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FASCÍCULO TEÓRICO-PRÁTICO

ACESSIBILIDADE
DE REA
DIGITAIS
FORMADORA:
Daniele dos Anjos Schmitz
CRÉDITOS
Reitor da Universidade Federal do Pampa (Unipampa)
Roberlaine Ribeiro Jorge

Pró-Reitor de Extensão e Cultura


Paulo Rodinei Soares Lopes

Coordenadora do Programa de Extensão Tertúlias Inclusivas do Pampa e do Curso de Aperfeiçoamento


“DUA na Prática: Desenvolvimento de Materiais Didáticos e Recursos Educacionais Abertos (REA) Digitais e
Acessíveis, com foco no Desenho Universal para Aprendizagem”
Claudete da Silva Lima Martins

Professores Pesquisadores e Gestores do curso de Aperfeiçoamento “DUA na Prática: Desenvolvimento


de Materiais Didáticos e Recursos Educacionais Abertos (REA) Digitais e Acessíveis, com foco no Desenho
Universal para Aprendizagem”
Cristiano Corrêa Ferreira
Daniele dos Anjos Schmitz

Professora Formadora da Quinta Tertúlia:


Daniele dos Anjos Schmitz

Equipe do Curso De Aperfeiçoamento “DUA na Prática: Desenvolvimento de Materiais Didáticos e Recursos


Educacionais Abertos (REA) Digitais e Acessíveis, com foco no Desenho Universal para Aprendizagem”:

Pesquisadoras:
Jôse Storniolo Nunes Brasil
Cristiane Bueno da Rosa de Azambuja

Secretária:
Jéssica Corrales

Designer Gráfico e Educacional:


Giovana Dewes Munari

Editor de Vídeos para Acessibilidade:


Rogério Ledo Mattos

Revisora de Língua Portuguesa:


Vanessa de Almeida Marques

Comunicadora Social:
Simôni Costa Monteiro Gervasio

Tradutores e Intérpretes de Libras:


Alini Mariot
Ringo Bez de Jesus

Audiodescritora:
Ana Carolina Sampaio Frizzera

SCHMITZ, Daniele dos Anjos. Acessibilidade de REA digitais. Página 2


Supervisora:
Michela Lemos Silveira

Tutores/as:
Adriana Martins da Silva
Aline Quintana Gonçalves
Ana Carolina Soares
Brenda Lemos Silveira
Caroline Luiz de Vargas
Débora Barros de Moraes
Dienuza da Silva Costa
Elizângela de Deus Garcia
Elisangela Rodrigues Vargas
Fernanda de Lima Pinheiro
Francine Carvalho Madruga
Gabrielle Coggo
Iracema Barbosa Pinheiro
Lilia Jurema Monteiro Masson
Luciana Moraes Soares
Mariléia Corrêa Camargo Rocha
Raquel Lopes Teixeira Couto
Renata Soares Ribeiro
Ricardo Costa Brião
Roseli de Fátima da Silva Feitosa Galvão
Samara de Oliveira Pereira
Taís Granato Nogueira
Tamara Campos Vaz
Tenely Cristina Froehlich
Ticiane da Rosa Osório
Uilson Tuiuti de Vargas Gonçalves
Vinícius Freitas de Menezes
Vinícius Uriel Barbosa
Yuri Freitas Mastroiano

Diagramação:
Giovana Dewes Munari

A capa deste fascículo foi criada com fotos dos bancos de imagens Freepik.com e Pexels.com (Anna Shvets, Jonas
Mohamadi, Polina Tankilevitch, Rodnae Productions e Tima Miroshnichenko).

Esta obra de Programa de Extensão Tertúlias Inclusivas do Pampa - Universidade Federal


do Pampa está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-
CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
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SCHMITZ, Daniele dos Anjos. Acessibilidade de REA digitais. Página 3


SUMÁRIO

QUINTA TERTÚLIA: ACESSIBILIDADE DE REA DIGITAIS (30H) ................................5

PARTE I: ACESSIBILIDADE DE REA DIGITAIS ........................................................7

Mobilização para o conhecimento ....................................................................7

Construção do conhecimento ...........................................................................9

Síntese do conhecimento.................................................................................19

REFERÊNCIAS..................................................................................................24

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QUINTA TERTÚLIA:
ACESSIBILIDADE DE REA DIGITAIS (30H)

Conhecendo a formadora

Audiodescrição da imagem. Fotografia colorida da professora Daniele. Ela é mostrada do ombro até a cabeça. Daniele é branca,
tem cabelos castanhos, ondulados e de tamanho médio. Seus olhos são castanhos claros, suas sobrancelhas são finas. Está
sorrindo e usa um batom cor de rosa. Veste blusa de mangas curtas na cor marrom, em seu pescoço um colar dourado com
pingentes dos seus filhos. Fim da descrição.

Sou licenciada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS (2007),
especialista em Gestão Escolar pela Universidade Castelo Branco/RJ - UCB (2008), mestra em
Tecnologias Educacionais em Rede pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM (2017),
doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação pela UFSM.

Atuo como Pedagoga na Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), da Universidade Federal do


Pampa (Unipampa). Possuo experiência como Assistente em Administração da Unipampa, como
professora de informática da educação profissional em escolas estaduais de Alegrete/RS, como
professora de informática no Senac e coordenadora pedagógica da Educação Básica em uma
Escola Municipal de Alegrete/RS.

