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Denilson A. M. Menete
Felícia Isaquiel R. Roquiane
Pilal Ntheia Mussage
Finiasse Rafael Pedro Amade
Ivanilson Catumba
Universidade Rovuma
Nampula
2023
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Bonifácio Eugénio Maquina
Denilson A. M. Menete
Ivanilson Catumba
Universidade Rovuma
Nampula
2023
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Índice
Introdução……………………………………………………………………………………..4
Desenvolvimento........................................................................................................................5
Conclusão.................................................................................................................................13
Referências Bibliográficas.......................................................................................................14
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1. Introdução
Quanto a metodologia aqui aplicada, os métodos e dados usados para a realização deste
trabalho foram colectados por meio de pesquisas bibliográficas em livros com instrumentos
colectados através da internet.
Realçar que para a construção do trabalho, foram necessários conhecimentos de pesquisa, que
quanto as suas abordagens são dadas por exploratórias e descritivas, e quanto a sua natureza a
pesquisa feita aqui foi aplicada, também a que realçar que quanto a sua abordagem a pesquisa
feita aqui foi qual-quantitativo (qualitativa e quantitativa).
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2. Desenvolvimento
A teoria da relatividade geral, por sua vez, foi proposta por Einstein em 1915 e é uma teoria
da gravitação. Ela postula que a gravidade não é uma força entre massas, como proposto pela
Física Clássica, mas é a curvatura do espaço-tempo em torno de objectos massivos. Isso
explica por que objectos em queda livre seguem uma trajectória curva em torno de um
objecto massivo, como a Terra.
A teoria da relatividade teve muitas aplicações práticas, como a criação do GPS, que depende
do conhecimento preciso da curvatura do espaço-tempo. Além disso, a teoria da relatividade
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foi fundamental para a compreensão do universo em escalas muito grandes, como a
cosmologia, que estuda a origem e a evolução do universo como um todo.
Efeito de lente gravitacional: A teoria da relatividade prediz que a luz é afectada pela
gravidade e que um objecto massivo pode curvar o espaço-tempo, desviando a luz que passa
por perto dele. Isso é conhecido como efeito de lente gravitacional e foi confirmado
experimentalmente.
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2.3. A Mecânica Quântica
A mecânica quântica é uma teoria fundamental da Física Moderna que descreve o
comportamento da matéria e da energia em escalas muito pequenas, como as partículas
subatómicas. Ela é baseada em princípios fundamentais, como o princípio da incerteza de
Heisenberg, que afirma que a posição e o momento de uma partícula não podem ser
conhecidos com precisão simultaneamente.
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Desenvolvimento da teoria do entrelaçamento quântico: A mecânica quântica também
introduziu a ideia de que duas partículas subatómicas podem estar entrelaçadas, o que
significa que elas estão intrinsecamente ligadas, independentemente da distância entre elas.
Isso tem aplicações práticas em áreas como a criptografia quântica e a computação quântica.
Essas são apenas algumas das contribuições importantes da mecânica quântica para a física
moderna. A teoria tem aplicações em muitas áreas da ciência e tecnologia, incluindo
electrónica, física de materiais, química, biologia e medicina.
Descoberta das partículas subatómicas: A física de partículas tem sido fundamental para a
descoberta de muitas partículas subatómicas, incluindo o electrão, o próton, o nêutron, o
bóson W e o bóson Z . Essas descobertas permitiram aos cientistas entender a estrutura da
matéria e como as partículas elementares interagem entre si.
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Compreensão da origem do universo: A física de partículas também tem contribuído para a
compreensão da origem do universo. A teoria do Big Bang, que postula que o universo
começou como uma singularidade quente e densa e se expandiu a partir daí, é apoiada por
evidências experimentais da física de partículas. Além disso, as partículas de matéria escura,
que compõem cerca de 85% da massa do universo, são objecto de pesquisa na física de
partículas.
Teoria das cordas tem sido objecto de intensa pesquisa nas últimas décadas, e embora ainda
não tenha sido comprovada experimentalmente, é considerada por muitos como uma das
teorias mais promissoras da física moderna. Algumas das contribuições e implicações da
teoria das cordas incluem:
Unificação das forças fundamentais: Uma das principais metas da teoria das cordas é
unificar as quatro forças fundamentais da natureza: a gravidade, a força electromagnética, a
força nuclear fraca e a força nuclear forte. Essa unificação é possível porque a teoria das
cordas descreve todas as partículas e forças como diferentes modos de vibração das cordas.
Resolução de problemas na física teórica: A teoria das cordas também tem sido útil na
resolução de problemas teóricos na física de partículas e cosmologia, incluindo a ausência de
partículas que explicam a matéria escura, e a singularidade no centro de um buraco negro.
Implicações filosóficas: A teoria das cordas tem implicações filosóficas significativas para a
compreensão da natureza da realidade. Se a teoria das cordas for verdadeira, então a realidade
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física é composta de entidades matemáticas abstractas, e o espaço e o tempo não são
fundamentais, mas surgem como consequência da vibração das cordas. Essa visão pode ter
implicações para a filosofia, a metafísica e a epistemologia.
Em resumo, a teoria das cordas é uma das teorias mais interessantes e promissoras da física
moderna. Embora ainda não tenha sido comprovada experimentalmente, ela tem implicações
significativas para a compreensão da natureza fundamental da matéria, da energia e do
universo.
