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Manaus
2024
Copyright © Zemaria Pinto, 2022
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
695 KB
50 p.
ISBN: 978-65-00-97741-7
6
Por que estudamos literatura?
a modernidade líquida de que tanto falam, aplicada à literatura? Cá
entre nós, desconfio que não.
Método: palavra puxa palavra; assunto repuxa assunto. O tempo
descomunal ficou curto. Como não falar de pandemia, de política, de
desemprego, de fome? Esses assuntos, por mais que não apareçam
estarão sempre presentes, na medida em que a literatura é um reflexo
da história, um reflexo da vida.
7
Por que estudamos literatura?
Por mais realista que seja, literatura é só imaginação
8
Por que estudamos literatura?
Os gêneros literários, assim como o universo, estão
em expansão
1
PINTO, Zemaria. O texto nu – Teoria da Literatura: gênese, conceitos, aplicação. 3.
ed. Manaus: Valer, 2019. p. 149-158.
9
Por que estudamos literatura?
outro nível: uma letra de música que se sustenta sozinha, que não
precisa da música para ser reconhecida como poesia. É claro que essas
ideias não estão isentas de polêmica. Então, o que não se enquadrar em
nenhuma das categorias antes citadas será chamado simplesmente de
letra ordinária.
Não podemos deixar de lembrar o Nobel de Literatura de 2016: o
compositor Bob Dylan. Depois do reconhecimento pelo significativo
prêmio, devemos deixar o pudor de lado e chamá-lo de poeta Bob
Dylan. Minha próxima aposta são os autores de histórias em
quadrinhos, de “graphic novels”. Roteiristas de cinema e TV já têm o
Oscar e o Emmy. Mas, é apenas uma questão de tempo.
No século 19, Verlaine conclui um de seus mais belos poemas,
afirmando: “e todo o resto é literatura”.2 Parafraseando o bardo
francês: no século 21, tudo é literatura!
2
Poema “Art Poétique”: “Et tout le reste est littérature.”
10
Por que estudamos literatura?
Memórias: não podemos esquecer
11
Por que estudamos literatura?
Precisamos da literatura porque a vida não nos basta
12
Por que estudamos literatura?
Viajante ou nativo, o escritor amazônico tem a
cabeça nas nuvens
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Por que estudamos literatura?
exigido: o silêncio da floresta ocorre entre a algaravia carnavalesca de
um bloco de sujos e a suavidade quase tristeza de um conjunto de
câmara.
A selva se associa à água – dos rios, dos lagos, das corredeiras, das
cachoeiras, da pororoca, das enchentes, das vazantes, das chuvas
intermináveis e das tempestades devastadoras. Para o viajante, a água
é caminho, a selva é mistério.
É natural, portanto, que o escritor estranho à região eleja a
paisagem, item essencial do imaginário, como tema de maior destaque.
É desse uso da paisagem que nasce a dicotomia-clichê “edenismo x
infernismo”: para alguns autores, é o “paraíso perdido”; para outros,
apenas um “inferno verde”.
O escritor local, entretanto, que tem a paisagem incorporada ao
seu cotidiano, embora não a ignore, escolhe outros aspectos do
imaginário para explorar literariamente, especialmente a mitologia e a
simbologia da região. Ele ouve a voz do mito e compreende a razão do
símbolo.
Para efeito didático, portanto, identificamos dois tipos de
escritores que têm a Amazônia como matéria-prima: o viajante e o
nativo, contando entre estes os radicados. Viajantes são aqueles que
passaram por aqui – alguns nem passaram, aliás – e escreveram sobre a
Amazônia, servindo-se do imaginário.
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Por que estudamos literatura?
A independência e o modernismo: ficções de fricções
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Por que estudamos literatura?
O inferno verde é o paraíso perdido?
3
CUNHA, Euclides. Amazônia, um paraíso perdido. Manaus: Valer, Governo do
Amazonas, EDUA, 2003. p. 117-126.
