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FACULDADE UNIFAHE

(NOME DO COMPLETO DO ALUNO)

TÍTULO DO ARTIGO CIENTÍFICO

São Paulo
Ano
FACULDADE UNIFAHE

TÍTULO DO TRABALHO CIENTÍFICO

Artigo Científico apresentada à FACULDADE UNIFAHE, como


requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em
XXXXXXX, sob supervisão do orientador(a): Prof. Thais
Eriana de Paula Salatini
.

Aprovado pelos membros da banca examinadora em

/ /2023.com a nota ( ).

Banca Examinadora

(CIDADE QUE O ALUNO MORA)

2023
RESUMO

Neste trabalho é apresentado um modelo que servirá de guia na confecção da versão


final escrita dos projetos de graduação do Curso XXXXXXXXXXXXXXX da, FACULDADE
UNIFAHE. Nele, são abordados temas referentes aos elementos obrigatórios e opcionais
que devem compor um trabalho acadêmico, bem como ao formato e à apresentação do
trabalho. Toda a informação referente ao formato e à padronização aqui contida está de
acordo com as normas vigentes para apresentação de trabalhos acadêmicos da Associação
Brasileira de Normas Técnicas. Ao final, é descrito o procedimento para entrega da versão
final do trabalho à Coordenação de Projeto de Graduação do Curso XXXXXXXXXXXX da
FACULDADE UNIFAHE.

Palavras-chave: até 5 palavras, separadas entre si por ponto.

Introdução

A elaboração de um Artigo Científico causa certo desconforto e preocupação aos alunos de


diversas instituições, entre elas, aqueles da Faculdade UNIFAHE. Em vista disso e objetivando
atender a esta demanda por maiores orientações aos pós-graduandos da Faculdade, elaborou-se
este artigo científico de revisão, contendo orientações pertinentes à elaboração, formatação e
estrutura.

Dentre os vários tipos de Trabalho de Conclusão de Curso permitidos pelo MEC, a


Faculdade UNIFAHE tem o Artigo Científico, que é adotado como requisito parcial para obtenção do
título de Especialista (Pós-Graduação ou Graduação). Conforme Moura, Ferreira e Paine (1998), o
Artigo Científico é um texto elaborado, cientificamente, a partir de uma pesquisa teórico-
metodológica, apresentando, sinteticamente, os estudos realizados a respeito de um tema e sua
questão-problema.
A elaboração desse artigo de orientação é também, o cumprimento da vontade dessa
instituição de ensino, em oferecer aos seus alunos, ferramentas que os auxiliem na confecção do
Artigo Científico, proporcionando a eles, sucesso na obtenção do título pretendido.

Visando atender a esta vontade, elaborou-se este instrumento de orientação a partir de uma
revisão bibliográfica em que se buscou apoio na análise do pensamento de autores, como Alves;
Arruda (2008), Barba (2008), Brasil; Santos (2007) Lakatos; Marconi (2008-2009) e Moro (2010) entre
outros, bem como, a utilização integral do material didático da FACULDADE UNIFAHE.

Intencionou-se, também, trabalhar o conteúdo das normas da Associação Brasileira de


Normas Técnicas (ABNT): - NBR 6021 (2003) – Informação e documentação - Publicação periódica
científica impressa – Apresentação; - NBR 6022 (2003) – Informação e documentação - Artigo em
publicação periódica científica impressa – Apresentação; - NBR 6023 (2002) - Informação e
Documentação – Referências – Elaboração; - NBR 6028 (2003) – Resumos – Procedimentos; - NBR
10520 (2002) – Informação e documentação - Apresentação de citações em documentos; - NBR
14724 (2005) – Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas em sua NBR 6021 (2003) especifica os


requisitos para apresentação dos elementos que constituem a estrutura de organização física de
uma publicação periódica científica impressa. Destina-se a orientar o processo de produção editorial
e gráfica da publicação, no sentido de facilitar a sua utilização pelo usuário e pelos diversos
segmentos relacionados como tratamento e a difusão da informação. No caso específico do Artigo
Científico da Faculdade Unifahe, a única diferença é que o texto é digitalizado e não impresso, porém,
os requisitos são os mesmos.

