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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

ESCOLA DE MÚSICA DO PPGM/UFRJ – 2023.2

Disciplina: Seminários de Processos Criativos I – MUD 701


Docentes: Prof. Doutor Marcos Nogueira e Profa. Doutora Midori Maeshiro
Discente: Feliciano de Castro Comé

Texto: Pesquisa Acadêmica em Música: Práticas Específicas Disciplinares e Compartilhadas.


Referência
Lee, Sang-Hie: Pesquisa Acadêmica em Música: Práticas Específicas Disciplinares e
Compartilhadas. New York, NY10158, Segunda Edição, 2022

O presente texto será apresentado em forma de resumo da Parte III – Pesquisa Quantitativa em
Música - Capítulo 13 – 14 (estatística)

Resumo 6
A estatística trabalha com a gestão de dados semelhantes ou diferentes na pesquisa quantitativa.
Estes dados são analisados de diferentes métodos descritivos, inferenciais, paramétricos e não
paramétricos. A estatística descritiva lida com escalas de medição e distribuição de dados,
podendo ser do tipo nominais1, originais2, de intervalo3 e de proporção4 (Stevens, 1946).
As estatísticas descritivas ilustram média, mediana, moda, desvio padrão, variância, assimetria,
pico ou curtose, intervalo, mínimo e máximo.
O coeficiente de correlação consiste no valor de força entre dois conjuntos de dados, classificando
os resultados em com escalas de intervalo numérico, variável de [‐1(relação negativa) a +1
(relação positiva)]5 e (0)6.
Matriz de corelação de estudos consiste numa tabela de múltiplas variáveis. Estas são usadas
como bases para estatísticas multivariadas. Na estatística inferencial a atenção nas
informações numéricas, transita para amostragem de parâmetro populacionais, ou seja, é
feita uma transição de contabilidade numérica para uma leitura do tipo qualitativa. É a
partir deste fato que se pode perceber que a estatística inferencial permite estimar características
de uma população a partir de dados estatísticos de onde as leis da probabilidade podem refletir
melhores estimativas e não dados concretos e absolutos.

1
A que denota uma classe ou grupo
2
A que classifica medidas numéricas ordenadas
3
A que mede o guau de intensidade da qualidade
4
A que permite a interpretação significativa de zero como ausência da propriedade medida
5
Valor que descreve força e direção entre variáveis
6
Não mostra valor de relação
Hipótese nula – sem relação entre as variáveis acima do nível zero e a estatística pode ou não a
rejeitar.
Lei dos grandes números – amostras maiores denunciarão infirmações mais precisas devido a
semelhança das características da população.
Teste de significância ou de hipótese nula – tem como objetivo verificar se um fenómeno de
interesse tem maior probabilidade de existência ou sua presença será resultado de um acaso.
Quando o interesse do pesquisador for a comparação das médias de dois grupos, o recurso mais
apropriado será o teste “t” para amostras independentes. No caso de haver mais de dois grupos
para uma comparação simultânea, o recurso mais apropriado será a Análise de variância
(ANOVA), que tem capacidade para comparar três ou mais grupos com o teste “f”. Para observar
se as variáveis independentes sofrem ação de variáveis dependentes, pode-se usar a técnica de
regressão. Assim sendo, nos métodos estatísticos, a escolha de um método de análise será
determinada pelo tipo de medição e normalidade de distribuição de dados. Nos estudos com
pequenas amostras onde não se conte com uma distribuição normal da curva, o recurso mais
adequado será a implementação de estatísticas não paramétricas.

Para a minha pesquisa em andamento, é interessante perceber o processo de transição da leitura


de dados numéricos para uma análise qualitativa uma vez que, a pesquisa visa descrever os
processos de criação e performance musical dentro de um global ambiente de tradição oral. Neste
caso a seleção numérica tanto de maestros/compositores tal como coristas deve ser
qualitativamente representante para expressar estes dados como uma leitura geral.

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