4
Ibidem, p. 354.
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Por que estudamos literatura?
com o prazer proporcionado pela alta literatura, mas com o fervor e o
sentimento que merecem os livros sagrados. Mircea Eliade tem uma
classificação curiosa para essa literatura cosmogônica: aos mitos, que
explicam a origem de algo, ele chama de “histórias verdadeiras”, até
porque, sagradas, elas não podem ser questionadas, representando
verdadeiros dogmas de fé. Às lendas e aos contos populares,
entretanto, ele chama de “histórias falsas” – isto é, ficções.5 Tanto do
ponto de vista mundano-literário quanto do ponto de vista religioso,
ambas, histórias verdadeiras e histórias falsas, são nossa matéria de
trabalho – ainda que se chamem Torá, Bíblia ou Alcorão.
5
ELIADE, Mircea. Aspectos do mito. Tradução: Manuela Torres. Lisboa: Edições 70,
1986. p. 15-19.
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Por que estudamos literatura?
A literatura da borracha: muito siso e pouco riso
6
Amazônia, um paraíso perdido, citado como fonte em nota anterior.
18
Por que estudamos literatura?
A outra exceção é O amante das amazonas, de 1992, autoria de
Rogel Samuel, segundo o autor, baseado em fatos reais e paródia de
romance histórico. Professor de Teoria da Literatura, o poeta,
romancista e ensaísta constrói uma narrativa carnavalizada e
fragmentada, abrangendo mais de 70 anos de história, contando a saga
de Ribamar d’Aguirre de Souza, o narrador. Arquitetado sobre uma
plataforma combinatória de paródia, alegoria, intertextualidade e
metalinguagem, O amante das amazonas é o retrato expressionista de
uma época, cuja essência, mais de cem anos passados, ainda não foi
desvelada na sua integralidade.
19
Por que estudamos literatura?
A verdade da ficção e a ficção da verdade
7
PINTO, Zemaria. A selva: a verdade da ficção e a ficção da verdade. Manaus: Valer,
2021.
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Por que estudamos literatura?
Viva a vaia! O esquisito como paradigma
21
Por que estudamos literatura?
Viva a vaia! O Modernismo começou pelo
Expressionismo
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Por que estudamos literatura?
Viva a vaia! O filho modernista mata o pai parnasiano
É importante dizer que havia alguma coisa no ar, além dos aviões
de carreira. O poema-ícone do Modernismo, “Os sapos”, de Manuel
Bandeira, que seria consagradoramente vaiado na SAM, foi publicado
no livro Carnaval, de 1919, onde o Simbolismo já cedera lugar a algo
ainda inominado, anunciado no poema de abertura do livro, “Bacanal”:
“Quero beber! cantar asneiras / no esto brutal das bebedeiras...”
Em 1921, Mário de Andrade publicou uma série de sete ensaios,
intitulada “Mestres do passado”, onde, com irônica reverência,
desconstrói criticamente o mito do Parnasianismo. A vaia solitária de
Mário de Andrade ecoa até hoje na alma dos parnasianos, que são lidos,
por quem não entende de poesia, como equívocos estéticos, quando
devem ser lidos associados ao seu tempo, à sua época. Não se iludam:
os parnasianos deixaram poemas de altíssima extração. Vocês só terão
o trabalho de descobri-los; afinal, cem anos de menosprezo não se
apagam com um simples parágrafo.
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Por que estudamos literatura?
Psicanálise no inferno ou o Amazonas também é
modernista
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Por que estudamos literatura?
A Grécia nunca foi aqui
25
Por que estudamos literatura?
Revolução frustrada
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Por que estudamos literatura?
A flor-mulher e o mandacaru
27
Por que estudamos literatura?
Clube da Madrugada: vida inteligente no entorno do
Teatro Amazonas
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Por que estudamos literatura?
