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Teologia Sistematica - Sotereologia
Teologia Sistematica - Sotereologia
Teologia Sistematica - Sotereologia
c om
TEOLOGIA SISTEMÁTICA
III
Soterologia
Eclesiologia
Escatologia
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Mossoró-RN
1ª Edição: 2005.
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Conteúdo
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Falsas Doutrinas.................................................................................... 62
O Ensino Bíblico .................................................................................... 62
A Segunda Vinda De Cristo ...................................................................... 63
A Segunda Vinda Profetizada ............................................................... 63
A Segunda Vinda Prometida ................................................................. 63
As Características Da Sua Vinda ........................................................... 63
O Tempo De Sua Vinda ......................................................................... 65
A Doutrina Do Arrebatamento Secreto ................................................... 65
O Milênio .................................................................................................. 66
Amilenismo ........................................................................................... 66
Pós-Milenismo ...................................................................................... 67
Pré-Milenismo ....................................................................................... 68
Ressurreição Dos Mortos E Juízo Eterno ............................................... 69
O Novo Céu E A Nova Terra .................................................................... 70
O Estado Eterno ....................................................................................... 70
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TEOLOGIA SISTEMÁTICA I
SOTEROLOGIA – ECLESIOLOGIA
ESCATOLOGIA
VISÃO GERAL
DESCRIÇÃO DO CURSO
Este curso é o terceiro e último da série Teologia Sistemática. Nele nós
cobriremos a soterologia, a eclesiologia e a escatologia.
A soterologia é o estudo da salvação. Assim, nós veremos como Cristo se
qualificou para ser o nosso Mediador, o significado e a necessidade da
salvação, os diferentes aspectos da morte de Cristo, e como alguém recebe
a salvação da parte de Deus. Nós veremos também o alcance e a ordem da
salvação, e o destino do crente depôs da morte e a perseverança do santos.
A eclesiologia é o estudo da igreja. Nós veremos que há modelo bíblico
para a Igreja e que nós precisamos edificar igrejas locais segundo este
modelo. Este modelo não se baseia necessariamente numa „forma correta‟
da igreja, mas nos princípios e valores neotestamentários, que podemos
ver claramente definidos na natureza bíblica da Igreja, em Seu
fundamento e recursos, como também em sua forma de governo.
A escatologia é o estudo das últimas coisas na profecia bíblica. Isso significa
estudar o estado intermediário das pessoas antes da ressurreição do corpo
(chamada de escatologia pessoal), os fatos acerca da segunda vinda de
Cristo, o Milênio, a ressurreição dos mortos e o juízo final, o novo céu e a
nova eterna e o estado eterno dos crentes.
OBJETIVOS DO CURSO
Ao concluir este curso você será capaz de:
Compreender a importância e dimensão da morte de Cristo por
bíblico da igreja.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bíblia de Estudo NVI: Editora Vida.
Bíblia de Estudo de Genebra: Editora Cultura Cristã.
Introdução A Teologia Sistemática: Roger L. Smalling, T.M.
Teologia Sistemática, Wayne Grudem: Edições Vida Nova, 2000.
Outline In Systematic Theology, Sid Litke: Biblical Studies Press,
Biblical Studies Foundation, 1998.
Foundations Of Christian Doctrine, Kevin J. Conner. KJC
Publications: 1980.
Survey Studies in Reformed Theology, Bob Burridge: 1997.
REQUERIMENTOS DO CURSO
Este manual pode ser estudado em dois níveis: enriquecimento e
diploma.
Enriquecimento:
enriquecimento você não
pessoal, podesendo
usarnecessário,
este manual para que
portanto, seu
você faça a matrícula ou envie-nos os trabalhos escritos.
Diploma: para receber os créditos referentes ao curso e o
diploma no final do programa, você deve efetuar a matrícula e
completar o exame final.
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FORMATO DO MANUAL
Visão Geral: Traz todas as informações referentes ao manual:
descrição da matéria, objetivos, referências bibliográficas, requerimentos,
questões
necessária.para revisão, exame final e qualquer outra informação
Lições: Cada lição contém:
Número e Título da Lição.
Objetivos.
Versículo-Chave.
O Conteúdo da Lição.
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LIÇÃO UM
SOTEROLOGIA (1):
A OBRA DE CRISTO
Versículos-Chave
“E toda carne verá a salvação de Deus” (Lucas 3.6).
INTRODUÇÃO
Soterologia é a doutrina de Cristo. O termo vem da palavra grega
„soter‟, que quer dizer „salvador‟. Assim, a soterologia é aquela matéria da
Teologia Sistemática que trata da obra redentora de Jesus Cristo.
O SIGNIFICADO DA SALVAÇAO
A palavra „salvação‟ é um destes termos „todo-inclusivo‟ do NT grego,
ou
Porseja, é umaproteção
exemplo, só palavra, mas ela tem
e livramento muitos esignificados
de aflições relacionados.
dificuldades, cura física,
prosperidade, perdão dos pecados, etc. No AT, a palavra salvação é usada
principalmente no sentido de livramento do perigo físico ou do
sofrimento moral (Salmos 85.8-9; Isaías 62.11).
No entanto, no NT, a palavra salvação é usado com sentido especial,
equivalente àquele usado quando Deus livrou Israel do Egito e o salmista
da morte (Êxodo 15.2; Salmos 116.6), e tem a ver com a condição
espiritual e moral do ser humano.
Assim,
livra segundo
a pessoa a Bíblia,
da culpa a salvação
e do poder é o ato
do pecado e aeintroduz
processonuma
pelo vida
qual nova,
Deus
cheia de bênçãos espirituais, por meio de Cristo Jesus (Lucas 19.9-10;
Efésios 1.3, 13; Romanos 1.18; 3.9; 5.21; 1 Tessalonicenses 5.9; Efésios
2.8-10). Pela graça de Deus o pecador é perdoado e, assim, libertado da
condenação do pecado (João 3.16-18, 36), recebendo a vida eterna e os
demais benéficos decorrentes da salvação.
Note que a salvação tanto é um ato quanto um processo. É um processo
por que a salvação deve ser desenvolvida pelo crente (Filipenses 2.12), até
que seja completada no fim dos tempos (Romanos 13.11; 1 Pedro 1.5; 2.2).
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A NECESSIDADE DE SALVAÇÃO
Se salvação é o ato pelo qual Deus nos livra ou resgata da culpa e
penalidade do pecado, isso implica numa necessidade de salvação. Nós
precisamos ser salvos da culpa do pecado.
De maneira simples e direta, nós precisamos ser salvos porque nós
somos pecadores. A Bíblia diz que todos pecaram e carecem da glória de
Deus (Romanos 3.23). Então, como pecadores, nós precisamos de
salvação, de um Salvador. Assim como doentes precisam de médico e/ou
remédio, assim também os pecadores precisam de um Salvador que lhes
dê salvação. Jesus ensinou:
“Tendo Jesus ouvido isto, respondeu -lhes: Os sãos não
precisam de médico, e sim os doentes; não vim
chamar justos, e sim pecadores” (Marcos 2.17).
Nós precisamos de salvação porque Deus é Santo e exige santidade. A
Bíblia nos revela que Deus é Santo:
“Ó SENHOR, quem é como tu entre os deuses? Quem é
como tu, glorificado em santidade, terrível em feitos
gloriosos, que operas maravilhas?” (Êxodo 15.11).
“Tributai ao SENHOR a glória devida ao seu nome,
adorai o SENHOR na beleza da santidade” (Salmos
29.2).
De fato, Ele é „tão puro de olhos que não pode ver o mal‟
(Habacuque 1.13). Sendo um Deus Santo, puro, perfeito, o pecado é
uma ofensa a Sua santidade. Deus tem uma vontade moral que revelou ao
homem desde o princípio do mundo e ela revela o Seu santo, sem pecado
e separado dele.
Porque Deus é santo, Ele não pode tolerar que o pecado seja praticado
impunemente. Ele exige que as pessoas sejam santas, especialmente o Seu
povo (Levítico 11.44; 19.2). Deus exige que aqueles que permanecem em
Sua presença sejam limpos de mãos e puro de coração (Salmos 24.3).
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A NATUREZA DO SACRIFÍCIO
O ASPECTO GERAL:
Em termos gerais, o sacrifício de Cristo foi substitutivo ou vicário, ou
seja, não foi por Ele, mas sim por nós, a nosso favor, em nosso benefício.
Todos os sacrifícios de animais do AT tinham este caráter. Cristo é
chamado de o Cordeiro de Deus e a Sua morte é explicada dizendo que o
justo sofreu pelos injustos (1 Pedro 3.18).
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1. Propiciação
Propiciação, segundo o Dicionário da Bíblia de Almeida, é o ato
realizado para aplacar a ira de Deus, de modo a ser satisfeita a sua
santidade e a sua justiça, tendo como resultado o perdão do pecado e a
restauração do pecador à comunhão com Deus. No AT a propiciação era
realizada por meio dos SACRIFÍCIOS, os quais se tornaram
desnecessários com a vinda de Cristo, que se ofereceu como sacrifício em
lugar dos pecadores (Êxodo 32.30; Romanos 3.25; 1João 2.2).
