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 No desembarque, deve ser apresentado o GTA e

o Boletim sanitário (documento que vem da granja,


 Jejum = 6 a 8h contando o tempo da granja assinada pelo RT, que conta toda a história de manejo
dos animais)
 Embarque e desembarque = como conduzir? Mão
(não é p/ bater! – só p/ apoiar), vassoura (encostar),  Assim que desembarcar = lavar o caminhão
chocalho ou tábua de manejo (funciona muito bem –  Região Sul (Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e
um pouco maior que a largura do corredor – mais o Mato Grosso são uns dos maiores produtores de
indicado) suínos
 Embarque:
D Rampa = 1m de altura e adaptáveis
(inclináveis)  Portaria 711 = fala que tem que fazer a inspeção
D Caminhões = 2 a 3 andares ante mortem 2x (no desembarque e um pouco antes
D Lateral fechada do abate)

 Peso = 110 a 120Kg p/ abate em média  Decreto da RIISPOA = fazer 1x e o mais rápido
possível
 Transporte:
OBS: Decretos valem mais do que portarias
D Horas mais frescas
D Cobrir o caminhão com sombrite (evitar a  Pocilga de sequestro = é igual ao Curral de
queimadura da pele) Observação dos bovinos!
D Sem freadas e aceleradas bruscas
 Matança de emergência:
D Taxa de mortalidade ideal = 0% - tolera entre
0,04 a 0,14% D Imediata = animais incapacitados de
D Carroceria limpa, higienizada e desinfetada locomoção, estado clínico ruim e sofrendo
D Peste Suína = comum no Nordeste D Mediato = animais não liberados da pocilga de
sequestro após o exame – efetuado após a
 Suínos sofrem de Síndrome da Hipertermia
matança normal
Maligna = se o animal estressa demais – libera
D Qualquer animal destinado à matança de
adrenalina - aumenta a FC, FR, temperatura e o animal
emergência, deve ser marcado com
morre – é genético!
tatuagem na região dorsal anterior esquerda
 Recepção:
 Departamento de necropsia = animais que
D Molhar o caminhão (se tiver muito calor) chegam mortos – carrinho apropriado(vermelho)
D Deve-se circular com a mangueira pelo  Pocilga = densidade (1m2/ suíno) – a diferença p/
caminhão = fazer a troca térmica com o curral é que é coberta! – 4m de altura (boa ventilação
ambiente – pode trabalhar com aspersor de água também) –
D 1 rampa/ 800 suínos/ dia indica-se colocar brinquedos (corrente) p/ os suínos
D Suíno desce sozinho! – o líder vai primeiro e brincarem (melhorar o bem-estar)
o resto segue
 15% tem que tem acesso à água simultaneamente!  Escaldagem:
– oferecer água a vontade
D Pode ser manual ou automático – depende
 Jejum não pode ultrapassar 18h da quantidade abatida
D Tanque com água de 62° a 72°C por 2 a
 Saindo das pocilgas = corredores largos p/ serem
5min = abrir o folículo piloso
lavados (água hiperclorada – 3ppm) por pelo menos
3min (1,5 atm) – melhora a eletronarcose D É feita a renovação constante da água
D Superescaldadura = suíno sai cozido! - perde
 Insensibilização: a carcaça
D É proibida a escaldagem de suínos ainda
D Eletronarcose = 2 eletrodos – cada um vai
vivos!!!1
de um lado da cabeça – despolariza a célula
neural e o animal não traduz mais estímulo  Após a escaldagem = é feita a depilação dos
de dor – problema: eletrodo deve estar na suínos numa máquina de dedos de borracha –
posição correta! complementa com chamuscamento (retirar os pelos
D Eletropulção = sistema de 3 eletrodos – um restantes)
em cada lado da cabeça e um no coração –
muito mais efeito OBS: Após a depiladeira, antes de rependurar p/ o
