 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑆𝑖𝑂2 − − − − 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝑆𝑖𝐶
𝑥 = 4 · 106 𝑔 = 4 𝑡𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠
23. (FAMECA/2021)
O zinco é um metal obtido a partir de um minério conhecido como blenda. Esse minério
contém 8% de ZnS (massa molar = 97 g/mol), que é a principal substância que fornece esse
metal. O zinco é separado de seu minério por meio de duas reações sucessivas:
2ZnS (s) + 3O2 (g) → 2ZnO (s) + 2SO2 (g)
ZnO (s) + C (s) → Zn (s) + CO (g)
Esse processo gera resíduos que, se não forem tratados adequadamente, podem provocar
poluição ambiental, como a chuva ácida.
Para a produção de 260 kg de zinco (massa molar = 65 g/mol), a massa de blenda (minério
que contém o ZnS) necessária é igual a
(A) 3880 kg.
(B) 970 kg.
(C) 194 kg.
(D) 388 kg.
(E) 4850 kg.
Comentários:
1 mol de ZnO produz 1 mol de Zn e 2 mols de ZnS produz 2 mols de ZnO. Sendo assim, 2
mols de ZnS (97 g/mol) produz 2 mols de Zn (65 g/mol). Portanto, 260 kg são obtidos a partir de
uma massa de ZnS igual a:
2 ⋅ 97 𝑔 𝑑𝑒 𝑍𝑛𝑆 − − − − 2 ⋅ 65 𝑔 𝑑𝑒 𝑍𝑛
𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝑍𝑛𝑆 − − − − 260 𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑍𝑛
𝑥 = 388 𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑍𝑛𝑆
No entanto, o minério blenda contém 8% de ZnS. Então, a massa do minério é igual a:
388 𝑘𝑔 − − − − 8%
𝑦 𝑘𝑔 − − − − 100%
𝑦 = 4850 𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑏𝑙𝑒𝑛𝑑𝑎
Gabarito: E
24. (PUC-Rio/2021)
Adicionou-se 4,00 g de NaOH e 3,31 g de Pb(NO3)2 em água sob vigorosa agitação. O sólido
formado foi separado, secado e sua massa medida em 2,00 g.
2 NaOH (aq) + Pb(NO3)2 (aq) → 2 NaNO3 (aq) + Pb(OH)2 (s)
Comentários:
4 g de NaOH (40 g/mol) e 3,31 g de Pb(NO3)2 (331 g/mol) correspondem a um número de
mols igual a:
1 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑁𝑎𝑂𝐻 − − − − 40 𝑔
𝑥 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑁𝑎𝑂𝐻 − − − − 4 𝑔
𝑥 = 0,1 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑁𝑎𝑂𝐻
1 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑃𝑏(𝑁𝑂3 )2 − − − − 331 𝑔
𝑦 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑃𝑏(𝑁𝑂3 )2 − − − − 3,31 𝑔
𝑦 = 0,01 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑃𝑏(𝑁𝑂3 )2
Segundo a estequiometria, 2 mols de NaOH reagem com 1 mol de Pb(NO 3)2, logo 0,1 mol
de NaOH reagem com 0,05 mols de Pb(NO3)2. Então, o reagente limitante é o Pb(NO3)2. Sendo
assim, 0,01 mol de Pb(NO3)2 forma 0,01 mol de Pb(OH)2, 241 g/mol, ou seja, uma massa de:
1 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑃𝑏(𝑂𝐻)2 − − − − 241 𝑔
0,01 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑃𝑏(𝑂𝐻)2 − − − − 𝑧𝑔
𝑧 = 2,41 𝑔 𝑑𝑒 𝑃𝑏(𝑂𝐻)2
Sendo assim, 2 g equivale a uma porcentagem igual a:
2,41 𝑔 − − − − 100%
2𝑔 −−−− 𝑥%
𝑥 ≅ 83%
Gabarito: C
O álcool 70, comercializado em gel ou em solução aquosa, é um produto que apresenta 70%
em massa de etanol (C2H6O). É um dos antissépticos mais vendidos e, por isso, não é comum
notícias na mídia sobre sua adulteração. A análise de uma amostra de 50,0 g de solução aquosa
desse produto, comercializado por um determinado fabricante, indicou a presença de 15,0 g de
carbono.