A NBR 6022 (2003) estabelece um sistema para a apresentação dos elementos que
constituem o artigo em publicação periódica científica impressa. A premissa acima, aplica-se
novamente.

Nesse texto, por vezes será utilizado o texto dos originais, por se tratar de um estudo do
conteúdo das referidas normas, no entanto, não será abordado neste instrumento o conteúdo das
referidas normas na íntegra.

A confecção de um Artigo Científico como TCC, bem como a sua publicação, justifica-se,
não somente pela exigência do MEC, mas, também, pela necessidade de se fazer ciência na
Educação e, com isso, buscar a melhoria do ensino brasileiro e de seus profissionais.
Portanto, normas são estipuladas, com o objetivo primordial, a exigência de um padrão de
apresentação dos trabalhos acadêmicos, principalmente, na divulgação dos dados técnicos obtidos
e analisados, registrando-os em caráter permanente, o que proporciona a outros pesquisadores
fontes de pesquisas fiéis, capazes de nortear futuros trabalhos de pesquisa, facilitando sua
recuperação nos diversos sistemas de informação utilizados no país.

Em sendo e para efeito deste artigo de orientações, seguem as seguintes definições:


trabalhos acadêmicos (trabalho de conclusão de curso (TCC); trabalho de graduação interdisciplinar
(TGI), trabalho de conclusão de curso e Artigo Científico): documento que representa o resultado de
estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente
emanado da disciplina, conforme a NBR 14724 (2005).

Dentro desses parâmetros, é norma da Faculdade UNIFAHE a apresentação de um


Artigo Científico contendo o mínimo de 15 páginas, da Introdução à Conclusão, devendo, o
texto,ser corrido, ou seja, não se deve mudar de página para iniciar uma nova seção.

Vale lembrar que, ninguém escreveu uma grande obra sem ter escrito uma pequena obra,
primeiramente. No mundo acadêmico não são as grandes obras, ou as grandes pesquisas que se
tem como mais usual. Hoje em dia, é muito comum autores escreverem uma série de pequenos
artigos que depois são reunidos em livros. É cada vez mais comum as editoras publicarem livros
“organizados”, escritos também por diversos autores. Cada autor escreve um ensaio que se tornará
capítulo do livro.

Isto se deve à forma cada vez mais privilegiada dos gêneros literários acadêmicos de
tamanho reduzido. Estes gêneros são os seguintes, segundo a ABNT (NBR 6022, 2003, p. 2):

● Artigo: É o texto que irá discutir ideias, métodos, técnicas, processos e resultados. Ele tem a
característica de ter sua autoria declarada, de ter como objetivo a divulgação através de
periódicos.
● Artigo Acadêmico: É semelhante ao anterior, porém é resultado de uma pesquisa científica e por
isso, busca ser publicado por uma revista de divulgação científica e é submetido à aprovação por
julgamento.
● Ensaio: Este documento relata estudo sobre determinado assunto. É menos aprofundado que um
tratado formal (tese, dissertação) e geralmente não se baseia em pesquisa empírica.
● Paper: É um pequeno artigo científico e resultado de um projeto de pesquisa, com o objetivo de
ser apresentado como comunicação em um congresso científico, sujeito a sua aceitação por
julgamento.
O Artigo Científico e o Paper são hoje em dia as formas privilegiadas da transmissão do
conhecimento acadêmico, muito mais que o livro.

1) utilizar sentenças em ordem direta;

2) evitar sentenças longas, deve-se dividi-las com ponto final;

3) sempre usar o termo mais simples possível;

4) sempre utilizar termos concretos e específicos.

Todo artigo passa por algumas fases de amadurecimento. É difícil especificar estas fases,
pois acontecem simultaneamente. Sequencialmente, deve-se, de acordo com Barba (2010):

1) Colocar as ideias no papel;

2) ordenar as ideias (reagrupamento dos parágrafos, coordenando os assuntos em sequência


lógica);

3) dar acabamento ao texto (correção gramatical, da concordância e de estilo).

É interessante imprimir o artigo para efetuar as correções em cada fase para facilitar a
visualização dos pontos a serem corrigidos.

