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UMA ANÁLISE SODRE OS CIRCUITOS DA ECONOMIA URBANA EM

GUARABIRA/PB

Jonas Rafael Ferreira do Nascimento


Graduando em Geografia/UEPB/Campus III.
E-mail rafa_jonas.jr@hotmail.com
Prof.ª Ms. Ana Carla dos Santos Marques
Departamento de Geografia/UEPB/Campus III.
E-mail: ana_carlageo@hotmail.com
Romário Farias Pedrosa dos Santos
Graduando em Geografia/UEPB/Campus III.
E-mail: romario1.618@hotmail.com

1 INTRODUÇÃO

Nesses tempos de globalização, interligação e influência mundial, se faz


necessário observar as particularidades de determinadas influências em âmbito local e
regional para assim entender os distintos usos do território e sua materialidade nos
lugares. Nesta perspectiva, a pesquisa busca analisar a dinâmica territorial do município
de Guarabira/PB a partir do entendimento de suas atividades econômicas, considerando
sua configuração territorial atual e os fatores que influenciam para sua centralidade.
A cidade é uma totalidade una e fragmentada que pode ser analisada a partir
dos Circuitos da Economia Urbana (SANTOS, 2008), o que possibilita considerar que a
vida urbana é condicionada pela dimensão qualitativa e quantitativa de cada circuito,
onde cada um mantem com o espaço de relações da cidade um tipo particular de
relações, ou seja, cada cidade apresenta duas zonas de influência entendida por meio da
relação dialética e indissociável entre o circuito superior e o circuito inferior, cuja
localização e tarefas se diferenciam pelos graus de capital, tecnologia e organização
(SANTOS, 2008; SILVEIRA, 2010)
É importante ressaltar que o estudo dos circuitos da economia urbana
possibilita o entendimento do movimento do sistema econômico, da centralidade urbana
considerando a forma como a mesma se materializa no espaço, a formação territorial e
os agentes manipuladores da economia.
Neste contexto é possível entender empiricamente a constituição de Guarabira
enquanto centro sub-regional considerando os principais eventos que influenciaram
neste processo, observando a evolução dos circuitos da economia ao longo do tempo e
simultaneamente o seu funcionamento, considerando a dependência que se constitui na
instalação dos dois circuitos, que se constituem dialeticamente e forma a contribuir para
a dinâmica territorial em Guarabira.
Para a realização desta pesquisa foi inicialmente realizado um levantamento
bibliográfico para o aprofundamento teórico das questões abordadas, em seguida o
levantamento documental e estatístico, bem como elaboração de base cartográfica
utilizando o software Arcgis 9.3 (ERSI) a partir da malha municipal do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística para a delimitação do objeto de estudo.

