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Autor:
João Victor Trigueiro Leal
09 de Fevereiro de 2022
Sumário
Gabarito ......................................................................................................................................... 33
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João Victor Trigueiro Leal
Aula Extra 01
Esta aula não é uma aula 100% completa e não abordará todos os tópicos do assunto. Ela abordará
apenas o necessário para que você acerte a maioria das questões do tema.
As questões focarão em aprofundar o conteúdo, então, elas poderão estar além do que foi dado
na teoria e, por isso, não tenha vergonha de ler o comentário.
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Aula Extra 01
GEOLOGIA DO PETRÓLEO
1 - Considerações Iniciais
Queridos Alunos, este é um assunto pequeno, com incidência média nos concursos da área, não
podendo ser negligenciado. Avante!
2 – Origem do Petróleo
2.1 – Introdução
Dessas, atualmente, a teoria orgânica é a mais respeitada pelos geólogos, pois serviram de base
para a grande maioria das descobertas de reservas de petróleo comerciais.
Para a teoria inorgânica mais famosa, o petróleo possui origem magmática, afirmando que o manto
terrestre possui em sua composição carboneto de ferro, que em contato com a água geraria
metano e outros hidrocarbonetos.
Pela teoria orgânica, a teoria da maturação térmica da matéria orgânica é a mais aceita atualmente,
vamos a partir de agora estudá-la.
O Petróleo é originado a partir da matéria orgânica depositada junto com os sedimentos, resultante
da fotossíntese.
Essa matéria orgânica pode ser marinha ou vegetal, no qual a primeira (fitoplânctons), quando
submetidas a condições térmicas ideais, resultante do calor do interior da terra, pode gerar óleo,
enquanto a segunda, em situações ideais, pode gerar gás.
Caro aluno, deve haver uma boa geração de matéria orgânica (não muito grande nem pequena),
além de condições anaeróbicas (ausência de oxigênio) que evitem a degradação dessa matéria
orgânica, com baixa permeabilidade e que iniba a ação da água no seu interior.
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A diagênese, que é o processo inicial, ocorre na faixa de temperaturas mais baixas (até 65ºC)
predominando a atividade bacteriana que transforma a matéria orgânica em querogênio, também
chamado de metano bioquímico ou biogênico.
A Metagênese é a continuação desse processo, que avança até 210ºC, propiciando a quebra das
moléculas de hidrocarbonetos líquidos e sua transformação em gás leve.
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O Petróleo é gerado em uma rocha geradora/fonte, desloca-se para outra rocha, chamada de
rocha reservatório, onde se acumula.
Tá, prof, vimos como o óleo é gerado e fica nessa tal rocha geradora, mas como ele se desloca?
Então, a migração é dada pela expulsão da água da geradora que levaria o petróleo durante a
compactação dessas rochas (pelo aumento da pressão de soterramento).
Outra explicação plausível seria o microfraturamento das geradoras, que permitiria o fluxo em
rochas geradoras como folhelhos e siltitos.
Esse processo de migração é dividido em dois, que cai muuuuito! Prestem atenção:
A expulsão do petróleo da rocha geradora para a rocha reservatório dá-se o nome de migração
primária.
Ao percurso ao longo de uma rocha porosa e permeável (reservatório) até ser interceptado por
uma armadilha/trapa dá-se o nome de migração secundária, que ocorre pela diferença de
densidades e pelas diferenças de pressões entre as camadas.
Além dessas, rochas como folhelhos, alguns carbonatos, basalto (rocha ígnea=vulcânica) e
metamorfícas (transformada pelo aumento da pressão e temperatura) também podem ser
reservatórios quando são fraturados.
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Essa barreira é produzida por uma rocha selante, que deve possuir baixa permeabilidade e ser
dotada de plasticidade (manter sua condição selante após esforços de deformação), sendo
exemplos os folhelhos e os evaporitos (sal, como a halita presente no pré-sal).
As armadilhas estruturais são as mais comuns e que possuem as maiores reservas comerciais, elas
podem ser divididas em dois grandes grupos, as falhas e as dobras.