Sou pesquisadora na área de acessibilidade digital, desenvolvo recursos educacionais digitais e


cursos. Sou Alegretense, mãe de um casal de gêmeos de 4 anos, Theo e Liz!

SCHMITZ, Daniele dos Anjos. Acessibilidade de REA digitais. Página 5


Queridos (as) cursistas,
Bem-vindos (as) ao módulo 5 do Curso DUA na prática! Vamos participar desta quinta Tertúlia,
denominada Acessibilidade de REA digitais? Para isso, primeiramente, saberemos “o porquê”,
o “o quê” e “o como” vamos aprender sobre essa temática essencial.

Por que vamos aprender?


Porque acessibilidade digital possibilita eliminação de barreiras, autonomia, participação,
inclusão, além de ser um direito garantido por diversos dispositivos legais e um dever de
todos nós.

O que vamos aprender?


O objetivo deste módulo é entender as orientações de acessibilidade e como implementá-las em
REA digitais.

Como vamos aprender?


Seguindo uma metodologia na perspectiva dialética (VASCONCELLOS, 1993), em que o
conhecimento é construído pelo sujeito (ser ativo) na sua relação com os outros e com o mundo,
expressa por três momentos: Mobilização para o conhecimento, Construção do conhecimento
e Síntese do conhecimento.

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PARTE I:
ACESSIBILIDADE DE REA DIGITAIS

Mobilização para o conhecimento

Aprendemos no módulo anterior deste curso que Recursos Educacionais Abertos (REA) digitais
são materiais de ensino, aprendizagem e pesquisa que estão em domínio público ou licenciados
de maneira aberta e que possibilitam os 5 Rs de abertura às demais pessoas: reusar, revisar,
remixar, redistribuir e reter. Mas, mesmo que eles facilitem o acesso e possibilitem modificação
por meio das liberdades concedidas, se os REA não forem formatados de acordo com as orientações
de acessibilidade, muitas pessoas não conseguirão acessar, entender, usar ou interagir com o
conteúdo.

Assista ao vídeo O Mundo adaptado (link externo)

“O mundo é mais difícil quando não é projetado para você”.

Agora vamos refletir sobre alguns tipos de REA digitais que


costumamos desenvolver ou reutilizar:
→ REA em formato de texto
• Possuem estrutura com sequência lógica e títulos formatados com estilos para definir
uma hierarquia de títulos e subtítulos?
• Possuem sumário ou índice com hiperlinks?
• As cores, fontes e espaçamentos são utilizados adequadamente?
• Possuem descrição textual como alternativa a conteúdos visuais?
• Possuem instruções claras e linguagem simples?
• Possuem links descritivos?

→ REA em formato de apresentação


• Utilizam layouts pré-definidos?
• Possuem cores e fontes apropriadas ao conteúdo?

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• Possuem alternativas para áudio e vídeo?
• Possuem alternativa textual para imagens que transmitem conteúdo?
• Possuem ordem de tabulação correta?

→ REA em formato de imagem


• Possuem descrição textual como alternativa a conteúdos visuais?

→ REA em formato de vídeo


• Possuem transcrição textual como alternativa ao recurso multimídia?
• Possuem legenda?
• Possuem alternativa em Libras?
• Possuem audiodescrição?

→ REA em formato de áudio


• Possuem transcrição textual?
• Possuem alternativa em Libras?

Se você respondeu “Não” para as perguntas, significa que as pessoas encontrarão barreiras para
acessar ou utilizar os REA digitais desenvolvidos ou reutilizados por você. Então, é essencial
compreendermos como as pessoas com deficiência acessam os recursos digitais e quais são as
principais barreiras enfrentadas por elas, mas entendendo que a acessibilidade beneficiará a
todos. Nesse sentido, de acordo com Salton (2017), pensar em acessibilidade digital significa:

Conceber ambientes, ferramentas e recursos que sigam as premissas do Desenho


Universal, ou seja, melhor para todos. Isso significa ambientes, ferramentas e recursos
que funcionem da melhor maneira possível para as mais variadas características e
habilidades, tanto das pessoas quanto das tecnologias utilizadas (Salton et. al, 2017,
p. 38).

Desta forma, compreendendo a importância de promover a acessibilidade de REA digitais,


seguimos para a construção do conhecimento, na qual serão apresentadas algumas definições
e orientações que apoiarão o desenvolvimento de conteúdos digitais com melhores níveis de
acessibilidade.

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Construção do conhecimento

A acessibilidade está prevista em diversos dispositivos legais, sendo dever do Estado, da


sociedade e da família assegurar a sua efetivação. Na Lei Brasileira de Inclusão (LBI), sobre o direito
à educação, também se atribui ao poder público a responsabilidade de garantir condições de
acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e de recurso
de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão (Brasil, 2015).

De acordo com o Centro Tecnológico de Acessibilidade (CTA) do Instituto Federal do Rio Grande
do Sul (IFRS), “Acessibilidade consiste em oferecer possibilidades de transpor as barreiras que
existem na sociedade, garantindo que todas as pessoas possam participar dos diversos âmbitos
sociais” (CTA, 2019). Essas barreiras podem estar presentes em diversos espaços e ambientes
digitais, como no meio urbano, no arquitetônico, nos transportes, nas atitudes, nas comunicações,
nas informações e nas tecnologias.