Considere que o carbono detectado nessa análise é proveniente exclusivamente do etanol.
O álcool 70 analisado não atende às especificações técnicas do produto, pois contém um
percentual em massa de etanol de
a) 30,0%
b) 61,5%
c) 65,0%
d) 57,5%
e) 50,0%
Comentários
O etanol, C2H6O, 46 g/mol, possui 2 mols de carbono (12 g/mol). Sendo assim, 15 g de
carbono devem ser encontrados em uma massa de etanol dada por:
46 𝑔 𝑑𝑒 𝐶2 𝐻6 𝑂 − − − − 2 ⋅ 12 𝑔 𝑑𝑒 𝐶
𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝐶2 𝐻6 𝑂 − − − − 15 𝑔 𝑑𝑒 𝐶
𝑥 = 28,75 𝑔 𝑑𝑒 𝐶2 𝐻6 𝑂
No entanto, a amostra tinha 50 g, então, o percentual em massa de etanol é de:
50 𝑔 − − − − 100%
28,75 𝑔 − − − − 𝑦%
𝑦 = 57,5%
Gabarito: D
26. (UERJ/2021)
O ácido iodídrico, utilizado na higienização de instrumentos médicos, dentre outras
aplicações, é produzido a partir da seguinte reação química:
2 I2 + N2H4 → 4 HI + N2
Em um processo de produção industrial, ao adicionar 254 kg de I 2 e 80 kg de N2H4, verifica-
se o consumo completo do reagente limitante.
A massa de reagente em excesso, que não foi consumida, em quilogramas, tem valor igual
a:
(A) 16
(B) 32
(C) 64
(D) 72
Comentários:
A partir da reação apresentada, tem-se que 2 mols de I2 (254 g/mol) reagem com 1 mol de
N2H4 (32 g/mol). Assim, calcula-se a quantidade necessária de N2H4 para consumir 254 kg de I2:
2 · 254 𝑔 𝑑𝑒 𝐼2 − − − − 32 𝑔 𝑑𝑒 𝑁2 𝐻4
254 𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝐼2 − − − − 𝑥 𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑁2 𝐻4
𝑥 = 16 𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑁2 𝐻4
Assim, são necessários 16 kg de N2H4 para consumir todos os 254 kg de I2presentes. A
massa de excesso de N2H4 é:
80 𝑘𝑔 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑁2 𝐻4 − 16 𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑁2 𝐻4 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑜𝑠 = 64 𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜 𝑑𝑒 𝑁2 𝐻4
Gabarito: C
27. (PUC-SP/2020)
Observe a reação química, não balanceada, representada abaixo:
Al2(SO4)3+ BaCl2→ AlCl3 + BaSO4
Foram misturados 15,55 g de sulfato de alumínio e 22,5 g de cloreto de bário, ambos em
soluções aquosas. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, o reagente limitante
e a quantidade aproximada de sulfato de bário produzido.
A) BaCl2 e 31,5 g
B) BaCl2 e 25,2 g
C) Al2(SO4)3 e 31,5 g
D) Al2(SO4)3 e 25,2 g
Comentários:
A reação devidamente balanceada pelo método de tentativas é dada por:
𝐴𝑙2 (𝑆𝑂4 )3 + 3𝐵𝑎𝐶𝑙2 → 2𝐴𝑙𝐶𝑙3 + 3𝐵𝑎𝑆𝑂4
Sendo assim, 1 mol de Al2(SO4)3 (342 g/mol) reage com 3 mols de BaCl2 (208 g/mol).