Dessa geração, era o jovem poeta Thiago de Mello, que, a rigor,
não era do Clube. Por ter aderido ao êxodo anual, fora para o Rio de
Janeiro no início doas anos 1940, com o intuito de estudar medicina, e
menos de uma década e meia depois já era considerado uma das
maiores vozes da poesia brasileira.
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Por que estudamos literatura?
Os ceifadores precisam aprender a separar o joio do
trigo
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Por que estudamos literatura?
Deus não joga dados com o universo, mas se jogasse
não aboliria o acaso
8
ATHAYDE, Tristão de. Religião e Literatura. In: Teoria, crítica e história literária.
Seleção: Gilberto Mendonça Teles e Alceu Amoroso Lima. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos; Brasília: INL, 1980. p. 117-121.
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Por que estudamos literatura?
religioso ou se o fazem é apenas como pano de fundo para a ação
principal. Shakespeare e Jorge Luis Borges representam bem esse grupo.
É o caso também de Jorge Amado – ateu e comunista –, que, em todos
os seus livros, sem exceção, trata da religiosidade popular de forma
poética e sobretudo respeitosa.
Tristão de Athayde, um crítico feroz da má literatura, identifica
ainda, de bônus, as obras ditas “edificantes”, que buscam enquadrar-se
na categoria unitiva, em que literatura e religiosidade fundem-se numa
só ideia, mas essa intenção frustra-se porque “são obras
pseudoliterárias e pseudorreligiosas, embora impregnadas de boas
intenções, compostas para colocar a literatura a serviço da religião”. O
autor lembra a ferina frase de André Gide: “é com boas intenções que
fazemos má literatura.” Hoje, a literatura edificante recebe outro nome:
autoajuda – prenhe de boas intenções, porém, má literatura. E mais não
direi.
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Por que estudamos literatura?
O feio e o belo são as duas partes de um todo que é
só metade
9
HUGO, Victor. Do grotesco ao sublime. 2. ed. Tradução: Célia Berrettini. São Paulo:
Perspectiva, 2007. p. 26.
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Por que estudamos literatura?
O autor deve morrer para que a obra tenha vida
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Por que estudamos literatura?
A máscara lírica muito além de Mr. Hyde
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Por que estudamos literatura?
A máscara expressionista de Augusto dos Anjos
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Por que estudamos literatura?
O terceiro poema foi publicado sete anos após os dois primeiros,
quando a linguagem poética de Augusto dos Anjos já tomara um rumo
totalmente diferente dos anos iniciais, com a adoção de uma máscara
lírica – uma personagem que via o mundo em sua realidade
aterrorizante. Não se trata de um sonho ou de uma visão. A descrição
que a máscara lírica faz do corpo do pai vai além do mero registro
realista: ela se coloca junto a ele, apodrecendo sob a terra, e até o beija:
“Podre meu pai! (...) Em seus lábios que os meus lábios osculam...” À
parte, entretanto, a paisagem representada pelo corpo do pai em
decomposição, duas reflexões perpassam o poema: a certeza da morte,
regulada por uma lei biológica que vale tanto para o homem como para
as mais desprezíveis formas de vida, parasitárias, que devoram o corpo
inerte; e uma declaração de amor ao pai – amor eterno, não fosse a vida
efêmera.10
10
PINTO, Zemaria. A invenção do Expressionismo em Augusto dos Anjos. Manaus:
Valer, 2012. p. 45-48.
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Por que estudamos literatura?
Contra a pequenez provinciana, a máscara lírica de
Bacellar
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Por que estudamos literatura?
A única certeza é a dúvida
39
Por que estudamos literatura?
anos de literatura. Não precisamos ficar tristes, sabem por quê? Por que
a literatura não vai desaparecer, pelo menos pelos próximos 3 mil anos.
Fiquem tranquilos: o emprego de vocês está garantido, especialmente
agora que vocês já sabem porque estudamos literatura...
E para terminar, uma reflexão.
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Por que estudamos literatura?
Moto-contínuo
41
Por que estudamos literatura?