Nesse sentido, a acessibilidade digital visa eliminar barreiras de acesso aos conteúdos digitais
e garantir que todas as pessoas possam acessar, utilizar, perceber, compreender e interagir com
o meio digital, inclusive utilizando Tecnologia Assistiva (TA). A LBI (Lei 13.146/2015) define TA
como:

Produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas


e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à
participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua
autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social (Brasil, 2015).

Conforme Bersch (2017), as Tecnologias Assistivas podem ser classificadas por categorias, aqui
vamos apresentar algumas relacionadas ao ambiente digital.

• Comunicação Aumentativa e Alternativa - CAA (pranchas de comunicação, vocalizadores,


softwares específicos, pranchas dinâmicas).

• Recursos de acessibilidade ao computador (teclados e mouses adaptados, software de


reconhecimento de voz, softwares leitores de tela, software para ajustes de cores e tamanho
das informações, impressoras braile e linha braile, entre outros).

• Auxílios para ampliação da função visual e recursos que traduzem conteúdos visuais em

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áudio ou informação tátil (lentes, lupas, softwares ampliadores de tela, mapas e gráficos
táteis, entre outros).

• Auxílios para melhorar a função auditiva e recursos utilizados para traduzir os conteúdos
de áudio em imagens, texto e língua de sinais (celular com mensagens escritas, chamadas
por vibração, software que transforma em voz o texto digitado e em texto a mensagem falada,
livros, textos e dicionários digitais em língua de sinais, sistema de legendas, avatares de
Libras, entre outros).

Esses recursos de TA são utilizados por pessoas com alguma deficiência ou limitação que
necessitam desempenhar funções do cotidiano de forma independente, então eles favorecem
seu acesso e participação. Por exemplo, um leitor de tela lê as informações que aparecem na tela
do computador para o seu usuário, mas se o conteúdo que ele está lendo não estiver acessível,
com descrição das imagens, organização lógica das informações, links descritivos, entre outros,
o programa não conseguirá ler todas as informações, impedindo o acesso e compreensão dos
conteúdos digitais pelo usuário dessa Tecnologia Assistiva.

Por isso, é preciso que os autores de conteúdos digitais criem seus recursos educacionais digitais
seguindo recomendações de acessibilidade. Isso é mencionado pela Lei nº 13.146/2015, quando
trata do acesso à informação e à comunicação, ela determina que é obrigatória a acessibilidade
nos sites da internet mantidos por empresas ou órgãos do governo, garantindo acesso às
informações disponíveis, conforme as melhores práticas e diretrizes de acessibilidade
adotadas internacionalmente, e no Art. 42, § 1º enfatiza que “é vedada a recusa de oferta de obra
intelectual em formato acessível à pessoa com deficiência, sob qualquer argumento, inclusive
sob a alegação de proteção dos direitos de propriedade intelectual” (Brasil, 2015).

Então, mesmo que as obras ou os recursos educacionais digitais não estejam licenciados de
maneira aberta, ou seja, estejam protegidos por direitos autorais, eles devem ser disponibilizados
em formatos acessíveis (arquivos digitais que possam ser reconhecidos e acessados por
softwares leitores de telas ou outras tecnologias assistivas que vierem a substituí-los, permitindo
leitura com voz sintetizada, ampliação de caracteres, diferentes contrastes e impressão em
Braille) e adequados às necessidades das pessoas. Assim, “audiodescrição, tradução em libras,
legenda, conversão em braile ou outra linguagem, são todas adaptações de obras quase sempre
protegidas que, destinadas à inclusão sociocultural das pessoas com deficiência, não precisam
de autorização prévia nem remuneração” (Rocha e Amiel, 2020, p. 22).

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Portanto, é nosso dever também desenvolver Recursos Educacionais Abertos digitais e acessíveis.
Para isso, vamos seguir as Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo da Web (Web Content
Accessibility Guidelines - WCAG) e as orientações do Centro Nacional de Materiais Educacionais
Acessíveis (National Center On Acessible Educational Materials - NCAEM). Eles apresentam
recomendações para criação de conteúdos digitais com um bom nível de acessibilidade a partir
dos quatro princípios das WCAG: Perceptível, Operável, Compreensível e Robusto (W3C, 2023).

Perceptível
O conteúdo perceptível permitirá que todas as pessoas vejam e ouçam as informações. Isso
significa que elas devem ser capazes de perceber a informação apresentada (a informação não
pode ser invisível para todos os seus sentidos).

Como tornar um REA digital perceptível:

→ Adicione descrições de texto às imagens


Os estudantes que usam tecnologia de conversão de texto em fala só obterão uma descrição precisa
das imagens se fornecermos descrição de texto (também conhecida como texto alternativo). Esta
descrição deve ser concisa e focar nas informações essenciais da imagem. Se a imagem estiver
incluída em um hiperlink, o texto alternativo deverá informar sobre a ação que ocorrerá quando
o link for selecionado (como abrir um site ou enviar um formulário). Então, qualquer conteúdo
“não textual” e relevante para compreensão da informação, deve trazer uma descrição alternativa
em texto (visível ou não) para identificar o conteúdo.

