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Fisiologia dos Animais Domésticos 1

Capítulo 2

Hormônios,
suas secreções
e funções

Francynny Helena Fonseca Eulálio


Introdução
Prezado aluno, você certamente, em
algum momento da sua vida escolar ou
cotidiana, já ouviu falar dos hormônios, não
é mesmo?! Mas você sabe o que são? Para
que servem? Pois bem, veremos a respeito
desse assunto no decorrer do capítulo.

Os hormônios são substâncias produzidas por tecidos que


formam o sistema endócrino. Estas substâncias agem
para o funcionamento do organismo, auxiliando na ação
muscular, na atividade dos ossos, no sistema imune,
na ação dos órgãos reprodutores e no crescimento do
indivíduo e de todo o seu organismo. Eles atuam também:

• no ciclo circadiano, que realiza o controle de glicose


sanguínea;
• pressão arterial; frequências cardíaca e respiratória;
• controle do sono
• na vigília.

Falando em ciclo circadiano, vamos entender


o que isso significa no corpo de um animal?

O ciclo circadiano é o conjunto de ações que


o organismo realiza para ditar como vai ser o
dia daquele indivíduo, como mostra a Figura
1, a seguir: o momento de acordar, a hora
de comer, o momento do sono, o despertar
para realizar uma atividade física e todas as
ações diárias fisiológicas.
A luz ou a ausência dela é um grande fator para o controle
desse ciclo. Durante o dia com a luz solar, o metabolismo
ativa a produção hormonal que age no organismo,
deixando-o em alerta. Com a queda de luminosidade, é
inibida a ação de determinados hormônios, reduzindo o
metabolismo e preparando o animal para o descanso.

Figura 1 – Funcionamento do ciclo circadiano

Fonte: Getty Images. Acervo Uniube.

Uma vez na corrente sanguínea, essas substâncias geram


respostas em determinados tecidos que chamamos de
tecido-alvo, ou seja, aquele principal que o hormônio
atua. Cada hormônio é tecido específico atuando de
forma contínua no tecido-alvo. Nesse tecido-alvo,
segundo Cunningham e Klein (2014), existem células com
receptores específicos em sua membrana plasmática ou no
núcleo celular. No primeiro caso, ao se ligar aos receptores,
os hormônios provocam modificações nessas estruturas.
São essas modificações que fazem com que mensageiros
localizados no interior da célula promovam as reações
químicas. Quando os receptores estão no núcleo, os
hormônios atravessam a membrana e seguem em direção
à região nuclear. Nesse mecanismo, o hormônio causa
alteração na transcrição de genes.

Neste capítulo, vamos conhecer os principais tecidos


produtores dessas substâncias e como os hormônios
atuam em cada tecido, regulando o equilíbrio interno
corpóreo (homeostase) durante as atividades diárias de
cada órgão e sistema no metabolismo celular.

Bons estudos.

Objetivos
Ao final deste capítulo, esperamos que você seja capaz de:

• explicar sobre os principais hormônios que atuam nos animais;


• expor onde atua cada hormônio e onde são produzidos;
• explicitar como é liberado cada hormônio e sua ação.

Esquema
2.1 Importância do sistema endócrino
2.2 Classificação dos hormônios
2.3 Glândulas endócrinas e suas secreções
2.3.1 Glândula hipófise
2.3.2 Glândula pineal
2.3.3 Glândulas tireoide e paratireoides
2.3.4 Glândulas adrenais
2.3.5 Pâncreas
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2.3.6 Gônadas
2.4 Secreção e transporte hormonal
2.4.1 E como ocorre a secreção hormonal?
2.5 Considerações finais

Agora é a sua vez!

No hospital veterinário de uma universidade, foi atendido pela equipe


clínica um cão de 8 anos, apresentando pele com lesões oleosas, escuras
e descamação em alguns pontos, escore corporal acima do normal com
grande quantidade de tecido adiposo abdominal, ganho de peso e letargia,
sendo relatado pelo tutor que este dorme o dia todo e sente desânimo ao se
movimentar. Foi relatado, ainda, pelo proprietário do animal que a alimentação
deste é realizada com restos de alimentos da família, além de pães e doces
consumidos na casa. Os exames laboratoriais mostram alteração hormonal
exacerbada.