A luz desta definição tão clara, nós podemos entender como Cristo é a
oferta que apazigua a justa ira de Deus motivada pelo pecado do homem
(Romanos 3.25; 1 João 2.2; 4.10). O pecado do homem havia violado a
Justiça Divina e esta justiça exige o castigo do homem. Cristo nos
substituiu na cruz. Deus nos castigou em Cristo e, assim, satisfazendo a
Sua justiça, Ele pode ser propício a nós.
2. Expiação
O Dicionário da Bíblia de Almeida define expiação como o perdão dos
pecados daqueles que se arrependem deles e os confessam, acompanhado
de reconciliação com Deus, através do SACRIFÍCIO de uma vítima
inocente. No AT a vítima era um animal, figura e símbolo do Cristo
crucificado (Levítico 1-7; Hebreus 9.19-28).
Nosso crime é o pecado. O pecado é ofensa contra Deus. As duas
formas mediante as quais podíamos satisfazer a justiça divina era sofrer a
pena de nosso pecado ou mediante um substituto. No primeiro caso, seria
uma expiação pessoal e no segundo uma expiação vicária. O resultado da
primeira seria condenação; o da segunda é salvação, pois neste caso se
efetua uma mudança: a culpa do pecado é imputada (atribuída) a Cristo e
a justiça de Cristo é imputada ao pecado, por cuja razão Cristo foi
crucificado
pela parte eofendida
o pecador(Deus)
justificado. Note de
no lugar queser
no caso
pelo da expiação
ofensor. é feita
Nisto se
manifesta a graça de Deus.
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para com Ele. Deus, por Sua vez, tendo satisfeito a Sua justiça pelo
sacrifício de Cristo, perdoa ao pecador, esquece o pecado e lhe restabelece
à posição de filho (2 Coríntios 5.18-20; Colossenses 1.21; Efésios 2.16).
Quando isso acontece, o homem e Deus têm sido reconciliados.
O VALOR DO SACRIFÍCIO
O Dr. Pendleton apresenta três idéias que ajudam a compreender o
valor do sacrifício de Cristo, as quais vamos apresentar a seguir.
3. A dignidade
consideração da pessoa.
a avaliação Este é o de
do sacrifício argumento principal
Cristo. Os que leva
sacrifícios em
do AT,
segundo o argumento da epístola aos Hebreus, careciam do valor para
limpar o pecado porque eram sacrifícios de animais (Hebreus 10.40) e,
portanto, careciam da dignidade necessária. No caso de Cristo, Sua
divindade o faz ter méritos infinitos e inesgotáveis (João 3.16; Hebreus
2.9-14; 1 Timóteo 4.10; Mateus 28.18-20).
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LIÇÃO DOIS
SOTEROLOGIA (2):
A SALVAÇÃO VEM DO SENHOR
Versículos-Chave
“Mas, com a voz do agradecimento, eu te oferecerei
sacrifício; o que votei pagarei. Ao SENHOR pertence a
salvação!” (Jonas 2.9).
INTRODUÇÃO
Tendo estudado a obra de Cristo em nosso favor, nós agora iremos ver
como a salvação é concedida por Deus e qual é o alcance da obra
salvadora de Cristo.
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Cristo tomou o nosso lugar não somente porque Ele quis morrer por nós, mas
porque nós precisávamos de um substituto. Somente um sacrifício puro, sem
defeito, santo seria aceitável a Deus (Êxodo 12.5; Levítico 1.3; Malaquias 1.4).
Como nós somos pecadores, nós não somos santos ou puros, portanto, nós
precisávamos de alguém qualificado para tomar o nosso lugar. O único
qualificado para assumir a nossa culpa foi e é Jesus Cristo, nosso Senhor.
Nós não podemos salvar a nós mesmos não somente porque somos pecadores,
mas porque sem Cristo estamos mortos em delitos e pecados:
“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos
delitos e pecados... e estando nós mortos em nossos
delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela
graça sois salvos” (Efésios 2.1, 5).
Ora, menos
muito um morto não pode buscar
se arrepender ou crera no
Deus nem ver
Senhor. Um omorto
reino não
de Deus
tem ae
capacidade de tomar decisões sobre si mesmo. Da mesma forma, o morto
espiritual não pode decidir sobre questões espirituais. Ele tem que ser
vivificado por Deus para poder receber o perdão e a vida eterna.
A Bíblia diz que nós somos salvos pela graça, mediante a fé:
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto
não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para
que ninguém se glorie” (Efésios 2.8-9).
de ADeus
salvação é pelaosgraça,
que salva que significa
pecadores mortos em„favor imerecido‟.
delitos Graça
e pecados. É a ébondade
o amor
e misericórdia de Deus alcançado, chamando e convertendo o pecado. É
por isso também que a Bíblia diz que a vida eterna é um dom gratuito de
Deus (Romanos 6.23). Ninguém pode merecê-la ou obtê-la por qualquer
pessoa ou meio, exceto por meio da graça de Deus através da fé em Jesus
apenas.
Agora, alguém poderá dizer que a graça é o favor de Deus que alguém
recebe sem merecer e assim é salvo gratuitamente somente pela bondade
de Deus, mas que há uma participação humana – a fé. Porém, o texto
bíblico
não vem está
de dizendo
nós, masque
a fé„isto não vem
também. detambém
A fé vós‟. Nãoé éum
somente
dom dea Deus,
graça que
um
favor gratuito que Deus nos concede para que creiamos em Cristo e
sejamos salvos.
E não só isso! Deus não somente dá a fé para crermos em Cristo, mas
Ele também proporciona o meio de recebermos a fé para sermos salvos. A
fé vem por meio da pregação do Evangelho:
“E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela
palavra de Cristo” (Romanos 10.17).
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“milagres
Aquele, pois, que vos concede o Espírito e que opera
entre vós, porventura, o faz pelas obras da
lei ou pela pregação da fé? ” (Gálatas 3.5).
O ALCANCE DA SALVAÇÃO
Todos os evangélicos concordam que Cristo morreu para salvar os pecadores.
Todos concordam que nem todos serão salvos e que direta ou indiretamente todas
as pessoas se beneficiam da graça de Deus. Porém, uma questão divide os
evangélicos. Qual era a intenção de Deus: fazer com que a salvação estivesse
realmente ao alcance de todos ou somente aos eleitos?
Bem poucos evangélicos defendem o universalismo absoluto, a crença
(errônea) de que a morte de Cristo eventualmente salvará a todas as pessoas e
também os anjos caídos. Para estes universalistas, um Deus bom e misericordioso
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não poderia condenar para sempre os seres a quem Ele ama, de maneira, que no
final da história, todos serão salvos. O texto favorito deles é Atos 3.21, onde se
fala da „restauração de todas as coisas‟. Ainda que o texto incluía a restauração
da humanidade, esta restauração é representativa, pois a verdadeira humanidade
que será restaurada se refere aos filhos de Deus, escolhidos e regenerados por
Deus. Aqueles que forem salvos serão a humanidade restaurada no futuro Reino
de Cristo sobre a terra. Nós somos o „novo homem‟ coletivo e representativo
(Efésios 2.13; 4.24). Os salvos serão a humanidade restaurada, mas nem todos
serão salvos. Então, de fato, não há nenhum texto bíblico que realmente prove, de
alguma maneira, que todas as pessoas serão salvas; ao contrário, há textos
bíblicos claros que apontam para o fato de alguns serão salvos e outros não.
À parte do universalismo absoluto, nós temos as duas principais posições
evangélicas a respeito do alcance da salvação: o universalismo qualificado e o
particularismo. O primeiro defende
em que
Cristo morreudefende
por todos,
quemas
a salvação
só efetuada naqueles que crêem Jesus. O segundo Cristo morreu
somente pelas pessoas que foram soberanamente eleitas por Deus para a
salvação.
UNIVERSALISMO QUALIFICADO:
O universalismo qualificado argumenta que a sua posição é a biblicamente
correta porque:
1. A
seria oferta
uma do sincera
oferta evangelho
da aparte
todosdee Deus.
o convite ao arrependimento
Afinal de contas, comopara
Deustodos não
poderia
estender o convite a todos se Ele já escolheu aqueles que aceitarão o convite?
2. A maioria dos reformadores era favoráveis ao universalismo qualificado e
que foi somente depois da ascensão calvinista que o particularismo (expiação
limitada) se tornou a maioria entre os reformadores.
PARTICULARISMO:
O particularismo defende uma expiação limitada, ou seja, que Cristo morreu
por todos, mas eficazmente, apenas para salvar os eleitos. Segundo esta posição
teológica, „todos os eleitos, e somente eles, são eficazmente chamados; ainda que
outros o possam ser, e multas vezes são exteriormente chamados pelo ministério
da palavra e tenham algumas operações comuns do Espírito, contudo, pela sua
negligência e desprezo voluntário da graça que é oferecida, são justamente
deixados na sua incredulidade e nunca vêm sinceramente a Jesus Cristo (Atos
13.48, e 2.47; Mateus 22.14, e 13.20-21; Salmos 81.11-12; João 12.38-40)1 . ’
1
Catecismo Maior de Westminster.