Tudo está em movimento
sobre a terra e sob o céu:
os corpos e os vegetais,
a fé e a necessidade,
a volúpia e a vontade,
o desejo e o desalento.
Muito obrigado!
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Por que estudamos literatura?
Sobre o autor
I
Zemaria Pinto (José Maria Pinto de Figueiredo) nasceu em
Santarém-PA, a 6 de maio de 1957, vindo logo em seguida para Manaus,
onde seus pais – José Torres de Figueiredo, coariense, e Maria Sílvia
Pinto de Figueiredo, santarena – já haviam fixado residência desde o ano
anterior.
O ensino fundamental foi feito entre a Escola Santa Rita de Cássia,
da professora Cecília, e o Colégio Ruy Araújo, ambos na Cachoeirinha.
De intermédio, o salesiano Domingos Sávio, na Praça 14 de Janeiro, e
São Raimundo Nonato, em Santarém, dirigido pela Irmã Marília
Menezes, da congregação do Preciosíssimo Sangue.
Bacharel em Economia pela UFAM em 1981, especializou-se em
Análise de Sistemas da Informação. Em 1989, concluiu, pela UFAM, a
especialização em Literatura Brasileira, o que o credenciou a atuar como
professor substituto daquela instituição, até 2000, nas seguintes
disciplinas: Teoria da Literatura, Literatura Latina, Literatura Brasileira
e Literatura Amazonense. Em abril de 2012, obteve o grau de Mestre em
Estudos Literários, também pela UFAM, com a dissertação A invenção
do Expressionismo em Augusto dos Anjos.
II
Sua estreia em livro deu-se na antologia Marupiara, em 1988,
organizada por Anibal Beça e André Gatti, que o relacionaram entre os
poetas da “geração pós-madrugada”. Tem participação em mais de uma
dezena de antologias, com destaque para as seguintes:
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Por que estudamos literatura?
- Marupiara (SCA/Gov. do Amazonas, 1988);
- Saciedade dos Poetas Vivos, Vol. IV (erótica), VI (haicai), IX
(homens) e XI (clássica) – (Blocos-RJ, 1993-1999);
- Hermanos, antologia poética Brasil-Cuba (Pórtico-BA, 1997);
- Haïku sans Frontière: Une Anthologie Mondiale, coletânea de
haicaístas do mundo inteiro (Les Editions David-Canadá, 1998);
- A Poesia Amazonense no Século XX, organizada por Assis Brasil
(Imago-RJ, 1998);
- A poesia se encontra na floresta – I encontro amazônico de poetas
da América Latina (Valer, 2001);
- Fauna e flora nos trópicos (Secult-CE, 2002);
- Poesia e poetas do Amazonas (Valer, 2006);
- Manaus 20 autores (Quixote-MG, 2013).
III
Participou do livro O mostrador da derrota: estudos sobre o teatro
e a ficção de Márcio Souza, organizado pelos professores Allison Leão e
Marcos Frederico Krüger (UEA Edições, 2013), com o capítulo “Deuses,
heróis, bufões: uma dramaturgia amazônica”.
Participou também do livro Suíte crítica: estudos sobre a poesia de
Luiz Bacellar, organizado pelos professores Allison Leão e Mariana
Vieira (NEPAN Editora, 2021), com o capítulo “Antologia lírico-
trovadoresca da Póvoa de Manaus: uma re/leitura de Frauta de barro”.
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Por que estudamos literatura?