Sendo assim 15,55 g de sulfato de alumínio deveria reagir com uma massa de cloreto de bário
igual a:
342 𝑔 𝑑𝑒 𝐴𝑙2 (𝑆𝑂4 )3 − − − − 3 ⋅ 208 𝑔 𝑑𝑒 𝐵𝑎𝐶𝑙2
15,55 𝑔 𝑑𝑒 𝐴𝑙2 (𝑆𝑂4 )3 − − − − 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝐵𝑎𝐶𝑙2
𝑥 = 28,3 𝑔 𝑑𝑒 𝐵𝑎𝐶𝑙2
Sendo assim, essa massa é maior do que a existente, logo, o reagente limitante é o cloreto
de bário e o sulfato de alumínio está em excesso.
Logo, a massa de BaSO4 (233 g) produzida é igual a:
3 ⋅ 208 𝑔 𝑑𝑒 𝐵𝑎𝐶𝑙2 − − − − 3 ⋅ 233 𝑔 𝑑𝑒 𝐵𝑎𝑆𝑂4
22,5 𝑔 𝑑𝑒 𝐵𝑎𝐶𝑙2 −−−− 𝑦 𝑔 𝑑𝑒 𝐵𝑎𝑆𝑂4
𝑥 = 25,2 𝑔 𝑑𝑒 𝐵𝑎𝑆𝑂4
Gabarito: B
28. (UFMS/2020)
O gás ozônio é um forte oxidante e pode ser empregado como um germicida para água de
piscinas, principalmente, em escolas de natação para bebês e crianças. Esse gás é obtido por
um aparelho denominado ozonizador que, através de uma descarga elétrica, consegue
transformar gás oxigênio em gás ozônio, de acordo com a equação não balanceada: 0 2(g) →
03(g).
Partindo-se de 1.680 L de ar atmosférico (medidos nas condições normais de temperatura e
pressão), com 20% do volume de gás oxigênio, o volume máximo obtido de O 3(g), com
rendimento de 70% no processo, é de:
(Dado: volume molar gasoso nas CNTP = 22,4 L/mol)
a) 112 L
b) 156,8 L
c) 224 L
d) 235,2 L
e) 336 L
Comentários:
3 ⋅ 22,4 𝐿 𝑑𝑒 𝑂2 − − − − 2 ⋅ 22,4 𝐿 𝑑𝑒 𝑂3
336 𝐿 𝑑𝑒 𝑂2 −−−− 𝑦 𝐿 𝑑𝑒 𝑂3
𝑦 = 224 𝐿 𝑑𝑒 𝑂3
Porém, esse volume formado corresponde a um rendimento de 100%, como o rendimento foi
de 70%, tem-se:
224 𝐿 − − − − 100%
𝑧𝐿 − − − − 70%
𝑧 = 156,8 𝐿 𝑑𝑒 𝑂3
Gabarito: B
Uma amostra de 19,80 g desse composto puro foi exposta ao ar por 74 dias e depois pesada
novamente, sendo que a massa final aumentou em 1,20 g. A porcentagem desse composto que
foi oxidada no período foi de
Note e adote:
- Massas molares (g/mol): Cinamaldeído = 132; O2 = 32.
- Considere que não houve perda de cinamaldeído ou do produto de oxidação por
evaporação.
a) 10%
b) 25%
c) 50%
d) 75%
e) 90%
Comentários
A massa que aumentou é exatamente a incorporação dos átomos de oxigênio porque se trata
de uma reação de acréscimo de átomos. Portanto, pode-se dizer que a massa de O2 consumida
na reação foi de 1,20 g.