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LIÇÃO TRÊS
SOTEROLOGIA (3):
A ORDEM DA SALVAÇÃO
Versículos-Chave
“Porquanto aos que de antemão conheceu, também os
predestinou para serem conformes à imagem de seu
Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos
irmãos. E aos que predestinou, a esses também
chamou; e aos
e aos que que chamou,
justificou, a esses
a esses tambémglorificou”
também justificou;
(Romanos 8.29-30).
INTRODUÇÃO
Como estudamos anteriormente, salvação é tanto um ato quanto um
processo.que
eventos Sendo
Deusum processo,
realiza isso consumação
até uma é realizado em nós atravéspor
pré-ordenada de Ele.
vários
A
aplicação destes eventos na salvação de uma pessoa é chamada de a
ordem da salvação.
Os teólogos divergem um pouco quanto à ordem e aos eventos
relacionados à nossa salvação, mas a maioria concorda com a ordem
apresentada nesta lição.
A seguir nós veremos os eventos em ordem que sucedem quando Deus
aplica a salvação a um indivíduo.
ELEIÇÃO
No que diz respeito à salvação, a eleição é o „ato eterno e insondável de
Deus, pelo qual, em sua soberana vontade, Ele escolheu pessoas
coletivamente e individualmente, sem nenhum merecimento da parte
delas (Romanos 9.11), para que por meio de Jesus Cristo (Efésios 1.4)
recebessem pela graça a salvação (Romanos 11.5-6; Efésios 2.8-9; 1 Pedro
1.2; 2 Tessalonicenses 2.13; João 13.18).
A base da eleição para a salvação é o bom prazer de Deus (Efésios 1.5,
11; Mateus 11.25, 26; João 15.16, 19). Deus elege em graça por quem tem o
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Tudo oa que
pertence Deuspertence
(Efésiosà 2.8-9;
salvação – tanto os meios
2 Tessalonicenses quanto
2.13; Atos o5.31;
fim 2–
Timóteo 2.25; 1 Coríntios 1.30; Efésios 2.5,10).
O arrependimento e a fé, assim como toda as outras „graças‟, são
exercícios da alma regenerada por Deus. E a regeneração é obra de Deus,
a qual torna uma velha criatura numa nova criação (2 Coríntios 5.17).
Algumas pessoas foram eleitas para a salvação, para a adoção de filhos,
para serem santas e irrepreensíveis em amor (2 Tessalonicenses 2.13;
Gálatas 4.4-5; Efésios 1.4). O objetivo final da eleição é o louvor da graça
de Deus (Efésios 1.6, 12).
A eleição para a salva está inseparavelmente conectada à doutrina da
predestinação. A predestinação se refere ao plano ou propósito de Deus
para a salvação. O significado de „predestinar‟ é que o eterno, soberano,
imutável e incondicional decreto de Deus governa todas os eventos (Atos
4.28; 1 Coríntios 2.7) e, com respeito à salvação, a predestinação significa
que Deus determinou de antemão aqueles que seriam salvos (Romanos
8.29-30; Efésios 1.5, 11).
Esta doutrina não pode ser compreendida plenamente em todos os seus
detalhes porque nós somos seres humanos limitados e temos uma
natureza pecadora que não se submete à soberania de Deus. Nós não
queremos aceitar esta verdade. Porém, como eleitos de Deus, nós que nos
curvar humildemente diante da revelação da Palavra e aceitar que foi do
agrado do Pai proceder assim para com a salvação dos homens.
Até onde podemos compreender, o ensino bíblico da predestinação é
claro. Deus é quem dá ao Filho aqueles que serão salvos e todos os que
forem predestinados irão a Cristo para receber a salvação (João 6.37).
Jesus também ensinou que não somos nós que o escolhemos, mas Ele a
nós (João 15.16).
Na Sua oração sacerdotal, o Senhor afirma que a vida eterna é
concedida a quem o Pai deu a Cristo (João 17.2) e reafirma
categoricamente que Seus discípulos foram dados pelo Pai (João 17.6, 9),
implicando em predestinação. E em Atos 13.48 nós lemos a clara
afirmação de que „creram todos os que haviam sido Em
destinados para a vida eterna‟.
O famoso teólogo Charles Hodge diz que, „corretamente compreendida,
esta doutrina: (1) exalta a majestade e absoluta soberania de Deus,
enquanto ilustra as riquezas de Sua livre graça e Seu justo desprazer pelo
pecado; (2) ela
inteiramente porreforça
graça. para
Assimnós a verdade
ninguém podeessencial
protestardepor
quetera sido
salvação
aceitoé
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O CHAMADO DE DEUS
A doutrina bíblica do chamado nos mostra que Deus chama as pessoas
para que aceitem a salvação realizada por meio de Jesus Cristo (Gálatas
1.6). Contudo, temos que diferenciar a chamada do Evangelho do
chamado eficaz.
CHAMADO EFICAZ:
O chamado eficaz é o chamado irrecusável à salvação que encontra
resposta naqueles que foram predestinados e eleitos por Deus. A Bíblia
diz que Deus chamou aqueles a quem Ele predestinou para a salvação e a
glória eterna (Romanos 8.29-30).
Esse chamado é onipotente e jamais é recusado. É um chamado na
graça, portanto, sem qualquer tipo de mérito da parte do homem (Gálatas
1,4). É um chamado eficaz porque vai além do chamado feito pela
pregação do Evangelho, sendo um resultado da iluminação e santificação
do coração pela ação direta e irresistível do Espírito Santo (João 16.14;
Atos 26.18; João 6.44), que efetivamente atrai os homens a Cristo,
dispondo-os e capacitando-os a receber a verdade (João 6.45; Atos 16.14;
Efésios 1.17).
O CHAMADO DO EVANGELHO:
O fato de Deus soberanamente em Sua graça chamar aos eleitos por
meio da obra interior do Espírito Santo não anula o fato de que Deus
chama também por meio do Evangelho.
Porém, convém saber que, enquanto o chamado eficaz é somente para
os eleitos, o chamado por meio do Evangelho é para todos, inclusive para
os eleitos.
Há um texto que fala claramente destes dois aspectos do chamado
divino à salvação:
“Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por
vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos
2
Hodge, Charles. Outlines of Theology.
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3
Grudem, Wayne. Teologia Sistemática, pg. 580. Edições Vida Nova: 2000.
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NASCIMENTO NOVO
O próximo passo no processo de salvação, que ocorre no exato
momento em que o Espírito ilumina e transmite fé pela Palavra ao
coração do eleito, é o novo nascimento ou regeneração.
A regeneração também é uma obra de Deus. Segundo o Dicionário da
Bíblia de Almeida, ela é uma „mudança operada pelo Espírito Santo no
coração de uma pessoa que, levada à fé salvadora, abandona o pecado e
passa a viver uma nova vida voltada para Deus e para o próximo ‟ (João
3.3-7; 1 João 2.29; 3.9; 4.7; 5.1,4, 18).
O novo nascimento é o lavar do Espírito Santo (Tito 3.5), que opera
uma mudança miraculosa na vida da pessoa, de maneira que ela passa da
morte para a vida (1 João 3.14) e se torna uma nova criatura em Cristo
Jesus (2 Coríntios
renovação de mente5.17), ser nascido
(Romanos outra
12.2), servez (João 3.5),
vivificado passar 2.1,
(Efésios por 5)
umae
ressuscitando da morte (Efésios 2.6).
Esta experiência é efetuada pelo Espírito Santo e não tem nenhuma
origem no homem, mas sim em Deus (João 1.12, 13; 1 João 2.29; 5.1, 4). E
a necessidade desta mudança para a salvação é enfaticamente afirmada na
Bíblia (João 3.3; Romanos 7.18; 8.7-9; 1 Coríntios 2.14; Efésios 2.1; 4.21-
24).
CONVERSÃO
Algumas vezes a conversão é igualada à regeneração, mas na verdade
ela vem um pouquinho após o novo nascimento. A regeneração é o ato
pelo qual Deus concede vida para que o pecador eleito possa responder
com fé ao Evangelho. Desta maneira, a conversão segue à regeneração,
porém, não há uma espera entre os dois. É quase um ato simultâneo,
embora a regeneração produza a conversão.
O eleito é salvo não somente porque foi escolhido, mas porque tendo
sido escolhido é regenerado e levado à conversão pela obra do Espírito e
fé na verdade
Assim, que lhe foié proclamada.
a conversão uma mudança de vida operada por Deus (Atos
15.3) e tem dois aspectos: (1) o arrependimento, por meio do qual o
pecador é tocado por Deus e reconhece o seu pecado e sente tristeza por
ele, decidindo abandoná-lo, e (2) fé ou confiança na pessoa e na obra
salvadora de Cristo que leva o pecador a aceitar os benefícios. O resultado é
uma mudança total de atitude e de vida (Mateus 3.2-8; 2 Coríntios 7.9-10;
2 Pedro 3.9).
JUSTIFICAÇÃO
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ADOÇÃO
Adoção é o ato de tornar legalmente filho aquele que não é filho por
natureza; aquele que não é filho recebe o nome e a posição e os privilégios de um
filho. Pela adoção Deus aceita como membros da sua família os pecadores que se
voltam para ele com arrependimento e fé (Romanos 8.15-18; Gálatas 3.26-28;
4.5).