• Assista ao vídeo sobre como descrever elementos não textuais por meio do programa
LibreOffice Writer (link externo).
• Para saber mais sobre descrição de imagens, acesse o recurso educacional digital
“Introdução à audiodescrição” (link externo), da Escola Nacional de Administração
Pública (ENAP, 2020).

→ Forneça alternativas para áudio e vídeo


Alguns estudantes podem não conseguir acessar os conteúdos de áudio e vídeo por meio
da audição ou visão, portanto é necessário fornecer transcrição textual, legenda, Libras e

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audiodescrição. De acordo com o Guia de referência para comunicadores (IFRS, 2022), apresenta-
se a definição dessas alternativas para conteúdo multimídia:

Transcrição textual: é todo o conteúdo do áudio ou vídeo em texto.


Legenda: são textos sincronizados equivalentes ao conteúdo de áudio em um vídeo.
Libras: janela com interpretação do conteúdo em Língua Brasileira de Sinais.
Audiodescrição: faixa de áudio gravada por profissional especializado que contempla
informações que aparecem visualmente, mas não estão presentes nos diálogos ou no
áudio do próprio vídeo (IFRS, 2022, p. 26).

• Assista ao vídeo sobre como inserir legenda em um vídeo por meio do YouTube (link
externo).
• Assista ao vídeo sobre como inserir janela de Libras em um vídeo por meio do
programa ShotCut (link externo).

→ Forneça contraste suficiente e não use apenas cores para transmitir


conteúdo
Quando o texto tem baixo contraste, os estudantes se esforçarão para ler o conteúdo, especialmente
se estiverem lendo sob brilho e iluminação forte. Com um bom contraste, eles podem concentrar
suas energias na obtenção de uma melhor compreensão das informações. Além disso, nem
todas as pessoas percebem as cores da mesma maneira. Algumas podem ter dificuldade em ver
certas cores devido ao daltonismo ou a baixa visão. Então, considere adicionar outra dica visual,
como um ícone ou nome para acompanhar qualquer cor, pois ela não deve ser usada como único
meio visual de transmitir informações, indicar uma ação, solicitar uma resposta ou distinguir um
elemento visual.

• Assista ao vídeo sobre como usar a cor da fonte em documentos por meio do programa
LibreOffice Writer (link externo)

→ Torne seu texto legível


Legibilidade refere-se à forma como as palavras e blocos de texto são organizados na página,
incluindo o espaçamento entre as linhas do texto e como o texto é alinhado. E também a como os
caracteres individuais podem ser distinguidos uns dos outros, incluindo as fontes selecionadas e
qualquer estilo aplicado a elas.

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Para facilitar a leitura e legibilidade:

→ Alinhe textos à esquerda;


→ Forneça espaçamento entre linhas mínimo de 1,5;
→ Limite a largura e o comprimento dos blocos de texto. Considere dividir parágrafos longos
e usar listas e títulos para facilitar a leitura do conteúdo;
→ Limite o número de fontes e estilos diferentes usados ​​em um único documento. Isso
resultará em uma apresentação mais simples e mais fácil de entender;
→ Use fontes sem serifa (sem prolongamentos no final de seus traços) para o corpo do texto,
como Arial ou Verdana;
→ Evite usar itálico ou letras maiúsculas para dar ênfase;
→ Embora o tamanho do texto possa ser personalizável em recursos digitais, recomenda-se
tamanho mínimo de 12 pt.

• Assista ao vídeo sobre como formatar tipo e tamanho da fonte por meio do programa
LibreOffice Writer (link externo).
• Assista ao vídeo sobre como formatar o alinhamento de texto por meio do programa
LibreOffice Writer (link externo)
• Assista ao vídeo sobre como formatar o espaçamento entre linhas e entre parágrafos
por meio do programa LibreOffice Writer (link externo).
• Assista ao vídeo sobre como formatar as margens do documento por meio do
programa LibreOffice Writer (link externo)
• Assista ao vídeo sobre como formatar marcadores e numeração por meio do programa
LibreOffice Writer (link externo)
• Assista ao vídeo sobre como formatar quebra de página por meio do programa
LibreOffice Writer (link externo)
• Assista ao vídeo sobre como formatar tabela por meio do programa LibreOffice Writer
(link externo)

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Operável
O conteúdo operável ajudará todas as pessoas a navegar pelas informações de forma
independente, usando suas ferramentas preferidas. Isso significa que elas devem ser capazes
de operar a interface (a interface não pode exigir interação que um usuário não possa realizar).

Como tornar um REA digital operável:

→ Crie um índice com títulos


Organize o conteúdo em seções que comecem com títulos descritivos para ajudar na
compreensão e melhorar a navegação para todos. Em muitas ferramentas de autoria, é possível
criar automaticamente um índice a partir dos títulos das seções. Ao selecionar um link neste
índice, os estudantes podem pular rapidamente para qualquer seção do documento. Geralmente,
uma página web ou documento deve tem um único título de primeiro nível para indicar o título
ou a ideia principal. Este título de primeiro nível é normalmente seguido por vários títulos de
segundo nível para indicar as seções secundárias, com títulos de terceiro nível dentro deles para
indicar subseções. A ordem é importante. Quando os títulos estão estruturados corretamente, o
índice deve fornecer um esboço significativo do conteúdo para o leitor. A navegação por título
é especialmente útil para usuários de leitores de tela, pois, ao selecionar um título da lista,
pode pular para uma seção específica e começar a ler a partir desse ponto. Para que os títulos
funcionem dessa maneira, certifique-se de atribuir os estilos adequados (como nível de título 1,
nível de título 2, nível de título 3...) a eles. Não basta apenas selecionar o texto do título e usar
opções de formatação para deixar o texto maior e em negrito.