Proporção:
1 mol de cinamaldeído → ½ mol de O2, adaptando para a relação massa-massa, tem-se:
1
1 · 132 𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑛𝑎𝑚𝑎𝑙𝑑𝑒í𝑑𝑜 −−−− · 32 𝑔 𝑑𝑒 𝑂2
2
𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑛𝑎𝑚𝑎𝑙𝑑𝑒í𝑑𝑜 − − − − 1,20 𝑔 𝑑𝑒 𝑂2
x = 9,9 g de cinamaldeído
Porcentagem, em massa, do cinamaldeído consumido:
9,9 𝑔
%= 𝑥 100% = 50%
19,80 𝑔 =
Gabarito: C
Comentários
Julgando os itens, tem-se:
01. Errado. Balanceando a reação química, tem-se:
1 Pb(NO3)2 + 2 KI → 1 PbI2 + 2 KNO3
02. Certo. Calcula-se a massa de Pb(NO3)2 (massa molar igual a 331 g/mol) necessária
para consumir 332 g (início 352 g – 20 g de excesso) de KI (massa molar igual a 166 g/mol):
1 · 331 𝑔 𝑑𝑒 𝑃𝑏(𝑁𝑂3 )2 − − − − 2 · 166 𝑔 𝑑𝑒 𝐾𝐼
𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝑃𝑏(𝑁𝑂3 )2 −−−− 332 𝑔 𝑑𝑒 𝐾𝐼
x = 331 g de Pb(NO3)2
04. Errado. O KI é o reagente em excesso da reação, porque apresenta quantidade de
KI no término da reação química.
08. Certo. O rendimento da reação em relação à produção de PbI 2 é de 100%, porque,
pelo menos, um dos reagentes foi 100% consumido.
16. Errado. De acordo com o princípio da lei da conservação das massas, o somatório
das massas iniciais é igual ao somatório das massas finais.
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙
𝑋 + 352 𝑔 = 20 𝑔 + 461 𝑔 + 𝑌
𝑋 = 129 𝑔 + 𝑌
Gabarito: 10 (02 + 08)
Essa produção ocorre em várias etapas, sendo que a primeira é a formação do dióxido de
enxofre, segundo a equação a seguir.
Na segunda etapa, o dióxido de enxofre reage com oxigênio para formar trióxido de enxofre
e, por fim, o trióxido de enxofre reage com água, dando origem ao ácido sulfúrico.
Sabendo que o minério de pirita apresenta 92% de pureza, calcule a massa aproximada de
dióxido de enxofre produzida a partir de 200 g de pirita.
a) 213,7 g.
b) 196,5 g.
c) 512,8 g.
d) 17,1 g.
Comentários
Primeiramente, determina-se a quantidade da substância FeS2 (pura):
92
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 = · 200 𝑔 = 184 𝑔 𝑑𝑒 𝐹𝑒𝑆2
100
Calcula-se a massa, em gramas, do dióxido de enxofre formado a partir do consumo total de
184 g de FeS2.
Proporção: 4 mol FeS2 → 8 mol SO2, sabendo que as massas molares do FeS2 e SO2 são
iguais a 120 g/mol e 64 g/mol.
4 · 120 𝑔 𝑑𝑒 𝐹𝑒𝑆2 − − − − 8 · 64 𝑔 𝑑𝑒 𝑆𝑂2
184 𝑔 𝑑𝑒 𝐹𝑒𝑆2 −−−− 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝑆𝑂2
x = 196 g
Gabarito: B
Uma amostra de 10,00 g desse resíduo foi aquecida a 900 °C até não se observar mais
alteração em sua massa. Após o resfriamento da amostra, o sólido resultante apresentava
6,70 g.
O teor de carbonato de cálcio na amostra é de, aproximadamente,
a) 33%.
b) 50%.
c) 67%.
d) 75%.
Comentários
Dadas as massas molares: 100 g/mol CaCO3 e 44g/mol CO2.
Análise da massa sólida durante a transformação:
Nesses processos, o CaCO3 calcinado produz o CaO, usado para a dessulfuração do ferro
gusa.
A massa, em kg, de CaO produzida quando se utiliza 1,0 kg de resíduos de mármore é de,
aproximadamente,
Dados:
Massas molares
C = 12
O = 16
Ca = 40
a) 0,2.
b) 0,4.
c) 0,1.
d) 0,3.
e) 0,5.
