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Coronel Fabriciano
2020
IARA LUCIENE AVELINO SANTOS
TAYNÁ VARGAS MORAIS
Coronel Fabriciano
2020
RESUMO
Molhos
Os tipos dos molhos podem ser classificados em: molhos salgados líquidos,
engrossados, doces, de manteiga, de tomate dentre outros, que podem ser
muito bem utilizados como acompanhamento para massas no geral (CANO,
2014).
O molho tipo pesto, de acordo com Afonso (2006), é um dos mais utilizados
como acompanhamento de massas, originalmente, sua receita tem como base:
manjericão, azeite de oliva, queijo pecorino, pinoli, sal e alho.
Porém, há muitas variações das receitas que foram adaptadas pela cultura
brasileira onde foi incorporado vários outros ingredientes, como: castanha de
caju, nozes, amêndoas, ricota, queijo parmesão, dentre outras combinações.
Aditivos Alimentares
Classificação
Ácido Cítrico
Ácido Lático
Sorbatos
Ácido Propiônico
Esterilização de Equipamentos
Calor seco
Para o processo envolvendo calor seco podem ser utilizadas estufas ou túneis
de esterilização. A morte dos micro-organismos neste caso decorre da
oxidação e desidratação das células.
Como regra geral, recomenda-se o calor seco para esterilizar vidros, metais,
óleos e substâncias em pó, ou seja, produtos resistentes à variação de
temperatura ou que podem se oxidar com o vapor. Além das restrições quanto
ao tipo de material, outra desvantagem do processo envolvendo calor seco é
que ele atua mais lentamente o que exige temperaturas mais elevadas ou
maior tempo de exposição (COUTO, 2017).
Calor úmido
Irradiação
Segundo Couto (2017) a radiação é uma das alternativas para casos que
requerem esterilização “a frio”, podendo ser empregada em sólidos e fluidos. A
radioesterilização consiste na redução dos micro-organismos, impedindo que
se reproduzam, pela quebra de suas cadeias moleculares (DNA) e induzindo
reações dos fragmentos com o oxigênio atmosférico ou compostos oxigenados.
Tecnicamente, duas fontes podem ser utilizadas no processo de radiação
ionizante: raios gama de fontes seladas de Cobalto-60 ou feixe de elétrons de
aceleradores industriais de média e alta energias. As vantagens incluem o fato
de que os produtos são esterilizados na embalagem final e a penetração da
radiação assegura esterilização de todo o volume. Além disso, o processo é
contínuo, seu único controle é o tempo de exposição dos produtos à radiação,
e não requer tratamento posterior.
Pasteurização
Dimensionamento
Este trabalho caracteriza-se como uma pesquisa aplicada tendo como objetivo
gerar conhecimento para aplicação prática dirigida à solução de um problema
específico, que é a inserção de um aditivo químico para aumentar o tempo de
prateleira do molho pesto e a otimização da rota de produção industrial do
molho.
Seleção de Aditivos
Balanço de Massa
Processo Produtivo
Conservação
Balanço de massa
m entra = m sai
Produção
Mitic-Culafic (2014) em seus estudos apresenta uma análise com folhas frescas
de manjericão, buscando analisar a presença de microrganismos nas folhas e
por consequente redução total da presença destes. Foi realizado a lavagem e
higienização do manjericão com extensas lavagens em água deionizada a 50 C.
Poder-se-ia otimizar o processo com o auxílio de uma lavadora de vegetais e
legumes retirando as impurezas e a sujidade do setor de lavagem para um
setor estático.
De acordo com Klug (2018) a pasteurização pode ser realizada de duas formas,
primeiramente o molho é colocado em um tanque e aquecido até 85 ± 2 °C por
5 min, outra forma é por meio da pasteurização por micro-ondas, os molhos
são separados em sacos plásticos e levados ao micro-ondas aquecidos por 30
s, sendo que nas duas formas o molho será arrefecido até 5 °C num banho de
água gelada.
Higienizador
Figura 1. Higienizador
Para a etapa de lavagem do manjericão
será utilizado um higienizador, nele as
folhas de manjericão passarão sendo
selecionadas as melhores folhas e elas
receberão um jato de água para a
retirada de todas as sujidades
encontradas nas folhas após a coleta
das mesmas, o equipamento pode ser
visualizado na Figura 1, que se encontra
ao lado.
Q = m Cp ΔT
Onde: m é a massa, em kg; Cp é o calor específico, em kJ/kg.ºC; e ΔT é a
variação da temperatura, em ºC.
Inicialmente, a mistura, que está à temperatura ambiente (25 ºC), deve ser
aquecida até 85 ± 2 ° C e mantida a esta temperatura durante 5 minutos se for
utilizada a psteurização em microondas as misturas devem ser separadas em
sacos plasticos e aquecida até 85 ± 2 ° C mantendo sua temperatura por 30
segundos, em seguida, é resfriada a 5 ºC.
Q = m Cp ΔT
Q = 100 kg x 1 kJ/kg.ºC x (85 - 25) °C
Q = 6000 kJ
Envasadora
Após finalizado o processo, o molho Figura 7. Envasadora
pesto é levado para uma envasadora e
é disposto em potes de vidros, também
esterilizados para serem encaminhados
para estocagem com auxílio de uma
envasadora (Figura 7).
Consideramos por fim que a utilização da esterilização dos potes de vidro que
serão utilizados como embalagem e a pasteurização do produto final, é mais
satisfatório que a utilização de um conservante, devido as duas etapas
contribuírem para a eliminação de germes e bactérias que podem se aglomerar
no produto.
Por fim, concluímos que a pesquisa foi bastante enriquecedora para nós que
estamos concluindo o curso de Engenharia Química e que nos fez pensar em
novas oportunidades para o mercado de trabalho e novas soluções para
determinado problema, visto que a ideia principal era apenas encontrar o
melhor conservante e conseguimos abrir outras hipóteses dentro da situação-
problema.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARIAS, Jean Lucas de Oliveira et al. Fast and simple method of simultaneous
preservative determination in different processed foods by QuEChERS and
HPLC-UV: Method development, survey and estimate of daily intake. Food
chemistry, v. 293, p. 112-119, 2019. Disponível em:
<file:///C:/Users/Usuario/Desktop/artigos%20para%20tcc/deoliveiraarias2019.p
df>. Acesso em: 22 abr. 2020
SEVERINI, Carla et al. Use of humectants for the stabilization of pesto sauce.
International journal of food science & technology, v. 43, n. 6, p. 1041-1046, 2008.
Disponível em:
<file:///C:/Users/Usuario/Desktop/artigos%20para%20tcc/Homectatio%20Pesto%20Sa
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WIJK, Joris Van. Conservação de alimentos por aditivos químicos. 22. ed.
São Paulo: Márcia Fani, 2012. Disponível em:
<file:///C:/Users/Usuario/Downloads/247%20(1).pdf>. Acesso em: 27 set. 2019.