• Assista ao vídeo sobre como usar estilos para formatar títulos por meio do programa
LibreOffice Writer (link externo)
• Assista ao vídeo sobre como inserir sumário automático por meio do programa
LibreOffice Writer (link externo)
• Assista ao vídeo sobre como inserir lista de ilustrações por meio do programa
LibreOffice Writer (link externo)

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→ Torne seus links descritivos
Na maioria dos leitores de tela, é possível usar um atalho de teclado ou um gesto de toque para
exibir uma lista de links. Será difícil determinar a opção desejada se em cada item da lista estiver
escrito “clique aqui” ou “saiba mais”. Para maior clareza, cada link deve ser único e capaz de
funcionar por si só. O texto do link deve ser descritivo e indicar o que acontecerá quando ele for
selecionado.

• Assista ao vídeo sobre como inserir links descritivos por meio do programa LibreOffice
Writer (link externo)

→ Forneça tempo suficiente


Os estudantes que dependem de tecnologia assistiva podem levar mais tempo para concluir as
mesmas interações que seus colegas. Se o desempenho cronometrado não for essencial para o
objetivo de uma atividade, considere desativar o limite de tempo ou pelo menos oferecer aos
estudantes a opção de obter mais tempo, conforme necessário.

→ Evite o conteúdo piscante


Para todos os estudantes, o conteúdo piscante ou em movimento pode desviar a atenção do
restante do conteúdo. Para alguns, pode realmente desencadear uma convulsão que requer
algum tempo de folga antes que possam retornar ao conteúdo. Por esses motivos, deve-se evitar
animações e outros conteúdos que piscam ou se movem rapidamente, mais de três vezes por
minuto.

Compreensível
O conteúdo compreensível apoiará a compreensão das pessoas por meio de um design consistente
e previsível. Isso significa que elas devem ser capazes de compreender as informações, bem
como a operação da interface do usuário (o conteúdo ou operação não pode estar além da sua
compreensão).

Como tornar um REA digital compreensível:

SCHMITZ, Daniele dos Anjos. Acessibilidade de REA digitais. Página 15


→ Forneça instruções claras
Antes que os estudantes sejam solicitados a responder, certifique-se de fornecer instruções claras
sobre o que é esperado em suas respostas: requisitos, formatos e assim por diante. Sempre que
possível, dê exemplos para ajudar a esclarecer as expectativas. Por fim, revise suas instruções
para ter certeza de que não dependem de características sensoriais como cor, forma, posição ou
tamanho. Nem todos os leitores serão capazes de perceber essas características e as instruções
não farão sentido para eles, se for esse o caso.

→ Busque consistência
A consistência, tanto na estrutura quanto na formatação das informações, pode ajudar os
estudantes a compreender como o conteúdo funciona. Um exemplo é o uso de sublinhado para
indicar conteúdo com hiperlinks. Outro exemplo é a estrutura do curso DUA na prática no Google
sala de aula, para todos os módulos o ambiente é organizado com os mesmos itens.

→ Utilize uma linguagem simples


Use uma linguagem adequada ao nível de leitura do público para facilitar a compreensão do
conteúdo. Para ajudar aqueles que são novos no assunto, forneça um glossário ou crie um link
para definições online de palavras ou frases incomuns. Isso inclui jargões e expressões idiomáticas
que podem não ser familiares para alguns leitores. Além disso, expanda siglas e abreviações na
primeira vez que forem usadas.

• Assista ao vídeo sobre como verificar ortografia e gramática por meio do programa
LibreOffice Writer (link externo)

→ Identifique o idioma
Identificar o idioma ajudará os leitores de tela a selecionar as regras corretas de voz e pronúncia.
Isto é especialmente importante se o conteúdo incluir mais de um idioma, pois ouvir o conteúdo
em idioma estrangeiro com a voz errada pode ser confuso.

• Assista ao vídeo sobre como configurar o idioma por meio do programa LibreOffice
Writer (link externo)

SCHMITZ, Daniele dos Anjos. Acessibilidade de REA digitais. Página 16


Robusto
Conteúdo robusto funcionará para as pessoas em uma variedade de tecnologias atuais e futuras,
incluindo tecnologias assistivas. Isso significa que os utilizadores devem ser capazes de ter acesso
ao conteúdo à medida que as tecnologias avançam (à medida que as tecnologias dos utilizadores
evoluem, o conteúdo deve permanecer acessível). O conteúdo deve ser robusto o suficiente para
poder ser interpretado de forma confiável por uma ampla variedade de agentes de usuários
(qualquer software que apresenta conteúdo da Web para usuários), incluindo tecnologias
assistivas.

Como tornar um REA digital robusto:

→ Forneça metadados descritivos


Metadados são dados ou informações sobre outros dados. O autor de um recurso educacional
digital é um exemplo de metadados, assim como o seu título. Os metadados descritivos não
apenas facilitarão a indexação do seu conteúdo nos mecanismos de pesquisa, mas também
poderão melhorar sua usabilidade para usuários de tecnologia assistiva. Um exemplo é o título
do documento. Um título descritivo ajudará o usuário do leitor de tela a determinar rapidamente
se está no documento desejado.

