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Benchmark Confina Brasil 2020 Scot Consultoria-2
Benchmark Confina Brasil 2020 Scot Consultoria-2
APOIO INSTITUCIONAL
APOIO DE MÍDIA
agência responsável
produtora audiovisual
REALIZAÇÃO
S C O T
ÍNDICE
C O N S U LT O R I A
ÍNDICE DE FIGURAS. .....................................................................................6
ÍNDICE DE TABELAS. .....................................................................................8
EQUIPE. .................................................................................................... 10
2. RESULTADOS. ......................................................................................... 19
2.1. CENÁRIO DE CONFINAMENTO PELO CONFINA BRASIL. .....................................19
2.1.1. Distribuição de volume anual de gado confinado por estado. .............21
2.1.2. Indicadores zootécnicos. .........................................................................22
2.1.3. Dias de cocho. ..........................................................................................24
2.1.4. Modelos de confinamentos. ....................................................................25
2.1.5. Capacidade estática dos confinamentos. ..............................................27
2.2. PRODUÇÃO EM SEMICONFINAMENTO. ..............................................................29
2.3. NUTRIÇÃO EM CONFINAMENTO. ........................................................................35 | 5
2.3.1. Volumoso. .................................................................................................35
2.3.2. Concentrados. ..........................................................................................37
2.3.3. Aditivos ou modificadores da fermentação ruminal. .............................39
2.3.4. Água. .........................................................................................................39
2.3.5. Rotina de arraçoamento. ........................................................................41
2.4. SANIDADE. ..........................................................................................................45
2.5. GESTÃO NOS CONFINAMENTOS PESQUISADOS PELO CONFINA BRASIL. .........47
2.6. CUSTO DE CONFINAMENTO. ..............................................................................51
2.7. BEM-ESTAR NO CONFINA BRASIL. ......................................................................55
2.7.1. Poeira. .......................................................................................................56
2.7.2. Lama. ........................................................................................................56
2.7.3. Sombra. ....................................................................................................57
2.8. SUSTENTABILIDADE. ..........................................................................................59
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS. ......................................................................... 63
4. REFERÊNCIAS. ....................................................................................... 65
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B R A S I L ÍNDICE
DE FIGURAS
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FIGURA 1. Evolução do rebanho brasileiro de bovinos confinados FIGURA 27. Utilização de software de controle financeiro. ...................................... 49
de 2018 a 2020 no universo pesquisado. ............................................... 19 FIGURA 28. Utilização de software para controle operacional. ............................... 49
FIGURA 2. Distribuição do gado confinado, em 2020, por estados. ...................... 20 FIGURA 29. Utiliza programa de formulação de dietas............................................ 50
FIGURA 3. Distribuição por volume de gado confinado anualmente. .................. 21 FIGURA 30. Profissional para elaboração de dietas. ................................................ 50
FIGURA 4. Quantidade média de dias por ciclo, por estados. ............................... 24 FIGURA 31. Acompanhamento dos custos de confinamento. .................................. 51
FIGURA 5. Diferentes modelos de confinamentos. ................................................. 25 FIGURA 32. Contribuição de cada custo de confinamento, considerando as médias
FIGURA 6. Diferentes modelos de confinamentos comparados de todos os produtores. .......................................................................... 52
por volume anual. ................................................................................... 26 FIGURA 33. Utiliza algum manejo de bem-estar animal. ......................................... 55
FIGURA 7. Presta serviço para terceiros. ................................................................. 26 FIGURA 34.Treinamento de manejo embasado no bem-estar animal. ................... 55
FIGURA 8. Quantidade de ciclos/ano de gado confinado,considerando FIGURA 35. Utiliza método que proporcione diminuição da poeira. ....................... 56
o volume de gado.................................................................................... 27 FIGURA 36. Gestão estratégica de drenagem dos currais........................................ 56
FIGURA 9. Distribuição por estado da capacidade estática FIGURA 37. Métodos que proporcionem sombra nos currais. .................................. 57