Comentários
34. (UECE/2017)
O tetróxido de triferro, conhecido como magnetita, material que forma o ímã natural, presente
na areia de algumas praias, em bactérias, abelhas, cupins, pombos e até em seres humanos,
pode ser obtido, pelo menos teoricamente, pela seguinte reação: Ferro sólido + água → tetróxido
de triferro + hidrogênio.
Considerando essa reação, assinale a opção que completa corretamente as lacunas do
seguinte enunciado:
“Quando reagirem 32,6 g de Fe com 20 g de água, serão produzidos _________ mol de
tetróxido de triferro e o reagente limitante será _________”.
a) 0,1 ; água
b) 0,2 ; água
c) 0,1 ; ferro
d) 0,2 ; ferro
Comentários
A reação descrita no texto é representada por:
3 Fe + 4 H2O → F3O4 + 4 H2
Sabendo que a massas molares de Fe e H2O são iguais a 56 g/mol e 18 g/mol. Determina-
se a massa de água necessária para consumir totalmente os 32,6 g de Fe:
3 · 56 𝑔 𝑑𝑒 𝐹𝑒 − − − − 4 · 18 𝑔 𝑑𝑒 𝐻2 𝑂
32,6 𝑔 𝑑𝑒 𝐹𝑒 − − − − 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝐻2 𝑂
x = 13,97 g de H2O
Para consumir todo o ferro, são necessário 13,97 g de H2O, porém, no sistema apresenta 20
g de H2O. Assim, conclui-se que a água é o reagente em excesso.
A partir da identificação do reagente limitante, que é o ferro, calcula-se o número de mols de
Fe3O4 formado:
3 · 56 𝑔 𝑑𝑒 𝐹𝑒 − − − − 1 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝐹𝑒3 𝑂4
32,6 𝑔 𝑑𝑒 𝐹𝑒 − − − − 𝑦 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝐹𝑒3 𝑂4
y = 0,19 mol de Fe3O4
Gabarito: D
Comentários
Primeiramente, determinam-se os reagentes em excesso e limitante. Massas molares: CO =
28 g/mol e H2 = 2 g/mol.
CO(g) + 2 H2(g) → CH3OH(l)
Calcula-se a quantidade necessário de H2 para consumir completamente todo o CO:
1 · 28 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂 − − − − 2 · 2 𝑔 𝑑𝑒 𝐻2
280 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂 − − − − 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝐻2
x = 40 g de H2
São necessários 40 g de H2 para consumir 280 g de CO, logo, existem 40 g de H2 em excesso
e o CO é o reagente limitante.
Julgando os itens, tem-se:
01. Certo. Calcula-se a massa de CH3OH (massa molar igual a 32 g/mol) formada a
partir do consumo de todo o reagente limitante:
1 · 28 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂 − − − − 1 · 32 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝐻3 𝑂𝐻
280 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂 − − − − 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝐻3 𝑂𝐻
x = 320 g de CH3OH
02. Errado. A reação consome todo CO e o H2 é o reagente em excesso.
04. Errado. Sobram 40 g de H2 (massa molar igual a 2 g/mol), ou seja, 20 mols de H2.
08. Errado. A reação consome todo CO, reagente limitante, e o H2 é o reagente em
excesso.
16. Certo. Sobram 40 g de H2 (massa molar igual a 2 g/mol), ou seja, 20 mols de H 2.
São formados 320 g de CH3OH (massa molar igual a 32g/mol), ou seja, são formados 10 mols
de CH3OH.
Gabarito: 17 (01 + 16)
a) superior a 215.
b) inferior a 205.
c) superior 205 e inferior a 210.
Comentários
Dados: massas molares: 160 g/mol de Fe2O3, 232 g/mol de Fe3O4 e 56 g/mol de Fe.