Seu desafio é responder:

1. Observando o quadro clínico acima, qual hormônio na sua opinião está


envolvido no processo?

2. Conhecendo o hormônio em atuação, fale sobre sua origem e a qual classe


pertence.

3. Como esse hormônio atua no corpo dos animais?

Padrão de resposta esperado

1. O hormônio citado no caso clínico é o cortisol.

2. O cortisol é um hormônio classificado como glicocorticoide, produzido pela


glândula adrenal, localizada no polo cranial dos rins. Sua produção depende
do estímulo gerado pelo hipotálamo que produz o CRH (hormônio liberador
de corticotrofina) que controla a glândula hipófise (adenohipófise) a produzir
o ACTH (hormônio adrenocorticotrófico), que uma vez produzido é lançado
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na corrente sanguínea, indo até a glândula adrenal, realizando a produção de


cortisol e este através da ação mitocondrial é lançado na circulação.

3. O cortisol age em diversos tecidos tendo a capacidade de ligar no DNA e


alterar a genética daquele indivíduo, a transcrição, a transdução e, por fim, a
síntese proteica. Dentro da célula, esse hormônio aumenta a gliconeogenese
(formação de glicose) e a glicogenólise (degradação de glicogênio em glicose).
No organismo, o cortisol age protegendo o indivíduo da hipoglicemia; gerando
energia celular. Porém, quando a glicose se encontra em grande quantidade
na corrente sanguínea, gera fraqueza muscular e letargia.

Saiba mais

Os hormônios atuam no metabolismo dos órgãos realizando o controle


das funções de regulação da homeostase, participando da reprodução, do
nascimento, do crescimento e do desenvolvimento do novo ser, como mostra
a Figura 2.

Figura 2 – Hormônios e suas ações

Fonte: Adaptado de Getty Images.


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2.1
Importância do sistema endócrino

Os principais tecidos que atuam nesse sistema são tecidos


glandulares específicos que secretam hormônios liberados na
corrente sanguínea e que atingem tecidos-alvo para realizar a
atuação de diversas atividades dentro do organismo do animal,
tais como:

• atuação no ciclo circadiano;


• controle do corpo no espaço;
• crescimento;
• manutenção do equilíbrio hídrico e eletrolítico;
• controle de instinto e socialização;
• reprodução.

A secreção hormonal pode obedecer a ciclos, havendo assim uma


maior liberação em alguns horários do dia ou em algumas fases
do mês, por exemplo. Normalmente a secreção é regulada por
um mecanismo de feedback, que pode ser negativo ou positivo.
A produção de paratormônio, por exemplo, ocorre por feedback
negativo, pois sua quantidade é aumentada quando ocorre a queda
do Ca2+ plasmático. Já a insulina é produzida por meio do feedback
positivo, pois quando os níveis de glicose aumentam, ocorre um
aumento da síntese do hormônio (REECE; DUKES, 2017).

2.2
Classificação dos hormônios

Cada hormônio atua de acordo com o local onde é sua atividade


principal:
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• Neurotransmissores: hormônios que atuam especificamente no


sistema nervoso comandando outras glândulas ou tecidos. Esses
hormônios são transmitidos através de impulsos nervosos, atuando com
sinapses neuronais, como mostra o Quadro 1.

• Endócrinos: hormônios produzidos e lançados na corrente sanguínea


direcionados a determinados tecidos para exercer funções específicas
no corpo, sendo produzidos por glândulas endócrinas.

• Citocinas: glicoproteínas que atuam em conjunto com as células na


produção da atividade do sistema imune.

• Neuroendócrinos: são substâncias produzidas pelos neurônios que


através de sua liberação na corrente sanguínea atuam em determinados
tecidos fazendo com que estes liberem outros hormônios que atuam no
organismo.

Quadro 1 – Neurotransmissores

Neurotransmissor Efeito sobre o organismo


Dopamina Controle da ansiedade
Serotonina Controle do humor e bons hábitos
Melatonina Controle do sono e reprodução
Noradrenalina Atua na capacidade de agir e pensar
Ocitocina Atua no controle da gestação
Endorfina Controle da dor e tranquilidade
Fonte: Elaborada pelo autor.
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Curiosidade

Você sabia que até para dormir um animal necessita de ação hormonal?