Um vício muito comum entre os alunos que se iniciam na arte da escrita é o uso do pronome
pessoal "nós" nos textos científicos. Este é um hábito transferido das apresentações orais, nas quais
a primeira pessoa do plural pode ser utilizada.

Ao escrever um artigo, o autor deve tomar o cuidado de ser impessoal, usando termos como
"O estudo provou ..." ou "Os resultados indicaram ...etc.

Observando estas e outras orientações e alertas, será possível alcançar o sucesso na feitura
do Artigo Científico, objetivo ímpar desse trabalho.

Desenvolvimento

Sem dúvidas, a ciência é uma tecnologia intelectual capaz de gerar excelentes


entendimentos e interpretações acerca do mundo, bem como, de proporcionar intervenções e criação
de objetos técnicos de maneira a corresponder a muitos projetos humanos; contudo, surge um
problema sério com a ideologia da cientificidade. Vale dizer, em termos bastante abreviados, quando
se considera que a ciência é o melhor modelo (em casos mais radicais, é considerada o único) para
se compreender e representar o mundo e os homens.

Conforme Fourez (1995) a força da ciência provém do fato de que seus protocolos,
instrumentos e dispositivos de análise simplificam suficientemente a "realidade" com a finalidade
estudá-la e atuar sobre ela. E, como presenciamos ao nosso redor, isso costuma acontecer de modo
bastante eficaz. Mas o que está sob o guarda-chuva chamado ciência também pode cometer abusos
de saber. Por exemplo, quando se pretende deduzir normas de conduta baseadas em unívocas
evidências (pesquisas) científicas. Ou, então, “reduzir problemas somente à sua tradução em termos
técnicos.” (FOUREZ, 1995, p. 25).

Latour (1998) abordou a suposta transição de uma cultura da "ciência" rumo à cultura da
"investigação" (p. 41). Entende-se, sob sua ótica que, a ciência como uma atividade fria, direta e
objetiva e a investigação, por sua vez, seria acalorada, arriscada, geradora de outras implicações.

Em sendo, se a ciência põe um final aos caprichos das disputas humanas, a investigação
cria controvérsias. Como mencionado, a ciência opera sob o manto da ideia de objetividade, tentando
escapar tanto quanto seja possível dos supostos grilhões da ideologia, das paixões e das emoções;
já a investigação é nutrida de todos esses aspectos para gerar perguntas de investigação menos
afastadas de nós próprios. Podemos pensar que essas duas perspectivas básicas coexistem em
graus variados na atividade científica atual.

Investigação ou não, o principal benefício obtido com a publicação dos resultados de uma
pesquisa - e, sem dúvida, mais honroso e louvável - é o progresso da ciência. Ela é construída passo-
a-passo, sendo cada passo alicerçado e impulsionado pelas pesquisas de outros.

As vantagens para o autor passam pelo reconhecimento de seu esforço intelectual;


estabelecimento e sedimentação de sua reputação de pesquisador por meio de acreditação pública;
garantia de continuidade de seus projetos; prestígio e; obtenção de posições acadêmicas
hierarquicamente superiores.

Além disso, a produção científica é usada como parâmetro para concessão de recursos
pelas agências de fomento à pesquisa, como ferramenta de avaliação dos cursos de graduação e de
pós-graduação, como é o caso Da FACULDADE UNIFAHE e como critério para seleção de corpo
docente e de equipe de pesquisa por muitas instituições.
Isto posto, de acordo com a ABNT, (NBR 6022, 2003, p. 3) o Artigo Científico pode
ser de dois tipos:

● Original ou divulgação: apresenta temas ou abordagens originais;


● Revisão: que analisam e discutem trabalhos já publicados (revisões
bibliográficas).
Sugerimos o segundo tipo, por acreditarmos que, este esteja mais propenso ao que
pretende e espera, nosso aluno, com base, também, no pouco tempo destinado à pesquisa,
haja vista, a brevidade do curso.

De toda forma, é necessário que se faça uma preparação para a pesquisa, bem
como a sua realização, antes de se proceder à feitura do Artigo Científico, propriamente dito.
Para tanto, parte-se da escolha do tema que deve ser pertinente ao curso em andamento.