dos confinamentos.................................................................................. 28 FIGURA 38. Adota o sistema Integração Lavoura Pecuária. .................................... 59
FIGURA 10. Situação de posse das propriedades de confinamentos. ..................... 29 FIGURA 39. Armazenamento de dejetos em lagoa de estabilização/contenção. ... 60
FIGURA 11. Procedência de milho, nos confinamentos estudados, FIGURA 40. Destino dos dejetos sólidos..................................................................... 60
nos cinco estados pesquisados. ............................................................ 30
FIGURA 12. Frequência (%) do volume de rebanho criado em pasto
6 | dos entrevistados. .................................................................................. 31 | 7
FIGURA 13. Volume médio (em cabeças de bovinos) dos rebanhos
criados em pasto, no universo pesquisado, por estado. ...................... 31
FIGURA 14. Produção bovina em pasto. ................................................................... 32
FIGURA 15. Intervalo de inclusão de volumoso e % na dieta em matéria
seca (MS). ................................................................................................ 35
FIGURA 16. Volumosos utilizados nas dietas dos confinamentos
pesquisados. ........................................................................................... 36
FIGURA 17. Inclusão de concentrado em % na MS da dieta total
no universo pesquisado. ........................................................................ 37
FIGURA 18. Concentrados utilizados nas dietas dos confinamentos
pesquisados. ........................................................................................... 38
FIGURA 19. Utilização de aditivo na ração, em 2020. ............................................... 39
FIGURA 20. Frequência de limpeza de bebedouro. .................................................. 40
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FIGURA 21. Frequência de trato diário. ..................................................................... 41
FIGURA 22. Realização de leitura de cocho............................................................... 42
FIGURA 23. Frequência (%) de produtores que utilizam vacinas e medicamentos
em bovinos a serem confinados............................................................. 45
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em 2020. .................................................................................................. 47
FIGURA 25. Ferramenta de proteção contra oscilação de preços de boi gordo,
em 2020. .................................................................................................. 48
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FIGURA 26. Contrato de consultoria e/ou assessoria para gestão. ......................... 48
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DE TABELAS
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C O N F I N A EQUIPE
DIREÇÃO COMPILAÇÃO DE DADOS AGÊNCIA RESPONSÁVEL APOIADORES DE MÍDIA
ALCIDES DE MOURA TORRES JÚNIOR E COMPARAÇÕES BELA MAGRELA CANAL DO BOI
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Esse volume de bovinos confinados corresponde a um aumento de referentes a custos operacionais e 0,9% são dedicados à sanidade.
21,1% em relação a 2019 e esse universo representa cerca de 30% do total As práticas de bem-estar têm sido levadas a sério, sendo que 94,8%
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de animais terminados em confinamento do Brasil. adota pelo menos algum tipo de manejo ligada a essa preocupação. A
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Em volume, no universo pesquisado, São Paulo representou 34,3% do maior parte dos produtores se preocupam com os prejuízos causados por
rebanho confinado, Goiás 25,9%, Mato Grosso 20,8%, Minas Gerais 11,0% e poeira, lama e insolação e, portanto, adotam alguma técnica para se evi-
Mato Grosso do Sul 8,0%. tar essas condições.
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As médias dos indicadores zootécnicos declarados pelos confinado- Em relação à sustentabilidade, a maioria utiliza os dejetos para fertilizar
res foram: as pastagens e descartam o lixo em aterro sanitário.
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ses produtos, principalmente, para prevenção e combate às verminoses,
clostridiose e doenças respiratórias. A taxa de mortalidade média reporta-
da na época seca foi de 0,23%.
Observamos também que em relação à gestão da produção, grande par-
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cativos, auxiliando-os em questões como controle gerencial, financeiro e
formulação de ração.
Analisando os custos de confinamento, apuramos um custo médio de
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R$1.044,98 por cabeça, levando-se em conta um confinamento de 108 dias.
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Ao fracionar esse custo, a dieta representa 84,6% do custo total, 14,5% são
1. INTRODUÇÃO,
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OBJETIVO E
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METODOLOGIA
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DA PESQUISA
1.1. Introdução e objetivo
1.2. Metodologia
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pelo covid-19.
A retomada da pesquisa aconteceu em 28 de setembro.