2 CONSTITUIÇÃO TERRITORIAL DO MUNICÍPIO DE GUARABIRA/PB

Para manter a demanda e fortalecer o processo de expansão comercial,


principalmente ligadas ao setor agrícola na produção de algodão e sisal, em 1884 a
ferrovia se instala em Guarabira, sobrepondo-se, a cidades importantes neste período,
como Mamanguape localizada no litoral e Areia no Brejo da Paraíba.
Consequentemente contribui diretamente para a necessidade de sua constituição e
emancipação política, fazendo com que o distrito de Guarabira fosse elevado a condição
de cidade mediante a Lei Provincial nº 841, de 26 de novembro de 1887 (MELO, 1999).
Com implantação da ferrovia que cortava o município, a cidade passa a
funcionar como via de escoamento para a produção de algodão, da indústria açucareira
proveniente do Brejo Paraibano, bem como outros produtos agrícolas e um centro de
relações comerciais entre o litoral e o brejo. Este objeto contribuiu para a dinâmica
comercial e o fortalecimento de ações políticas.
A sucessão de eventos geográficos no espaço faz com que haja a concentração e
a maturação de contiguidades no espaço que contribui para a construção de uma
especificidade no território ocasionando a centralização de determinados serviços
(SILVERA, 1999).
O desenvolvimento de várias cidades ocorreu ocasionalmente e historicamente
devido o surgimento de estações ferroviárias que acaba por ocasionar a concentração de
serviços (SOUZA, 2010). Consequentemente outros objetos foram criados entre eles o
mercado público, implantação o abastecimento de água e expansão da rede de energia
elétrica da cidade, Fórum Municipal, abertura da Avenida Pedro II que atualmente se
constitui com uma das principais vias comerciais, entre outras ações que foram sendo
desenvolvidas ao longo do tempo (MELLO, 1999).
De modo geral, outras cidades no país que atualmente exercem influências na
rede urbana também se fortaleceram economicamente a partir da instalação de ferrovias,
para Corrêa (2006) e Souza (2010) a rede ferroviária se fazia necessária para o
desenvolvimento das cidades que atualmente se destacam politica, social e
economicamente, além da implantação de bancos para financiamento dos agricultores e
a circulação do capital.
Dessa forma a cidade passa por um processo de reorganização territorial em
virtude da demanda local e da funcionalidade exercida na rede urbana da Paraíba neste
período e criando uma contiguidade de eventos no território. Silveira (1999) define que
a situação geográfica que se instaura em determinado local e em determinado momento
é algo provisório, já que a mesma se caracteriza pelo movimento, substituição ou
aprimoramento dos eventos que a constituem, sendo assim uma situação nunca será
eterna e sim provisória enquanto não surgir um novo evento, todavia a cada movimento
outros usos são territorializados.
A partir da estrutura urbana que começa a se territorializar são observáveis dois
elementos na organização da economia urbana, a linha férrea e o banco, ambos se fazem
instrumentos de atração para outros investimentos neste recorte territorial. O banco que
se torna agente impulsionador para um circuito dito superior e a linha férrea fazendo
com que as mercadorias junto com a matéria-prima sejam transportadas no território,
atuando como elemento relacional entre ambos os circuitos (SANTOS, 2008).
A linha férrea criou condições para fortalecer as atividades comerciais já
existentes em Guarabira/PB, contribuindo que a cidade exerça uma centralidade no
contexto da rede urbana do Estado da Paraíba, portanto, considera-se que com a
implantação da linha férrea que proporciona uma relação horizontal e, com os bancos
que começam criar relações verticais, Guarabira tem o uso do território cada vez mais
dinâmico, visto que a relação entre essas duas ações contribuem para a instalação de
empresas e serviços por haver onde e como financiar, por haver espaço, mercado, mão
de obra e também forma de transporte (REGIC, 2007).
Dessa forma ao se instalarem na cidade as relações entre os dois circuitos se
estabelecem, pois o transporte, nesse caso o trem, funcionando como elemento
relacional podendo agir tanto no circuito inferior quanto no circuito superior, por ser
uma forma econômica que age sincronicamente em ambos os circuitos1.
Desse modo o surgimento de uma condição para a renovação das condições já
existente contribui para um novo arranjo territorial que contribuiu para a dinâmica
econômica da cidade e por consequência acarretou em outras mudanças, como o
crescimento demográfico interno e também nas cidades localizadas em seu entorno.
Nesse momento a horizontalidade e a verticalidade da influência de Guarabira são
claramente perceptíveis em relação às demais cidades graças à modernização das ações
estabelecidas.
O munícipio de Guarabira centraliza os principais serviços e atividades
comerciais, o que possibilitou que o governo do Estado da Paraíba institui em 2011
através da Lei Complementada Nº 101 de 12 de julho de 2011 a região metropolitana de
Guarabira onde pelo artigo primeiro integra-se os municípios de Alagoinha, Araçagi,
Belém, Borborema, Caiçara, Cuitegí, Dona Inês, Duas Estradas, Lagoa de Dentro,
Logradouro, Mulungu, Pilões, Pilõeszinhos, Pirpirituba, Serra da Raiz, Sertãozinho,
Serraria.

3. CENTRALIDADE E DINÂMICA TERRITORIAL DE GUARABIRA-PB A


PARTIR DO CIRCUITO INFERIOR

De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística


através da delimitação das Regiões de Influência da Cidades, Guarabira exerce
influência dentro constituição da rede urbana do Estado da Paraíba. Segundo o instituto,
dentro de sua hierarquisação em metrópole, capitais regionais, centro sub-regional,
centro de zona e centros locais e suas subdivisões, Guarabira se coloca como centro
sub-regional A. Nesta perspectiva, dentro desta rede hierárquica Guarabira recebe