A linguagem científica deve ser utilizada e precisa ser clara, objetiva e especializada. O
vocabulário do texto do artigo deve ser peculiar da área de pesquisa, não sendo permitidas
utilizações de gírias ou palavras coloquiais, típicas de contextos informais de uso da língua.

Segundo Barba (2010 s/p), os itens abaixo constituem as exigências da linguagem científica
que seu artigo científico, por ser um texto acadêmico, deve conter:

- Impessoal: preferencialmente redigir o trabalho na 3ª pessoa do singular;

- Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expressões: “eu penso”, “eu


acho”, “parece-me” que dão margem a interpretações simplórias e sem valor
científico;

- Estilo científico: a linguagem científica é informativa, de ordem racional, firmada


em dados concretos, em que podem ser apresentados argumentos de ordem
subjetiva, porém dentro de um ponto de vista científico;

- Vocabulário técnico: a linguagem científica serve-se de um vocabulário formal,


utilizado com clareza e precisão, uma vez que cada ramo da ciência possui uma
terminologia técnica própria que deve ser observada;

- A correção gramatical é indispensável, em que se deve procurar relatar a


pesquisa com frases claras, evitando muitas orações subordinadas, intercaladas
com parênteses, num único período. O uso de parágrafos deve ser dosado na
medida necessária para articular o raciocínio: toda vez que se dá um passo a mais
no desenvolvimento do raciocínio, muda-se o parágrafo.

- Os recursos ilustrativos como gráficos estatísticos, desenhos, tabelas são


considerados como figuras e devem ser criteriosamente distribuídos no texto, tendo
suas fontes citadas. (Trecho adaptado).
Além dos itens relatados acima, há também a necessidade de adequação a um nível de
textualidade elevado, devendo estar coeso e coerente, apresentando concisão de ideias, unidade
temática, progressão textual e articulação. Contradições de ideias e falta de clareza fazem com que
o artigo se afaste do ideal de um texto científico.

O Artigo Científico tem a mesma estrutura dos demais trabalhos acadêmicos:


Elementos pré-textuais; Elementos textuais; Elementos pós-textuais. Porém e, por se tratar
de um TCC, consta também, de capa e folha de rosto para a apresentação do mesmo.

A capa deve conter:

● o nome da FACULDADE UNIFAHE no alto da página;


● seu nome logo após o nome da instituição, sem espaço;
● o título do Artigo Científico no meio da folha;
● o local e data no rodapé;
● todos os itens devem ser redigidos em negrito, fonte tamanho 12, centralizados e em
maiúsculas.
A folha de rosto deve conter:

● o nome da FACULDADE UNIFAHE no alto da página;


● seu nome logo após o nome da instituição, sem espaço;
● a nota do artigo logo abaixo do título (Orientações a seguir);
● o título do Artigo Científico no meio da folha;
● o local e data no rodapé;
● todos os itens devem ser redigidos em negrito, fonte tamanho 12, centralizados e em
maiúsculas, menos a nota do artigo. A mesma deve ser redigida em fonte 10, com
espaços simples entrelinhas e com recuo de 8,0 cm à direita. Deve seguir o exemplo:
Artigo Científico encaminhado à FACULDADE UNIFAHE, como requisito parcial para
obtenção do título de Especialista em (Seu curso).

Elementos pré-textuais
Os elementos pré-textuais constam dos seguintes itens:

a) o título e subtítulo (se houver) devem figurar na página de abertura do artigo, na


língua do texto O título deve ser recortado, temporal e geograficamente. Sugere-se que sua
confecção ocorra somente após a releitura do texto pronto. Além do que, o título deve dizer
claramente o que se pretende no texto. Portanto, deixe claro que tipo de pesquisa: analítica,
relacional etc. Desenvolva uma problemática a ser estudada, posto que, esta é a diferença
entre um texto dissertativo de informação ou outro, de um Artigo, onde o que se pretende é
buscar a resposta para um problema (pergunta).