Foram visitadas 118 propriedades que tinham como prática de intensifi-
cação o confinamento e semiconfinamento de bovinos, ou ambas as ativi-
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Durante as visitas, foram aplicados dois questionários. Um questionário
foi dedicado a temas estratégicos como gestão, indicadores zootécnicos,
nutrição, tecnologia, e o outro dedicado em infraestruturas, manutenção
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de benfeitorias, descarte de dejetos, e medições in loco.
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A equipe contou com quatro técnicos (médicos veterinários, engenheiros
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Tabela 2. Quantidade de bovinos, confinamentos e semiconfinamentos Figura 1. Evolução do rebanho brasileiro de bovinos confinados de 2018
relacionados aos estados visitados. a 2020 no universo pesquisado.
500.000
Confinamentos 16 29 21 10 36 112
400.000
No. de animais
430.304 345.590 133.970 183.278 569.920 1.663.062
confinados 300.000
Semiconfinamentos 6 16 6 4 11 43 200.000
ANOS GO MG MS MT SP TOTAL
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430.304 183.278 133.970 345.590 569.920 1.663.062
2020
(25,9%) (11,0%) (8,0%) (20,8%) (34,3%) (100,0%)
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O rebanho confinado, considerando o universo pesquisado em 2018, foi
de 1.236.975 cabeças, com o estado de São Paulo detendo a maior quanti-
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dade de gado com 392.643 cabeças, seguido por Goiás com 331.732 bovi-
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nos, Mato Grosso com 266.045 cabeças, Minas Gerais com 144.056 cabeças e
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Mato Grosso do Sul com 102.499 cabeças (tabela 3). 2.1.1. Distribuição de volume
Em 2019, a quantidade de bovinos confinados foi de 1.372.365 de cabe- anual de gado confinado
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ças, aumento de 11% comparado a 2018. E em 2020, foi de 1.663.062 bovi- por estado
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Observa-se a unanimidade de crescimento em todos os estados de um
ano a outro.
Chama a atenção o estado de São Paulo cujo crescimento nos últimos
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O volume de bovinos confinados aumentou mais de 10,0% de 2019 a
2020, em todos os estados com destaque também para São Paulo, cujo
crescimento foi de 32,7%.
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2.1.2. Indicadores zootécnicos
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Os indicadores zootécnicos refletem o desempenho da produção em da- As médias dos indicadores zootécnicos para cada estado estão compila-
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dos quantitativos e qualitativos e, portanto, são importantes para monito- dos na tabela 6.
ramento e histórico da atividade. Devido às variações dos parâmetros como idade média de entrada e sa-
Para a elaboração dos indicadores zootécnicos foram considerados to- ída, dias de cocho por ciclo, entre outras diferenças inerentes à produção
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dos os 112 confinamentos visitados, registrado cada índice e assim des- e fatores intrínsecos aos animais confinados (idade, sexo e raça, entre ou-
critos os valores mínimo, médio, máximo, mediana e moda, considerando tros), esses dados não podem ser comparados estatisticamente.
todos os estados pesquisados pelo Confina Brasil (tabela 5).
Tabela 6. Indicadores zootécnicos declarados considerando a média para
Tabela 5. Média dos indicadores zootécnicos declarados, considerando cada estado pesquisado.
todo o universo pesquisado.
INDICADORES ZOOTÉCNICOS
GO MG MS MT SP
DECLARADOS
MÉDIA DOS INDICADORES
Média Idade média de entrada
ZOOTÉCNICOS DECLARADOS 20,6 23,4 20,6 21,5 22,1
(meses)
Idade média de entrada Peso médio de entrada (kg) 376,7 382,5 365,5 394,4 373,2
21,6
(meses)
Dias de cocho por ciclo (dias) 116 104 106 111 106
Peso médio de entrada (kg) 379,2
Peso médio de saída (kg) 547,1 561,3 565 592 543,1
Dias de cocho por ciclo (dias) 108 Rendimento de carcaça (%) 56,1 54,6 55,4 56,1 55,4
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2.1.3. Dias de cocho
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A média de dias de cocho foi de 108 dias, considerando todos os estados
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pesquisados.
Na figura 4, temos a quantidade média por ciclo para cada estado e Goiás
deteve a maior média de dias por ciclo.
