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Bom trabalho.
Nome: Gildo Chau-Laboral
1. Relativamente a questão me colocada, a primeira coisa que eu vou dizer é que o processo
decisório é uma área muito vasta em si, nas organizações, grupos, até mesmo nos
sistemas mais amplos como os Estados, e está presente diariamente. Com isto pretendo
levantar alguns pontos básicos e relevantes do processo decisório e da tomada de decisão,
através da reflexão teórica apontando o que autores como Bazerman, (2004); Tsebelis,
(1998); Frederickson, Smith, Larimer e Licari, (2016) Hall e Rosemary (2003);
Procopiuck (2013); Allison, e Zelikow (1999) e outros, têm a dizer sobre o assunto.
Recorri ao George Tsebelis (1998), na sua obra Jogos Ocultos: escolha racional no campo da
política comparada, para trazer o outro argumento a de que mesmo com a informação
adequada existe efectivamente uma discordância entre actor e observador (países que
consideram a decisão de banir injusta e preconceituosa), essa deriva ou de uma escolha
aparentemente subóptima por parte do actor, ou da perspectiva incompleta do observador.
Isto porque, o observador pode cometer um erro de observação quando não tem informação
adequada pois ele centra a sua observação em apenas um jogo, (COVID-19) mas o actor está
envolvido em toda uma rede de jogos, ou seja, em outras arenas que influenciam essa
decisão. Portanto, há duas razões principais para a discordância entre actor e observador:
Primeiro temos jogos em múltiplas arenas, não é óptima porque o actor está envolvido em
jogos em diversas arenas, mas o observador centra a sua atenção na arena principal. Daí que o
observador desaprova as escolhas do actor porque vê as implicações das escolhas do actor
apenas na arena principal. Contudo, quando são examina-das as implicações em outras
arenas, a escolha do actor é óptima. O que está oculto Gildo?
Também em Sartori (1994), na obra A Teoria da Democracia Revisitada, sob ponto de
instituições e processo decisório, a decisão de banir a entrada de pessoas no nosso continente
pode ser uma decisão colectivizada- pois não se olha para quem toma a decisão, mas também
quem são afectados os demais países vizinhos incluindo o Moçambique. E na política
interessa-nos as decisões colectivizadas, no sentido de serem soberanas, inescapáveis e
sancionáveis.
2. Nessa questão vou me socorrer de autores como Limongi (1994), Tsebelis (1998),
Lijphart (2003), Sousa, e (2006) Arnold Douglas (1990) quando falam da organização e
Decisão Legislativa.
E por fim no Processo Decisório em Sistemas Políticos, Tsebelis vai dizer que um veto player
é um actor individual ou colectivo cuja concordância (pela regra da maioria no caso dos
atores colectivos) é requerida para tomar a decisão de mudar uma política. Eis que é
necessária a disciplina partidária pois refere-se à capacidade de um partido para controlar os
votos de seus membros no Parlamento. O nosso parlamento, verifica-se essa disciplina
principalmente no partido com maioria de representatividade (FRELIMO). Mas em uma
única palavra o que está por detrás da disciplina é a lógica da reeleição dos parlamentares,
pior em nosso sistema de representação proporcional de listas fechadas, onde a composição
dos candidatos é feita dentro do próprio partido.