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1. Introdução..................................................................................................................2
Conclusão..........................................................................................................................8
Bibliografia........................................................................................................................9
1. Introdução
Este trabalho tem como tema “História da Etiópia até o século do seculo XIX a XX
conhecida anteriormente como Abissínia, a história da Etiopia é datada a três mil anos,
essa história foi mencionada nas obras de Heródoto, Homero e no velho testamento,
durante a sua formação como um estado, tornou-se um enorme multiétnico império.
O império Etíope foi formado, através da dominação dos povos do norte sobre os
habitantes do sul, o reino da etiópia é fruto do encontro do islamismo e cristianismo,
este último que acabou fundando a igreja etíope que é na verdade o cristianismo
ortodoxo da Etiópia (igreja rastafári), o cristianismo e o feudalismo foram bastantes
importantes para o império pôs criou bases sobre as quais o império se sustentou.
Este trabalho pressupõem falar da história da Etiópia no século XIX-XX, mas como não
é tão fácil falar da história de Etiópia neste período, pôs ela é uma história interligada,
este trabalho vai falar história de Etiópia desde a fundação do império etíope,
observando os aspectos sociais, culturais, políticas e religiosas. Olhando muito para
aquilo que é o aspecto religioso e político, pôs no império etíope a religião e a política
andavam de mãos dadas por isso que a Etiópia é uma referência a nível de África em
termos religiosos.
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2. Etiópia do Século XIX e XX
A Etiópia é cercada por seis países dessa região, Djibuti, Eritreia, Quênia, Somália,
Sudão do sul e Sudão. No norte é delimitada pelo mar vermelho, ao leste pelo oceano
indico e a este pelas nascentes do rio Nilo.
Ao longo da história serviu de passagem entre a África e o oriente médio, sendo uma
estratégia importante para o comercio.A geografia isola Etiopia, terra de altos altos
planaltos dos países Africanos que cercam, foi com esse factor geografico de que
construi o imperio do rei dos reis.
Ao longo de sua história, a nação etíope passou por vários períodos de desintegração,
entretanto, durante esses momentos, a ideia da unidade nunca desapareceu e sempre
ressurgia de acordo de acordo com a sucessão dos diferentes reinos.
Até nos finais do século XVI, o império cristão abissínio do planalto era o centro do
poder do corno de África. Nem Portugal que era aliado ao rei cristão, nem o império
otomano que estava ao lado dos sultanatos muçulmanos situados a norte e oriente do
planalto, que estavam interessados em controlar o Mar Vermelho e as rotas comerciais
conseguiram afirmar a sua hegemonia sobre essa região.
Em 1531, o Íman Ahmad ibn al-Ghazi ocupou a choa com suas tropas somalis e
afar, conquistando depois Amhara, Lasta Bale, Hadiya, Sidamo e Gurage,
durante uma guerra santa que durou varios anos. Em 1535, as forças de Gran
atacaram o Tigrai e assim culminou o processo de destruição da cultura material
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das populações do planalto: o imperador tornou-se fugitivo e teve lugar uma
conversão massiva ao islamismo, A ocupação muçulmana terminou em impedir
que a hegemonia otoma se estabilizasse no Mar Vermelho. (GENTILI, 1998, p
89)
Com a citacao acima pode-se perceber que atiopia passou por um periodo conturbado de
guerras, denominada guerra santa, e com essa gyuerra houve devastacoes, fome e
doenças que enfraqueceu tanto as populacoes do reino cristao assim como os sultanatos
muçulmanos, uma situacao que nos meados do seculo XVI favoreceu as migracoes de
gentes ormo tambem chamados de Galla.
No entanto, com a tomado do poder, a divisão política foi bastante complicada por
causa das disputas teológicas e religiosas na poderosa igreja cristã, isso por que igreja
foi um dos fundamentos fundamentais do poder imperial e a religião um instrumento de
unificação de uma sociedade ética e culturalmente muitos heterogênea.
A restauração do trono imperial, iniciada por Teodoro, foi consolidada e alargada pelos
imperadores Yahannes e Menelik, o império expandiu-se através da guerra e de
processos incorporação das sociedades das regiões meridionais e ocidentais, bastante
diferentes do planalto quanto a sua origem, cultura, sistemas sociais e de poder.
No século XIX, o comercio a longa distância conheceu uma expansão notável, por
causa do reavivar do tráfico no Mar Vermelho, que durante séculos ligou o norte e o sul
e tanta diversidade e heterogeneidade política e cultural.
Havia duas rotas principais desse comercio […]. Uma ia de sudoeste, de Bonga
no reino de Kaffa, através de Jiren Jimma, Saka no Limmu-Ennarya, Assandabo
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e Basso em Gojjiam a Darita, até à capital imperial Gondar, onde se bifurcava,
indo uma parte em direcção à fronteira etíope-sudanesa e outra, via Adua e
Massaua, para o Mar Vermelho. A segunda rota ia de oeste a leste, até Zeila e
Berbera na costa de somali e veio a adquirir impotência com a emergência do
reino de Cho. No fim do século XIX era a rota mais importante da região etíope.