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116
110
2.1.4. Modelos de confinamentos
106 106
104
O confinamento pode ser utilizado para diversos objetivos, tais como a se-
leção genética de tourinhos e novilhas super precoces, sequestro de bezer-
ros, estação de pré-embarque para a exportação de bovinos vivos, recria
GO MG MS MT SP no cocho e terminação para abate.
Dentre as principais estratégias de uso do confinamento é possível sepa-
Fonte. Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br rar e classificar três modelos (figura 5), sendo eles:
15,4%
25,6%
EXCLUSIVO
ESTRATÉGICO
MISTO
59,0%
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Fonte. Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br
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em confinamentos mistos e que para um quarto da amostragem o confina-
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81,8%
87,5% 87,0%
69,6%
62,5% 68,2% 68,2%
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54,1% 54,5%
40,5%
37,9%
35,1%
25,0% 27,3% 26,1% 27,0% 27,3%
18,2% 22,7%
12,5% 13,6% 12,5% 13,0%
5,4% 9,1%
4,6% 4,3% 4,5%
0,0% 0,0%
Até 1.000 1.001 a 5.000 5.001 a 10.000 10.001 Acima Até 1.000 1.001 a 5.000 5.001 a 10.000 10.001 Acima
animais animais animais a 20.000 de 20.000 animais animais animais a 20.000 de 20.000
animais animais animais animais
EXCLUSIVO ESTRATÉGICO MISTO 1 CICLO 2 CICLOS ANO TODO
À medida que aumenta a quantidade de bovinos confinados, diminui o con- Outro ponto interessante é quando comparamos o volume de gado con-
finamento estratégico (figura 6). finado, separado por faixas quantitativas, com a quantidade de ciclos de-
Conforme o porte do confinamento vai aumentando, diminui a característi- clarados pelos confinadores (figura 8).
ca unicamente estratégica. Ou seja, quanto maior o confinamento, mais difícil É notável a crescente aparência de confinamentos que trabalham o ano
de suprir seu volume e é necessário a compra de gado de outras fazendas. inteiro. Nos confinamentos com volume até 1 mil animais por ano, ninguém
2 6 | declarou que tinha a prática de confinar o ano todo e conforme o volume | 2 7
Figura 7. Presta serviço para terceiros. anual vai aumentando, a necessidade de confinar todos os meses do ano
também vai se tornando realidade, sendo possível perceber que 87% dos
confinadores, que possuem acima de 20 mil animais confinados, têm uma
operação sem pausas durante o ano.
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A capacidade estática dos confinamentos visitados variou de 460 até
SIM NÃO
75.000 cabeças (tabela 7).
Fonte. Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br
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Dos confinadores visitados, 37,6% prestam serviços para terceiros (figura 7).
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Essa estratégia de gestão é uma alternativa para diluir os custos opera-
cionais e diminuir a ociosidade das instalações. Podendo ser uma opção
para pecuaristas que intencionam fazer um giro mais rápido na atividade
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e não precisam investir em instalações de confinamento ou alternativa
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de intensificação.
2.2. Produção
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Tabela 7. Análise descritiva de capacidade dos confinamentos no universo
pesquisado. em semiconfinamento
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CAPACIDADE ESTÁTICA DOS CONFINAMENTOS O semiconfinamento é uma alternativa para intensificar a terminação de
bovinos de corte em pasto diferido.
Mínimo 460
Nesse sistema de produção, a pastagem é o alimento volumoso e preci-
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Média 9.037 sa estar disponível em abundância e com boa qualidade, sendo realizado
comumente na seca.
Máximo 75.000 Em relação às propriedades pesquisadas, a maioria (88,1%) são de pro-
priedade própria, 6,8% são propriedades arrendadas e 5,1% se enquadram
Somatória 994.045
em ambas as situações (figura 10).
Fonte. Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br Uma vez que o semiconfinamento é feito em pastagens diferidas, a expe-
dição levantou algumas características das propriedades que adotam esse
Tabela 8. Distribuição por estado da capacidade estática dos confinamentos. sistema de intensificação da produção.
INTERVALO DE QUANTIDADE
GO SP MT MG MS Figura 10. Situação de posse das propriedades de confinamentos.
