Forma das Partículas dos Solos

Estrutura dos Solos

Superfície Específica
Sensibilidade das Argilas
Tixotropia

Professora: Anna Karina C. Delgado

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 Forma das Partículas

Origem  ação de agentes mecânicos e químicos  Intensidade e Tempo de atuação

 Equidimensional: todas 3 dimensões equivalentes. Predomina em pedregulhos e areias, ocorrendo

também em siltes. Subdivide-se em:
-Arredondada : Praticamente esférica. Ex: areia eólica – grãos de quartzo
-Sub-arredondada: Sub-angular submetido a processo erosivo intenso. Ex: areia de rio
-Sub-angulosa: Arestas e vértices arredondados devido a abrasão mecânica e rolamento. Ex: areia de rio
-Angulosa: Arestas e vértices pontiagudos. Ex: areia marinha, areia vulcânica, pedra britada

 Lamelar: 2 dimensões predominam sobre a 3ª. Comum em argilas.

 Fibrilar: 1 dimensão predomina. Mais comum em solos turfosos.

Solo granular - pedregulho Solo granular - areia Solo fino – silte / argila

areias vulcânicas

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 Forma das Partículas Pedregulho

Classificação tradicional :
1 - Arredondadas
2 - Lamelares
3 - Fibrilares

Arredondadas - ou de forma poliédrica.

Ex.: pedregulhos, areias, siltes

Lamelares - semelhantes a lamelas ou escamas.

Ex.: argilas (compressibilidade e plasticidade)

Fibrilares - em forma de fibras.

Ex.: solos turfosos (origem vegetal) Solo granular

Solo turfoso

Solo fino – silte / argila

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 Forma das Partículas
 A forma das partículas com dimensões de “argila” (< 2µ = 0,002 mm) depende da composição
química e da estrutura cristalina. Ex: Pó de pedra, Partículas de argila.

Pó de pedra  quartzo muito fino ou/e outros minerais de

rochas; com formas arredondadas, subangulares ou angulares,
dependendo da abrasão sofrida.

Partículas de argila consistindo de uma sucessão de lâminas

contendo sílica, alumina, oxigênio e hidrogênio  forma de placas
Ex.: argilas (caulinita, ilita e montmorilonita).

Caulinita

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 Forma das Partículas
Macro

PARTÍCULAS
GRANULARES
predominam efeitos de Importância:
natureza gravitacional
Cada uma das formas
(peso → encaixe de mencionadas corresponde a
partículas) uma diferente relação entre
área e volume da partícula; o
que conduz a uma atividade
superficial muito distinta, no
PARTÍCULAS que se refere à absorção e
ARGILOSAS reações químicas (ligações).
predominam efeitos
de superfície (área
específica elevada)

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 Solo granular compactado (Energia P.N)

Solo argiloso compactado (Energia P.N)

Solo argiloso

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 Observando o formato e a
Forma das Partículas interligação dos grãos se deduz o
comportamento do material.
GRANULARES

granular compacta granular fofa

COESIVAS (ou Argilosas)

floculada dispersa

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 Tratando-se das Argilas ........

Plasticidade, potencial de expansão ou contração, compressibilidade, coesão

% argila

Condutividade hidráulica, ângulo de atrito interno

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 MATACÃO

Estrutura dos Solos

PEDREGULHO

AREIA GROSSA
AREIA MÉDIA
AREIA FINA

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 Estrutura dos Solos

SILTE

ARGILA

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 Estrutura dos Solos

Pode-se definir 2 elementos básicos:

• Fábrica (fabric) dos solos – “expressão física” do arranjo das partículas sólidas do solo e dos
poros a ela associados. Identificam-se 3 tipos de elementos de fábrica:

- Arranjo de Partículas Elementares: agrupamento de partículas elementares de areia, silte,

argila que interagem individualmente.
- Aglomerado de Partículas: agrupamento de partículas com contorno definido e função
mecânica específica. Consiste de uma ou mais formas de arranjo de partículas elementares.
- Poros: vazios da fábrica do solo preenchidos com fluidos e ou gases

• Estrutura - se aplica aos efeitos combinados da fábrica, composição e forças interpartículas, isto
é, combinação da fábrica com fatores que lhe conferem estabilidade.

interação entre partículas

de silte ou areia

interação entre grupos de placas de argila

interação entre placas de argila

interação entre partículas de silte ou areia

envoltos em argila

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 Aglomerados

a) b) c) conectores
d) agregações irregulares conectadas por aglomerados
e) agregações irregulares em formato de colméia
f) agregações regulares interagindo com matriz de partículas
g) filamentos de partículas de argila entrelaçados
h) filamentos de partículas de argila entrelaçados
com intrusões de silte
i) matriz argilosa
j) matriz granular

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 Superfície Específica
 Soma das superfícies de todas as partículas contidas na unidade de volume ou de massa do solo.

 Imaginando-se uma partícula de forma cúbica com 1 cm de aresta e, subdividindo-a em cubos cada vez
menores. Exemplo: um cubo de 1 m de aresta = 6 lados x 1 m2 = área de 6 m2. Assim, com a diminuição do
diâmetro das partículas do solo (pelo intemperismo), a área da superfície resultante do grau de divisão aumenta
consideravelmente.
volume da nº de part. na área de cada Superfície
Aresta
partícula unidade de vol. partícula Específica
(cm) (cm3) (cm2) (cm2/cm3)
1 1 1 6 6
10-1 10-3 103 6 x 10-2 6 x 10
10-2 10-6 106 6 x 10-4 6 x 102
10-4 10-12 1012 6 x 10-8 6 x 104

 Quanto MAIS FINO o solo  MAIOR Superfície  Nos Solos grossos predominam as
Específica → uma das principais razões da diferença Forças Gravitacionais
entre as propriedades físicas dos solos grossos para  Nos Solos finos predominam as Forças
os solos finos, uma vez que as forças elétricas atuam Elétricas (grande superfície específica)
na superfície das partículas.
a. Caulinita - 10 m²/g
 Quanto MAIOR a Superfície Específica  MAIOR b. Ilita - 80 m²/g
a influência das forças elétricas. c. Montmorilonita - 800 m²/g

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 Sensibilidade - Is
 É a maior ou menor perda de resistência das argilas com a estrutura.
 É a relação entre a resistência à compressão simples de uma amostra indeformada e de amostra amolgada,
na mesma umidade.

Quando MAIOR o índice de sensibilidade MAIOR efeito da remoldagem das argilas 

reduz a coesão, aumenta a compressibilidade e aumenta a permeabilidade

Alguns materiais apresentam diferenças

significativas com o amolgamento.

St = Is = Rs
R’s

Is ≤ 1 - insensível
1 < Is ≤ 2 - baixa sensibilidade
2 < Is ≤ 4 - média sensibilidade
4 < Is ≤ 8 - sensível
Is > 8 - extra sensível

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 TIXOTROPIA: thixis (contato) e trepo (mudar)

 É a Perda e o posterior Retorno da Resistência Coesiva → a destruição seguida da reordenação da

estrutura molecular das camadas adsorvidas.

É a recuperação, com o tempo, da resistência do solo amolgado

 Deve-se a gradual reorientação das partículas de uma estrutura dispersa para uma
floculada, acompanhada de uma reorientação das moléculas de água da camada adsorvida
para uma estrutura mais ordenada.

Exemplo: BENTONITA (argilas ultra-finas

formadas por alteração química de cinzas
vulcânicas, formada por montmorilonita e
utilizadas em injeções em perfurações de
petróleo, fundações profundas, barragens,
cortinas enterradas, etc)

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