Por Sua graça, Deus traz os eleitos à Sua família redimida e os torna
participantes de todas as bênçãos que Ele providenciou para eles. A adoção
representa a nova relação à qual o crente é introduzido pela justificação e os
privilégios relacionados tais como um interesse peculiar do amor de Deus (João
17.23; Romanos 5.5-8), uma natureza espiritual (2 Pedro 1.4; João 1.13), a
possessão de um Espírito que o torna filho de Deus (1 Pedro 1.14; 2 João 1.4;
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SANTIFICAÇÃO
Brevemente declarado, a santificação é o ato, estado e processo pelo
qual Deus nos torna santos (Romanos 6.19-22; 1 Tessalonicenses 4.1-7). É
realizada na vida do salvo pela ação do Espírito Santo (2 Tessalonicenses
2.13; 1 Pedro 1.2).
A santificação é mais do que uma mera reforma do caráter, efetuada
pelo poder da verdade: é a obra do Espírito Santo fazendo com que a
natureza completa do homem esteja mais e mais sob a influência dos
novos e graciosos princípios implantados nele pela regeneração. Em
outras palavras, a santificação é levar à perfeição a obra começada na
regeneração, e ela se estende ao ser integral do homem (Romanos 6.13; 2
Coríntios 4.6; Colossenses 3.10; 1 João 4.7; 1 Coríntios 6.19).
A realização desta obra é o ofício especial do Espírito Santo no plano da
redenção (1 Coríntios 6.11; 2 Tessalonicenses 2.13). A fé é instrumental para
assegurar a santificação, da mesma maneira como ela (a) assegura a união com
Cristo (Gálatas 2,20) e (b) leva o crente para um vivo contato com a verdade, por
GLORIFICAÇÃO
“E aos que predestinou, a esses também chamou; e
aos que chamou, a esses também justificou; e aos que
justificou, a esses também glorificou” (Romanos
8.30).
Os crentes não somente são justificados e santificados, mas também
serão glorificados. Isso significa ser levado à glória final para a qual Deus
nos predestinou (Romanos 8.17-18), na qual nunca mais pecaremos ou
sofreremos qualquer corrupção moral ou física. O verbo „glorificou‟ se
encontra no passado porque isto é tão certo quanto a nossa justificação.
De fato, o propósito de Deus sempre foi levar os eleitos à glorificação.
Deus nos chamou para compartilhar da glória de Cristo:
“Para o que também vos chamou mediante o nosso
evangelho, para alcançardes a glória de nosso Senhor
Jesus Cristo” (2 Tessalonicenses 2.14).
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LIÇÃO QUATRO
SOTEROLOGIA (4):
MORTE E PERSEVERANÇA DOS
SANTOS
Versículos-Chave
“Estou plenamente certo de que aquele que começou
boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de
Cristo Jesus” (Filipenses 1.6).
INTRODUÇÃO
Na lição anterior, nós consideramos a ordem da salvação e abordamos
resumidamente diferentes doutrinas da salvação. Há mais duas doutrinas
importantes referentes à salvação do crente: a destino do crente ao
morrer e a perseverança dos santos. A seguir, nós consideraremos
brevemente estas doutrinas.
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A Bíblia diz daqueles que vão para o Céu que eles sentarão com Abraão,
Isaque e Jacó, e estarão no seio de Abraão (Lucas 16.22; Mateus 8.11), e
reinarão com Cristo (2 Timóteo 2.12) e desfrutarão do descanso de Deus
(Hebreus 4.10, 11).
No Céu, as bênçãos do salvo consistem de:
A possessão da vida eterna e de um eterno peso de glória (2
Coríntios 4.17).
Isenção de todo sofrimento para sempre e um libertação de todos os
males (2 Coríntios 5.1, 2).
Ausência de uma sociedade ímpia (2 Timóteo 4.18).
Bênçãos sem fim, plenitude de alegria para sempre (Lucas 20.36; 2
Coríntios 4.16, 18; 1 Pedro 1.4; 5.10; 1 João 3.2).
O Céu não é somente um estado de eterna bênção, mas também um
„lugar‟, um lugar preparado para os salvos (João 14.2).
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17.2-6).
A expiação e intercessão de Cristo (Isaías 53.6,11; Mateus 20.28; 1
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Coríntios 2.12;
12; Romanos 1 João
8.16; 4.13,
1 João 16 e2 Timóteo
5.13; 3.14, 18-21, 24; Hebreus 6.11-
1.12).
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LIÇÃO CINCO
ECLESIOLOGIA (1):
EXISTE UM MODELO PARA A IGREJA
Versículos-Chave
“Irmãos, sede imitadores meus e observai os que
andam segundo o modelo que tendes em nós”
(Filipenses 3.17).
INTRODUÇÃO
A palavra „eclesiologia‟ vem da palavra grega traduzida como „igreja‟ em
nossas Bíblias – ekklesia. Eclesiologia, portanto, é o estudo da Igreja.
No curso Eclesiologia Prática, Volumes 1 e 2, nós abordamos mais as
questões práticas da Igreja. Mesmo quando nós abordamos questões da
natureza da Igreja, nós procuramos fazer uma aplicação mais funcional.
Além disso, investigamos
funcionamento. ali as encontrar
Então, é possível funções ou propósitos
algum materialdasimilar
Igrejaaqui.
e seu
No entanto, nestes estudos de eclesiologia, nós nos deteremos mais em
descobrir a doutrina da Igreja do Novo Testamento, tentando mostrar não
somente a importância de compreender o que a Bíblia ensina sobre a
Igreja, mas a partir daí encorajar a edificação de igrejas segundo o modelo
encontrado no Novo Testamento.
Como em outros temas, você será confrontado com idéias e argumentos
que possivelmente você nunca conheceu antes ou que não são comuns no
meio evangélico.
homens, mas sim aPorém, o nosso
Deus. Assim, nóscompromisso
queremos sernão
fiéiséem
satisfazer aoso
transmitir
ensino bíblico sobre a Igreja sem preconceitos e, principalmente,
determinados a seguir o padrão claramente estabelecido nas Escrituras
apostólicas.
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Timóteo 1.13, NVI). Este modelo de ensino era tão claro que Timóteo o
seguiu de perto (2 Timóteo 3.10). Paulo elogia os cristãos de Roma porque
depois que eles foram libertos do pecado, eles se entregaram de coração à
“forma” [padrão, modelo] da doutrina na qual foram ensinados (Romanos
6.17).
Paulo ensinava a mesma doutrina e dava as mesmas orientações em
cada igreja (1 Coríntios 4.17; 7.11). Ele só podia fazer isso porque havia um
padrão, um modelo a seguir. E o modelo não deveria ser visto ou buscado
somente em Paulo. O apóstolo alertou a respeito daqueles que
ministravam entre as igrejas e não seguiam o padrão apresentado por ele:
“Irmãos, sigam unidos o meu exemplo e observem os que
vivem de acordo com o padrão que lhes apresentamos”
(Filipenses 3.17, NVI).
As instruções que Paulo havia dado a Timóteo, que agora fazem parte
do Novo Testamento, deveriam ser seguidas sem parcialidade (1 Timóteo
5.21). As tradições apostólicas (diretrizes acerca do viver cristão e do
funcionamento da igreja) deveriam ser seguidas fielmente (1 Coríntios
11.2; 2 Tessalonicenses 2.15).
Fica muito claro nas Escrituras citadas acima que havia um padrão não
somente para o viver cristão, mas também para a doutrina que deveria ser
ensinada nas igrejas e como as igrejas deveriam funcionar. As igrejas não
eram edificadas com as tradições e doutrinas humanas, mas com a
doutrina apostólica
Se quisermos que estabelecia
edificar o padrão
igrejas bíblicas, nóspara todas
temos queasseguir
igrejas.o padrão
estabelecido para a Igreja, pois há um modelo da Igreja do Novo
Testamento e nós podemos e devemos segui-lo em nossos dias.
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LIÇÃO SEIS
ECLESIOLOGIA (2): A IGREJA -
DEFINIÇÃO, NATUREZA E ORIGEM
Versículos-Chave
“Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à
igreja” (Efésios 5.32).
INTRODUÇÃO
Infelizmente, nós ainda vivemos em dias de profunda confusão a respeito da
Igreja. Por um lado, nós temos as massas incrédulas e decepcionadas com a
Igreja Institucional, que confunde o corpo vivo de Cristo com religiões,
denominações e organizações que levam Seu nome. Por outro lado, há
incontáveis cristãos que, embora evangélicos, deixam de desfrutar da Igreja em
sua pureza por causa dos ensinos errôneos que proliferam por aí sobre a natureza,
missão, formas e funções da Igreja.
Eu não sei quanto a você, mas para mim a Igreja é uma coisa preciosa demais
e que merece bastante da nossa atenção. A Igreja é preciosa para mim porque,
primeiramente, ela é preciosa para Deus. A Bíblia mostra-nos isso de maneira
clara quando ela diz:
“Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como
Cristo amou a igreja e entregou-se por ela para
santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água
mediante a palavra, e para apresentá-la a si mesmo
como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa
semelhante, mas santa e inculpável” (Efésios 5.25-27).