Nas falhas, ocorre, pelo deslocamento das camadas, o contato da rocha reservatório com uma
rocha selante, aprisionando o petróleo em uma região da rocha reservatório.
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Já nas dobras (anticlinais), o petróleo naturalmente move-se para cima, ficando aprisionado em suas
partes mais altas, identificáveis por métodos geológicos de superfície e geofísicos. Veja a figura
abaixo:
Outro exemplo de armadilha estratigráfica é o pinchout, que é definido como o lugar no qual a
camada vai reduzindo sua espessura, podendo ser uma armadilha caso esteja em contato com
rochas selantes.
O número 1 na figura abaixo mostra exemplos de pinchouts, enquanto os números 3-7 ilustram
exemplos de inconformidade/discordância
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Por último, temos as armadilhas mistas/combinadas, que depende tanto de fatores estruturais
quanto estratigráficos.
Um exemplo de armadilha mista são os domos salinos, formados pela movimentação de camadas
salinas em resposta a movimentos tectônicos.
Dessa maneira, o próprio domo acaba servindo como rocha selante, sendo comum encontrar
acúmulos de petróleo em suas laterais.
3 – Considerações Finais
Chegamos ao final dessa aula! Vimos um assunto pequeno com incidência média.
Quaisquer dúvidas, sugestões ou críticas entrem em contato conosco. Estou disponível no fórum
no Curso, por e-mail e, inclusive, pelo Instagram.
E-mail: jvtrigueiro@hotmail.com
Instagram: https://www.instagram.com/jvtrigueiro96/
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QUESTÕES COMENTADAS
Comentários:
Conforme comentamos, a teoria mais aceita afirma que o petróleo é gerado a partir da maturação
termoquímica da matéria orgânica, no qual essa se acumula nos sedimentos das bacias
sedimentares, sofrendo ação da temperatura e do soterramento e, por isso, E é a nossa assertiva.
Perceba que as demais assertivas trazem teorias inorgânicas, mas a teoria inorgânica não é a mais
aceita pela comunidade científica. Por isso as demais estão incorretas.
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Comentários:
Conforme vimos na teoria, uma rocha ígnea como o basalto, estando fraturado, pode ser uma boa
rocha reservatório. A é a assertiva correta.
Arenito intensamente cimentado não terá boa porosidade efetiva nem boa permeabilidade. B
errada.
Um diamictito é uma rocha sedimentar, formada por fragmentos de rocha mal selecionados (ampla
gama de diâmetros) e uma matriz fina. Poderia até ser reservatório, mas compactado (maciço) não.
C errada.
Folhelho pode ser uma rocha geradora (se contêm matéria orgânica maturada) ou selante, por
possuir baixa permeabilidade. D errada.
Rocha evaporítica é, por exemplo, uma rocha salina, como as rochas selantes do pré-sal. Não
podem ser reservatórios. E errada.
(C) intensa cimentação, que oblitera intensamente os poros, o que dificulta a migração do óleo
para o poço.
(D) valores elevados de porosidade, porém, quase sempre em intervalos com espessuras de
poucos metros.
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Comentários:
Já a porosidade secundária é causada ou por esforços mecânicos que podem gerar fraturas (ou
seja, mais espaços vazios) na rocha, ou pela dissolução dos sólidos pela água da formação. São
causados por eventos ocorridos após a formação da rocha.
Gabarito E
4. (PETROBRÁS/2012) Diversos fatores numa bacia sedimentar são essenciais para a ocorrência de
uma acumulação de petróleo. Dentre esses, há os tipos de rochas matrizes, sedimentares e
capeadoras, bem como a presença de armadilhas.
As armadilhas se classificam em
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Comentários:
I - O início da cadeia de processos que leva à formação de petróleo depende da interação entre
matéria orgânica, sedimentos e condições termoquímicas.
(A) I, apenas.
(E) I, II e III.
Comentários:
O item I está corretíssimo! Realmente é necessária a interação entre esses elementos para a
formação do petróleo na rocha geradora.
Tem um “somente” na assertiva, geralmente está errado! Como sabemos, depende de diversos
fatores, como temperatura, pressão e, claro, a composição da matéria orgânica. II Errada.