b) a autoria: nome completo do autor na forma direta, acompanhados de um breve


currículo que o qualifique na área do artigo;

c) o mini currículo: deve constar da formação acadêmica do aluno e sua atuação


profissional, incluindo endereço (e-mail) para contato, deve aparecer em nota de rodapé;

d) resumo na língua do texto: O resumo deve apresentar de forma concisa, os objetivos,


a metodologia e os resultados alcançados, no mínimo de 100 e no máximo de 250
palavras. Não deve conter citações “deve ser constituído de uma sequência de frases
concisas e não de uma simples enumeração de tópicos. Deve-se dar preferência ao uso
da terceira pessoa do singular do verbo, na voz ativa”. (ABNT. NBR 6028, 1990, p. 2);
Os elementos pré-textuais devem figurar na primeira folha do artigo.

e) palavras-chave na língua do texto: elemento obrigatório deve figurar abaixo do resumo,


antecedidas da expressão: Palavras-chave (em negrito). São palavras retiradas do texto e
que o representam, devendo ser separadas entre si por ponto, conforme a NBR 6022, 2003,
p. 4.

Elementos textuais

Os elementos textuais compõem-se de: introdução, desenvolvimento e


considerações finais.

Na introdução deve-se expor a finalidade e os objetivos do trabalho de modo que


o leitor tenha uma visão geral do tema abordado. De modo geral, a introdução deve
apresentar:
a) o assunto objeto de estudo;

b) o ponto de vista sob o qual o assunto foi abordado;

c) trabalhos anteriores que abordam o mesmo tema;

d) “as justificativas que levaram à escolha do tema, o problema de pesquisa, a hipótese de


estudo, o objetivo pretendido, o método proposto, a razão de escolha do método e principais
resultados.” (GUSMÃO; MIRANDA 1997 apud RELATÓRIO... 2003).

No desenvolvimento, que é a parte principal e mais extensa do trabalho, deve-se


apresentar a fundamentação teórica, a metodologia, os resultados e a discussão. Divide-se
em seções e subseções conforme a NBR 6024 (2003).

Nas considerações finais deve-se observar os seguintes itens:

a) deve responder às questões da pesquisa, correspondentes aos objetivos e hipóteses;

b) deve ser breve, podendo apresentar recomendações e sugestões para trabalhos futuros;

c) para artigos de revisão deve-se excluir material, método e resultados.

Não obstante, apesar da apresentação dos componentes do artigo serem redigidas


e apresentadas, segundo a ordem pela qual o leitor as encontra, esta ordem não
corresponde, de modo algum, `a sequência pela qual elas são escritas. Na prática, com
efeito, as considerações finais, a introdução e o resumo são, geralmente, os últimos a serem
produzidos e o título sofre, muitas vezes, alterações radicais de última hora.

Outra questão que merece análise é a dúvida que existe quanto ao conteúdo do
resumo. De forma direta o resumo não é uma introdução ao artigo, mas sim uma descrição
sumária da sua totalidade, na qual se procura realçar os aspectos mencionados. Deverá ser
discursivo, e não apenas uma lista dos tópicos que o artigo cobre. Deve-se entrar na
essência do resumo logo na primeira frase, sem rodeios introdutórios nem recorrendo `a
fórmula estafada” Neste artigo ...”. Não se devem citar referências no resumo.

Finalizando, o resumo deve conter, de acordo com as orientações e normas da


FACULDADE UNIFAHE
● entre 100 e 250 palavras;
● redigido em bloco único, sem parágrafos;
● utilize fonte 10 e espaçamentos simples entrelinhas;
● inicie com uma breve exposição do problema, dos objetivos e as justificativas do
trabalho;
● em seguida, relate de forma breve a metodologia (incluindo tipo de estudo – pesquisa
de campo ou pesquisa bibliográfica) e locais de busca (internet, bibliotecas, empresas,
etc.);
● na sequência, faça uma breve exposição dos principais resultados (se for um trabalho
bibliográfico estes resultados serão informações da própria pesquisa bibliográfica);
● finalize com uma também, breve exposição das principais conclusões.
Convém lembrar, ainda, que um resumo pode vir a ser posteriormente reproduzido
em publicações que listam resumos (de grande utilidade para o leitor decidir se está ou não
interessado em obter e ler a totalidade do artigo).