Pois é!! A melatonina é o hormônio que traz o sono e a vontade de descansar,


isso porque ao cair da noite, com a ação do ciclo circadiano, ao reduzir a
luz, a glândula pineal, localizada no cérebro, aumenta a produção hormonal
de melatonina e esta atua no sistema nervoso central, trazendo assim o
sono. Durante o sono, esse hormônio estimula também a renovação celular,
retirando as células velhas da corrente sanguínea e induzindo a produção de
novas pelo organismo!

Interessante, não é mesmo?!

2.3
Glândulas endócrinas e suas secreções

As glândulas endócrinas se encontram em várias partes do


corpo dos animais, exercendo sua função a partir do comando
realizado pelo eixo hipotálamo-hipófise no sistema nervoso central.
Observe na Figura 3 a seguir a localização das principais glândulas
endócrinas de animais domésticos:
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Figura 3 – Glândulas endócrinas dos animais domésticos

Fonte: Elaborada pela autora.

Veja, no Quadro 2 a seguir, as principais glândulas endócrinas e suas


respectivas secreções hormonais:

Quadro 1 – Glândulas endócrinas e seus hormônios

Glândulas Hormônios produzidos Localização


Tiroxina (T4) e
Tireoide Laterais da traqueia
Triiodotironina (T3)
Laterais da traqueia,
Paratireoide Paratormônio
cranialmente à tireoide
FSH, ACTH, GH,
Hipófise SNC- HIPOTÁLAMO
Ocitocina
Cortisol, aldosterona,
Adrenais adrenalina e Cranialmente aos rins
noradrenalina
Pâncreas Insulina e glucagon Intimo ao duodeno
Pineal Melatonina SNC –hipotálamo
Abdômem - região
Estrógenos e
Ovários sublombar caudalmente
progesterona
aos rins
Testículos Testosterona Escroto
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Glândulas Hormônios produzidos Localização


Glândulas mamárias Prolactina Tórax e abdômen
Rins Eritropoietina e renina Régio sublombar
Células parietais
Gastrina Abdômen
estomacais
Fonte: Elaborada pelo autor.

Então vamos conhecer um pouco sobre cada


glândula produtora e secretora dessas substâncias?

2.3.1 Glândula hipófise

É uma glândula localizada no sistema nervoso central de peso


aproximado de 0,5 grama em íntimo contato com o hipotálamo, alojado
na sela túrcica do osso esfenoide (Figura 4), dividida anatomicamente
em duas regiões: a adenohipófise (anterior) e neurohipófise (posterior).
Figura 4 – Glândula hipófise

Fonte: Getty imagens. Acervo Uniube.


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A adenohipófise produz os seguintes hormônios:

• GH - (hormônio do crescimento) conhecido como somatotrofina, um


hormônio específico para cada espécie que atua em várias partes
do corpo, realizando a divisão celular e promovendo o crescimento
de cada tecido. Seu pico de liberação acontece durante a noite em
animais jovens; à medida que esses vão se tornando adultos e
idosos seus níveis de produção e liberação declinam;
• FSH - (hormônio folículo estimulante) estimula o desenvolvimento de
folículos dentro dos ovários, para que aconteça o desenvolvimento
do gameta .
• LH - ( hormônio luteinizante) participa do pico para a ovocitação, ou
seja, ovulação;
• ACTH - (hormônio adrenocorticotrófico) controla a secreção
de hormônios produzidos pela glândula adrenal e participa do
metabolismo de glicose, proteínas e lipídios, estimulando a liberação
de cortisol que tem sua maior produção no período diurno;
• PROLACTINA - estimula a produção do leite pelas glândulas
mamárias;
• TSH - auxilia no funcionamento da glândula tireoide na produção
de T3 e T4;

Quando passamos a estudar a neurohipófise, conhecemos dois


hormônios atuantes;

