Macroeconomia
CONCEITOS BÁSICOS • Exemplos de trade-offs em assistir aula pela
• Problemas econômicos: são os problemas
fundamentais da Economia, como o que
produzir e o quanto; como produzir; para quem
produzir;
• Existência de uma divisão do trabalho:
pessoas são capazes de se beneficiar das
habilidades dos outros;
• Agentes econômicos: são aqueles que se
deparam com o problema da escassez de
recursos e possuem inúmeras necessidades:
- Famílias, Empresas, Governos - São pessoas
de natureza física ou jurídica que contribuem
para o funcionamento do sistema econômico,
seja ele capitalista ou socialista.
• Sistemas econômicos: compostos de 3
elementos básicos:
• Fatores de produção (terra, trabalho e
capital);
• Unidades de produção (empresas);
• Instituições (políticas, jurídicas, sociais.
Mercado: relaciona-se a interações (potenciais
ou efetivas) entre pessoas e a escolhas:
• Compradores determinam a demanda;
• Vendedores determinam a oferta;
Oferta e demanda: se referem ao
comportamento dos indivíduos quando
interagem entre si em mercados;
Trade-off: para obter algo que desejamos, em
geral temos de abrir mão de outra coisa da
qual gostamos;
• Ditado popular: “nada é de graça”;
• Tomar decisões exige comparar um objetivo
com outro;
manhã;
Custo de oportunidade de alguma coisa: é a
melhor oportunidade a que se renuncia para se
obter aquela coisa;
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
• Atividade econômica: ação tomada pelo
homem em busca do consumo de algo que é
produzido com recursos escassos;
Atividade: capacidade de agir, de se
movimentar para realizar alguma coisa; ação
• Atividade econômica x atividade geral:
Atividade econômica: aparece no mercado;
tem uma remuneração (um preço de
mercado); Atividade geral: é do cotidiano, não
aparece no mercado; não é remunerada.
• Análise macroeconômica e relação com
atividade econômica:
Atividade econômica se dá a partir do fluxo
contínuo estabelecido entre os agentes
econômicos, gerando produto / renda.
Atividade econômica como combinação do
emprego de fatores produtivos com vistas à
produção de bens e serviços.
• Atividade econômica: pode ser separada e
delimitada em pelo menos 3 setores:
Primário: agropecuária e mineração;
Secundário: manufatura e indústria;
Terciário: serviços e comércio.
Desempenho da atividade econômica: é
medido por índices;
PIB (calculado pelo IBGE);
4 formas de mensurar o PIB;
IBC-BR (calculado pelo Bacen);
• Expansão da atividade econômica
(crescimento econômico);
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Variáveis relacionadas: aumento do emprego;
aumento do consumo; aumento da produção;
• Retração da atividade econômica (recessão
econômica);
Variáveis relacionadas: queda no emprego;
queda do consumo; queda na produção
• Ciclos econômicos: flutuação periódica e
alternada de expansão e contração de toda
atividade econômica (agrícola, industrial e
comercial) de um país / conjunto de países;
Podem se dar a partir de “choques
econômicos”: mudanças bruscas e
inesperadas na condução da atividade
econômica de um país;
Tipos: ortodoxo x heterodoxo;
METAS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA
• Os 4 objetivos não são independentes uns
dos outros, podendo inclusive ser conflitantes;
Atingir uma meta pode ajudar (ou atrapalhar) a
alcançar outras. Ex.: controle da inflação
(estabilidade de preços) x expansão do PIB
(crescimento econômico);
• Desafio da Política Econômica: buscar todos
os objetivos simultaneamente;
Questão da “Sintonia Fina” e ênfase de
escolha;
• O risco de se buscar um crescimento do PIB
acima da capacidade do país:
Existência de pressões inflacionárias;
Incorrência de desequilíbrio externo
ESCOLHAS PARA ALCANCE DAS METAS
Política macroeconômica: envolve a atuação
do governo sobre a capacidade produtiva
(produção agregada) e despesas planejadas
(demanda agregada), com o objetivo de
permitir à economia operar a pleno emprego,
