• Nasceu na Europa (sul da Alemanha e Áustria) , mais ou menos em
1715-20, atingiu o seu apogeu na França em 1730 e entrou em declínio depois do reinado de Luís XV (1774). • A palavra vem de “rocaille” – rocha – que se tornou um motivo básico do estilo. Também pode ser associado à palavra “embrechado” que é uma técnica de incrustação de conchas e fragmentos de vidro utilizados originariamente na decoração artificial. • Também conhecido como “estilo regência”, refletiu o comportamento da elite francesa de Paris e Versailles • Fugiu às imposições da Igreja e das Academias, defendia a criatividade pessoal, a excentricidade e a improvisação e os prazeres da vida. • Foi criado para satisfazer o gosto de uma elite aristocrática e intelectual, amante da alegria e da fantasia, que gostava de discutir PROF. RODOLFO MONTEIRO assuntos filosóficos e políticos. De França irradia para a Itália e Europa.
• Continuidade e oposição ao barroco;
• Mais leve e elegante que o barroco; • Atinge o seu auge na decoração de interior das residências e nas artes ornamentais: espelhos, tapeçarias e sobretudo de objetos de porcelana, já não importados da China, pois a forma de a fazer já tinha sido descoberta na Europa e eram já executadas nas manufaturas de Meissen (Alemanha), Capodimonte (Itália) e Sévres (França); • Corresponde aos gostos frívolos, mas requintados da alta sociedade aristocrática e burguesa. PROF. RODOLFO MONTEIRO Principais características do Rococó: • Ornamentação: O Rococó é conhecido por sua ornamentação excessiva e elaborada, com muitos detalhes florais, curvas, arabescos e ornamentos em forma de concha. • Leveza e elegância: Ao contrário do estilo Barroco anterior, o Rococó é caracterizado por uma sensação de leveza e elegância. As formas são mais suaves e curvilíneas, com um maior uso de cores pastel e tons suaves. • Temas pastorais e bucólicos: O Rococó frequentemente retrata cenas idílicas de natureza, amor e vida rural, muitas vezes apresentando elementos mitológicos ou fantásticos. • Simetria assimétrica: O Rococó frequentemente usa uma técnica de simetria assimétrica, em que os elementos são organizados de forma simétrica, mas não de maneira idêntica, criando uma sensação de movimento e dinamismo. • Foco em interiores: A arquitetura Rococó se concentra em interiores luxuosos e elaborados, com muitos detalhes em estuque, afrescos e ornamentos em madeira e mármore. • Ironia e humor: O Rococó muitas vezes apresenta um senso de humor e ironia, com personagens caricatos e cenas satíricas. PROF. RODOLFO MONTEIRO Características • Estilo mais leve e refinado, com cores mais suaves, linhas delicadas e informais, dentro do espírito de liberdade criativa da época; • Estruturas arquitetônicas apresentam um traçado exterior simples em comparação com a preocupação e dedicação que existe em relação ao interior; • Utilizam-se elementos decorativos barrocos (arabescos, linhas ondulantes, irregulares e assimétricas), mas com mais liberdade e sensualidade, com uma variação mais caprichosa de formas e motivos, com novos elementos (conchas, algas marinhas, rocalhos (rochas) e chinoiseries – chinesices, que chegam à Europa através do comércio colonial – sedas, porcelanas, lacas, etc.); • Utilizam-se materiais fingidos: falso mármore e estuques pintados. PROF. RODOLFO MONTEIRO PROF. RODOLFO MONTEIRO PROF. RODOLFO MONTEIRO PROF. RODOLFO MONTEIRO Escultura • Novos cânones estéticos • As linhas curvas e contracurvas do barroco continuam, tornam-se mais delicadas e fluidas, organizadas em S ou em C, ou contracurvas duplas; • Em relação à figura humana utiliza-se o cânone anatômico maneirista (corpo alargado e silhueta caprichosa) mas dão leveza e graciosidade aos gestos, atitudes e posições, tornando-os sempre de certa forma galantes, “cortesãos” e muito elegantes; • Os grupos escultóricos em que as composições têm movimento e ritmo, um sentido cênico faz o enquadramento da escultura como cenário a ela destinado. PROF. RODOLFO MONTEIRO Novos temas: • Abandonam-se os temas sérios e “nobres” e dá-se preferência aos temas “menores”, irônicos, alegres, jocosos, sensuais e galantes, na estatuária de pequenas dimensões, mas na estatuária independente mantiveram-se os temas honoríficos e comemorativos; • Nos temas mitológicos preferem-se os deuses “menores”; Nos temas profanos dá-se mais valor aos aspetos mais íntimos do quotidiano, em gestos galantes, graciosos e requintados; • O tema religioso (usado sobretudo na Alemanha) mantém-se mas é tornado menos sério, utilizando se roupagens mais luxuosas e poses galantes. PROF. RODOLFO MONTEIRO PROF. RODOLFO MONTEIRO PROF. RODOLFO MONTEIRO PROF. RODOLFO MONTEIRO PROF. RODOLFO MONTEIRO PROF. RODOLFO MONTEIRO PROF. RODOLFO MONTEIRO PROF. RODOLFO MONTEIRO