A teoria das cordas foi desenvolvida para tentar unificar a física quântica, que descreve o
comportamento das partículas subatómicas, com a relatividade geral, que descreve a
gravidade em escalas maiores. Essa unificação é importante porque, até agora, essas duas
teorias têm sido incapazes de descrever adequadamente a natureza fundamental da realidade.
A ideia central da teoria das cordas é que todas as partículas subatómicas são feitas de cordas
vibrantes que se movem em 11 dimensões - dez dimensões espaciais e uma dimensão
temporal. Essas cordas podem vibrar em diferentes frequências, o que produz diferentes
partículas e forças. Por exemplo, um electrão é uma corda vibrando em uma determinada
frequência, enquanto um fóton é uma corda vibrando em outra frequência.
A teoria das cordas também postula a existência de partículas ainda não descobertas,
chamadas de "partículas de spin-2". Essas partículas seriam responsáveis pela força da
gravidade e explicariam por que a gravidade é tão fraca em comparação com as outras forças
fundamentais.
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Uma das implicações mais interessantes da teoria das cordas é que ela sugere que o universo
pode ter mais de três dimensões espaciais. Isso pode parecer estranho à primeira vista, mas a
teoria das cordas mostra que as dimensões extras podem estar "enroladas" em si mesmas e
serem muito pequenas para serem observadas directamente.
A teoria das cordas tem sido objecto de intensa pesquisa nas últimas décadas, e embora ainda
não tenha sido comprovada experimentalmente, é considerada por muitos como uma das
teorias mais promissoras da física moderna. Se a teoria das cordas for comprovada, ela
poderá levar a uma nova compreensão da natureza fundamental da realidade, e ter
implicações significativas em áreas como a cosmologia, a filosofia e a tecnologia.
Unificação das forças fundamentais: Uma das principais contribuições da teoria das cordas
é a possibilidade de unificar as quatro forças fundamentais da natureza (a força forte, a força
fraca, a força electromagnética e a força gravitacional) em uma única teoria. Embora isso
ainda não tenha sido alcançado completamente, a teoria das cordas oferece um caminho
promissor para essa unificação.
Explicação da hierarquia de escalas: A teoria das cordas oferece uma explicação para a
hierarquia de escalas entre a gravidade e as outras forças fundamentais. Ela postula que as
dimensões extras previstas pela teoria das cordas são compactificadas em escalas muito
pequenas, o que resulta em uma redução da força da gravidade em relação às outras forças.
Compreensão da entropia dos buracos negros: A teoria das cordas também tem
contribuído para a compreensão da entropia dos buracos negros. Ela prevê que os buracos
negros têm uma entropia proporcional à área de sua superfície de evento, o que foi
comprovado experimentalmente.
Explicação para o universo inflacionário: A teoria das cordas também tem sido utilizada
para explicar o universo inflacionário, que é um modelo cosmológico que descreve a rápida
expansão do universo nos primeiros instantes após o Big Bang.
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Possibilidade de universos paralelos: A teoria das cordas postula a existência de múltiplas
dimensões extras, o que leva à possibilidade de universos paralelos. Embora ainda não tenha
sido comprovado experimentalmente, essa ideia tem implicações profundas para a
cosmologia e a filosofia.
Embora a teoria das cordas ainda não tenha sido comprovada experimentalmente, suas
contribuições teóricas têm sido significativas para a física moderna e têm levado a novas
abordagens e ideias em áreas como a cosmologia, a filosofia e a tecnologia.
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Conclusão
Em conclusão, a física moderna é um campo em constante evolução e a teoria da relatividade,
a mecânica quântica, a física de partículas e a teoria das cordas são algumas das teorias mais
importantes que surgiram nas últimas décadas. Cada uma dessas teorias ofereceu uma nova
perspectiva sobre o universo, permitindo aos cientistas explorar e entender melhor os
fenómenos físicos que ocorrem em nosso mundo. De acordo com o artigo de Greene (2011),
"a física moderna tem uma base empírica forte e é altamente quantitativa" (para. 4).
Embora algumas dessas teorias ainda não tenham sido comprovadas experimentalmente, elas
são fundamentais para a nossa compreensão da física moderna. As teorias da física moderna
estão mudando nossa compreensão do mundo em que vivemos e as implicações dessas
teorias têm se estendido além da física, influenciando a filosofia, a cosmologia e a tecnologia.
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Referências Bibliográficas
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Carroll, S. (2004). Spacetime and Geometry: An Introduction to General Relativity.
Pearson Education.
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Preußischen Akademie der Wissenschaften, 844-847.
Feynman, R. P., Leighton, R. B., & Sands, M. L. (1965). The Feynman Lectures on
Physics. Addison-Wesley.
Greene, B. (2004). The Elegant Universe: Superstrings, Hidden Dimensions, and the
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Hawking, S. W. (1988). A Brief History of Time. Bantam Books.
Lederman, L. M., & Hill, C. T. (2004). Symmetry and the Beautiful Universe.
Prometheus Books.
Maldacena, J. (1999). The Large N Limit of Superconformal Field Theories and
Supergravity. Advances in Theoretical and Mathematical Physics, 2(2), 231-252.
Penrose, R. (2004). The Road to Reality: A Complete Guide to the Laws of the Universe.
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Susskind, L. (1995). The World as a Hologram. Journal of Mathematical Physics, 36(11),
6377-6396.
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