• Assista ao vídeo sobre propriedades do documento por meio do programa LibreOffice


Writer (link externo)
• Assista ao vídeo sobre como salvar documento por meio do programa LibreOffice
Writer (link externo)

→ Execute uma verificação de acessibilidade


Mesmo as melhores ferramentas de verificação de acessibilidade têm limitações devido à
natureza subjetiva de muitas técnicas de acessibilidade. Por exemplo, uma verificação automática
pode revelar que uma imagem possui texto alternativo, mas não indicará se o texto alternativo
descreve com precisão o conteúdo da imagem. Apesar dessas limitações, uma verificação de
acessibilidade pode ajudá-lo a detectar alguns dos problemas de acessibilidade mais comuns.

SCHMITZ, Daniele dos Anjos. Acessibilidade de REA digitais. Página 17


• Assista ao vídeo sobre como implementar as orientações de acessibilidades
em documento de texto por meio do programa Microsoft Word (link externo)
(a partir do minuto 48:54 do vídeo apresenta-se a verificação de acessibilidade no
Microsoft Word)

→ Envolva as pessoas na acessibilidade


Para testar a robustez do seu conteúdo, você deve tentar acessá-lo em um dos dispositivos
que os estudantes provavelmente possuem e usam para aprender. Isso o ajudará a identificar
problemas tanto com relação ao conteúdo quanto com sua usabilidade geral. O conteúdo que
pode ter funcionado bem em um computador quando acessado com mouse e teclado, pode não
ser tão fácil de usar quando acessado em um tablet apenas com gestos de toque. Recomenda-
se a colaboração com estudantes que utilizam tecnologia assistiva para identificar possíveis
problemas de acessibilidade. Assim, a acessibilidade é uma responsabilidade compartilhada.

A partir das orientações de acessibilidade apresentadas, dos vídeos explicativos indicados e dos
materiais complementares que estão no final deste fascículo, vamos realizar a Atividade 1 deste
módulo.

Atividade 1: Adaptar o REA construído no módulo 4, formatando-o de acordo com as


orientações de acessibilidade.
Para realizar essa atividade:
• Abra o recurso educacional digital construído no módulo 3 - “Re-construção do planejamento
didático na perspectiva do DUA” - que foi utilizado no módulo 4 para inserirmos licença aberta
e agora no módulo 5 vamos utilizá-lo para implementar as orientações de acessibilidade.
• Esse REA foi desenvolvido no Google Docs, portanto ele é um arquivo de texto, então verifique
nos materiais compartilhados como tornar documentos de texto acessíveis.
• Neste momento, não precisamos baixá-lo, pois podemos realizar a formatação com o recurso
no formato online mesmo.

Após a adaptação, compartilhe o REA digital e acessível no ambiente do curso.

SCHMITZ, Daniele dos Anjos. Acessibilidade de REA digitais. Página 18


Síntese do conhecimento

A acessibilidade de REA digitais pode ser colocada em prática por meio dos quatro princípios
das Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo da Web: Perceptível, Operável, Compreensível
e Robusto. Isso significa que independente do tipo de REA digital desenvolvido ou reutilizado
(documento de texto, apresentação, imagem, áudio, vídeo, entre outros), temos que identificar
quais orientações de acessibilidade devemos implementar para eliminar ou diminuir as barreiras
de acesso ao nosso REA digital. Então, sintetizando o que foi apresentado:

Perceptível
Para um REA digital atender ao princípio perceptível, deve apresentar as informações de várias
maneiras, oferecendo opções para os estudantes escolherem o melhor formato de apresentação
das informações, conforme as suas necessidades e preferências individuais. Por exemplo,
fornecer documentos digitais de forma acessível para que um estudante cego possa usar um
software leitor de tela para ouvir as informações. Assim como, um estudante surdo possa ativar
as legendas ou acessar a transcrição textual de um vídeo ou áudio. Em cada caso, o estudante será
capaz de acessar a informação de uma forma que a torne perceptível com mais de um sentido, a
estrutura das informações tem que seguir uma sequência lógica e fazer sentido tanto para quem
vê, quanto para quem ouve o conteúdo, proporcionando experiências equivalentes relacionadas
aos contextos visuais e auditivos.
→ Adicione descrições de texto às imagens
→ Forneça alternativas para áudio e vídeo
→ Forneça contraste suficiente e não use apenas cores para transmitir conteúdo
→ Torne seu texto legível

Operável
Para um REA digital atender ao princípio operável deve fornecer opções de navegação,
proporcionando aos estudantes opções sobre como eles podem navegar e interagir com o
conteúdo: com um mouse, um teclado, comandos de voz, links. Por exemplo, os estudantes com
deficiência visual podem não conseguir usar o mouse para selecionar opções, mas podem usar

SCHMITZ, Daniele dos Anjos. Acessibilidade de REA digitais. Página 19


atalhos de teclado ou gestos de toque para navegar no conteúdo por título ou link. Portanto, as
pessoas devem ter mais do que uma opção para encontrar um determinado conteúdo.
→ Crie um índice com títulos
→ Torne seus links descritivos
→ Forneça tempo suficiente
→ Evite conteúdo que pisca