Tem os seguintes trabalhos publicados em anais de Congressos:
- A motivação política na fundação do Clube da Madrugada, em I
Colóquio Internacional Poéticas do Imaginário (UEA Edições,
2009);
- O teatro mítico de Márcio Souza, em II Colóquio Internacional
Poéticas do Imaginário (UEA Edições, 2010);
- A cidade expressionista de Augusto dos Anjos: uma leitura de “Os
doentes”, em IX Jornadas Andinas de Literatura Latino-
Americana – JALLA (Editora da UFF-RJ, 2010);
- Tragédia e chanchada no teatro de Márcio Souza, em III
Colóquio Internacional Poéticas do Imaginário (EUA Edições,
2012);
- A invenção do Expressionismo em Augusto dos Anjos, em I
Congresso Nacional de Literatura (UFPB, João Pessoa, 2012);
- Representações da Amazônia na relação de Carvajal: devaneio e
mistificação, em XIII Congresso Internacional da ABRALIC
(UEPB, Campina Grande-PB, 2013);
- Miniconto, microconto, nanoconto, contos são?, em Simpósio
Nacional do GEPELIP (UFAM, 2014).
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Por que estudamos literatura?
IV
Livros publicados:
- Por que estudamos literatura? (Autor, 2024, palestra);
- Os que andam com os mortos (Valer, 2023, contos);
- Tribuna Acadêmica (2004–2019) – discursos, palestras,
apresentações (2022, AAL/Reggo);
- O príncipe soberbo (Valer, 2021, infantil);
- A selva: a verdade da ficção e a ficção da verdade (Valer, 2020,
ensaio);
- A poesia expressionista de Augusto dos Anjos (Autor, 2020,
ensaio);
- Teatro e Resistência: a História no centro do palco (Autor, 2019,
ensaio);
- A história como metáfora e outros ensaios amorosos
(AAL/Reggo, 2018);
- Lira da Madrugada (Jiquitaia, 2014, ensaios);
- Viagens na casa do meu avô (Valer, 2014, infantil);
- Ensaios ligeiros (AAL, 2014, artigos, 2ª ed., 2022);
- Linguagem literária – prosa e poesia (Valer, 2014, didático);
- A invenção do Expressionismo em Augusto dos Anjos (Valer,
2012, ensaio);
- O urubu albino (Valer, 2011, infantil; 2ª ed., 2018; 3ª ed., 2021);
- O beija-flor e o gavião (Valer, 2011, juvenil);
- A cidade perdida dos meninos-peixes (Valer, 2011, juvenil; 2ª ed.,
2020);
- O conto no Amazonas (Valer, 2011, ensaios);
- O texto nu (Valer, 2009, teoria literária; 2ª ed., 2011; 3ª ed., 2019);
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Por que estudamos literatura?
- Dabacuri (Uirapuru, 2004, haicais);
- Nós, Medeia (Valer/SEC, 2003, teatro);
- Música para surdos (Valer, 2001, poesia);
- Análise literária das obras do vestibular (EDUA, 2000 e 2001,
ensaios; ambos em parceria com o professor Marcos Frederico
Krüger);
- Fragmentos de silêncio (EDUA, 1995, poesia; 2ª ed.,1996);
- Corpoenigma (EDUA, 1994, haicais).
V
Dramaturgo, é autor das seguintes peças:
- Nós, Medeia, premiada, em 2002, como o melhor texto adulto em
concurso da SEC, e encenada em 2011/2012/2013/2019;
- Papai cumpriu sua missão, encenada em 2000/2001;
- Diante da Justiça, encenada em 2003/2004;
- O beija-flor e o gavião, encenada em 2006/2007;
- Otelo solo, encenada em 2013/2014;
- Onde comem 3 comem 6 (Prêmio Myriam Muniz 2013), encenada
em 2014;
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Por que estudamos literatura?
- Cenas da vida banal, A cidade perdida dos meninos-peixes e
Estrela de Belém, uma jornada ao ventre da floresta, inéditas,
tiveram leituras públicas.
VI
É membro da Academia Amazonense de Letras, onde ocupa a
cadeira 27, de Tavares Bastos, desde setembro de 2004, sucedendo ao
amigo Antísthenes Pinto. Membro do Instituto Geográfico e Histórico do
Amazonas, inaugurou, em fevereiro de 2016, a cadeira 59, de Nunes
Pereira.
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Por que estudamos literatura?
Por que estudamos literatura? foi escrito
em dezembro/2021 e janeiro/2022.
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