com baixas taxas de inflação e distribuição
justa de renda;
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA
MACROECONÔMICA
Política fiscal:
• Arrecadação de tributos (política tributária);
• Controle de despesas (política de gastos);
• Ritual de aprovação
Política monetária:
• Quantidade de moeda, de crédito e das taxas
de juros;
• Efeitos mais imediatos (a partir de decisões
de autoridades monetárias
Política cambial e comercial :
• Setor externo da economia: taxa de câmbio e
estímulo/desestímulo ao comércio exterior
Política de renda:
• Controle sobre preços, influenciando
diretamente a renda (salários, lucros, juros,
aluguel).
OBJETIVOS DOS GOVERNOS
• Política macroeconômica: conjunto de
medidas governamentais que tentam
influenciar o andamento da economia em seu
conjunto, lançando mão de políticas
instrumentais para alcance dos objetivos da
política macroeconômica;
FUNÇÕES ECONÔMICAS DO ESTADO
Alocativa:
• Fornecimento de bens e serviços não
oferecidos adequadamente pelo sistema de
mercado;
• Correção de externalidades (positivas e/ou
negativas)
Distributiva:
• Redistribuição de renda a partir de
transferências para os segmentos menos
favorecidos (pessoas, setores ou regiões);
Estabilizadora:
• Intervenção com vistas a alterar o
comportamento dos níveis de preços e
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emprego (já que estes não ocorrem de maneira
automática na economia);
ESTRUTURA DA ANÁLISE
MACROECONÔMICA
• Agentes superavitários: aqueles que
possuem um nível de renda superior a seus
gastos;
• Agentes deficitários: aqueles que possuem
um nível de gastos superior ao de renda;
• Existe um mercado no qual os agentes
superavitários emprestam para os deficitários;
Para tanto, há títulos que fazem essa função;
Modelos econômicos
• Economistas usam modelos para simplificar
a realidade e permitir um melhor entendimento
do mundo;
• Dois modelos básicos:
Diagrama do Fluxo Circular (DFC): modelo
visual;
Fronteira de Possibilidades de Produção (FPP):
gráfico;
PIB
• É a soma do valor de todos os bens e serviços
finais produzidos no País em um determinado
momento;
Corresponde ao valor de mercado de todos os
bens e serviços finais produzidos em um país
em um dado período de tempo;
-Valor de mercado refletido nos preços de
mercado;
- Exclui o valor dos bens intermediários (o valor
é contado só uma vez, evitando dupla
contagem);
-Considera tanto bens tangíveis (alimentos,
vestuários, automóveis) quanto intangíveis
(serviços domésticos, consultas médicas,
etc.);
- Leva em consideração eventual incidência de
impostos;
• Em outras palavras: é uma medida da renda e
despesa global de uma economia;
Contabilidade Social (ou Contabilidade
Nacional): instrumental que permite mensurar
a totalidade das atividades econômicas;
Importância do PIB
• PIB como “principal termômetro de uma
economia”:
• Comparação entre PIB (IBGE) e IBC-BR
(Bacen)
Cálculo do PIB
• O PIB mede o valor da produção dentro dos
limites de um país e a partir de uma unidade
comum (valores monetários);
• PIB inclui bens e serviços produzidos no
presente (dentro do intervalo determinado de
tempo – normalmente ano ou trimestre);
• Problema: como comparar valores ao longo
do tempo? • PIB nominal x PIB real;
• Considera o que é produzido e vendido
legalmente em mercados;
• Não considera: 1) auto-consumo (sem passar
por mercados); 2) vendas ilegais, contrabando
e armamento;
PIB nominal x PIB real
• O PIB Nominal é o PIB medido a preços
correntes (vigentes) do próprio período
analisado;
• O indicador mais importante de mensuração
do PIB é o PIB real pois este apresenta
essencialmente o crescimento físico da
produção desconsiderando os aumentos de
preços, ou seja, não leva em conta a inflação
no período analisado;
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PIB real: retira o efeito da inflação, assumindo
preços constantes em determinado período;