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O item III também está correta. Lembre-se que a porosidade intergranular vem da porosidade
primária. Cuidado para não confundir com intragranular!
A esse respeito, para que possa haver efetiva geração de hidrocarbonetos (óleo e gás), a
combinação correta de parâmetros mais específicos, é:
A) bacias sedimentares do tipo fossa tectônica (rifte) intracratônico; querogênio original do tipo
sapropélico (tipo I); diagênese superficial; temperatura de, no máximo, 60 ºC; gradiente
geotérmico de 15 ºC/km.
B) bacias sedimentares continentais de margem ativa; querogênio original do tipo misto (tipo II);
diagênese à média profundidade (catagênese); temperatura de, no máximo, 90 ºC; gradiente
geotérmico de 20 ºC/km.
C) bacias sedimentares somente do tipo apartação (pull-apart); querogênio original do tipo húmico
(tipo III); diagênese profunda (metagênese); temperatura entre 70 ºC e 110 ºC; gradiente
geotérmico de 15 ºC/km a 20 ºC/km.
Comentários:
Questão mais difícil. Mas, com uma boa análise, consegue-se matar essa assertiva, vamos lá:
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Para haver efetiva geração de hidrocarbonetos (óleo e gás), os parâmetros são: Catagênese
(temperatura até 165ºC).
Com o conhecimento que a diagênese atua até 60ºC (atuação bacteriana e formação do
querogênio), a metagênese até 210ºC (transformação do óleo em gás leve) e após 210ºC, ocorre
o metamorfismo (degradação do petróleo), temos:
Assertiva B erra ao afirmar que a temperatura deve ser de, no máximo, 90 ºC, quando sabemos
que é até 165ºC
C e E também não pode ser, pois metagênese não possui temperatura entre 70 ºC e 110 ºC. Mas
acima de 165ºC, chegando até 210ºC.
Dito isso, sobra a letra D, nosso gabarito. Para se ter uma noção melhor do gradiente geotérmico,
precisamos ir ao Selley1, um livro específico de geologia de petróleo, para tanto:
Perceba que, no gradiente geotérmico de 3ºC/100m ou 30ºC/km, a área de geração do óleo vai
de 65º e 150ºC em profundidades menores que 2km até 6km.
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SELLEY, Richard. Geologia do Petróleo.
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(Depois esse óleo sobe para uma região mais “rasa”, para uma rocha reservatório, lá é que o óleo
será produzido)
De toda forma, não é uma questão trivial. Acredito que não vale a pena aprofundar mais do que
isso. (a parte das bacias é algo muito aprofundado)
7. (CENTEC/2016) Para que ocorra a formação de uma reserva de petróleo, uma série de fatores
obrigatoriamente devem ocorrer, a figura abaixo representa bem o esquema de formação de
uma reserva de petróleo. No que se diz a respeito das reservas petrolíferas, NÃO se pode afirmar
que:
a) As rochas geradoras são aquelas que contêm matéria orgânica (Querogênio), em quantidade e
qualidade, tendo sofrido uma evolução térmica adequada para geração e expulsão de
quantidades significativas de petróleo.
b) As rochas selantes são aquelas que apresentam uma baixa permeabilidade, logo não permitem
a migração secundária do petróleo.
c) O termo armadilha engloba todas as variantes de situações em que possa haver concentração
de hidrocarbonetos.
Comentários:
Da mesma forma, essas armadilhas podem ser, de fato, classificadas em estruturais, estratigráficas
e combinadas (ou mistas).
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Dizer que o evaporito é um exemplo clássico de rocha reservatório, que deve ser porosa e
permeável está errado, né galera! A questão ainda te lembra que evaporito é Sal. Sal não é
reservatório! E errada e é nosso gabarito.
8. (IFBA/2016) A imagem a seguir mostra as razões atômicas dos principais elementos químicos
presentes na matéria orgânica, responsável por gerar hidrocarbonetos. Ainda, são mostrados os
tipos de querogênio de acordo com cada intervalo correspondente às razões atômicas.
