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Uma visão otimista em um momento delicado do setor

elétrico - Por Pedro Sega


Pouco mais de um ano após anunciar reduções de até 20% na conta de luz dos
brasileiros, o governo divulga que o imposto voltará a subir em 2015, como forma de
financiar o uso de usinas termelétricas, mais caras que as hidrelétricas, em meio a um
delicado cenário energético. A instabilidade do fornecimento de eletricidade no País
evidencia a necessidade de mudanças estruturais –e isso envolve não apenas melhorias
na nossa infraestrutura, sujeita a crises em momentos de baixos níveis de chuva, mas
também uma reflexão sobre os nossos próprios hábitos de consumo. Neste momento de
conscientização, a adesão a novas tecnologias representa uma saída, que passa pelo uso
de um vasto portfólio de lâmpadas, desde halógenas e fluorescentes, até chegarmos ao
LED, o que há de mais moderno no ramo. O temor por “apagões” e a necessidade de
racionar energia é uma preocupação constante. A situação brasileira não é tão confortável
como gostamos de pensar, mas, optando por analisar a situação com otimismo, alguns
passos já estão sendo dados na direção de tornar nosso consumo mais eficiente e
sustentável. Em junho deste ano, as lâmpadas incandescentes de 60 W, mais usadas no
país, terão a fabricação encerrada. Embora o prazo para retirá-las completamente das
prateleiras seja maior, a tendência é que não sigam por muito tempo no mercado,
considerando os baixos estoques nos pontos de venda. O fim desse ciclo abre espaço
para que os brasileiros descubram as vantagens de tecnologias mais avançadas de
iluminação, sobretudo o LED. Ao trocar uma incandescente por uma lâmpada LED, o
consumidor se beneficia com maior vida útil, pouco calor, ausência de mercúrio na
composição e, sobretudo, economia no consumo de energia. Com lâmpadas mais
eficientes, o risco de quedas de energia diminuirá, sem a necessidade de um grande
sacrifício por parte da população. Não temos o poder de provocar as chuvas necessárias
para aumentar o nível dos nossos reservatórios hidrelétricos. Porém, está ao alcance de
todos nós tomarmos maior consciência sobre economia de energia e procurar produtos
que reduzem o consumo elétrico. Em meio a dificuldades para se administrar a energia no
Brasil, a boa notícia é que cada vez mais as grandes produtoras investem na tecnologia
LED, que tende a crescer e se popularizar nos próximos anos. O futuro já chegou – e será
bem iluminado. _Pedro Sega é gerente de Produto da OSRAM, responsável pelo portfólio
de lâmpadas halógenas, LEDs e incandescentes.

http://www.ps.com.br/internaartigos.aspx?idart=392

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