A soma das massas do ferro é igual a 126 milhões + 86,88 milhões = 212,88 milhões de t
Gabarito: D
𝟑
PbS(s) + 𝟐 O2 (g) → PbO(s) + SO2 (g)
PbO(s) + CO(g) → Pb(s) + CO2 (g)
a) 621 kg.
b) 559 kg.
c) 447 kg.
d) 425 kg.
e) 382 kg.
Comentários
Somando as duas equações, tem-se a equação global:
3
PbS + 2 O2 + CO → Pb + CO2 + SO2
Determinando a massa de sulfeto de chumbo II: 717 kg · 0,9 = 645,3 kg de PbS.
Sabendo que somente 80 % do PbS será consumido: 645,3 kg · 0,8 = 516,24 kg de PbS
reagirão.
Sabendo que as massas molares de Pb e PbS são iguais a 207 g/mol e 239 g/mol, calcula-
se:
239 𝑔 𝑑𝑒 𝑃𝑏𝑆 − − − − 207 𝑔 𝑑𝑒 𝑃𝑏
516,24 𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑃𝑏𝑆 − − − − 𝑥 𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑃𝑏
x = 447,12 kg de Pb
Gabarito: C
a) 1230 g.
b) 2460 g.
c) 4100 g.
d) 5000 g.
e) 8200 g.
Comentários
Volume molar nas CNTP: 22,4 L/mol.
Massa molar do H2SO3:
Sabendo que somente 60% da quantidade de dióxido de enxofre sofrerá consumo, então:
0,6·1120 L = 672 L de SO2
22,4 𝐿 𝑑𝑒 𝑆𝑂3 − − − − 82 𝑔 𝑑𝑒 𝐻2 𝑆𝑂3
672 𝐿 𝑑𝑒 𝑆𝑂3 − − − − 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝐻2 𝑆𝑂3
x = 2460 g de H2SO3
Gabarito: B
Na preparação da calda bordalesa são usados 100 g de sulfato de cobre (II) pentaidratado e
100 g de hidróxido de cálcio (cal extinta). Para uma reação estequiométrica entre os íons cobre
e hidroxila, há um excesso de aproximadamente
Dados de massas molares em g.mol–1: sulfato de cobre (II) pentaidratado = 250; hidróxido de
cálcio = 74.
Comentários
a) 12,5 kg
b) 19,7 kg
c) 25 kg
d) 50 kg
Comentários
Primeiramente, balanceia-se a equação química:
1 SnO2(s) + 2 C(s) → 1 Sn(s) + 2 CO(g)
A proporção, em mol, entre carbono (C) e a cassiterita (SnO2) é 1 mol de SnO2 (massa molar
igual a 150 g/mol) para 2 mols de C (massa molar igual a 12 g/mol), determina-se o reagente
em excesso:
1 · 150 𝑔 𝑑𝑒 𝑆𝑛𝑂2 − − − − 2 · 12 𝑔 𝑑𝑒 𝐶
25 𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑆𝑛𝑂2 −−−− 𝑥 𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝐶
x = 4 kg de C
Para reagir, completamente, 25 kg de SnO2, necessita-se de 4 kg de C, logo, o carbono é o
reagente em excesso. Dos 50 kg de carbono, apenas 4 kg reagirão. A partir da massa do
reagente limitante, que é 25 kg de SnO2, calcula-se a massa de Sn (massa molar igual a 118
g/mol) formada:
1 · 150 𝑔 𝑑𝑒 𝑆𝑛𝑂2 − − − − 1 · 118 𝑔 𝑑𝑒 𝑆𝑛
25 𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑆𝑛𝑂2 −−−− 𝑥 𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑆𝑛
x = 19,7 kg de C
Gabarito: B
13. Referências
Bibliografia
Disponível em: http://www.ufjf.br/quimicaead/files/2013/05/8-Espectrometria-de-massa.pdf
Acesso em 19 de fevereiro de 2019.
@professorprazeres
Folha de versão
11/01/2023