• Para se obter uma medida precisa da

produção de um país é necessário deflacionar
o PIB nominal por um deflator do PIB; • Cálculo
do Deflator do PIB: (PIB nominal / PIB real) x
100;
Óticas de mensuração do PIB
• Ótica 1: Produto Nacional (PN) = “produção
final das empresas”
• Ótica 2: Renda Nacional (RN) = “rendimentos
oriundos de vendas”
• Ótica 3: Despesa Nacional (DN) = “gastos dos
agentes”
• Ótica 4: Valor adicionado (VA) = “valores
agregados ao longo do fluxo”
Para alguns autores, óticas 1 e 2 são a mesma
coisa.
Ótica 2: Renda Nacional
• Renda Nacional: soma dos rendimentos
pagos às famílias (proprietárias dos fatores de
produção) pela utilização de seus serviços
produtivos, em determinado período de tempo;
• Um outras palavras: soma dos rendimentos
(salários, juros, aluguéis e lucros) pagos aos
fatores de produção (terra - recursos naturais,
trabalho e capital);
-Salário = remuneração dos serviços do fator
trabalho;
-Aluguel = remuneração dos serviços do fator
terra (ou recursos naturais);
- Lucro = remuneração dos serviços do fator
capital físico (prédio e instalações);
- Juro = remuneração dos serviços do fator
capital monetário;

Ótica 1: Produto Nacional

• Produto Nacional: valor de todos os bens e

serviços finais produzidos em determinado
• Renda Nacional: exemplo de cálculo
período de tempo:

• Essa mensuração leva em conta o valor de

todos os bens e serviços finais, medidos a
preços de mercado (correntes), produzidos em
um dado período
Ótica 3: Despesa Nacional
Produto Nacional: também pode ser
mensurado a partir dos 3 setores básicos da • Despesa Nacional: na mensuração do PIB
economia: por essa ótica, pode‐se determinar como os
agentes econômicos “gastam” o Produto
Nacional;

• Revela-se quais os setores compradores do

Produto Nacional:
O Produto Nacional é vendido para quatro
Produto Nacional: exemplo de cálculo
agentes de despesas:
a) Consumidores / Famílias;

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b) Empresas;
c) Governo; e d) Setor externo

Despesa Nacional (Y): corresponde à soma

• A tabela ao lado apresenta o valor adicionado
dos seguintes itens:
em cada um dos setores da cadeia de
• Consumo (C): gastos das famílias com bens
produção do setor automobilístico em um
de consumo;
dado período;
• Investimento (I): gastos das empresas com
ativos (bens de capital e a variação de Óticas de mensuração do PIB
estoques);
• Conclusão: as 4 formas de mensuração são
• Compras (G): gastos do governo;
conceitualmente diferentes, mas conduzem ao
• Exportações Líquidas (EL): despesas líquidas
mesmo resultado numérico do PIB:
do setor externo (exportações menos
importações); PIB = PN = RN = DN (Y) = VA

• Fórmula de cálculo do PIB: PIB per capita

• Para identificar diferenças do nível de

produção final entre diferentes Países, Estados
ou Municípios pode‐se utilizar o conceito de
• Despesa Nacional: exemplo de cálculo PIB per capita;

• O PIB per capita é encontrado pela divisão do

PIB pelo número de habitantes;