(A) O querogênio tipo I é rico em hidrogênio e pobre em oxigênio. É mais favorável a produzir gás
úmido, mas, dependendo do estágio de maturação, pode também produzir gás seco.
(D) O estágio mais avançado da evolução do querôgenio se dá onde as razões de O/C e H/C são
altas.
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(E) Além dos três tipos de querogênio mostrados na figura, existe um quarto tipo que também
pode gerar quantidades significativas de óleo e gás.
Comentários:
O querogênio do tipo I tem sua origem nas algas, com uma proporção de hidrogênio/carbono
mais alta que os demais, formando predominantemente óleo.
O querogênio do tipo II, ou liptinítico, é de formado a partir de detritos de algas, mas também de
fito e zooplancton. Forma óleo e gás.
O querogênio do tipo III, ou húmico, é formado a partir de plantas terrestres, com a proporção
H/C mais baixa que os demais. Tende a formar gás, raramente gerando óleo.
A assertiva A erra ao afirmar que o querogênio tipo I é mais favorável a produzir gás úmido e/ou
gás seco.
A assertiva B erra ao afirmar que o querogênio tipo II pode gerar apenas óleo, já que ele pode
produzir óleo e gás.
A evolução do querogênio, por meio do processo de diagênese, faz com que as razões O/C
diminuam, pois ocorre a retirada do oxigênio da matéria orgânica. D errada.
9. (IFPB/2015) Com relação à origem do petróleo, assinale V, para o que for Verdadeiro, e F, para
o que for Falso:
( ) Para a formação do petróleo, é fundamental a interação entre fatores como matéria inorgânica,
sedimentos e condições termoquímicas adequadas.
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( ) A diferença entre o volume total e o volume dos materiais sólidos de uma rocha representa o
conceito de porosidade.
a) F, V, F, V, F.
b) V, V, F, V, V.
c) F, V, F, F, V.
d) V, V, F, V, F.
e) F, V, F, V, V.
Comentários:
O primeiro item está falso pois deve ser matéria orgânica, não matéria inorgânica. (Cuidado com
os detalhes!)
O quarto item é verdadeiro. Se não houver uma selante e uma armadilha, o petróleo poderá
exsudar (chegar na superfície). Até lá, as bactérias irão degradar o petróleo, chegando um fluido
de alta viscosidade, que chamamos de betume.
O quinto item é falso, pois essa diferença representa o volume poroso. A porosidade é dada pela
divisão entre o volume poroso (também chamado de volume de vazios) pelo volume total. (Preste
atenção nos detalhes!)
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Comentários:
Pessoal, localização exata de uma jazida é demais! Esses métodos irão fornecer a localização
“exata” de onde se deve perfurar um poço!
Se esse poço irá encontrar um reservatório economicamente viável é outra coisa! Rsrs. De acordo
com o THOMAS, o índice de sucesso em poços pioneiros no mar da Petrobrás é de 47% (É
muuuuito. Nem parece algo real)
Comentários:
Além disso, por exemplo, pela dissolução de diversos minerais pela água que surge nessas
reações, pode-se criar poros em uma rocha sedimentar.
12. (INEA/2008) Rochas geradoras de petróleo são sedimentos, geralmente finos, que possuíram
elevados teores de matéria orgânica em sua composição original. Portanto, para a formação
destas rochas é condição essencial a deposição em paleoambientes ricos em matéria orgânica.
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Comentários:
Conforme vimos, deve-se estar em condições anaeróbicas (pouco oxigênio), circulação de fluidos
restrita, para evitar a degradação da matéria orgânica e razoável taxa de sedimentação (entre 200-
400 g/m²/ano). Letra E é a correta.
A bibliografia não cita a baixa salinidade ou acidez como condições essenciais para a
produtividade de matéria orgânica. A errada.
13. (INEA/2008) Quais, entre as rochas abaixo, podem ser consideradas comumente rochas-
reservatório por sua porosidade primária?
Comentários:
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14. (INEA/2008) Qual, entre as feições abaixo, pode-se constituir numa armadilha ou trapa para a
acumulação de petróleo?
