Você está na página 1de 2

Caso prático

O presente caso prático que nos foi dado à resoluçao Ipso jure,
precisamente em matérias de incapacidade de interdição.

A atitude dos projenitores fora a melhor a se tomar, porém, requerendo


a interdição do seu filho correlação à anomalia psíquica que padecia, no
período preciso com a idade de 17 anos, entrando em conformidade nos
diatames do código civil no art. 138 nº 2.

Segundo o art. 123° e 125 n° 1 c.civil que salienta anulabilidade dos actos
dos menores, os actos praticados pelo adolescente Diogo, antes da sua
maioridade, é anulável, considerando que, no momento em que o facto
ocorreu estava, por qualquer causa, incapacitado de discernir ou entender os
actos assim procedidos. Porém, é importante dizer, que os projenitores têm a
competência de guardar, vigiar e dar o sustento dos filhos menores e a
prestação de cuidados com a sua saúde e educação, nos termos do art. 135 c.f.

Portanto, ao passo que, durante um período temporal de lucidez, o


Diogo, tendo em conta a sua maioridade art. 130° c.c., adquirindo a capacidade
de exercício de direitos, os actos praticados ao registo da sentença, ou seja, no
decorrer da interdição são anuláveis os negócios jurídicos nos termos do art.
148°, porquanto, os seus efeitos são comparados a de um menor incapaz até
ao trânsito em julgado da respectiva sentença art. 131° c.c., é importante
ressaltar, que os progenitores são responsabilizados pelos danos causados
pelos incapazes sobre os quais têm o dever de vigilância e que sejam causados
a terceiros, art. 491 c.civil.

Em suma, os actos praticados pelos progenitores são anuláveis, salvo no


art. 1893° por autorização do Tribunal, depois da sentença de interdição
definitiva segundo o art. 147°.
Não responde pelas consequências do facto danoso quem, no momento em que o facto ocorreu,
estava, por qualquer causa, incapacitado de entender ou querer

Você também pode gostar