PIB ENTRE PAÍSES

• Comparação entre países: depois dos ajustes

pela inflação, deve-se converter os diferentes
valores de PIB per capita para uma moeda
comum (em geral, US$);
Ótica 4: Valor adicionado (VA)
• Ainda assim, é necessário fazer um ajuste
• Valor adicionado (VA): valor que se agrega ao
adicional, pois as cestas de consumo variam
produto em cada estágio de produção;
entre países;
Corresponde é a renda adicionada por cada
• PIB em paridade do poder de compra (PPP):
setor produtivo, Somando o valor adicionado
Considerar uma cesta de consumo comum.
em cada estágio de produção, chega‐se ao
Calcular quantas destas cestas podem ser
produto final da economia;
compradas com a renda per capita de cada
O valor adicionado é calculado pela diferença país.
entre a receita de vendas menos o custo dos
PIB
bens intermediários;
• É uma medida da renda e despesa global de
• Valor adicionado (VA): exemplo de cálculo
uma economia;

• Para uma economia como um todo, a renda

deve ser igual à despesa, já que cada

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transação tem duas partes: um comprador e
um vendedor; “Não se somam maçãs com
laranjas”: contudo, PIB faz exatamente isso,
adicionando ainda peras, abacates, calçados,
ingressos etc...
• A Contabilidade Nacional procura medir a
produção corrente; Não são considerados
bens de segunda mão (produzidos em período
anterior);
• Agregados monetários (1) versus agregados
reais (2): • (1) Não entram: meios de
pagamento (oferta de moeda), empréstimos,
depósitos, open market, aplicações
financeiras etc. • (2) Entram pois representam
diretamente alterações da produção e da
renda;
O que entra e o que não entra
• Residências próprias e alugadas: são
consideradas;
- Residências alugadas: aluguel = despesa do
locatário e renda do proprietário;
- Residências próprias: estimativa do valor do
aluguel;
• Produtos e serviços produzidos e
consumidos no lar: não são considerados
-Exemplos: faxina feita em casa; verduras
plantadas na horta doméstica; pintura da casa
pelo proprietário;
- Já negócios no campo envolvendo
remuneração a trabalhadores, capital
investido: entram no PIB;
• Venda de carro usado: não é considerada;
-Produção e venda original são incluídas no PIB
no período corrente (presente) apenas;
• Serviços de uma empresa para outra como
parte do “serviço final”: não são considerados;
-Exemplo: serviço de limpeza de uma empresa
prestado a um hotel: faz parte do serviço final
de hospedagem.
• Pagamentos de transferências (do governo ao
setor privado): não são considerados pois não
representam remuneração a fatores de
produção do período corrente;
-Exemplos: pagamentos a aposentados;
bolsas de estudo; subsídios; transações
financeiras;
• Compras de terrenos e moradias próprias:
não são considerados pois não representam
“produção” por si só;
- Terra é fator de produção (recurso para
produção), mas precisa ser destinado para tal;
• Compras de ativos financeiros (ações ou
bônus): não são considerados pois não
representam “produção”;
-Capital é fator de produção (recurso para
produção), mas precisa ser destinado para tal;
- Representam direito de propriedade ou a
receber pagamento no futuro, mas não é por si
só um bem ou serviço.
• Bem intermediário x investimento em
estoque;
- Bem intermediário não utilizado
imediatamente para a produção de outro bem
e ficar “guardado” para ser utilizado ou vendido
posteriormente: entra no PIB;
- Exemplos de bens intermediários: máquinas
industriais, motores automotivos, autopeças
(rodas, pneus, etc.), açúcar, farinha de trigo,
etc.
- Seu valor é adicionado ao PIB como
investimento em estoque (tratado como “final”
momentaneamente)
- Ao ser usado posteriormente, este valor de