D Ambos podem ser automatizados ou chamuscamento, retira-se os casquinhos
manuais – o automático deve ter uma OBS 2: É proibido chamuscar antes da etapa de
corrente elétrica adequada depilação!
D Esteira = restrainer – o animal vem com a
patinha suspensa  Retirada do ouvido médio e pálpebras = a orelha
D Recomendações = 0,5 a 2 amperes – 350 a continua na carcaça
750 Volts (depende do peso do animal) –  Passa pelo segundo chuveiro e segue p/ a zona
bom contato com o eletrodo – limpa
equipamentos deve ter dispositivo visual e
sonoro
D Câmara de CO2 = só uma indústria no Brasil
que faz – camara fechada que vai liberando  Primeira etapa da zona limpa em suínos = abertura
CO2 gradualmente – suíno desmaia – do tórax sem evisceração – tira a verga dos machos
problema: meio controverso em relação ao
 Não precisa obrigatoriamente retirar a cabeça –
bem-estar
pode vender com a cabeça
 Suínos podem fazer a sangria deitados! – logo
 Não precisa ocluir esôfago, mas tem que ocluir o
pode fazer a sangria e depois pendurar ou pendurar
reto
e depois fazer a sangria
 Abre a papada do suíno = inspecionar linfonodo
D Sangria = iniciada em no máximo 30seg e
(ver se há Salmonella) – não precisa mais abrir o
pode durar até 3min
músculo mastigatório (faz 15 anos que não há relatos
D Secção dos vasos do pescoço
de cisticercose)
OBS: Suíno tem muita carne PSE = carne branca,
com líquido! – devido ao estresse (libera adrenalina,
sobe a temperatura = queda brusca de pH)
 Linha A1 = inspeção de cabeça e papada – cabeça:
 Após a sangria, é feito a lavagem no chuveiro e visual, incisão de musculo mastigatório, inspeção de
depois vai p/ o tanque de escaldagem linfonodo parotídeo, cor de mucosa – papada: cor de
gordura e linfonodo cervical
 Termina de eviscerar após a inspeção de papada  Lavagem = de cima p/ baixo
 Linha A = útero – visualizar e palpar – ver se está  Ficam à 7°C p/ entrarem na desossa e
prenha, se tem metrite – principal problema: prenhez processamento dos cortes
 Linha B = vísceras brancas (abdominais =
estômago, intestinos, pâncreas, baço e bexiga) –
exame visual e palpação – corte de linfonodo
mesentérico
 Linha C = coração e língua – coração: expõe as
4 cavidades – língua: visual, palpar e corte longitudinal
na face ventral (sarcocistes)
 Linha D = pulmões e fígado – suínos tem muita
doença respiratória (focinho curto, estresse, etc) –
pneumonia pode levar a perda de corte nobre –
pulmão: visual, palpar, abrir os brônquios - fígado:
visual, palpar, abrir o ducto biliar e abrir vesícula biliar
 Linha E = carcaças – aspecto geral (mucosa, pele,
nutrição, serosa abdominal e torácica, articulação, etc)
e ver se tem contaminação – linfonodo inguinal
superior, ilíaco (evitar incisar)
 Linha F = rins – retira a capsula e abre pra ver o
córtex e medula – incisa a gordura renal (parasitos:
Stephanurus dentatus)
 Linha G = cérebro – obrigatória apenas em
estabelecimentos que comercializem o produto
 Destino das carcaças condenadas:
D Não exportável - NE
D Esterilização – SIF E
D Tratamento pelo frio – SIF TF
D Fusão pelo calor = SIF FC
D Salga = SIF S
 Serragem das carcaças = pode ser feita antes da
inspeção!
 Tira a área de sangria
 Tira a cabeça e a papada (padrão de carcaça p/
exportação)
 Tira a pata e o rabinho
 Carcaças aprovadas = carimbagem no pernil, carré
e paleta

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