(GENTILI, 1998, p91).
Ao longo do século XIX, o sal dominava o comercio, que em muitas das vezes servia
como espécie de moeda, e pelos escravos que eram trocados por armas, tecidos de
algodão e instrumentos de ferro. E na segunda metade do século a importação do café
ganhou uma enorme importância.
No século XIX, o interesse europeu pela Etiópia foi renovado e esse interesse foi ditado
por razões comerciais e estratégicas e também religiosas.
Com a morte de Teodoro e do império foi causado pela rebelião interna do seu poder,
que não tinha sido resolvido na sua totalidade, a rebelião envolvia poderosos reinos de
Choa e Gojjiam.
Durante muitos anos de conflitos pela sucessão, em 1872 Kassa Mercha conquistou o
trono e foi nomeado chefe da nobreza e rei dos reis Yohannes IV. Diferentemente de
Teodoro, Yohannes adoptou uma política diferente, não recorria aos confrontos para
resolver problemas do reino mas sim mediação entre os seus vassalos, como Adal de
Gojjiam e Melik de Choa. A paz parecia algo muito impossível no corno de África, pôs
durante anos o Egipto atacou essa região, para além de Egito havia também rivalidades
entre as potencias europeias.
A paz parecia estar perto de ser alcançada, mas os britânicos e os italianos já tinham se
estalado nessa região e ambos estavam interessados nessa região, de tal modo que em
1884 em Dua foi assinado o tratado de paz entre os egípcios e etíopes, mas com a
assinatura desse tratado nascia duas grandes ameaças, os italianos que estavam estalados
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na costa e Menelik que agia a partir do seu reino como se fosse totalmente
independente.
Quando Menelik tornou-se imperador, toda região era vítima de convulsões da partilha
e encontrou-se em competição com as potencias europeias e a Itália em primeiro lugar.
Ao subir no trono Menelik, pós em pratica a espação do seu Estado para se apoderar das
rotas de comercio a longa distância, onde Gojjim era o seu opositor na região de rio
Gibe, com quem disputavao controlo da região sul oriental.
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era o imperador da Etiópia e não aceitava o avanço da Itália de tal modo que recusou as
pretensões Italianas
Com o avanço das tropas italianas, Menelik que sentiu se obrigado a mobilizar 100.000
guerreiros para lutar contra a Itália e a primeira fase da guerra foi marcada pela derrota
italiana em Amba Alagi a 7 de Dezembro de 1895 e a segunda fase foi marcada pela
batalha de Adua que foi praticamente um desastre para as tropas italianas em 1 de
Março de 1896. O desejo Italiano de apoderar-se do império etíope terminou com essa
batalha e só foi retomada em 1935 durante o período fascista.
A vitória etíope nas duas fases, principalmente na última batalha de Adua, colocou a
Etiópia no centro das atenções internacionais visto que a partilha colonial parecia
vitoriosa em todo lado.
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Conclusão
Citado tanto nas obras de Homero e Heródoto, bem como no antigo testamento a
Etiópia (abissima) possui uma história que se prolonga por mais de três mil anos, por
esse período passaram grandes imperadores e pensadores como Menelik (1889-1913) e
Haile Salassie I (1930-1974) ambos importantes na formação do paíss
A religião foi bastante importante para a formação do império etíope, no sentido de que
a Etiópia no princípio foi fruto na junção dos cristãos e muçulmanos, mas o cristianismo
é que sobressaiu mais a partir do século XV onde o reino etíope foi praticamente o reino
cristão e o cristianismo era a religião oficial do reino
Para até chegar a ser reconhecida como país independente pela Itália, a Etiópia passou
por momentos desagradáveis, a nível interno e externo haviam confrontos para o
controlo de Império etíope. Teodoro é que deu os primeiros passas para a modernização
de Etiópia e com a sua morte subiu ao poder Yahannes, mas foi com Menelik que
Etiópia se ergueu rumo a passos de unidade e foi com ele que Etiópia resistiu tanto a
penetração do Egito assim como a colonização da Itália pôs ele tinha habilidades
militares e não militares.
Em termos de legado deixado para o mundo a Etiópia deixou um grande legado a nível
cultural e religioso, sobre tudo em termos religiosos porque o cristianismo acabou
transformando se em cristianismo ortodoxo graças as influências do movimento
rastafári que não se se fez sentir na Jamaica mas também se fez sentir na Etiópia que era
visto por muitos negros da disporá como a terra mãe ou a terra sagrada dos africanos.
O outro legado deixado pela Etiópia foi o facto de ter resistido a colonização e
chagando a ser o centro das atenções depois da batalha de Adua. O que levou alguns
negros na diáspora a ter alguma esperança de retorno a terra mãe que é a África.
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Bibliografia
CURTO, Pedro Mota. História dos Portugueses na Etiópia. Porto: Campo das Letras,
2008