Sobre as palavras-chave, teceremos algumas considerações. Por vezes é pedido


que um artigo seja acompanhado por um conjunto de palavras-chave que caracterizem o
domínio ou domínios em que ele se inscreve. Estas palavras são normalmente utilizadas
para permitir que o artigo seja posteriormente encontrado em sistemas eletrônicos de
pesquisa. Por isso, deve-se escolher palavras-chave tão gerais e comuns quanto possível.
Um bom critério é selecionar as que usaríamos para procurar na Internet um artigo
semelhante ao nosso.

Quanto à introdução, a mesma deve oferecer ao leitor o enquadramento para a


leitura do artigo e deve esclarecer, de acordo com Alves e Arruda (2010, s/p):

• a natureza do problema cuja resolução se descreve no artigo;

• a essência do estado da arte no domínio abordado (com referências bibliográficas);

• o objetivo do artigo e sua relevância para fazer progredir o estado da arte;

• indicação dos métodos usados para atacar o problema;

• descrição da forma como o artigo está estruturado.


Em sendo e de acordo com as orientações e normas d a FACULDADE UNFAHE na
introdução:

1. a questão-problema deve vir no primeiro parágrafo (1 parágrafo);


2. em seguida, relacione e comente os objetivos do trabalho (1 parágrafo); na sequência,
relate de forma objetiva as justificativas para a realização do trabalho sobre aquele
assunto e sua motivação pessoal (1 parágrafo);
3. nos parágrafos seguintes, coloque as definições e informações acerca do assunto,
em linhas gerais, sem muito aprofundamento (2 a 3 parágrafos);
4. continue o texto relacionando e dialogando com os autores que te dão sustentação
teórica, citando-os e conversando com eles, bem como, comentando rapidamente a
metodologia utilizada na pesquisa (2 a 3 parágrafos);
5. utilize de uma citação no mínimo e no máximo três;
6. no último parágrafo relate e analise as hipóteses aventadas e que serão comprovadas
ou refutadas na pesquisa (1 parágrafo);
7. não deixe espaços entre os parágrafos, nem espaços em branco entre as seções do
Artigo;
8. antes de enviar, faça correção gramatical e ortográfica de todo o texto.
Já o corpo do artigo, aqui chamado de desenvolvimento, deve descrever ao longo
de vários parágrafos, todos os pontos relevantes do trabalho realizado.

De acordo com as orientações e normas da FACULDADE UNIFAHE este deve ser o


item maior e mais importante do Artigo, pois, é onde você fará todas as considerações e
debates sobre o tema da pesquisa. Nele você fará as novas definições e aprofundamento
teórico no assunto abordado, utilizando os autores e suas obras, sempre que fizer alguma
afirmativa.

É nesse momento que se faz um detalhamento minucioso da metodologia (inclusive


dizer se foram consultados, preferencialmente, livros e artigos de sites científicos). Este
ponto será considerado, de acordo com o tipo de estudo desenvolvido. Trabalhos de campo
serão analisados sob os critérios exigidos para este tipo de estudo (metodologia
criteriosamente delineada e detalhada em todos os seus aspectos).
Os resultados do estudo devem ser relacionados (se for uma pesquisa bibliográfica,
serão as próprias informações obtidas nos estudos consultados). Este ponto será
considerado, de acordo com o tipo de estudo desenvolvido.

Em seguida faz-se a discussão destes resultados (neste ponto, você pode fazer suas
próprias intervenções, mas apenas comentando as informações que foram dadas, em forma
de citações, na frase ou parágrafo anterior). Por exemplo:

Em um texto informativo como este: “A linguagem seria então o motor do


pensamento, contrariando assim a concepção desenvolvimentista que considera o
desenvolvimento a base para a aquisição da linguagem”. (VYGOTSKY, 1991, p. 26). Você
faz seu comentário pessoal a respeito dele, dessa forma: O disléxico apresenta dificuldades
com a linguagem isso dificulta o desenvolvimento de sua aprendizagem e em função disso
é necessário que o docente trabalhe de forma direcionada às dificuldades de cada aluno.
(Comentário de aluno).