Jesus ama a Cristo e está santificando-a, preparando-a para apresentá-la a Si
mesmo como igreja gloriosa. Uma das maneiras pelas quais Ele tem feito isso é
através dos ministérios de Efésios 4.11: apóstolos, profetas, evangelistas,
pastores e mestres. Através destes ministérios ungidos nós temos recebido um
entendimento claro da vontade revelada por Deus em Sua Palavra. Assim, é na
medida em que nos curvamos à revelação bíblica que nos tornamos cada vez
mais a Igreja gloriosa que Jesus está preparando para ser a Sua noiva eterna.
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cristãos
13.1. de uma cidade – 1 Coríntios 1.1; Atos 8.1; 1 Tessalonicenses 1.1; Atos
Várias igrejas ou comunidades locais dentro de uma mesma cidade – 1
Coríntios 16.19; Filemon 1.2; Romanos 16.5, 14, 15; Colossenses 4.15.
Baseado nestes usos bíblicos, nós podemos definir „igreja‟:
Um gr upo de pessoas unidas a Cristo pela f ée compr ometidas em viver par a
Deus em comuni dade e conf orme os ensin amentos de Cr isto (da Bíblia).
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A NATUREZA DA IGREJA
A Bíblia usa diversas figuras ou imagens para compreendermos a natureza da
Igreja:
O Rebanho de Deus (Atos 20.28; 1 Pedro 5.2). Esta figura enfatiza o
cuidado de Deus pelo Seu povo e que este deve ser guiado pela Sua voz e não
pelas tradições e doutrinas humanas.
A Igreja de Deus (Atos 20.28; 1 Coríntios 1.2; 10.32; 11.22; 2 Coríntios
1.1; Gálatas 1.13; 1 Timóteo 3.15). O título enfatiza que Deus é o “dono” da
Igreja. A Igreja é invenção de Deus, portanto, Ele sabe melhor do que ninguém o
que ela é e como ela dever ser.
A Lavoura de Deus (1 Coríntios 3.9). Enfatiza o crescimento espiritual
produzido por Deus e a necessidade de cooperadores de Deus para que a Igreja
produza os frutos que Deus espera.
O Edifício de Deus (1 Coríntios 3.9; 1 Timóteo 3.15; 1 Pedro 2.5; 1 Pedro
4.17; 1 Coríntios 3.16-17; Efésios 2.21-22). Enfatiza a edificação espiritual da
Igreja como o lugar da habitação de Deus, a necessidade de edificar a Igreja de
acordo com a “planta” de Deus e deixar que Ele, por meio do Seu Espírito,
administre todas as coisas na igreja.
Cidade (Hebreus 11.10; 12.22-23) – idem.
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pessoas. Ela foi chamada e ungida por Jesus para ser a Sua expressão nesta terra.
Assim, ao olhar para a Igreja, as pessoas deveriam ver a Jesus. Porém, será que
isso é o que está acontecendo hoje em dia? Será que o mundo pode olhar para a
Igreja e ver o amor de Jesus? Ou Seu perdão, tolerância, caridade, graça, poder e
etc.?
Nós temos que agir de acordo com a nossa natureza. A Igreja é o Corpo de
Cristo; esta é a sua natureza. Portanto, ela deve agir verdadeiramente como o
corpo de Cristo. A mensagem e as ações da Igreja devem ser um reflexo fiel de
Jesus Cristo no mundo. Ela representa ao Senhor Jesus no mundo e deve realizar
os Seus projetos aqui na terra. A Igreja, de fato, é o agente da expansão do Reino
de Cristo neste mundo. Quando agimos como Corpo de Cristo, ou seja, de acordo
com a nossa natureza, nós manifestamos em palavras e ações o Reino de Jesus.
Quando nós amamos as pessoas, cuidamos delas, oramos por elas, tratamos de
suas feridas e doenças, e etc., nós estamos
de Seu agindo
como o Corpo de Cristo, como
representantes Dele na continuação ministério sobre a terra.
Esta é uma verdade muito importante porque nós temos esquecido que todos
os cristãos (bíblicos, salvos) são membros do Corpo de Cristo e, portanto, todos
podem e devem funcionar de acordo com sua natureza. Os membros do Corpo
são muitos, mas devem funcionar em unidade (Romanos 12.3-6). Cada membro
recebe pelo menos um dom para servir ao Corpo todo e abençoar o mundo
(Romanos 12.3-8; 1 Coríntios 12 a 14). Todos os membros do Corpo podem
expressar e representar a Cristo, manifestando o Seu Espírito, por meio da
participação ativa nas reuniões da igreja local (1 Coríntios 14.26). Isso não é
privilégio de uns poucos, mas de cada membro do Corpo de Cristo.
As igrejas locais são miniaturas do Corpo de Cristo; elas devem expressar
plenamente a natureza do Corpo. Em cada lugar onde existe uma igreja local, ou
seja, um grupo de cristãos comprometidos uns com os outros em viver a Palavra
de Deus, ali nós temos uma miniatura do Corpo de Cristo, uma expressão real e
tangível do Corpo de Cristo. Portanto, nós devemos valorizar grandemente o
compromisso com o corpo local de crentes do qual fazemos parte e nos
esforçarmos para que ele seja edificado de acordo com a Palavra de Deus e
expresse verdadeiramente a sua natureza – Corpo de Cristo.
Como a Família de Deus (Efésios 2.19-20), a Igreja deve ser um lugar de
amor, aceitação e aprendizado para a vida. Deve haver compromisso e cuidado
mútuo entre os diferentes membros da Família de Deus. Deve existir um
relacionamento verdadeiro e transparente. A mentira, tão comum nas relações
interpessoais, deve ser banida entre os filhos de Deus. Nosso amor uns pelos
outros, de fato, um mandamento de Jesus (João 13.34-35), deve ser real e prático
(1 João 3.16-18).
Muitas igrejas pensam que estão fazendo muita coisa para Jesus porque estão
construindo templos maiores e mais confortáveis. Porém, a maior coisa que
podemos fazer por Jesus é demonstrar de maneira prática o nosso amor pelos
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Jesus veio ao mundo, morreu ressuscitou, ascendeu aos céus e enviou o Seu
Espírito Santo.
A Igreja pode ser considerada uma continuação de Israel como povo de Deus e
herdeira
redimidas,dasa Igreja
promessas feitas em
é diferente a Abraão, mas como
sua natureza uma comunidade de pessoas
e caráter.
De fato, a Igreja passou a existir neste mundo no dia de Pentecostes, quando o
Espírito Santo batizou todos os crentes para formar um só corpo (1 Coríntios
12.13; Atos 1.5; 2.1-4; 11.15-17). A Igreja nasceu naquele dia em meio a
tremendas manifestações de poder e passou a ser o lugar da habitação de Deus
sobre a terra.
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LIÇÃO SETE
ECLESIOLOGIA (3): A IGREJA -
O FUNDAMENTO E OS RECURSOS
Versículos-Chave
“Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta
pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno
não prevalecerão contra ela” (Mateus 16.18).
INTRODUÇÃO
Leiamos 1 Coríntios 3.10-13:
“Conforme a graça de Deus que me foi concedida, eu,
como sábio construtor, lancei o alicerce, e outro está
construindo sobre ele. Contudo, veja cada um como
constrói. Porque ninguém pode colocar outro alicerce
além do que já está posto, que é Jesus Cristo. Se
alguém constrói sobre esse alicerce usando ouro,
prata, pedras preciosas, madeira, feno ou palha, sua
obra será mostrada, porque o Dia a trará à luz; pois
será revelada pelo fogo, que provará a qualidade da
obra de cada um” (NVI).
Jesus é o fundamento da Igreja. Ele é a rocha sobre a qual a Igreja é
edificada. Ninguém pode lançar outro fundamento. A Igreja é construída
sobre a realidade da pessoa de Jesus. A Igreja só permanece de pé como
representação de Cristo sobre a terra porque Ele é o Cristo, o Filho de
Deus (Mateus 16.16-19). Se Ele fosse um mero homem (embora Ele seja
plenamente humano), mas não o Filho de Deus (portanto, divino), a
Igreja estaria edificada sobre “areia”, não sobre uma rocha. É sobre a
revelação da Pessoa, Obra e Ensinamentos de Cristo que a Igreja
está fundamentada, por isso ela tem autoridade para ser a coluna e o
fundamento da verdade de Deus (1 Timóteo 3.16).
Visto que o alicerce já foi lançado, nós temos que ter cuidado a respeito
de como edificamos sobre ele. Paulo diz que ele construiu sobre este
fundamento como um sábio construtor (1 Coríntios 3.10). Ele sabia o que
estava fazendo. Ele sabia que tipo de material usar; ele tinha a planta para
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seguir e ordens para não fazer nenhuma alteração. Ele sabia que tipo de
material era apropriado para construir. Nós também temos que ser sábios
para edificar a Igreja nos dias atuais!
emOsduas
diferentes tipos(1de
categorias materiais
Coríntios usados
3.12). na construção
A primeira da Igreja
categoria caem
é composta
pelos materiais mais preciosos e mais resistentes ao tempo – ouro, prata e
pedras preciosas. A segunda é formada por materiais baratos e pouco
resistentes ao fogo – madeira, palha e feno. A primeira categoria de
materiais simboliza o uso de recursos divinos na edificação da Igreja
(dons espirituais, ensino preciso das Escrituras, pureza bíblica, etc.),
enquanto que a segunda simboliza o uso de recursos humanos não
santificados (talentos e sabedoria humana, etc.).