DE CABEÇAS CONFINADAS
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5.001
a 10.000 13,1% 21,7% 17,4% 26,1% 21,7%
animais
1.001
a 5.000 8,9% 22,2% 33,3% 26,7% 8,9%
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animais
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Até 1.000 6,2% 37,5% 31,3% 18,8% 6,2%
animais
GO MG MT MS SP
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um total de 373.950 cabeças em pasto, considerando todas as proprie-
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Mato
Mato Minas São dades visitadas, sendo que 41% dos rebanhos apresentavam, em média,
ÁREA (HA) Goiás Grosso MÉDIA
Grosso Gerais Paulo
do Sul 1.001 a 5 mil cabeças (figura 12).
5.205 9.927 5.307 930 825 4.898
Propriedade
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(100,0%) (100,0%) (100,0%) (100,0%) (100,0%) (100,0%) Figura 12. Frequência (%) do volume de rebanho criado em pasto dos
2.470 3.700 1.524 547 255 1.825 entrevistados.
Pastagem
(47,5%) (37,3%) (28,7%) (58,7%) (30,9%) (37,2%)
45,0
1.624 3.586 2.261 240 200 1.757
40,0
Agricultura
(31,2%) (36,1%) (42,6%) (25,9%) (24,3%) (35,9%)
35,0
1.111 2.641 1.522 143 370 1.316
30,0
Outros
(21,3%) (26,6%) (28,7%) (15,4%) (44,8%) (26,9%)
25,0
15,0
Outro fato que chama a atenção é que mais de 55% dos entrevistados 10,0
também se dedicam à agricultura, sendo que 35,9% da área dessas pro- 5,0
priedades é destinada a essa atividade. 0,0
Nesse contexto, apenas 26,1% dos pecuaristas produzem milho para con- 0 a 50
cabeças
51 a 100
cabeças
101 a 500
cabeças
501 a 1.000
cabeças
1.001 a
5.000
5.001 a
10.000
Maior que
10.000
sumo próprio, 65,6% compram o insumo e 8,3% compram e o produzem cabeças cabeças cabeças
(figura 11). No caso do farelo de soja, todos os pecuaristas dependem da Fonte. Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br
compra desse insumo.
3 0 | Em relação à média de cabeças de bovinos em pasto por pecuaristaabor- | 3 1
Figura 11. Procedência de milho, nos confinamentos estudados, nos cinco dado, o Mato Grosso apresentou 9.462 cabeças. Minas Gerais apresentou a
estados pesquisados. menor média, cerca de 1.224 cabeças por pecuarista abordado (figura 13).
Considerando a relação do volume médio de bovinos pela área média de
8,3% pastagem, a lotação média obtida em GO, MG, MS, MT e SP, foram 3,0; 2,2;
3,3; 2,5; 5 cabeças por hectare, respectivamente.
Figura 13. Volume médio (em cabeças de bovinos) dos rebanhos criados
Comprado em pasto, no universo pesquisado, por estado.
26,1% Produção própria
Parte comprada/
65,6% produzida 9462
7421
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5168
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1224 1294
MG SP MS GO MT
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(figura 14), 39,5% fazendo a recria em pasto, temos que 18,5% não utilizam por estado.
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15,1% Recria-engorda
3,4% Somatório 3.050 5.479 79,6%
Engorda
Var 20/19
CABEÇAS SEMICONFINADAS 2019 2020 Fonte. Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br
(%)
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Somatório 181.401 247.869 36,60%
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considerando a variação de 2019 para 2020, seguido de Minas Gerais, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo (tabela 11).
Em relação ao número absoluto de animais semiconfinados em 2019 e
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2020, a maior concentração foi no Mato Grosso, seguido por São Paulo.
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2.3. Nutrição em confinamento
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2.3.1. Volumoso
6,5%
9,4%
10,3% 0 a 5%
5,1 a 10%
29,9%
10,1 a 20%
3 4 | | 3 5
20,1 a 50%
43,9% Acima de 50%
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Tabela 12. Análise descritiva de volumoso em % na MS da dieta dos confina- 2.3.2. Concentrados
dores pesquisados.