1
Milton Santos em seu livro O Espaço Dividido diz que o transporte pode ser identificado nos dois
circuitos da economia urbana, sendo no circuito inferior como força de trabalho (serviço prestado) e no
circuito superior como os produtos transportados.
influência e exerce a mesma sobre os espaços que são dependentes dela, sendo assim o
centro da cadeia hierarquica de rede urbana (REGIC, 2007).
Considerando a análise os dados dos municípios que compõem a área de
influência de Guarabira (Figura 01), percebe-se que um crescimento considerável que o
comércio de Guarabira/PB vem apresentando se da em virtude do aumento de atividade
vinculadas ao circuito inferior, que visa atender a uma parcela da sociedade menos
favorecida economicamente. Tendo em vista que a influência dos circuitos se dá em
contrapartida ao tamanho da cidade, contribuindo diretamente para que o circuito
inferior se especialize criando uma maior área de influencia do mesmo.
Figura 01: Cidades que compõem a área de influência de Guarabira/PB
Fonte: REGIC, 2007
Ainda de acordo com dados do REGIC (2007) a maneira como o comércio
varejista se instala e se organiza na cidade tem levado a um crescimento médio de 39
empresas por ano, um salto de 235 empresas entre os anos de 2006 a 2012. Em uma
analogia desses dados com os da cidade de Belém/PB que recebe a influência de
Guarabira, percebe-se que esta possui uma média de quatro empresas por ano e um
pequeno salto de 25 empresas em seis anos dentro do mesmo recorte temporal em que
foi apresentado o da cidade em análise.
É importante considerar que a forma de organização de ambos os circuitos da
economia urbana fará com que a centralidade de uma cidade seja expressiva ou não.
Todas as cidades têm duas áreas de mercado que corresponderam aos circuitos da
economia urbana e cada qual terá seus limites, seja os que ultrapassam os limites da
aglomeração (circuitos superior) ou os que se limitam a aglomeração urbana (circuito
inferior), porém quando tratamos de cidades propriamente ditas ou centros regionais o
circuito inferior tem uma influencia que ultrapassa o limite urbana (SANTOS, 2007).
A materialidade é condição a ação, portanto as condições existentes na
configuração territorial do Guarabira possibilita atualmente sua expansão comercial,
pois oferece as empresas uma infraestrutura cômoda para a sua instalação e
desenvolvimento, o que as demais cidades em seu entorno não disponibilizam a essas
empresas2, isso mostra como uma cidade através do seu grau de complexidade
organizacional faz com que o poder de atração seja maior que o de outra com um grau
menos elevado ou inexistente, criando assim um campo de repulsão empresarial.
Outro fator a ser considerado para a expansão do circuito inferior é a presença
de uma população carente socioeconomicamente na microrregião de Guarabira.
Observa-se a presença de um circuito inferior (Figuras 02 e 03) bem desenvolvido o que
fortalece sua centralidade. Ambas as imagem mostram um comercio formalizado com a
presença de funcionários com carteira assinada, porém que faz parte do circuito inferior
da economia urbana devido à falta de tecnologia, capital e um baixíssimo grau

2
Corrêa (2006) diz que as redes urbanas representam uma complexa relação que propícia o
fortalecimento e a existência da mesma, neste caso o que mais influencia na existência desta rede é o fato
da dependência das demais cidades em relação à Guarabira/PB.
organizacional, mas que se destina a atender um publico muito especifico que se faz
presente em todas as cidades dos países subdesenvolvidos.

Figura 02: Comércio de vestuário Figura 03: Comercio de eletroeletrônicos

Fonte: Arquivo do autor, 2016. Fonte: Arquivo do autor, 2016.

A presença do circuito superior marginal também é notável na cidade, tendo o


comercio em sua maioria varejista, pouco desenvolvido tecnicamente, e algumas
empresas que devido o seu grau de desenvolvimento não suportariam uma competição
com uma empresa mais moderna, por esses motivos assim são classificadas.
A diferença no número de empresas (Tabela 01) possibilita visualizar a
dimensão de quanto à presença de atividades comerciais em Guarabira é importante
para as demais cidades, processo que é denominado de financiamento das cidades
centrais pelas cidades dependentes (SANTOS, 2008). Outro aspecto é à força de
trabalho existente nessas atividades localizadas na cidade principal não advém só da
mesma, mas também das demais cidades que estão em seu entorno.

Tabela 01: Evolução do número de empresas atuantes em algumas das cidades que compõe a
área de influência de Guarabira-PB
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
BELÉM 161 179 190 210 208 232 186
CUTEGI 39 44 39 38 45 52 45
GUARABIRA 1030 1032 1040 1093 1344 1300 1265
PILÕES 33 42 39 49 35 38 38
PIRPIRITUBA 78 81 90 91 100 107 95
SERRA DA RAIZ 22 15 28 26 31 31 26
SERTÃOZINHO 26 33 35 26 35 38 38
Fonte: Adaptado de IBGE, Cadastro Central de Empresas 2012. Rio de Janeiro: IBGE, 2014.

Os comerciantes do circuito inferior se utilizam de carros de som e muitas


vezes do anuncio boca a boca, para assim atrair os consumidores para o seu negócio.
Dessa forma é observado um acréscimo de uma variável dentro do circuito inferior que
antes não poderia ser encontrado dentro do mesmo fazendo assim com que a analise
desse circuito tenha que levar em consideração os esforços do mesmo para criar uma
espécie de competitividades com o circuito superior.
Santos (2008) afirma que este seria uma forma de manter-se nas pequenas
cidades que tem sua economia ligada a cidade principal, já que as empresas não se
sentem atraídas por essas cidades, primeiro por não haver um mercado consumidor na
região que supra a existência de mais que uma empresa e quando se observa um
mercado externo a essa região as empresas preferem a cidade central por apresentar uma
infraestrutura mais favorável a seu desenvolvimento.
A grande cidade parece então fazer um vácuo a seu redor,
monopolizando as atividades, diminuindo ou anulando as
possibilidades de as outras cidades do sistema realizarem essas
atividades ao menos no mesmo nível quantitativo e qualitativo
(SANTOS, 2008, p.312).