Compreensível
Para um REA digital atender ao princípio compreensível deve criar experiências intuitivas,
apoiar a compreensão por meio do uso de linguagem apropriada ao nível de leitura do público,
bem como incluir explicações sobre conteúdos e recursos novos ou desconhecidos (acrônimos
e abreviações, jargões e expressões idiomáticas específicas do assunto). Isso tornará o conteúdo
mais acessível não apenas para estudantes com desafios cognitivos ou de aprendizagem, mas
beneficiará a todos.
→ Forneça instruções claras
→ Busque consistência
→ Utilize uma linguagem simples
→ Identifique o idioma

Robusto
Para um REA digital atender ao princípio robusto deve garantir a compatibilidade do conteúdo
em diferentes dispositivos.
→ Forneça metadados descritivos
→ Execute uma verificação de acessibilidade
→ Envolva as pessoas na acessibilidade

Esses conteúdos também estão disponíveis em outros formatos de apresentação:

• Vídeo sobre Recursos Educacionais Abertos digitais e acessíveis


• Apresentação sobre Recursos Educacionais Abertos digitais e acessíveis

SCHMITZ, Daniele dos Anjos. Acessibilidade de REA digitais. Página 20


Para as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, a acessibilidade possibilita
uma vida independente e com participação plena em todos os seus aspectos; e
para todas as pessoas, em diferentes contextos, pode proporcionar maior conforto,
facilidade de uso, rapidez, satisfação, segurança e eficiência. (W3C Brasil, 2014).

Portanto, a combinação das características dos Recursos Educacionais Abertos com os princípios
e orientações de acessibilidade proporcionam liberdade de acesso, reutilização, modificação,
autonomia, participação, aprendizagem e inclusão.

Atividade 2: Remixar – recombinar pelo menos dois REA digitais existentes, relacionados à
sua área de atuação, para criar um novo REA.
Para realizar essa atividade:
• Encontre pelo menos dois REA digitais relacionados a sua área de atuação, em qualquer
formato (texto, apresentação, imagem, áudio, vídeo...);
• Desenvolva um novo REA recombinando conteúdos dos REA encontrados;
• Formate de acordo com princípios e orientações de acessibilidade;
• Insira licença Creative Commons compatível com as licenças dos REA originais
• Para verificar a compatibilidade de licenças:
» Acesse o Guia de compatibilidade de licenças Creative Commons
» Link: https://aberta.org.br/compatibilidade/

Use o Assistente 1 se você quer usar recursos que já tem licenças Creative Commons e quer
misturá-los (fazer um remix) e disponibilizar o seu recurso com uma única licença Creative
Commons. O assistente vai lhe dizer quais são as suas opções, conforme Figura 1:

SCHMITZ, Daniele dos Anjos. Acessibilidade de REA digitais. Página 21


Figura 1 - Print da página Creative Commons - compatibilidade de licenças

Fonte: da Autora (2023)

Audiodescrição da imagem: Print da página Creative Commons - compatibilidade de licença. Na parte superior, a guia de
pesquisa com o endereço do site ‘aberta.org.br/compatibilidade/. Mais abaixo, à esquerda o logo da ‘Iniciativa Educação
Aberta’, o logo é formado por duas mãos em cor cinza segurando um livro, a capa do livro é dividida em duas cores – azul e
vermelho, próximo a ele, o nome da iniciativa. À esquerda, o título ‘Creative Commons – Compatibilidade de Licenças’, mais
abaixo uma aba de busca com três campos selecionáveis em ordem ‘Instruções; Assistente 1 - Eu tenho alguns recursos em
Creative Commons que quero remixar; Assistente 2 – Eu sei qual licença Creative Commons quero usar. O campo selecionável
‘Assistente 1’ está em destaque na cor azul. Ao centro, uma barra em cor vermelha com o título em letras da mesma cor
‘Assistente #1’. Mais abaixo, o texto em cor preta: ‘Eu tenho algumas obras com licenças Creative Commons que quero remixar
para um REA. Eu quero fazer com que a obra final tenha uma única licença Creative Commons. Quero saber quais licenças são
compatíveis:’. Mais abaixo, o texto em cor preta: ‘Selecione as licenças Creative Commons das obras que você quer remixar:’.
Mais abaixo, sete campos selecionáveis com as seguintes teclas ‘CC ZERO; CC BY; CC BY SA; CC BY NC; CC BY ND; CC BY NC SA;
CC BY NC ND’. As teclas ‘CC BY; CC BY NC; CC BY NC SA’ estão selecionadas’. Na parte inferior, uma barra em cor azul clara com
o texto em letras pretas ‘Você pode colocar a sua obra ou adaptação sob essa(s) licença(s) Creative Commons. Mais abaixo um
logo que é formado por um retângulo cinza com os símbolos em ordem ‘CC: formado por um círculo preto com duas letras ‘C’
na parte interna; BY: formado por um círculo preto com a silhueta de uma pessoa na parte interna; NC: formado por um círculo
preto com um cifrão monetário cortado por uma linha diagonal na parte interna; SA: formado por um círculo preto com uma
letra ‘C’ invertida para a esquerda na parte interna, a ponta da letra ‘C’ tem uma seta apontada para baixo’. Mais abaixo a frase
‘Creative Commons Atribuição-Não-Comercial-Compartilha Igual 4.0 Internacional.’ Fim da descrição.