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Dos confinamentos pesquisados, 43,9% utilizam concentrado na dieta com
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Mínimo 15,0%
39,0% 38,1%
Média 78,0%
18,6%
16,1%
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11,0% Máximo 100,0%
5,1% 4,2%
Fonte. Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br
Bagaço
Silagem
de milho
de cana
Silagem
de capim
Silagem
de cana
Silagem
de sorgo
de algodão
Tifton 85
Capulho
Feno
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godão, polpa cítrica, farelo de soja, farelo de algodão, farelo de amendoim,
torta de algodão, DDG, WDG, melaço de soja, casca de soja e farelo de gér-
Fonte. Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br men desengordurado (figura 18).
B R A S I L
S C O T
S C O T
B R A S I L
Figura 18. Concentrados utilizados nas dietas dos confinamentos 2.3.3. Aditivos ou modificadores
pesquisados. da fermentação ruminal
C O N S U LT O R I A
C O N F I N A
de AMENDOIM
FARELO
MILHO
de ALGODÃO
TORTA DE ALGODÃO
POLPA CÍTRICA
FARELO DE SOJA
SORGO
CASCA DE SOJA
DDG
MELAÇO DE SOJA
FARELO DE GÉRMEN
DESENGORDURADO
WDG
CAROÇO
de ALGODÃO
FARELO
Segundo a amostragem do Confina Brasil, 71,2% dos confinamentos uti-
lizam aditivos na composição da dieta (figura 19).
71,2%
3 8 | | 3 9
SIM NÃO
2.3.4. Água
B E N C H M A R K
mo animal (Blocksome e Powell, 2006).
A restrição de consumo pode se dar pela oferta ruim ou má qualidade
da água. Sabe-se que o bovino adulto consome 2,5% de matéria seca do
seu peso vivo e a ingestão de água corresponde aproximadamente 4 litros
C O N S U LT O R I A
C O N F I N A
consumida, o boi consome 4 litros de água (Palhares, 2013).
Portanto, a falta de água tem como consequências a redução do cresci-
mento, do bem-estar, da saúde e o aumento do estresse, ou seja, resulta
B R A S I L
em consideráveis impactos negativos nos fatores zootécnicos e econômicos
S C O T
(Palhares, 2013).
S C O T
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Assim, o fornecimento de água deve ser de qualidade, pois é considerado 2.3.5. Rotina de arraçoamento
um dos maiores entraves ao desempenho da produção animal. No univer-
C O N S U LT O R I A
so pesquisado o insumo água foi assim apurado (figura 20). Dentro da atividade de confinamento, o horário, frequência e ajuste do ar-
C O N F I N A
1,7% 1,6% Os bovinos criam hábitos de horário para se alimentar. Portanto, manter
uma frequência de trato, bem como respeitar o horário de consumo, evita
1 vez/semana o excesso de ração no cocho, que pode ocasionar a fermentação da mesma
14,7% 2 vezes/semana e, com isso, o desperdício pela perda de qualidade.
14,7%
3 vezes/semana Diante desse quadro, o Confina Brasil quantificou a frequência de trato
diário figura 21.
9,5% 18,1% 4 vezes/semana
5 vezes/semana
Figura 21. Frequência de trato diário.
A cada 10 dias
39,7%
A cada 15 dias 5,5% 2,7%
9,1% 9,1%
Um trato
Fonte. Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br
Dois tratos
14,5% Três tratos
Quatro tratos
59,1% Cinco tratos
Acima de cinco tratos
4 0 | | 4 1
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C O N S U LT O R I A
C O N F I N A
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S C O T
S C O T
B R A S I L
A maioria dos confinamentos visitados (96,5%) fazem a leitura de cocho,
rotina importante para o gerenciamento de oferta de ração (figura 22).
C O N S U LT O R I A
Consiste no sistema de notas, e estas representam uma quantidade ou %
C O N F I N A
3,5%
96,5%
SIM NÃO
4 2 | | 4 3
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C O N S U LT O R I A
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2.4. Sanidade
S C O T
B R A S I L
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Sanidade é um dos pilares que sustentam a boa produção animal, uma vez
C O N F I N A
VERMÍFUGO 97,3%
4 4 | | 4 5
CLOSTRIDIOSE 88,3%
VACINAS
70,3%
RESPIRATÓRIAS
BOTULISMO 31,5%
POUR ON 19,8%
RAIVA 13,5%
MODIFICADOR
7,2%
ORGÂNICO
AFTOSA 4,5%
TÉTANO 1,8%
VITAMINAS 2,7%
BRINCO
0,9%
REPELENTE
CISTICERCOSE 0,9%
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Fonte. Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br
C O N F I N A
das são originadas de regiões diferentes, o uso de vermífugos ganha im-
portância. A verminose causa diminuição no ganho de peso médio diário e
pode acarretar problemas indiretos de saúde.