Nossa obra de edificação da Igreja será provada no retorno de Cristo –
o fogo a provará (1 Coríntios 3.12-15). O que provará a qualidade da nossa
edificação da Igreja? A doutrina que nós crermos e ensinarmos, o tipo
de liderança que tivermos e a maneira como a igreja funcionará .
Se estas coisas não são edificadas biblicamente, então nossa obra não
tem qualidade para enfrentar a avaliação de Deus.
A REVELAÇÃO DE JESUS
Aqui está o início de tudo. O evangelho depende desta verdade. A nossa
salvação depende desta verdade. A Igreja é edificada sobre esta verdade. E
a verdade é que Jesus é o Filho de Deus.
Eu sei que você pensará, “Eu já sei disso. Grande novidade!”. Mas, por
favor, não seja precipitado. Pense com cuidado e consideração. As
verdades bíblicas não nos foram reveladas apenas para serem conhecidas.
Elas foram planejadas para mudar nossas vidas – como pensamos,
falamos, procedemos, e etc. Na Bíblia, conhecer está intimamente ligado a
experimentar. É assim, por exemplo, que a Palavra registra que José não
conheceu Maria até que ela deu a luz ao Senhor Jesus (Mateus 1.25). O
conhecimento aqui se trata do óbvio relacionamento íntimo, sexual. Neste
eprimeira-mão.
em outros versículos conhecer não é mera teoria; é experiência de
Portanto, não basta dizer que sabemos que Jesus é o Filho de Deus. Nós
precisamos estar conscientes das implicações desta verdade em nossas
vidas. Além disso, precisamos desfrutar dessas implicações em cada área
de nossas vidas e, em especial, nas congregações locais.
Reconhecer que Jesus é o Filho de Deus é uma importante verdade do
Novo Testamento. O diabo, quando tentava a Jesus, desafiou-O a provar
que Ele era Filho de Deus por realizar milagres dissociados da vontade do
Pai, o que Jesus recusou-se a fazer (Mateus 4). Sendo o Filho de Deus, Ele
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SUA CENTRALIDADE:
Reconhecer que Jesus é o Filho de Deus é reconhecer a Sua
centralidade. Ele é o centro da criação de Deus, do universo e de tudo
mais. Hoje não vemos isso de maneira eficaz e prática no universo, mas
um dia Deus fará “convergir nele, na dispensação da plenitude dos
tempos,
Hoje, todascomo
porém, as coisas, tanto
cristãos, nósasprecisamos
do céu, como as da terra”
reconhecer (Efésios 1 .9).
a centralidade do
Senhor Jesus em nossas vidas, ministérios e igrejas. Jesus merece e deve
ocupar a posição central em nossas igrejas. Se estivermos realmente
buscando uma igreja bíblica, Jesus deve ser o centro desta igreja.
Na prática, o que isso significa? Significa que Jesus tem que receber o
destaque central em tudo o que fazemos na igreja. Tudo deve ser feito
com o verdadeiro reconhecimento de que tudo é Dele, por Ele e para Ele
(Romanos 11.36), pois Jesus está presente no meio da igreja (Mateus
18.20). Tudo deve girar em torno Dele, de Sua glória e honra. Não
devemos procurar estar
Jesus. Precisamos nossadispostos
própria asatisfação
desbancarounossas
sucesso, mas a eglória
doutrinas de
práticas
prediletas do centro de nossas vidas e igrejas, e colocar a Jesus como o
centro.
SUA SOBERANIA:
Reconhecer que Jesus é o Filho de Deus é reconhecer a Sua soberania.
Jesus é soberano (Judas 1.4). Isso significa que é livre para fazer o que Ele
quiser, quando quiser e da maneira que Ele quiser. Você deve aceitá-lo e
adorá-lo como o Soberano Senhor. Ele é o soberano da igreja na qual você
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se congrega? Ele é soberano em sua igreja? Em nossa igreja? Ele faz o que
quiser aqui e ali?
É muito fácil dizer que Jesus é soberano; porém, é mais fácil ainda
negar estacontarias
decisões verdade ànaSua
vidaPalavra,
práticaou
da criamos
igreja. Pois, cada vez que
e elaboramos tomamose
programas
planos que rejeitam o Seu conselho, nós estamos negando, na prática, que
Ele é soberano na igreja.
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SUA EXCELÊNCIA:
Reconhecer que Jesus é o Filho de Deus é reconhecer a Sua excelência.
A excelência do Senhor Jesus é um atributo divino que exalta as Suas
qualidades
merecedor superiores,
de receber perfeitas e nobres.
toda adoração Jesus é Etotalmente
e louvor. Ele não digno,
aceita
concorrência, pois, afinal de contas, quem pode competir com o Senhor?
Cabe aqui perguntar se nós reconhecemos a dignidade do Senhor em
nossas igrejas. Sua dignidade é reconhecida, na prática? Quem é
merecedor de que tudo seja feito conforme a Sua vontade? Quem é
merecedor de todo elogio, atenção e aplauso? Quem é digno de adoração?
Quem é digno de obediência incondicional?
SUA PRIMAZIA:
Reconhecer que Jesus é o Filho de Deus é reconhecer a Sua primazia.
João, o Batista, reconheceu a primazia de Jesus e deixou que seus
discípulos desistissem dele e seguissem a Jesus (João 1.15, 30). Paulo
disse Dele: “Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o
primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a
primazia” (Colossenses 1.18). Deus quis que Seu Filho tivesse a
primazia, o primeiro lugar em todas as coisas. Isso incluiu a Igreja.
Jesus tem primazia nas decisões de nossas igrejas? Ele tem a primazia
em nossa adoração? Ele tem a primazia em nossas reuniões, programas e
atividades? Ele tem primazia quanto às necessidades das pessoas?
SUA LIDERANÇA:
Reconhecer que Jesus é o Filho de Deus é reconhecer a Sua liderança. A
Bíblia deixa claro que Jesus é a cabeça do corpo, da Igreja (Colossenses
1.18; Efésios 1.22; 4.15; 5.23). Ser cabeça da Igreja significa ser o chefe da
Igreja. É Ele quem a lidera. Ele está na dianteira. Ele sabe o caminho e
nos conduz na direção de Seus propósitos. Porém, nós temos
verdadeiramente deixado que Ele dirija as nossas igrejas? É Ele quem
aponta a direção ou nós temos estabelecido outro chefe?
SUA SUFICIÊNCIA:
Reconhecer que Jesus é o Filho de Deus é reconhecer a Sua suficiência.
Jesus é suficiente para todas as necessidades do ser humano. Ele é
suficiente para nos salvar, nos santificar, nos aperfeiçoar, nos curar e tudo
o mais que realmente precisamos. Porém, cada vez que apresentamos um
substituto ou ajudante para estas e outras coisas, nós estamos negando a
suficiência de Jesus.
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SUA SINGULARIDADE:
Reconhecer que Jesus é o Filho de Deus é reconhecer Sua
singularidade. Jesus é único. Não há ninguém como Ele e jamais haverá.
Não existe ninguém nesta terra que possa comparar-se a Ele. Portanto,
ninguém ou nada merece mais de nós do que o Senhor Jesus. Não há
substitutos para Ele. Não há ninguém melhor, mais digno, mais santo do
que Ele – homem e Deus ao mesmo tempo. Ele é o único capaz de salvar-
nos. Ele é o edificador singular da Igreja. Ele é o construtor divino da
Igreja. Portanto, não tentemos substituí-los por homens pecadores.
Como você pode ver, reconhecer que Jesus é o Filho de Deus não é uma
questão de palavras, mas é algo bastante prático. E você precisa meditar e
aplicar estaspara
aplicações verdades
você, àpois
sua vida e igreja. Nós
é necessário quetemos
você evitado
tenha fazer todas da
revelação as
identidade do Senhor Jesus e corresponda a esta verdade por si mesmo. É
com esta revelação que edificamos a Igreja. Se você não consegue ver as
implicações de Jesus ser o Filho de Deus na vida da Igreja, então você
ainda não obteve a revelação de Jesus para edificação do Seu corpo. E,
sem essa revelação, não é possível edificar uma igreja segundo o modelo
original. Pois se temos esta revelação, nós somos compelidos a abandonar
e modificar qualquer coisa em nossas vidas e igrejas que não
correspondem ao conhecimento de Jesus e de Sua grandeza como Filho
de Deus, com todos os atributos que mencionamos há pouco.
OS RECURSOS DA IGREJA
Os recursos de Deus para Sua Igreja são recursos espirituais. Ele tem
nos dado a oração, a Sua Palavra, o Espírito Santo, o privilégio da
comunhão dos santos (salvos) e muitos outros recursos divinos. Todos
esses recursos são importantes para a Igreja, porém, neste capítulo, nós
queremos tratar de um tipo de recurso específico – os dons e ministérios
espirituais.
Os dons e ministérios são dados por Deus para o bem da Igreja toda.