Não deixe espaços entre os parágrafos, nem espaços em branco entre as seções
do Artigo;

É importante que você mantenha um diálogo científico e formal com os autores,


citando-os sempre que fizer afirmações ou alegações que exijam essas afirmativas, pois,
jamais podemos afirmar sem que autoridades no assunto nos deem suporte teórico.

E nas considerações finais faz-se o fechamento do assunto com as suas próprias


palavras, isto é, sem fazer citações, mas, sem dar opiniões. Nelas deve-se anunciar,
claramente e de forma reduzida:

● o que é que o trabalho descrito no artigo conseguiu e qual a sua relevância;


● apenas o que foi efetivamente discutido no trabalho, tendo em vista os objetivos
do estudo e os resultados encontrados, respondendo à questão proposta
inicialmente na introdução;
● as vantagens e limitações das propostas que o artigo apresenta;
● as referências a eventuais aplicações dos resultados obtidos e;
● as recomendações para trabalho futuro.
Em trabalhos com assuntos que geram muita polêmica, você deve apresentar, ao
longo do texto (Desenvolvimento), os pontos a favor e os pontos contra sobre o problema
em questão e, nas Considerações finais, se posicionar, de maneira discreta, com relação a
um ou outro ponto. Dessa maneira, você informará ao leitor interessado sobre todos os
aspectos do problema, dará a sua opinião na Conclusão e deixará que o próprio leitor opte
por um dos lados.

Elementos pós-textuais

Os elementos pós-textuais devem trazer em seu bojo:

a) referências: elemento obrigatório, constituindo-se de uma lista ordenada dos


documentos efetivamente citados no texto. (NBR 6023, 2000). Trata-se de uma
listagem dos livros, artigos ou outros elementos bibliográficos que foram
referenciados ao longo do artigo. De acordo com a ABNT (NBR 6023, 2000, p. 12) a
ordem das referências pode ser numérica ou alfabética. A FACULDADE UNIFAHE
exige a ordem alfabética;
b) apêndices: elemento opcional. “Texto ou documento elaborado pelo autor a fim de
complementar o texto principal.” (NBR 14724, 2002, p. 2); A palavra é escrita em
CAIXA ALTA, fonte 12, negrito e centralizado. A apresentação de mais de um
apêndice deve seguir uma sequência. Exemplo: APÊNDICE A; APÊNDICE B;

c) anexos: elemento opcional, “texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de
fundamentação, comprovação e ilustração.” (NBR 14724, 2002, p. 2); Observar a mesma
formatação dos apêndices.

d) agradecimentos: elemento opcional que, somente são aceitos quando dirigidos à


instituições de fomento, que por ventura, tenham financiado o trabalho. Várias instituições
de financiamento exigem, formalmente, que o seu apoio seja referido neste ponto. Mesmo
que tal não fosse obrigatório, faz parte das regras de boa cordialidade científica
mencionar, aqui, as instituições que apoiaram o trabalho.
Se houverem ilustrações (quadros, figuras, fotos etc), as mesmas devem ter uma
numeração sequencial. Conforme a ABNT,

sua identificação aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa,


seguida de seu número de ordem de ocorrência do texto, em algarismos arábicos,
do respectivo título, a ilustração deve figurar o mais próximo possível do texto a que
se refere. (ABNT. NBR 6022, 2003, p. 5).

Quanto à utilização de tabelas, conforme o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia


e Estatística (1993), estas devem ter um número em algarismo arábico, sequencial, inscritos
na parte superior, a esquerda da página, precedida da palavra Tabela.

Exemplo: Tabela 5 ou Tabela 3.5

Título: as tabelas devem conter um título por extenso, inscrito no topo da tabela,
para indicar a natureza e abrangência do seu conteúdo.

Fonte: a fonte deve ser colocada imediatamente abaixo da tabela em letra


maiúscula/minúscula para indicar a autoridade dos dados e/ou informações da tabela,
precedida da palavra Fonte.

Conforme a NBR 14724 (2002), deve-se usar a fonte 12 para o texto e para as
referências. Para as citações longas, notas de rodapé, paginação, legendas das ilustrações
e tabelas, usar tamanho menor, no nosso caso, utilizar a fonte 10.