B R A S I L
Enfermidades como a clostridiose e algumas doenças respiratórias po-
S C O T
C O N S U LT O R I A
A cisticercose pode ser um problema no universo do confinamento, visan-
C O N F I N A
MORTALIDADE %
Mínimo 0,01%
2.5. Gestão nos confinamentos
pesquisados pelo Confina
Média 0,23% Brasil
Máximo 1,00% Dos confinadores pesquisados, 90% monitoram o custo total do confina-
mento e 10% apenas o fluxo de caixa.
Fonte. Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br O objetivo da gestão de risco de preços é garantir o lucro. Manter o olho
nos indicadores da empresa e outro no mercado, buscando identificar
Martins (2016) analisando a mortalidade de bovinos em um confina- oportunidades e garantir custo de produção competitivos.
mento de Minas Gerais, determinou uma média de 1,5%, enquanto tra- Sendo assim, a equipe Confina Brasil apurou a quantidade de confinado-
4 6 | balhos internacionais relatam valores de até 1 a 1,3% (Irsik et al., 2006). res que utilizam ferramentas de proteção de preços de insumos (figura 24). | 4 7
Essa redução na taxa de mortalidade indica avanços nos protocolos sani-
tários e uma melhor sanidade dos animais confinados no Brasil, no uni- Figura 24. Ferramenta de proteção contra oscilação de preços de insumos,
verso pesquisado. em 2020.
46,6%
53,4%
B E N C H M A R K
SIM NÃO
C O N F I N A
Além da gestão de risco de insumos, a gestão de risco da cotação da arro-
ba do boi gordos também é uma ferramenta disponível.
A pesquisa apurou que 42,4% dos confinadores não utilizam uma ferra-
B R A S I L
menta de proteção de preços de boi gordo, visto assim uma oportunidade
S C O T
de melhoria do sistema.
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Figura 25. Ferramenta de proteção contra oscilação de preços de boi gordo, Para controle financeiro, 69% dos entrevistados utilizam software espe-
em 2020. cífico (figura 27).
C O N S U LT O R I A
C O N F I N A
42,4%
31,0%
57,6%
69,0%
SIM NÃO
24,1%
A pesquisa apurou que 50,9% não contratam empresas de assessoria em
gestão de risco (figura 26).
75,9%
Figura 26. Contrato de consultoria e/ou assessoria para gestão.
SIM NÃO
Fonte. Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br
49,1%
B E N C H M A R K
50,9% A gestão de formulação de dieta está nutricionalmente balanceada para
apresentar um custo mínimo e lucro máximo, evitar desperdícios e auxiliar
os produtores a alcançarem o desenvolvimento sustentável na produção.
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SIM NÃO
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2.6. Custo de confinamento
S C O T
B R A S I L Apesar disso, quase 40% dos confinadores pesquisados não utilizam
C O N S U LT O R I A
uma ferramenta de gestão de formulação de dietas, (figura 29). Assim como o desempenho animal, o monitoramento e registro dos custos
C O N F I N A
0,9%
8,8%
61,2%
Completo
5,1%
Consultor/Nutricionista
31,6% independente
Técnico de empresa
fornecedora de insumos
63,3%
Eu mesmo, sou técnico
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O custo de confinamento pode ser subdividido em custo da dieta, custo
operacional e custo sanitário (tabela 15).
C O N S U LT O R I A
C O N F I N A
*Custo total (R$/cabeça) = [(Custo da dieta + Custo operacional) x Dias de cocho] + Custo sanitário
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0,9%
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14,5%
Custo da dieta
Custo operacional
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84,6% Custo sanitário
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A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, 2009) define que o bem-estar
C O N F I N A
animal está relacionado com a forma como o animal lida com o seu entorno.