Todos os cristãos recebem pelo menos um dom espiritual para servir aos
outros e não necessariamente para a sua edificação pessoal, embora este
seja um subproduto do uso dos seus dons. Certamente, quando você usa
seus dons espirituais, você é edificado. Mas, você não deve usá-los para
seu proveito próprio, ainda que seja espiritual, mas sim com o propósito
de servir aos outros – ajudá-los a crescer espiritualmente:
“A cada um, porém, é dada a manifestação do
Espírito, visando ao bem comum” (1 Coríntios 12.7).
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Nós de
Santo recebemos os dons
Deus, mas espirituais
também quando através da soberana
buscamos ação do os
ardentemente Espírito
dons
espirituais para a edificação da Igreja. Em certas ocasiões, o Espírito de
Deus pode usar um instrumento humano para nos transmitir dons
através da oração e imposição de mãos (1 Coríntios 12.11; 1 Coríntios 14.1;
1 Timóteo 4.14; 2 Timóteo 1.6).
DONS FUNDAMENTAIS:
“E ele designou alguns para apóstolos, outros para
profetas, outros para evangelistas, e outros para
pastores e mestres, com o fim de preparar os santos
para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo
seja edificado” (Efésios 4.11, 12).
Apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres são os ministérios
fundamentais ou capacitadores da Igreja; eles são os recursos de Deus
para o Corpo de Seu Filho Jesus. Sem eles, é praticamente impossível uma
igreja local ser edificada de maneira bíblica e saudável. A função destes
ministérios não é fazer tudo na igreja local. Antes, a função deles é
capacitar os demais membros do Corpo para a obra do ministério, que é
glorificar a Deus por meio da evangelização dos perdidos e edificação dos
salvos. Eles existem para equipar a Igreja com os meios necessários para
que ela cumpra sua missão no mundo. Eles estão na Igreja para treinar
cada cristão no exercício de seus dons e ministérios para a edificação do
corpo de Cristo.
Os três primeiros dons fundamentais atuam mais em nível translocal,
ou seja, eles atuam entre as igrejas locais, seja no mundo todo ou
simplesmente entre igrejas de cidades vizinhas numa mesma região. O
último dom (pastor-mestre) atua mais em uma igreja local. Ele é um dom
composto
de uma só–moeda.
pastor ePorém,
mestre.assim
Não são
comodois
umdons
ladodiferentes, mas dois
de uma moeda podelados
ser
mais usado ou visto do que o outro, às vezes, uma pessoa com este dom
pode mostrar-se mais mestre ou mais pastor. Contudo, lembremos que
não existe um sem o outro. Quando uma pessoa se acha apenas “mestre”,
na verdade, ela tem apenas o dom de ensinar. Quando uma pessoa diz que
é somente “pastor”, na verdade, ela pode ter apenas o dom de exortação
e/ou de liderança.
DONS ESPECÍFICOS:
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MINISTÉRIOS COMUNS
Além destes dons e ministérios fundamentais e ministérios específicos,
há também os ministérios comuns a todos os cristãos, ou seja, serviços
espirituais que todos os cristãos deveriam fazer constantemente como,
por exemplo, evangelizar, discipular, interceder, ofertar e etc. Você não
precisa de um dom ou poder especial da parte de Deus para fazer
qualquer uma destas coisas. Você só precisa de fé e obediência.
Deus tem provido a Igreja com todos os recursos necessários, pois
assim o corpo, “ ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas,
cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que
cada parte realiza a sua função ” (Efésios 4.16, NVI).
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LIÇÃO OITO
ECLESIOLOGIA (4):
O GOVERNO DA IGREJA
Versículos-Chave
“E, promovendo-lhes, em cada igreja, a eleição de
presbíteros, depois de orar com jejuns, os
encomendaram ao Senhor em quem haviam crido”
(Atos 14.23).
INTRODUÇÃO
Este é um dos pontos mais confusos sobre a Igreja. A confusão não se
deve à clareza da Bíblia em ensinar sobre o assunto, mas sim ao fato de
que as igrejas se deixam enganar pelas sutilezas da tradição ou dos
modelos adotados do mundo.
A questãodedomaneira
importante, governoqueouDeus
liderança da deixou
não nos igreja livres
é um para
assunto muito
escolher o
tipo de liderança que mais nos agrada. Ao contrário, Ele exige que nós
sigamos aquilo que Ele já determinou em Sua Palavra.
A seguir, nós veremos os principais tipos de governo eclesiásticos
praticados pelas igrejas e qual é o modelo encontrado nas Escrituras do
NT.
EPISCOPAL:
No governo episcopal, os bispos e arcebispos são o centro da autoridade
da igreja. Um arcebispo tem autoridade sobre muitos bispos. Um bispo
tem autoridade sobre uma „diocese‟, que simplesmente significa um grupo
de igrejas sob a liderança de um bispo.
Aqueles que adotam o governo episcopal não sentem necessidade de
comprová-lo biblicamente, mas mostram que o mesmo surgiu da
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PRESBITERIANO:
No governo presbiteriano, cada igreja local escolhe presbíteros que
formarão um conselho que dirigirá a igreja local. Um dos presbíteros é o
pastor da igreja, com a mesma autoridade dos outros presbíteros, mas o
pastor é quem desempenha prioritariamente as funções espirituais da
liderança.
Os membros do conselho (presbíteros) são membros também de um
presbitério que tem autoridade sobre diversas igrejas locais de uma
região. Alguns membros deste presbitério regional são membros do
Supremo
país Concílio, que exerce autoridade sobre todas as igrejas de um
ou continente.
CONGREGACIONAL:
O governo congregacional é um pouco mais complexo do que as outras
formas de governo. De fato, nós podemos identificar cinco variações do
congregacionalismo.
1. O Pastor Solo.
Nesta variação de governo congregacional, a igreja tem apenas um
pastor, que podem ter diáconos como auxiliares ou não. É a igreja quem
escolhe o pastor e os diáconos. A autoridade do pastor varia de igreja para
igreja, mas a autoridade da igreja é máxima e pode escolher e retirar o
pastor de acordo com o seu estatuto.
2. Pluralidade de Presbíteros.
Esta é a forma de governo mais próxima daquilo que a Bíblia ensina.
Neste tipo de governo, os presbíteros governam a igreja e têm autoridade
para liderá-la. Sempre há mais de um presbítero na liderança da igreja,
mas um deles pode assumir a liderança ou coordenação. Este não seria „o
pastor‟, mas sim o „pastor sênior‟ ou presbítero governante.
Porém, diferentemente do governo congregacional de um só pastor, os
presbíteros não são escolhidos pela igreja, mas sim por „obreiros
apostólicos‟ ou pelos presbíteros já existentes na igreja. Os diáconos,
porém, são escolhidos pela igreja. As questões de disciplina pública
também são exercidas pela igreja, bem como as decisões mais
importantes e que afetam toda a igreja.
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3. Junta.
A junta funciona como uma empresa moderna na qual a diretoria
contrata um profissional que comandará os negócios da maneira que
quiser. O pastor,
empregado nesseigreja
pago pela sistema, nãofazer
e deve é umo líder espiritual,
que sua diretoriamas sim
quer um
e que
atende aos interesses da igreja, sejam eles bíblicos ou não.
4. Democracia Absoluta.
Nesse sistema, não há nenhuma liderança reconhecida ou oficial; tudo
é levado às reuniões da igreja. Nada é decidido se não houver antes uma
„assembléia‟ para votar. O voto da maioria é quem decide os rumos e
decisões da igreja.
5. Sem Governo.
Algumas congregações fundamentalistas e de tendência mística
geralmente funcionam neste sistema. Eles esperam que as decisões sejam
„tomadas pelo Espírito Santo‟ e comunicadas à igreja por meio de sonhos,
visões ou pela unanimidade de todos os irmãos. Isso parece muito
espiritual, mas nem é bíblico e nem saudável.
são2. empregados
Os termos „presbítero‟ e „bispo‟
sem qualquer são usados
noção intercambiavelmente
hierárquica. Os termos sãoe
diferentes, mas o ofício é o mesmo – líder da igreja local.
3. Os termos presbítero e bispos sempre que usados diretamente como
um título para os líderes da igreja, eles são usados no plural. Tal uso no
Novo Testamento, juntamente com a comprovação da história da Igreja
no primeiro século, comprova que a liderança das igrejas do Novo
Testamento sempre foi plural – sempre havia mais de um líder na
supervisão geral da igreja.
4. Devido à cultura popular evangélica atual, e tomando por inferência
que o título pastor pode ser usado para quem exerce a função de
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5. Bíblia
Qual dos modelos
ensina de governo da Igreja mais se aproxima do que a
e por que?
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LIÇÃO NOVE
ESCATOLOGIA
Versículos-Chave
“Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que
ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas
nela escritas, pois o tempo está próximo” (Apocalipse
1.3).
INTRODUÇÃO
O termo escatologia deriva da palavra grega „escatos‟, que significa „último‟.
Por isso se diz que a escatologia é o estudo das últimas coisas ou das coisas
futuras. De fato, os nossos olhos devem estar no futuro, pois alguns dos fatos
mais gloriosos do cristianismo ainda não aconteceram.
Embora não possamos compreender tudo sobre o futuro, a Bíblia explica
os principais fatos, como a segunda vinda de Cristo, o milênio, o juízo
final e o castigo eterno, os novos céus e a nova terra.