A NBR 6022 (2003) não orienta quanto a apresentação gráfica dos artigos de
periódicos.

Citação direta, com mais de três linhas deve ter destaque de 4 cm do parágrafo. A
fonte deve ser menor do que a do texto. O espaçamento entre linhas deve ser simples. (NBR
14724 (2003).

Nas referências, devem-se seguir as normas da ABNT, atentando para a ordem


alfabética dos autores. No seu material didático existem vários exemplos e modelos de
referências que devem ser consultados, quando da elaboração da sua lista. O espaçamento
deve ser simples entre as linhas e duplo entre as referências. O alinhamento, das mesmas,
deve ser à margem esquerda. O título é centralizado, em maiúsculas e negrito.
Para concluir o trabalho, deve-se atentar para a formatação e estrutura do mesmo,
dentro das normas exigidas pela instituição.

Abaixo, segue a apresentação gráfica a ser seguida:

● Papel: formato A4;


● Fonte (letra do texto): Arial ou Times New Roman;
● Margem direita: 2,0cm;
● Margem esquerda: 3,0cm;
● Margem superior: 3,0cm;
● Margem inferior: 2,0cm;
● Paragrafação para o texto: Justificado e com recuo de 1,5 cm na 1ª linha;
● Texto das partes que compõem o corpo do Artigo: fonte tamanho 12, espaço entre
linhas de 1,5 cm;
● Nota do artigo, nota de rodapé, resumo e citações longas: fonte tamanho 10,
espaçamento simples entre linhas;
● Nota de artigo e citação longa: recuo de 4,0 cm da margem esquerda; fonte 10;
● O Título do artigo, as palavras Resumo e Referências: fonte tamanho 12, CAIXA
ALTA, negrito, centralizado;
● Indicativos de seção: é o número que antecede os subtítulos, grafado em números
inteiros a partir de 1. Não se utiliza ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o
indicativo. Os indicativos dos subitens do Desenvolvimento apresentam decimais (2.1,
2.2);
● Subtítulos sem indicativo numérico: Resumo e Referências;
● Subtítulos (Introdução, Desenvolvimento e seus subitens, Considerações finais): fonte
tamanho 12, caixa baixa, negrito, alinhados à esquerda;
Não se deve colocar ponto final no título, subtítulos, resumo, introdução,
desenvolvimento, considerações finais e referências.

Paginação: inicia-se a contagem a partir da primeira página textual. O número deve ser
colocado no canto superior direito das folhas.

Considerações finais
Pretendeu-se que este trabalho proporcionasse, de forma muito sintética, mas
objetiva e estruturante, uma familiarização com os principais cuidados a ter na escrita de um
artigo científico. Para satisfazer este objetivo, optou-se por uma descrição sequencial dos
componentes típicos de um documento desta natureza.

Pensa-se que o resultado obtido satisfaz os requisitos de objetividade e pequena


dimensão que pretendia atingir. Pensa-se também que constituirá um auxiliar útil, de
referência frequente para o aluno que pretenda construir a sua competência na escrita de
artigos científicos, bem como, a realização de seu TCC.

Faz-se notar, todavia, que ninguém pode se considerar perfeito neste tipo de tarefa.
A arte de escrever artigos científicos constrói-se no dia-a-dia, através da experiência e da
cultura. Assim, as indicações deste texto deverão ser entendidas como um mero primeiro
passo, enquadrador, para uma jornada plena de iniciantes, mas, que por se só, não fará
milagres e nunca terá fim.

Após a confecção deste artigo espera-se que os alunos dos cursos de pós-
graduação lato sensu desta instituição encontrem o suporte necessário para a confecção do
TCC (Artigo científico), no que tange aos aspectos de elaboração, formatação e estrutura,
dentro das normas e especificações da ABNT e de acordo com os autores de metodologia
científica citados, bem como da própria instituição.

A instituição pretende continuar buscando e oferecendo, aos seus alunos,


ferramentas de apoio que possibilitem a verdadeira apreensão dos conceitos relativos à
prática da ciência e sua divulgação, atendendo ao dispositivo legal que exige a produção
científica nas instituições de ensino superior.
REFERÊNCIAS

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documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de
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