• OCITOCINA - hormônio que realiza a contração do miométrio,


músculo uterino no momento do parto;
• HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO (ADH) - controla a reabsorção de
água nos rins para evitar desidratação do animal.
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2.3.2 Glândula pineal

A pineal é uma pequena glândula situada no centro do cérebro juntamente


aos corpos quadrigêmeos no plano sagital mediano (Figura 5). Sua
principal função é o controle dos parâmetros do ciclo circadiano, ou seja,
controle do sono, da frequência cardíaca, da frequência respiratória e
do estado de vigília. Isto porque durante a noite, a escuridão estimula
a secreção de um hormônio da pineal, a melatonina, que atua sobre o
controle da homeostase. Já a claridade inibe a produção de melatonina.

Figura 5 – Glândula Pineal

Fonte: Getty imagens. Acervo Uniube.

2.3.3 Glândulas tireoide e paratireoides

A glândula tireoide localiza-se junto às cartilagens da laringe lateralmente


à traqueia sendo formada por dois lobos, um direito e um esquerdo, como
mostra a Figura 6. Produz a tri-iodo tironina (T3) e a tetraiodotironina
ou mais conhecida tiroxina (T4). Esses hormônios contêm iodo e sua
deficiência pode gerar diminuição da síntese hormonal o que compromete
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o funcionamento de tecidos e órgãos como intestino, coração, sistema


nervoso, crescimento ósseo, controle de temperatura.

Figura 6- Localização anatômica das glândulas tireoide e paratireoides.

Fonte: Getty Images. Acervo Uniube.

Outro hormônio tireoideano é a calcitonina, responsável pela remoção


de cálcio do sangue, fixando-o nos ossos, atuando de forma oposta
ao paratormônio produzido pelas paratireoides, glândula localizada
cranialmente às tireoides e que removem de forma equilibrada o cálcio e
o fósforo dos ossos e envia para o plasma sanguíneo. Além disso realiza
a absorção de cálcio intestinal, proveniente dos alimentos e estimula a
reabsorção de cálcio nos túbulos renais.

2.3.4 Glândulas adrenais

São glândulas pares localizadas na porção cranial dos rins, dividida


em região cortical e região medular (Figura 7). A região medular produz
adrenalina e noradrenalina. A adrenalina atua em momentos de
estresse preparando o organismo para lutar, aumentando a frequência
cardíaca e respiratória, a pressão arterial e contraindo diversos músculos.
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A noradrenalina atua em momentos de curta duração de estresse ou até


mesmo bem-estar. É produzida pela medula da adrenal.

Figura 7 – Localização da glândula adrenal

Fonte: Getty imagens. Acervo Uniube.

A região cortical produz glicocorticoides (cortisol) que realizam o


metabolismo de açúcar e lipídios e apresentam ação anti-inflamatória e
antialérgica. Produz ainda mineralocorticoides, como a aldosterona que
regula a taxa de sódio e potássio sanguíneo (CESAR; SEZAR; CALDINI
JR., 2013).

2.3.5 Pâncreas

É uma glândula localizada na cavidade abdominal em íntimo contato


com o duodeno e o estômago. Segundo Cunningham e Klein (2014), é
classificada como glândula mista, pois apresenta uma parte exócrina que
secreta o suco pancreático que participa da digestão de lipídeos e uma
parte endócrina denominada ilhota pancreática, que produz a insulina e
o glucagon que regulam o metabolismo de carboidratos.

A insulina estimula a utilização da glicose sanguínea pelas células e


a síntese de glicogênio armazenado nos músculos e no fígado para
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geração energética. O glucagon estimula a glicogenólise, onde ocorre a


transformação de glicogênio em glicose.

2.3.6 Gônadas

Quando falamos em gônadas, citamos os órgãos reprodutores


dos machos e das fêmeas produtores de gametas. Os testículos e
ovários realizam essa produção, sendo os testículos produtores de
espermatozoides, e os ovários produtores de ovócitos.

Além disso, os machos produzem testosterona, hormônio que garante


as características masculinas como crescimento ósseo, aumento de
massa corporal e desenvolvimento de tecidos reprodutores. Já as
fêmeas produzem o estrógeno que desenvolvem as características da
fêmea, como desenvolvimento de glândulas mamárias e ciclo estral e
a progesterona que prepara o útero para a gestação e desencadeia o
momento do parto.