Quando pensamos nestas coisas, temos que exclamar com Paulo, dizendo,
‘Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não
podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós’ (Romanos 8.18).
Nesta lição, nós começaremos com aquilo que é comumente chamado
de escatologia pessoal, que trata do estado intermediário daqueles que
morrem enquanto aguardam a ressurreição do corpo. Depois, nós
estudaremos os fatos sobre a segunda vinda de Cristo e o milênio. Por fim,
nós veremos a questão do juízo final e o castigo eterno, e o novo céu e a
nova terra.
O ESTADO INTERMEDIÁRIO
Por estado intermediário queremos dizer o estado dos mortos entre a morte e a
ressurreição do corpo, pois nem os ímpios começam logo a sofrer seu castigo
final e nem os crentes desfrutam de seu estado final de glória e perfeição senão
depois da ressurreição.
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FALSAS DOUTRINAS:
1. Católica Romana
A Igreja Católica Romana ensina a doutrina do purgatório em relação ao
estado intermediário. Essa doutrina diz que todo cristão fiel e que está em graça
ao morrer tem que passar pelo purgatório para sofrer a pena temporária de seus
pecados e ser limpo dos últimos vestígios de maldade antes de entrar no céu.
Na Bíblia, no entanto, não há um só texto que fale do purgatório, se há algum
pecado que o sangue de Cristo não pode limpar, muito menos pode fazê-lo o fogo
de um falso purgatório.
2. A Doutrina Adventista
Os adventistas ensinam que a alma entra num estado de inconsciência depois
da morte e assim permanece até a ressurreição. As passagens da Bíblia que falam
da morte como um „sono‟ se referem ao repouso do corpo na terra e nunca à
inconsciência da alma.
Na parábola do rico e Lázaro, os dois estavam conscientes depois da morte.
Assim como Estevão, que ao morrer disse, „Senhor Jesus, recebe o meu espírito‟.
Paulo também ensina em Filipenses 1.23 que quando o ser é desatado do corpo
pela morte, ele vai estar diretamente com Cristo (ver também 2 Coríntios 5.8;
Apocalipse 6.9; Lucas 23.43).
O ENSINO BÍBLICO:
No AT todas as almas (de salvos e perdidos) iam a um lugar denominado
„sheol‟, que quer dizer a morada dos mortos (Gênesis 37.35; Números 16.30, 33;
Salmos 9.17; 16.10).
No NT a palavra grega usada é „hades‟, que tem o mesmo significado de
„sheol‟. Tanto o rico quanto Lázaro (Lucas 16.22, 31), estavam no hades.
Subentende-se que no Sheol ou Hades havia duas divisões: uma para os salvos e
outra para os perdidos.
Todos os que morrem em Cristo passam diretamente à presença de Deus (João
14.2-3; 17.24; Atos 7.55-59; 2 Coríntios 5.8; Filipenses 1.23; Hebreus 12.22-23).
Essas almas estão num estado de plena consciência, de felicidade e descanso.
No outro lado do Hades se encontram os ímpios. O estado destes é de
sofrimento e afastamento de Deus, esperando a ressurreição e o juízo para passar
depois a sua morada definitiva, o lado de fogo e enxofre. Estes também estão em
estado consciente.
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1. No Antigo Testamento
É interessante notar que ainda antes de Sua primeira vinda, foi profetizado
acerca de Sua segunda vinda (Deuteronômio 33.2; Salmos 102.16; Isaías 59.20,
60.1, Jeremias 23.5; Daniel 7.13; Zacarias 14.4).
2. No Novo Testamento
O mesmo Senhor disse: “Virei outra vez”. Os anjos disseram “Esse Jesus que
dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir ”. O apóstolo
Paulo profetizou dizendo, “o Senhor mesmo... descerá dos céus”. João disse:
“quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele” (1 João 3.2-3). E assim
encontramos que Sua segunda vinda é mencionada oito vezes mais que Sua
primeira (João 14.3; Atos 1.11; 1 Tessalonicenses 4.16; 1 Tessalonicenses 2.19;
Lucas 12.45-46).
Alguns querem interpretar de forma figurada estas profecias e tem dito que a
segunda vinda se cumpriu na descida do Espírito Santo e outros dizem que isso
se refere à morte. A Bíblia ensina uma segunda vinda literal, “Esse Jesus... virá
do modo como o vistes subir” (Atos 1.11).
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aguardam
A segunda vindapara a salvação”
de Cristo (Hebreus
será visível 9.28).
e corpórea:
“E lhes disseram: Varões galileus, por que estais
olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi
assunto ao céu virá do modo como o vistes subir”
(Atos 1.11).
O texto acima diz que Jesus virá do modo como os Seus discípulos o
virão subir – visivelmente e em corpo. Isso significa que Ele não virá
escondido „entre nuvens‟ para efetuar um „arrebatamento secreto‟, mas
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todo olho o verá. Além disso, Ele não v irá „espiritualmente‟, mas com o
mesmo corpo ressuscitado com o qual subiu ao Céu.
Diante da expectativa do retorno do Rei, a Bíblia mostra qual deveria
ser a atitude ou resposta de todo cristão:
Nós devemos orar com a expectativa constante de Sua vinda – „vem
Mateus 24.14.
A grande tribulação – Marcos 13.7-8, 19-20; Mateus 24.15-22;
Lucas 21.20-24.
Falsos profetas realizando sinais e maravilhas – Marcos 13.22;
Mateus
Sinais no24.23-24.
céu – Marcos 13.24-26; Mateus 24.29-30; Lucas 21.25-27.
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O MILÊNIO
A palavra Milênio vem do latim „milenium‟ e quer dizer mil anos. O Milênio
do qual aeBíblia
(inferno falaqual
céu) no é umCristo
período de mil anoseanterior
restabelecerá ocuparáàsoretribuições definitivas
trono de Davi (Isaías
14.8-11; Apocalipse 20.6). O povo judeu (remanescente) estará convertido
(Zacarias 12.10-14; Ezequias 34.25-29). Todas as nações se submeterão ao Rei
dos reis e a Seu governo (Isaías 49.18, 22-23; Miquéias 4.1-12; Zacarias 8.20-
23).
Este será um tempo de perfeita e felicidade, pois, o Diabo estará atado
(Apocalipse 20.2-3) e todos se submeterão à vontade do Senhor (Isaías 32.15-18;
51.3-5).
AMILENISMO:
O amilenismo não crê num milênio literal. Esta teoria entende que
Apocalipse 20.1-6 está falando do tempo presente, a era da igreja, onde a
influência que Satanás tem sobre o mundo é reduzida pela pregação do
evangelho. Então, no final do período da igreja, Cristo voltará, haverá a
ressurreição dos crentes e dos incrédulos, o juízo final e novo céu e nova
terra. Segue-se, então, o estado eterno.
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PÓS-MILENISMO:
Esta teoria crê que a volta de Cristo se dará depois do Milênio,
portanto, este seguirá imediatamente após a era da igreja; a pregação do
evangelho
maneira quee influenciará
o crescimento tododao mundo
igreja aumentarão gradativamente
e iniciará uma era “milenar” de
de
paz e prosperidade. Então, Cristo voltará após o milênio, haverá a
ressurreição dos crentes e dos incrédulos, o juízo final, e novo céu e nova
terra. Segue-se, então, o estado eterno.
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PRÉ-MILENISMO:
O pré-milenismo crê que Cristo voltará a terra antes dos mil anos de
Seu governo pessoal e triunfante na terra. Há dois tipos de pré-
milenismo:
1. Pré-tribulacional ou Dispensacionalista
Fortemente influenciados por J. N. Darby e a Bíblia de Estudo de
Scofield, aqueles que crêem neste tipo de pré-milenismo, estabelecem a
ordem de acontecimentos como segue:
Estamos na Era da igreja, então, numa ocasião inesperada;
vivos serão
maneira transformados;
invisível todos,segue-se,
ou secretamente; então, então,
serão arrebatados de
A Grande Tribulação de 7 anos;
A Volta „visível‟ de Cristo;
O Milênio;
A Ressurreição dos incrédulos;
O Novo Céu e Nova Terra;
O Estado Eterno.
2. Clássico ou Histórico
Esta é a posição sustentada pelos reformadores e por muitos
evangélicos contemporâneos, ainda que não seja tão popular. Mas,
„popular‟ não significa bíblico, então, nós preferimos defender uma
doutrina bíblica, ainda que não seja popular, do que o contrário.
Segundo o pré-milenismo clássico, a ordem dos eventos é:
Estamos na Era da igreja, então, virá...
A Tribulação, depois...
Cristo;
O Milênio;
Estado Eterno.
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O ESTADO ETERNO
4
Grudem, Wayne. Teologia Sistemática, pg. 992. Edições Vida Nova: 2000.
5
Idem, pg. 993.
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14.
15. Quando
Quando os
os mortos em Cristo ressuscitarão?
ímpios ressuscitarão?
16. Como será no novo céu e na nova terra?
17. Como será o estado eterno?
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Exame Final
Este exame final consiste de 50 questões. Cada questão vale 2 pontos.
Portanto, o máximo de pontos que podem ser obtidos neste exame é 100.
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