(A) Vulcão
(B) Anticlinal
(C) Sinclinal
(D) Sineclese
a
Comentários:
A região sinclinal abaixo, retirada do Selley, facilita a fuga do petróleo, ao invés de agir como
trapa.
15. (INEA/2008) Dadas, na tabela acima, as probabilidades de ocorrência dos cinco fatores em cada
prospecto, quais os prospectos com maior e com menor probabilidade de sucesso,
respectivamente?
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(A) I, II
(B) II, I
(D) III, I
(E) III, II
Comentários:
Galera, calculando a probabilidade como se cada um dos fatores fossem independentes dos
demais, chega-se a assertiva B como correta.
Comentários:
Galera, a assertiva está correta, a pirólise foi um processo desenvolvido para produzir petróleo a
partir de folhelhos betuminosos, sendo muito utilizado em laboratórios de análises de rochas
geradoras, como a maturação dessa rocha geradora.
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17. (MPOG/2008) A locação de um poço para produção de óleo e gás requer a integração de
resultados de estudos de sismoestratigrafia, bioestratigrafia, geoquímica e geofísica, bem como
das propriedades permoporosas das rochas que compõem a bacia-alvo.
Comentários:
Embora não tenhamos estudado cada uma dessas áreas, mas, sim, para se escolher em que lugar
é o ideal para se perfurar um poço, é importante realizar a integração dos resultados desses
diversos estudos. Por isso, essa assertiva está correta.
18. (MPOG/2008) Siltitos e folhelhos não representam, de maneira alguma, reservatórios eficazes.
4
Comentários:
Então, se essas rochas forem fraturadas, poderão, sim, ser um reservatório eficaz. Assertiva
incorreta.
19. (MPOG/2008) Na migração primária, a energia para elevação do óleo é aquela naturalmente
presente a partir do confinamento do campo, sendo que essa recuperação comumente supera
60% do óleo contido.
Comentários:
A questão fez uma salada total com conceitos de origem do petróleo, com elevação de fluidos e
reservatórios de petróleo. Além disso, o método de produção natural ou de recuperação primária
não recupera comumente 60% do óleo!
Assertiva incorreta.
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Comentários:
Mas, sinceramente, essa assertiva deveria ser anulada. Como vou adivinhar se a questão quer a
solubilidade em relação ao óleo ou em relação a água? A questão não detalha! Poderia ser as duas
respostas!
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LISTA DE QUESTÕES
1. (PETROBRÁS/2018) Considerando-se a conceituação mais aceita atualmente, o petróleo é
gerado a partir
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(C) intensa cimentação, que oblitera intensamente os poros, o que dificulta a migração do óleo
para o poço.
(D) valores elevados de porosidade, porém, quase sempre em intervalos com espessuras de
poucos metros.
4. (PETROBRÁS/2012) Diversos fatores numa bacia sedimentar são essenciais para a ocorrência de
uma acumulação de petróleo. Dentre esses, há os tipos de rochas matrizes, sedimentares e
capeadoras, bem como a presença de armadilhas.
As armadilhas se classificam em
I - O início da cadeia de processos que leva à formação de petróleo depende da interação entre
matéria orgânica, sedimentos e condições termoquímicas.
(A) I, apenas.
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(E) I, II e III.
A esse respeito, para que possa haver efetiva geração de hidrocarbonetos (óleo e gás), a
combinação correta de parâmetros mais específicos, é:
A) bacias sedimentares do tipo fossa tectônica (rifte) intracratônico; querogênio original do tipo
sapropélico (tipo I); diagênese superficial; temperatura de, no máximo, 60 ºC; gradiente
geotérmico de 15 ºC/km.
B) bacias sedimentares continentais de margem ativa; querogênio original do tipo misto (tipo II);
diagênese à média profundidade (catagênese); temperatura de, no máximo, 90 ºC; gradiente
geotérmico de 20 ºC/km.
C) bacias sedimentares somente do tipo apartação (pull-apart); querogênio original do tipo húmico
(tipo III); diagênese profunda (metagênese); temperatura entre 70 ºC e 110 ºC; gradiente
geotérmico de 15 ºC/km a 20 ºC/km.
