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Introdução a localização

O Egito Antigo foi cenário de grandes civilizações da Antiguidade. Ficava localizado


no extremo Nordeste da África, em uma região de deserto, e se dividia no sentido sul-norte
por um vale pequeno e fértil onde corre o rio Nilo.¹

A civilização no Egito Antigo é classificada como civilização hidráulica. Isso significa


que ela depende da existência de um rio para sobreviver: o rio Nilo.

O Egito está localizado na África, mais precisamente na porção nordeste desse


continente, em uma área geograficamente de contato com a Ásia, na região chamada de
Oriente Médio. O território egípcio faz fronteira com a Líbia e o Sudão, países africanos; e
Israel e o território palestino da Faixa de Gaza, localizados na Ásia.

O Egito tem uma história milenar. A civilização do Egito Antigo foi uma das mais
importantes do mundo. Nessa região do globo, por meio dos estudos desenvolvidos pela
referida civilização, foram criadas técnicas de engenharia, arquitetura, agricultura, entre
outras práticas que contribuíram para a consolidação da sociedade moderna.²

IDIOMA

Quando os árabes conquistaram o país por volta do século VII, o copta era o idioma da
maior parte da população. O árabe aos poucos foi se tornando o idioma majoritário do país.³

O árabe egípcio (‫مصري‬, transl. Maṣrī; formalmente: ‫لغة مصرية عامية‬, transl. Logha Miṣriyya
Aameyya, no árabe clássico e logha mâṣreyya Ameya, no árabe egípcio) é uma variante do árabe,
originária da região do delta do Nilo, em torno da atual capital do país, Cairo.

Descende do árabe trazido à região durante a conquista islâmica do Egito, ocorrida no


século VII, seu desenvolvimento foi influenciado principalmente pelas línguas nativas, como o
copta e o egípcio, faladas durante o Egito pré-islâmico, e posteriormente, por outros idiomas
como o turco, o francês e o inglês

Os cerca de 76 milhões de egípcios falam um contínuo dialetal, dos quais o cairota é o


mais destacado. O árabe egípcio é amplamente compreendido por grande parte do mundo
árabe, devido à importância da mídia egípcia na região, o que o torna a variante do árabe mais
falada e uma das mais estudadas.

Os termos “árabe egípcio” e “masri” são usados costumeiramente como sinônimos de


“árabe cairota”, o dialeto da capital egípcia. O nome nativo do país, Maṣr, é usado localmente
para se referir ao próprio Cairo.
Colonização do Egito

O Egito Antigo foi também um polo de produção cultural. A antiga civilização, uma
das mais proeminentes do globo, foi alvo de diversas invasões, como a dos romanos, que
fortaleceram a religião católica na região, e a dos árabes, que implantaram a religião
islâmica. Após sucessivas invasões, o Egito Antigo entrou em decadência, sendo o território
da antiga civilização ocupado definitivamente por forças estrangeiras. Primeiramente, a
ocupação se deu em ação do Império Otomano e, mais tarde, a partir do domínio do Império
Britânico, até o início do século XX.²

A história do Egito Moderno é datada de 1922, quando o país alcançou sua


independência do Império Britânico, a partir da instalação de uma monarquia. Porém, a
ocupação militar britânica continuou presente no território egípcio. Esse cenário culminou,
mais precisamente em 1952, na organização de movimentos políticos locais, responsáveis
pela expulsão dos militares britânicos, pela destituição da monarquia e pela instalação da
república. O principal marco desse período é a nacionalização do Canal da Suez, importante
ligação comercial entre a Ásia e a Europa e que estava sob controle europeu.

O Império Britânico decidiu-se por ocupar o Egito, em 1882, então submetido ao


Império Otomano, por duas razões: uma de ordem estratégica e a outra econômica. A
estratégica é que lá fora construído o Canal de Suez, inaugurado em 1869, importante
passagem que ligava os oceanos orientais ao mar Mediterrâneo, a motivação econômica
era que o Egito era o maior produtor de algodão do mundo, matéria-prima fundamental
para a industria têxtil inglesa, a mais moderna da época. Esta dupla importância do Egito é
que explica porque a Grã-Bretanha manteve-se por lá por 72 anos, até que o movimento
Nasserista pôs um fim no seu domínio.⁴

Fontes:

¹ https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/egito-antigo
²

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/egito-1.htm

https://hridiomas.com.br/conhecendo-o-arabe-egipcio/


https://www.terra.com.br/noticias/educacao/historia/britanicos-dominaram-egito-por-sete-
decadas,8008c3b8fa1e

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