estoque é baixado e desconsiderado do PIB
daquele período;
• Cidadão argentino trabalhando no Brasil
(provisoriamente ou permanentemente): é
considerado no PIB brasileiro;
• Cidadão brasileiro proprietário de uma
fábrica no Paraguai: produção da fábrica não é
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considerada no PIB do Brasil (e sim no
paraguaio).
PIB como indicador de bem-estar
• Devido às suas limitações (saúde das
pessoas, qualidade da educação, felicidade e
inteligência das pessoas...), PIB é questionado
como indicador de bem-estar;
- PIB não é indicador perfeito de bem-estar;
• Diferença entre bem-estar social (mais
amplo) e bem-estar econômico (mais restrito);
-PIB mede o bem-estar econômico, que é
avaliado no mercado (considera preços de
mercado);
• PIB per capita: nos diz o que acontece com a
“pessoa média”, mas por trás dessa média há
uma grande variedade de situações pessoais;
• Conclusão: PIB é um indicador de bem-estar
que não atende a todos os propósitos.
PIB entre países
• Comparação entre países: depois dos ajustes
pela inflação (PIB real), deve-se converter o PIB
per capita para uma moeda comum (em geral,
US$);
• Mas é necessário fazer um ajuste adicional,
pois as cestas de consumo variam entre
países;
- Como as divisas correntes sofrem influência
da política cambial de cada país, apenas a
conversão não é suficiente para refletir o real
poder de compra;
- Exemplo: uma desvalorização cambial reduz
o PIB em dólares de uma hora para outra, não
significando que o país ficou repentinamente
mais pobre.
• Solução: PIB em dólar PPP (paridade do
poder de compra):
- Considera-se uma cesta de consumo comum
em todo o mundo;
- Calcula-se quantas destas cestas podem ser
compradas com a renda per capita de cada
país;
- Taxas PPP: permitem uma comparação
padrão dos níveis reais de preços entre países.
Outras medidas de renda
• Produto Nacional Bruto (PNB);
• Produto Nacional Líquido (PNL);
• Renda Nacional (RN);
• Renda Pessoal (RP);
• Renda Pessoal Disponível (RPD);
• Diferem do PIB por incluir ou excluir certas
categorias de rendas.
PIB x PNB
• PNB = PIB + renda recebida do exterior –
renda enviada ao exterior;
É a renda efetivamente pertencente aos
residentes do país;
Renda recebida do exterior – renda enviada ao
exterior = renda líquida do exterior (RLE);
• Exemplo: No Brasil, em 20XX o resultado do
PIB foi de R$ 3.675.000.000.000,00. Já o saldo
da renda líquida enviada ao exterior foi de R$
(68.100.000.000,00) – um valor negativo pois o
Brasil enviou mais renda do que recebeu.
Desta forma o PNB é dado por:
• PNB = PIB + RLE;
• PNB = R$ 3.675.000.000.000,00 + R$
(68.100.000.000,00) = 3.606.900.000.000,00;
• Logo, PNB < PIB. Obs: em países mais
avançados o PNB é maior que o PIB, pois estes
países possuem muitas empresas
multinacionais produzindo em vários países.
PNB x PNL x RN
• O Produto Nacional Líquido (PNL) é a renda
total dos residentes de uma nação (PNB)
depois de descontadas as perdas com a
depreciação;
- Depreciação (d): desgaste pelo uso do
estoque de equipamentos e estruturas da
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economia;
- PNL = PNB – d;
• A Renda Nacional (RN) é a renda total dos
residentes de um país obtida como
remuneração na produção de bens e serviços,
excluindo impostos indiretos (como o ICMS) e
incluindo subsídios;
- RN = PNL – T + Sub
RN x RP x RPD
• A Renda Pessoal (RP) é a renda que as
famílias e empresas, que não são sociedades
anônimas, auferem;
- Difere da Renda Nacional (RN) por excluir os
lucros retidos, que são rendas que as S/As não
distribuíram aos seus proprietários na forma
de dividendos;
• A Renda Pessoal Disponível (RPD) é a Renda
