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ORIENTAÇÃO
ISENÇÃO – Hipóteses
Como regra, observadas as disposições especiais, estão sujeitas às contribuições para o PIS/Pasep e a
Cofins as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do Imposto de
Renda, inclusive as empresas públicas, as sociedades de economia mista e suas subsidiárias, as entidades
submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência, em relação às operações efetuadas
durante o período e que perdurarem os procedimentos para a realização do seu ativo e o pagamento do
passivo, e as sociedades em conta de participação.
Nesta Orientação, examinamos as situações de isenção ou não incidência dessas contribuições sobre
determinadas receitas ou atividades.
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f) conserve em boa ordem, pelo prazo de 10 anos, contado da data da emissão, os documentos que
comprovem a origem e a aplicação de seus recursos e os relativos a atos ou operações realizados que
impliquem modificação da situação patrimonial;
g) cumpra as obrigações acessórias estabelecidas na legislação tributária;
h) mantenha em boa ordem, e à disposição da Secretaria da Receita Federal do Brasil, as demonstrações
contábeis e financeiras devidamente auditadas por auditor independente legalmente habilitado nos
Conselhos Regionais de Contabilidade, quando a receita bruta anual auferida for superior ao limite máximo
estabelecido pelo inciso II do artigo 3º da Lei Complementar nº 123/2006, cujo valor é de R$ 3.600.000,00
até 31-12-2017, e de R$ 4.800.000,00 a partir de 1-1-2018, de acordo com a redação dada pelas Leis
Complementares 139/2011 e 155/2016.
A isenção não se estende a entidade com personalidade jurídica própria constituída e mantida pela entidade
à qual a isenção foi concedida.
Receitas Abrangidas
O artigo 29 da Lei 12.101/2009 concede isenção de Cofins às entidades e não às receitas.
Assim, as entidades certificadas e que atendam aos requisitos daquela Lei farão jus à isenção da
contribuição sobre a totalidade das receitas, inclusive receitas não derivadas da atividade própria.
Certificação
A certificação das entidades beneficentes de assistência social e a isenção de contribuições para a
seguridade social serão concedidas às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos,
reconhecidas como entidades beneficentes de assistência social com a finalidade de prestação de serviços
nas áreas de assistência social, saúde ou educação, e que atendam ao disposto na Lei 12.101/2009 e no
Decreto 8.242/2014.
3. EXCLUSÕES
No regime não cumulativo, podem ser excluídos da base de cálculo do PIS e da Cofins os seguintes valores:
a) decorrentes do crédito presumido do IPI, concedido através do programa Inovar-Auto, nos termos dos
artigos 40 a 44 da Lei 12.715/2012;
b) de subvenções governamentais recebidas da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, das
ICT (Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação) e de suas agências de fomento mediante a
concessão de recursos financeiros, humanos, materiais ou de infraestruturas destinadas a apoiar atividades
de pesquisa, desenvolvimento e inovação de produtos, serviços e processos, para atender às prioridades
das políticas industrial e tecnológica nacional, desde que atendidos os requisitos estabelecidos na legislação
específica e realizadas as contrapartidas assumidas pela empresa beneficiária, conforme o artigo 30 da Lei
12.350/2010 e o artigo 19 da Lei 10.973/2004;
c) recebidos da União, por intermédio de suas agências de fomento de ciências e tecnologia, para
subvencionar o valor da remuneração de pesquisadores, titulados como mestres e doutores, empregados
em atividades de inovação tecnológica em empresas localizadas no território brasileiro, desde que atendidos
os requisitos estabelecidos na legislação específica e realizadas as contrapartidas assumidas pela empresa
beneficiária, segundo prevê os artigos 30 da Lei 12.350/2010 e 21 da Lei 11.196/2005.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei 9.715, de 25-11-98; Lei 9.718, de 27-11-98 – artigos 2º e 3º; Lei 10.560, de
13-11-2002 – artigo 2º; Lei 10.637, de 30-12-2002 – artigos 1º e 5º; Lei 10.833, de 29-12-2003 – artigos 1º e
6º; Lei 10.925, de 23-7-2004 – artigo 14; Lei 10.865, de 30-4-2004 – artigos 21 e 37; Lei 11.196, de 13-1-
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2005 – artigo 8º; Lei 11.116, de 18-5-2005 – artigo 3º; Lei 12.101, de 27-11-2009 – artigos 1º e 29; Lei
12.350, de 20-12-2010; Lei 12.715, de 17-9-2012 – artigos 35, 37 e 41; Lei 12.780, de 9-1-2013 – artigos 9º,
10 e 23; Lei 12.868, de 15-10-2013 – artigo 6º; Medida Provisória 2.158-35, de 24-8-2001 – artigos 13, 14 e
17; Decreto 4.524, de 17-12-2002 – artigos 43 a 46; Decreto 8.242, de 23-5-2014 – artigos 1º a 3º e 46;
Instrução Normativa 247 SRF, de 21-1-2002; Instrução Normativa 404 SRF, de 12-3-2004; Instrução
Normativa 594 SRF, de 26-12-2005; Ato Declaratório 74 SRF, de 10-8-99; Parecer Normativo 5 CST, de 22-
4-92; Perguntas e Respostas IRPJ 2017 – RFB.
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