7. (CENTEC/2016) Para que ocorra a formação de uma reserva de petróleo, uma série de fatores
obrigatoriamente devem ocorrer, a figura abaixo representa bem o esquema de formação de
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uma reserva de petróleo. No que se diz a respeito das reservas petrolíferas, NÃO se pode afirmar
que:
a) As rochas geradoras são aquelas que contêm matéria orgânica (Querogênio), em quantidade e
qualidade, tendo sofrido uma evolução térmica adequada para geração e expulsão de
quantidades significativas de petróleo.
b) As rochas selantes são aquelas que apresentam uma baixa permeabilidade, logo não permitem
a migração secundária do petróleo.
c) O termo armadilha engloba todas as variantes de situações em que possa haver concentração
de hidrocarbonetos.
8. (IFBA/2016) A imagem a seguir mostra as razões atômicas dos principais elementos químicos
presentes na matéria orgânica, responsável por gerar hidrocarbonetos. Ainda, são mostrados os
tipos de querogênio de acordo com cada intervalo correspondente às razões atômicas.
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(A) O querogênio tipo I é rico em hidrogênio e pobre em oxigênio. É mais favorável a produzir gás
úmido, mas, dependendo do estágio de maturação, pode também produzir gás seco.
(D) O estágio mais avançado da evolução do querôgenio se dá onde as razões de O/C e H/C são
altas.
(E) Além dos três tipos de querogênio mostrados na figura, existe um quarto tipo que também
pode gerar quantidades significativas de óleo e gás.
9. (IFPB/2015) Com relação à origem do petróleo, assinale V, para o que for Verdadeiro, e F, para
o que for Falso:
( ) Para a formação do petróleo, é fundamental a interação entre fatores como matéria inorgânica,
sedimentos e condições termoquímicas adequadas.
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( ) A diferença entre o volume total e o volume dos materiais sólidos de uma rocha representa o
conceito de porosidade.
a) F, V, F, V, F.
b) V, V, F, V, V.
c) F, V, F, F, V.
d) V, V, F, V, F.
e) F, V, F, V, V.
11. (IFPB/2015/Adaptada) A diagênese além de criar poros numa rocha sedimentar, também é
igualmente capaz de fechar poros, a depender do processo químico envolvido.
12. (INEA/2008) Rochas geradoras de petróleo são sedimentos, geralmente finos, que possuíram
elevados teores de matéria orgânica em sua composição original. Portanto, para a formação
destas rochas é condição essencial a deposição em paleoambientes ricos em matéria orgânica.
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13. (INEA/2008) Quais, entre as rochas abaixo, podem ser consideradas comumente rochas-
reservatório por sua porosidade primária?
14. (INEA/2008) Qual, entre as feições abaixo, pode-se constituir numa armadilha ou trapa para a
acumulação de petróleo?
(A) Vulcão
(B) Anticlinal
(C) Sinclinal
(D) Sineclese
(E) Homoclinal
15. (INEA/2008) Dadas, na tabela acima, as probabilidades de ocorrência dos cinco fatores em cada
prospecto, quais os prospectos com maior e com menor probabilidade de sucesso,
respectivamente?
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(A) I, II
(B) II, I
(D) III, I
(E) III, II
17. (MPOG/2008) A locação de um poço para produção de óleo e gás requer a integração de
resultados de estudos de sismoestratigrafia, bioestratigrafia, geoquímica e geofísica, bem como
das propriedades permoporosas das rochas que compõem a bacia-alvo.
18. (MPOG/2008) Siltitos e folhelhos não representam, de maneira alguma, reservatórios eficazes.
19. (MPOG/2008) Na migração primária, a energia para elevação do óleo é aquela naturalmente
presente a partir do confinamento do campo, sendo que essa recuperação comumente supera
60% do óleo contido.
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João Victor Trigueiro Leal
Aula Extra 01
GABARITO
1. E 9. A 17. CERTO
4. D 12. E 20. E
5. C 13. A
6. D 14. B
7. E 15. B
8. C 16. CERTO
33
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04872913361
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- Roberto Moreira