Pessoal (RP) menos os pagamentos devidos ao
governo (impostos e multas, por exemplo)
Índice de preços ao consumidor
• “Medidor” de dinheiro (em termos de poder
aquisitivo) no tempo;
- Usado para monitorar mudanças do custo de
vida ao longo do tempo;
• Aumento contínuo do nível geral de preços:
inflação;
- Taxa de inflação: variação percentual do nível
de preços em relação a um período anterior;
• IPC: medida do custo geral dos bens e
serviços comprados por um consumidor típico;
-É um cálculo de custo de vida que leva em
consideração preços de milhares de bens e
serviços;
- Como seria impossível contemplar todos os
preços, determina-se quais preços são mais
importantes para o consumidor típico,
chegando a uma “cesta”;
- Na cesta, os preços são ponderados (itens
mais consumidos tem um peso maior no
cálculo do custo de vida).
Índice de preços ao consumidor
• Passos para cálculo do IPC:
- 1) Determinação da cesta;
- 2) Pesquisa de preços;
- 3) Cálculo do custo da cesta;
Feito em diferentes momentos para se
comparar a evolução dos preços – cesta é
mantida fixa para isolar efeitos das variações
de preços das alterações de quantidade;
- 4) Escolha de um ano-base para cálculo do
índice;
Ano-base é o padrão em relação ao qual os
demais anos serão confrontados;
- 5) Cálculo do IPC: (preço da cesta no ano X /
preço da cesta no ano-base) x 100.
Exemplo de cálculo do IPC:
1) Cesta: 4 batatas; 2 passagens de metrô
2) Pesquisa de preços:
• 2020: batata = $1; metrô = $2
• 2021: batata = $2; metrô = $3
• 2022: batata = $3; metrô = $4
3) Custo da cesta;
• 2020: (batata = $4) + (metrô = $4) = $8
• 2021: (batata = $8) + (metrô = $6) = $14
• 2022: (batata = $12) + (metrô = $8) = $20
4) Escolha de um ano-base: 2020
5) Cálculo do IPC: (preço da cesta no ano X /
preço da cesta no ano-base) x 100
• 2021: ($14 / $8) x 100 = 175
• 2022: ($20 / $8) x 100 = 250
Índices de preços no Brasil
• Alguns dos principais indicadores usados no
Brasil:
• IBGE: Índice Nacional de Preços ao
Consumidor – INPC;
• FGV: Índice Geral de Preços do Mercado –
IGP-M; Composição: 60% IPA (Índice de
Preços ao Produtor Amplo), 30% IPC (Índice de
Preços ao Consumidor) e 10% INCC (Índice
Nacional de Custo da Construção);
• FIPE: Índice de Preços ao Consumidor – IPC-
8
Fipe;
• IBGE: Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo – IPCA
• FGV: Índice de Preços ao Produtor Amplo –
IPA; O índice de preços ao produtor é uma
medida do custo de uma cesta de bens e
serviços comprados pelas empresas;
• No Brasil, o IPCA é usado pelo governo
federal como índice oficial de inflação do país;
Dessa forma, o IPCA é a referência para as
metas de inflação e para as alterações na taxa
de juros.
Indexação
• Indexação: correção automática,
determinada por lei ou contrato, de uma
quantia / unidade monetária para corrigir
efeitos da inflação;
Indexadores econômicos: são os índices de
preços ao consumidor usados na correção
automática. Ex.: IPCA, INCC, IGP-M, etc.
Índice de preços ao consumidor como
medida de custo de vida
• O índice de preços ao consumidor não é uma
medida perfeita de custo de vida por 3 motivos:
1) Tendência à substituição
2) Introdução de novos bens
3) Mudança de qualidade não-quantificada
• Em função dos problemas de medição,
considera-se que o IPC superestima a taxa de
inflação anual em cerca de 1 ponto percentual.
IPC e deflator do PIB
• Economistas e formuladores de políticas
públicas monitoram o IPC e o deflator do PIB
para conhecerem o ritmo de crescimento dos
preços;
• Às vezes, as taxas divergem e as diferenças
podem ser explicadas a partir das próprias
características do IPC e do deflator do PIB;
• Duas principais divergências entre IPC e
deflator do PIB:
1) Bens e serviços produzidos (deflator do PIB)
