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Uma barra de seção transversal variável, com espessura e, suporta uma força P, como se vê
na figura. A largura da barra varia linearmente de b1, no suporte, até b2, na extremidade livre.
Estabelecer a fórmula para o cálculo do alongamento da barra, devido à ação da força P.
Solução:
b( y ) b1 b
2 (I)
y h hL
Como um dos parâmetros da equação para o cálculo da deformação absoluta varia ao longo
do comprimento, nesse caso a área, a formulação é realizada para um elemento infinitesimal
dy na altura da barra, de forma que:
Pdy
d , com A( y ) b( y ) e . (II)
EA( y)
Substituindo a equação (I), que representa a largura variável da barra no comprimento, na
equação (II), obtém-se a função da área em termos dos parâmetros definidos para a solução:
b1 y by
b( y ) → A( y ) 1 e , (III)
h h
h h
b1 b h b
2 → 1. (V)
h hL h L b2
b1 L h L
b1h b2 h b1L → h(b1 b2 ) b1L → h → (VI)
b1 b2 b1 b1 b2
Substituindo-se (VI) em (IV), já com a relação obtida em (V), chega-se à equação final:
PL b
ln 1 .
Ee(b1 b2 ) b2
Exercício 12.9.
Determinar as reações nas rótulas A, B e C, para a estrutura representada.
Figura 12-7. Exercício 12.9.
Dados:
É importante observar que em um sistema bi-rotulado só há forças axiais agindo nas barras.
A orientação adotada para os esforços internos, abaixo indicada, admite que essas sejam
forças de tração, ou seja, sua representação vetorial está saindo do nó (ou dá rótula).
DCL
2) Condições de equilíbrio:
F 0 → Não se aplica.
x
F 0 → R R R 50tf ,
y AA ' BB ' CC '
M 0 → R 6 R 8 10 3 40 7 0
A BB ' CC ' → 6RBB ' 8RCC ' 310 .
Portanto, pode ser observado que se trata de um sistema estaticamente indeterminado, pois
há 3 incógnitas, que são as reações nas rótulas, e apenas duas equações. Nesse caso, a
Resistência dos Materiais deverá fornecer a equação complementar. Isso será feito
analisando-se a deformação elástica de elemento que constitui o sistema, por meio das
relações de compatibilidade dos deslocamentos.
3) Compatibilidade:
Como l AA ' lBB ' lCC ' e E AA ' EBB ' ECC ' , a equação se reduz a:
RAA ' R R
4 BB ' 3 CC ' .
AAA ' ABB ' ACC '
RAA ' R R
4 BB ' 3 CC ' 0 , multiplicando por 60 e simplificando a equação:
10 15 20
RAA ' R R
4 BB ' 3 CC ' 0 60 , chaga-se à equação: 6 RAA ' 16 RBB ' 9 RCC ' 0 .
10 15 20
A solução do sistema pode ser obtida multiplicando a equação (I) por –6 e somando com a
equação (III). Assim, tem-se que:
22 155 88RCC ' 9 RCC ' 900 → 97 RCC ' 900 22 155 → RCC ' 25,88tf ⸫
155 4 25,88
RBB ' → RBB ' 17,16tf ,
3
É importante ter em mente que a obtenção das forças internas nos elementos estruturais é
uma informação parcialmente desejada no processo de análise. Uma informação mais
completa e que permite a realização de algum julgamento sobre a condição de segurança do
sistema estrutural é que diz respeito às tensões a que os elementos estão submetidos. Para
obtê-la, é preciso dividir a força interna pela área da seção transversal correspondente a cada
elemento estrutural. Assim:
(Obs.: g 10m / s 2 )