2.4
Secreção e transporte hormonal

O tipo de transporte, a secreção e a liberação dos hormônios


dependem de como bioquimicamente se comportam essas
substâncias. Por exemplo, os hormônios que apresentam
como base o colesterol, tem uma meia vida maior e correm na
corrente sanguínea de forma mais rápida e fácil, por apresentar
baixa solubilidade no sangue e boa passagem nas membranas
plasmáticas celulares. Já hormônios com base de formação
aminoácidas, como a adrenalina, são pequenos e apresentam
ligações instáveis sendo secretado pelo tecido glandular de forma
rápida e atingindo o alvo pouco tempo após sua secreção.
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Hormônios de lenta liberação como a Tiroxina e Hormônio do crescimento


são a base de tirosina, que é produzida na glândula tireóidea e podem
ter meia-vida de até três meses (COLVILLE; BASSET, 2010).

2.4.1 E como ocorre a secreção hormonal?

Ao longo de todo o dia, o sistema nervoso controla cada tecido glandular


a secretar ou interromper a produção hormonal, através de impulsos
elétricos e comandos sinápticos; portanto os níveis hormonais na corrente
sanguínea variam ao longo do período do dia.

Quando ocorre a queda de secreção hormonal, chamamos esse fato de


Feedback Negativo, ou seja, o hormônio está sendo produzido e lançado
em baixas concentrações na corrente sanguínea e ao mesmo tempo se
encontra em alta ação no tecido alvo. Já quando temos um nível contínuo
de produção hormonal na corrente sanguínea e baixa ação no tecido-
alvo, podemos chamar de Feedback Positivo, não ocorrendo inibição
hormonal devido à taxa hormonal estar ativa continuamente produzindo.

Ampliando o conhecimento

Caro aluno, para que você fique ainda mais encantado com o universo dos hormônios, assista
ao vídeo indicado no link a seguir. Nele você vai conhecer como o sistema endócrino funciona
e realiza o auxílio ao funcionamento de cada órgão.

https://www.youtube.com/watch?v=mNp4nD3_3CE
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Pesquisando na web

Cada tecido endócrino apresenta suas características de formação e metabolismo hormonal.


Os hormônios são sintetizados e passam por um processo de secreção e ação para manter o
funcionamento basal do corpo dos animais.

Assista aos vídeos indicados nos links a seguir e veja detalhadamente como funciona a síntese
hormonal e complemente os estudos sobre a ação nos tecidos alvos.

https://www.youtube.com/watch?v=OibnRx-d6P8

https://www.youtube.com/watch?v=MbKrgTHRDeI

https://www.youtube.com/watch?v=QMh5-FLNHS4

https://super.abril.com.br/videos/supernovas/caes-tem-o-mesmo-nivel-de-cortisol-o-hormonio-
do-stress-que-os-donos/

1.5
Considerações finais

Com o conhecimento do sistema endócrino, podemos entender que


os hormônios são substâncias produzidas em vários locais do corpo
por tecidos glandulares que desempenham a função de controle
das atividades diárias de um indivíduo.

Cada tecido específico produtor realiza a síntese dessas


substâncias através de um comando e as lançam na corrente
sanguínea onde serão direcionados para o tecido-alvo, gerando
um mecanismo de ação que auxilia no metabolismo de cada parte
específica, que gera a atividade proposta no organismo.
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Referências
CESAR, Silva Júnior; SEZAR, Sasson; CALDINI JR., Nelson. Biologia.
2. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2013.

COLVILLE, T.; BASSET, J. M. Anatomia e fisiologia clínica para medicina


veterinária. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

CUNNINGHAM, J. G.; KLEIN, B. G. Tratado de Fisiologia Veterinária.


5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Guanabara Koogan, 2014.

GETTY IMAGES. Disponível em: https://www.gettyimages.com.br/. Acesso em:


mar. 2023.

REECE, W. O.; DUKES, H. H. Fisiologia dos animais domésticos. São Paulo:


Roca, 2017.

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