x bens e serviços consumidos (IPC);
2) Composição variável dos bens produzidos
(deflator do PIB) x cesta de bens fixa (IPC)
Cálculos de inflação
• A partir do deflator do PIB: Cálculo do
Deflator do PIB: (PIB nominal / PIB real) x 100;
• A partir do IPC: Cálculo do IPC: (preço da
cesta no ano X / preço da cesta no ano-base) x
100
• Inflação: taxa de variação percentual do
deflator do PIB / IPC em relação a um período
anterior;
Tx. inflação: [(Deflator do PIBfinal – Deflator do
PIBinicial) / Deflator do PIBinicial] x 100
Tx. inflação: [(IPCfinal – IPCinicial) / IPCinicial]
x 100.
Produtividade
• Função de produção: descreve a relação
entre a quantidade de insumos utilizada na
produção e a quantidade de produção obtida;
Y= AF( L, K, H, N)
• Sendo:
Y = quantidade do produto;
A = tecnologia de produção disponível;
F() = função indicadora de como os insumos
são combinados;
L = quantidade de trabalho;
K = quantidade de capital físico;
H = quantidade de capital humano;
N = quantidade de recursos naturais;
Crescimento econômico
• Ganhos sustentados de padrão de vida ao
longo do tempo levam ao que chamamos de
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“crescimento econômico”;
A partir do século XIX:
• Elevações sem precedentes em salários,
renda per capita e população;
• Queda da participação da agricultura e
elevação da participação da indústria;
• Processo desigual entre países;
• Taxa de crescimento: mostra a velocidade em
que o PIB real per capita cresce, em média;
O fato de o país estar aumentando sua renda
real per capita não significa, necessariamente,
que está tendo uma melhoria do seu padrão de
vida.
Crescimento x desenvolvimento
• O conceito de crescimento econômico capta
apenas o crescimento da renda per capita;
País melhora seu nível de desenvolvimento
econômico e social se, juntamente com o
aumento da renda per capita, estiver também
melhorando os indicadores sociais (pobreza,
desemprego, meio ambiente, moradia etc.);
• O indicador mais utilizado para avaliar o
bem-estar do ponto de vista social é o índice
de Desenvolvimento Humano (IDH);
Agrega indicadores sociais aos tradicionais
medidores de renda;
Permite classificar países ou regiões segundo o
grau de desenvolvimento humano;
Constitui se de uma média aritmética de 3
índices variando de 0 a 1 (quanto mais próximo
de 1 maior o padrão de desenvolvimento
humano).
IDH
• Calculado a partir de uma média de
indicadores sociais e econômicos:
Índice da esperança de vida: expectativa de
vida ao nascer (anos);
• Índice da educação; Taxa de alfabetização de
adultos (dois terços do índice); Taxa de
escolaridade bruta conjunta do 1º, 2º e 3º
graus (um terço do índice);
• Índice do PIB: PIB real per capita, em dólares
PPP (dólares ajustados pelo poder de compra
dos países).

Como governo pode influenciar a taxa de

crescimento?
- Incentivar a poupança e o investimento;
- Estimular o investimento externo;
- Promover a educação;
- Garantir os direitos de propriedade;
- Manter a estabilidade política;
- Permitir o livre comércio;
- Controlar o crescimento populacional;
- Desenvolver novas tecnologias;
IDHM
• IDHM: Índice de Desenvolvimento Humano
Municipal;
• Medida composta de indicadores de 3
dimensões do desenvolvimento humano:
longevidade, educação e renda. O índice varia
de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o
desenvolvimento humano.

Bem-estar social x econômico

• Bem-estar social é mais amplo que o bem-

estar econômico;
Bem-estar econômico é medido pelo Produto
Nacional (PN) do país, que é avaliado no
mercado (tem preço de mercado);
Logo, PN mede essencialmente o bem-estar
econômico;

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