O documento discute a situação delicada do setor elétrico brasileiro, mas tem uma visão otimista sobre as mudanças em curso, como o fim das lâmpadas incandescentes e a adoção de tecnologias mais eficientes como LED. Apesar dos desafios de geração de energia, cada pessoa pode fazer a diferença ao adotar hábitos mais sustentáveis de consumo.
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Título original
Uma visão otimista em um momento delicado do setor elétrico 280314
O documento discute a situação delicada do setor elétrico brasileiro, mas tem uma visão otimista sobre as mudanças em curso, como o fim das lâmpadas incandescentes e a adoção de tecnologias mais eficientes como LED. Apesar dos desafios de geração de energia, cada pessoa pode fazer a diferença ao adotar hábitos mais sustentáveis de consumo.
O documento discute a situação delicada do setor elétrico brasileiro, mas tem uma visão otimista sobre as mudanças em curso, como o fim das lâmpadas incandescentes e a adoção de tecnologias mais eficientes como LED. Apesar dos desafios de geração de energia, cada pessoa pode fazer a diferença ao adotar hábitos mais sustentáveis de consumo.
Uma visão otimista em um momento delicado do setor
elétrico - Por Pedro Sega
Pouco mais de um ano após anunciar reduções de até 20% na conta de luz dos brasileiros, o governo divulga que o imposto voltará a subir em 2015, como forma de financiar o uso de usinas termelétricas, mais caras que as hidrelétricas, em meio a um delicado cenário energético. A instabilidade do fornecimento de eletricidade no País evidencia a necessidade de mudanças estruturais –e isso envolve não apenas melhorias na nossa infraestrutura, sujeita a crises em momentos de baixos níveis de chuva, mas também uma reflexão sobre os nossos próprios hábitos de consumo. Neste momento de conscientização, a adesão a novas tecnologias representa uma saída, que passa pelo uso de um vasto portfólio de lâmpadas, desde halógenas e fluorescentes, até chegarmos ao LED, o que há de mais moderno no ramo. O temor por “apagões” e a necessidade de racionar energia é uma preocupação constante. A situação brasileira não é tão confortável como gostamos de pensar, mas, optando por analisar a situação com otimismo, alguns passos já estão sendo dados na direção de tornar nosso consumo mais eficiente e sustentável. Em junho deste ano, as lâmpadas incandescentes de 60 W, mais usadas no país, terão a fabricação encerrada. Embora o prazo para retirá-las completamente das prateleiras seja maior, a tendência é que não sigam por muito tempo no mercado, considerando os baixos estoques nos pontos de venda. O fim desse ciclo abre espaço para que os brasileiros descubram as vantagens de tecnologias mais avançadas de iluminação, sobretudo o LED. Ao trocar uma incandescente por uma lâmpada LED, o consumidor se beneficia com maior vida útil, pouco calor, ausência de mercúrio na composição e, sobretudo, economia no consumo de energia. Com lâmpadas mais eficientes, o risco de quedas de energia diminuirá, sem a necessidade de um grande sacrifício por parte da população. Não temos o poder de provocar as chuvas necessárias para aumentar o nível dos nossos reservatórios hidrelétricos. Porém, está ao alcance de todos nós tomarmos maior consciência sobre economia de energia e procurar produtos que reduzem o consumo elétrico. Em meio a dificuldades para se administrar a energia no Brasil, a boa notícia é que cada vez mais as grandes produtoras investem na tecnologia LED, que tende a crescer e se popularizar nos próximos anos. O futuro já chegou – e será bem iluminado. _Pedro Sega é gerente de Produto da OSRAM, responsável pelo portfólio de lâmpadas halógenas, LEDs e incandescentes.