Dos confinadores entrevistados, 94,8% adotam algum manejo de
bem-estar (figura 33).
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5,2%
94,8%
SIM NÃO
14,8%
85,2%
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SIM NÃO
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2.7.1. Poeira 2.7.3. Sombra
C O N S U LT O R I A
A formação de poeira é um problema frequente nos confinamentos, sendo Dos confinamentos visitados, 38,3% utilizam algum método que propor-
C O N F I N A
comum no período seco e suas consequências são maiores no inverno. cione sombra nos currais, melhorando o conforto térmico (figura 37).
Figura 35. Utiliza método que proporcione diminuição da poeira. Figura 37. Métodos que proporcionem sombra nos currais.
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31,3%
38,3%
68,7% 61,7%
2.7.2. Lama
23,5%
76,5%
B E N C H M A R K
SIM NÃO
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2.8. Sustentabilidade
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O Sistema Integração Lavoura Pecuária (ILP) consiste na exploração de ati-
C O N F I N A
3,5%
Sim
37,4%
Não
59,1%
Estou planejando
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Fonte. Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br
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As práticas de produção menos invasivas ganharam importância por ser
a atividade pecuária potencialmente impactante, em consequência dos re-
C O N S U LT O R I A
síduos orgânicos produzidos.
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36,2%
63,8%
SIM NÃO
14,9%
Pastagem
31,7%
Lavoura
25,7%
Compostagem
27,7% Venda
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B R A S I L 3. CONSIDERAÇÕES
FINAIS
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B E N C H M A R K
A produção de carne está cada vez mais sendo complementada com siste-
mas intensivos de produção. A prática do confinamento por si ou associada
a semiconfinamentos aumenta anualmente.
A expedição que produziu esse estudo visitou 112 confinamentos e 43
semiconfinamentos.
O crescimento do volume de bovinos confinados de 2018 a 2020, foi
34,5% em toda a amostra. São Paulo, entre todos os estados, foi o que mais
cresceu (45,2%).
A expedição permitiu uma visão clara e panorâmica dos confinamentos
brasileiros. As informações coletadas consideraram indicadores zootécni-
cos, gestão, manejo, sanidade, nutrição, custo de confinamento, logística,
produção de alimentos, sustentabilidade e tecnologia.
Com base nos dados obtidos e na expectativa da expansão da pecuária
intensiva no Brasil, a Scot Consultoria continuará nas estradas em 2021,
com mais informações e levantamentos de dados para informar o cenário
dos confinamentos e semiconfinamentos brasileiros, nas diversas regiões
e realidades vigentes em nosso país.
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#issoéconfinabrasil
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B R A S I L 4. REFERÊNCIAS
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C O N F I N A
Blocksome, C. E.; Powell, G. M. Waterers and watering systems: A handbook for livestock
owners and landowners. Manhattan: State University Agricultural Experiment Station and
B E N C H M A R K
Irsik, M.; Largemeier, M.; Schroeder, T.; Spire, M.; Roder, J. D. Estimating the effects of animal
health on the performance of feedlot cattle. The Bovine Practitioner, p.65-74, 2006.
Moretti, M. Geração Confinatto: Por que devo me preocupar com a sanidade do meu con-
finamento? Disponível em: https://agroceresmultimix.com.br/blog/geracao-confinatto-
-porque-devo-me-preocupar-com-sanidade-no-confinamento/. Acesso em: 1 de fevereiro
de 2021.
6 4 | Nagajara, T. G.; Newbold, C. J.; Van Nevel, C. J.; Demeyer, D. I. Manipulation of ruminal fer- | 6 5
mentation. IN: Hobson, P.N.; Stewart, C.S. The rumen microbial ecosystem. Blackie Acade-
mic, London, p.523-632, 1997.
Restle, J.; Vaz, F.N. Confinamento de bovinos definidos e cruzados. IN: Lobato, J. F. P.; BAR-
CELLOS, J. O. J.; Kessler, A. M. Produção de bovinos de corte. Porto Alegre: EDIPUCRS, p.141-
168, 1999.
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do: 02 de fevereiro de 2021.
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