Como afirma o autor à colonização dessas cidades em relação à “autonomia”


das cidades centrais, vai expressar a dependência ou não das empresas que se localizam
em ambas as cidades, dessa forma a empresa que esta se instalando em uma cidade
centro irá dispor de autonomia em relação à acessibilidade a tecnologias, infraestrutura,
e mercado consumidor mais abrangente. Entende-se que a cidade centralizadora tem
um poder de atração devido à forma que os eventos se organizam e faz com que os
circuitos cresçam e aumentem a área de influencia da cidade, diferentemente disso as
demais cidades apresentam força de repulsão.
Ao contrário das empresas que se instalam em cidades centrais, as empresas
instaladas em cidades dependentes, terão dificuldades maiores em relação à
acessibilidade de tecnologias, mão de obra qualificada, mercado, infraestrutura, coisa
que são escassas nessas cidades, ou seja, a estrutura dessas cidades não apresenta os
elementos necessários para a evolução dessas empresas. Com base nos dados analisados
observa-se que as cidades que se apresentam mais distantes de Guarabira têm uma
maior dificuldade para o crescimento econômico e instalação de indústrias em sua área.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise dos circuitos em cidades de países subdesenvolvidos fornece uma nova


visão em torno dos agentes transformadores e modeladores do espaço urbano. A partir
destes estudos estruturais da cidade e considerando as realidades impressas é possível
analisar os distintos usos do território e a forma como as configurações são postas de
um determinado arranjo territorial.
A atual configuração de Guarabira é proveniente de um feixe e eventos que
contribuíram para seu fortalecimento e expansão comercial, que inicialmente provém de
atividades ligadas ao setor agrícola como algodão, sisal, pecuária e indústria açucareira
e que com a instalação da linha férrea se reestrutura e que cria uma contiguidade de
eventos que se territorializam e possibilitam que seja considerada uma das mais
importantes cidades na estrutura da rede urbana do Estado da Paraíba.
De acordo com os dados analisados Guarabira passa pela expanssão do circuito
inferior da economia, representando as dimensões superpostas da cidade e de sua zona
de influência. Considera-se que em sua maioria não um circuito superior dito, mas um
circuito superior marginal que seria em poucas linhas um circuito moderno, mas de
empresas modestas, que tem um papel fundamental, mas não tem um poder de
competição com as demais empresas que se apresentam no circuito superior, essas
empresas tem poder de barateamento de seu produto devido o poder de mercado.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CORRÊA, Roberto Lobato. Estudo Sobre a Rede Urbana. In:__. Reflexões Sobre a
Dinâmica Recente da Rede Urbana. Editora Bertrand Brasil. Rio de Janeiro, 2006.

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Regiões de Influência de Cidades


– 2007. Rio de Janeiro. IBGE, 2008.

MELLO, Moacir Camelo de. Itinerário Histórico de Guarabira. Artgraf: João Pessoa,
1999.

PARAÍBA. Lei complementar nº 101, de 12 de julho de 2011. Institui a Região


Metropolitana de Guarabira e dá outras providências. Diário Oficial [do estado da
Paraíba], João Pessoa/PB, v. 134, n. 14.689, 13 Jul. 2011. Seção I, p. 1.

SANTOS, Milton. Economia espacial: críticas e alternativas; tradução Maria Irene Q. F.


Szmrecsànyi.-2 ed., 1ª reimpressão. Editora EDUSP, São Paulo, 2007. 208 p.

____. O espaço dividido: os dois circuitos da economia urbana dos países


subdesenvolvidos; Tradução Myrna T. Rego Viana. -2 ed.. Editora EDUSP, São Paulo,
2008.

SILVEIRA, Maria Laura. Território Usado: Dinâmicas de Especialização, Dinâmicas de


Diversidade. Revista Ciência Geográfica. Ano 15, nº 15. Bauru: Janeiro/Dezembro –
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____. Uma Situação Geografia: do método à metodologia. Revista TERRITÓRIO, ano


IV, nº 6, jan./jun. 1999.

SOUZA, Magno Carvalho de. CIDADE, Lúcia Cony Faria. O Centro e a Centralidade
na Estrutura Urbana: um debate teórico. In:____. Crise, práxis e autonomia: o espaço de
resistência e de esperanças espaço de dialogo e praticas. anais XVI Encontro Nacional
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