SCHMITZ, Daniele dos Anjos. Acessibilidade de REA digitais. Página 22


Selecione as licenças dos recursos que você encontrou para que apareça sob qual licença você
pode colocar o seu recurso.

E por fim, compartilhe o seu REA remixado no ambiente do curso.

Reflexão Final
Com uma melhor compreensão da acessibilidade digital é possível desenvolver conteúdo
acessível e escolher recursos acessíveis. Tenha em mente que um REA digital pode ser mais
ou menos acessível do que versões anteriores ou formatos alternativos. Procure sempre
fornecer a versão mais acessível do conteúdo para entregar as mesmas informações a todos
ao mesmo tempo.

Materiais complementares:
• Guia WCAG de Marcelo Sales
• Diretrizes de acessibilidade para conteúdo da Web (WCAG) 2.2
• Vídeo sobre como implementar as orientações de acessibilidades em documento de texto
por meio do programa Microsoft Word (link externo)
• Manual de orientações para criação de documentos digitais acessíveis no Microsoft Word
2010 (link externo)
• Manual de orientações para criação de documentos digitais acessíveis no LibreOffice Writer
(link externo)
• Playlist de vídeos sobre a Produção de documentos digitais acessíveis no LibreOffice Writer
(link externo)
• Apresentação sobre orientações de acessibilidade para produção de documentos digitais
(link externo)
• Acessibilidade em documentos digitais, apresentações de slides, planilhas, documentos PDF
e documentos digitalizados: Livro – Manual de Acessibilidade em documentos digitais (link
externo)

SCHMITZ, Daniele dos Anjos. Acessibilidade de REA digitais. Página 23


REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa
com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em: <https://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm>. Acesso em: 14 nov. 2023.

______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.


Rede profissional e tecnológica. Repositório para a Educação Profissional e Tecnológica.
Recomendação Técnica de Acessibilidade. Responsabilidade Técnica: Raymundo Carlos
Machado Ferreira Filho et. al. Pelotas: IFSUL, 2020. Disponível em: <https://proedu.
rnp.br/bitstream/handle/123456789/1648/Recomenda%c3%a7%c3%a3o%20de%20
Acessibilidade%20V2.1.pdf?sequence=8&isAllowed=y>. Acesso em 29 de nov. 2023.

______. Guia de boas práticas para acessibilidade digital – Programa de Cooperação


entre Reino Unido e Brasil em acesso digital. 2023. Disponível em: < https://www.gov.br/
governodigital/pt-br/acessibilidade-digital/guiaboaspraaticasparaacessibilidadedigital.pdf>.
Acesso em 14 de Nov. 2023.

BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Assistiva - Tecnologia e Educação. Porto


Alegre/RS, 2017. Disponível em: https://www.assistiva.com.br/Introducao_Tecnologia_
Assistiva.pdf. Acesso em 22 de nov. 2023.

CENTRO TECNOLÓGICO DE ACESSIBILIDADE (CTA). Acessibilidade digital Conceito. 2019.


Disponível em: <https://cta.ifrs.edu.br/acessibilidade-digital/conceito/>. Acesso em 21 de nov.
2023.

ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (ENAP). Introdução à audiodescrição.


2020. Disponível em: https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/5299/2/
Mod_2_T%C3%A9cnicas%20de%20audiodescri%C3%A7%C3%A3o%20aplicadas%20
%C3%A0%20internet%20e%20sites.pdf. Acesso em 28 de nov. 2023.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL (IFRS).


Comunicação e Acessibilidade Digital: Guia de referências para comunicadores. BENTO
GONÇALVES, 2022. Disponível em: <https://ifrs.edu.br/wp-content/uploads/2022/10/guia_
acessibilidade_final_revisado_2-1.pdf>. Acesso em 29 de nov. 2023.

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NATIONAL CENTER ON ACESSIBLE EDUCATIONAL MATERIALS (NCAEM). Disponível em: <https://
aem.cast.org/create/designing-accessibility-pour>. Acesso em 28 de nov. 2023.

ROCHA DE SOUZA, A.; AMIEL, T. Direito Autoral e Educação Aberta e a Distância: Perguntas e
Respostas. V1.0. Iniciativa Educação Aberta, 2020. Disponível em: https://remix.internetlab.org.
br/GuiaEAD-PerguntasRespostas.pdf

SALTON, Bruna Poletto; DALL AGNOL, Anderson; TURCATTI, Alissa. Manual de acessibilidade em
documentos digitais. Bento Gonçalves, RS: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Rio Grande do Sul, 2017. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1azVO8OLvu5I8r
XiNHjGn54yUqBfgGgh3/view>. Acesso em 29 de nov. 2023.

W3C BRASIL. Cartilha de Acessibilidade na Web do W3C Brasil – Fascículo I – Introdução.


2014. Disponível em: < https://ceweb.br/cartilhas/cartilha-w3cbr-acessibilidade-web-
fasciculo-I.html>. Acesso em: 14 de Nov. 2023.

W3C. Diretrizes de acessibilidade para conteúdo da Web (WCAG) 2.2. Recomendação W3C,
2023. Disponível em: < https://www.w3.org/TR/WCAG22/>. Acesso em 28 de nov. 2023.

SCHMITZ, Daniele dos Anjos. Acessibilidade de REA digitais. Página 25

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