Você está na página 1de 14

CISALHAMENTO NA FLEXÃO OU TENSÕES DE CISALHAMENTO

PRODUZIDAS POR CARREGAMENTO TRANSVERSAL

Em uma peça submetida a carregamento transversal aparece um momento fletor e um


esforço cortante, caracterizando a flexão simples. Em duas placas superpostas sujeitas a um
carregamento transversal ao eixo, como indicado na Figura 2-3, ocorre o deslizamento de
uma placa sobre a outra, demonstrando a existência de esforços longitudinais.

Figura 2-1. Duas placas superpostas com carregamento vertical.

Se as placas forem unidas de forma solidaria, esse deslizamento não ocorre, mas a sua
tendência permanece, fazendo aparecer tensões de cisalhamento no interior da peça.

Para estudar a cinemática do problema, considere-se uma viga suportando uma carga
concentrada numa posição qualquer ao longo do comprimento L, definindo os tramos a e b.

Figura 2-2. Carregamento vertical em uma viga biapoiada.

Quando a viga se deforma por efeito do carregamento transversal aparecem esforços


cortantes e momentos fletores, o que fica representado por seus respectivos diagramas, DEC
e DMF. Selecione-se um elemento diferencial dx, como indicado na Figura 2-3:
Figura 2-3. Cisalhamento na flexão.

Pode ser verificado que no trecho entre as seções α e β o esforço cortante é constante e
negativo:

Nesse mesmo trecho, o momento fletor M é positivo, mas, diminui na direção do apoio,
sofrendo um decremento dM em relação à face da direita:

Extraindo e ampliando o elemento dx, onde h é altura da seção, tem-se:

Figura 2-4. Equilíbrio horizontal de um elemento infinitesimal.

Pode ser notado que há uma diferença entre as forças horizontais nas faces  e  originadas
na flexão. Isso decorre do fato de haver, também, uma diferença entre os momentos fletores
nessas mesmas faces. Isso quer dizer que Fbd é menor que Fac. Assim sendo, é preciso haver
uma força horizontal, FH, adicional, que complementa o equilíbrio. É importante observar
que essa força atua na face inferior do elemento infinitesimal dx, ou seja, no setor de área
situado entre a borda superior e uma fibra genérica c-d definida por r. Portanto, na seção
transversal, r é a posição da fibra genérica em relação à LN, h é a altura da seção e b a sua
largura.

Figura 2-5. Parâmetros na seção transversal do cisalhamento na flexão.

A força horizontal FH é introduzida pelo esforço cortante que induz tensões de cisalhamento
verticais, yx, que são iguais à do plano ortogonal, xy, de forma que o produto dessa tensão
pela área da face em que atua, dx vezes br (dx . br), leva à essa força. Admite-se que as tensões
de cisalhamento sejam constantes na largura, br, da viga e que a seção possua um plano
vertical de simetria  onde atua o momento fletor, como indicado na Figura 2-6.

Figura 2-6. Esquema isométrico das forças no plano vertical de simetria.

Por condições impostas de equilíbrio, yx = xy. Por outro lado, Fac e Fbd são os esforços
normais nas faces no elemento dx devido à flexão, que produzem tensões normais nessas
faces, seções α e β. Admite-se que as tensões de cisalhamento tenham a mesma direção do
esforço cortante, ou seja, paralela à seção transversal. Assim, τxy é tensão de cisalhamento
na face perpendicular ao eixo x e na direção de y. Para o trecho considerado, que contém o
elemento dx, o esforço cortante é negativo e dirigido para cima. Em planos perpendiculares,
as tensões de cisalhamento existentes são iguais e de sentidos contrários. Por essa razão
aparecem tensões de cisalhamento longitudinal, τyx, na mesma direção das tensões normais
produzidas pela flexão.

É importante ter em mente que a componente τxy não interfere na condição de equilíbrio das
forças horizontais, que a componente τyx atua na superfície inferior do elemento considerado
e que a distribuição das tensões normais em uma certa direção não é afetada pelas tensões
de cisalhamento e é linear ao longo da altura da viga. Cabe destacar que:

» Fac e Fbd são esforços de compressão, pois ocorrem acima da linha neutra para um
momento positivo. Essas forças estão aplicadas no centroide da área definida por r e t.

» M e (M – dM) são os momentos fletores, positivos, que agem nas faces do elemento
infinitesimal, portanto tracionam a parte inferior da viga e comprimem a superior.

» cd é uma fibra genérica.

Condição de equilíbrio:

A condição de equilíbrio das forças horizontais é dada por:

F x  0 → Fac  FH  Fbd  0 → FH  Fac  Fbd (1).

Para um elemento infinitesimal dA as tensões normais são dadas por:

  dF / dA → dF   dA ⸫ F    dA .
A
Como Fac e Fbd, na equação (2), são forças induzidas pela flexão, tem-se que:

Fac    ac dA (2)
A

Fbd    bd dA (3),
A

com essas forças agindo no elemento infinitesimal dA situado no centroide da área entre a
borda superior da seção, cuja altura é dada por t, e uma posição qualquer estabelecida pela
variável r, ou seja, em uma ordenada y dependente de r, y  yrt . Como σac e σbd são tensões
normais produzidas pelo momento fletor, assumem a forma de:

M ac yrt
 ac  (4)
I

M bd yrt
 bd  (5),
I

com Mac e Mbd sendo os momentos fletores que atuam em cada lado do elemento diferencial
dx, seções  e . Como definido na Figura 2-4, M ac  M e M bd  (M  dM ) . Substituindo
esses momentos nas equações (4) e (5), obtém-se:

Myrt
 ac  (6)
I

( M  dM ) yrt
 bd  (7).
I

Dessa forma, as expressões para Fac e Fbd, dadas pelas equações (2) e (3), ficam:

Myrt
Fac   dA (8)
A
I

( M  dM ) yrt
Fbd   dA . (9).
A
I

A condição de equilíbrio estabelecida pela equação (1), escrita em termos das integrais das
equações (8) e (9), se torna, portanto:
Myrt ( M  dM ) yrt
FH   dA   dA . (10).
A
I A
I

Como os momentos fletores não variam ao longo da seção, ou seja, não são funções da altura
y em relação a LN podem sair da integral. Com isso:

M M dM dM
FH   y dA  I  y dA   y dA → F   y dA
t t t t
r r r H r (11),
I A A
I A
I A

onde FH é a força horizontal originada pelo cisalhamento, que para ser obtida é preciso
multiplicar a tensão de cisalhamento atuante na face inferior do elemento infinitesimal pela
área da respectiva face. Logo:

FH   xy br dx . (12).

É importante mencionar que equação anterior representa a força horizontal total no


comprimento do elemento diferencial dx. Se se deseja obter a força por unidade de
comprimento, essa força deve ser dividida pelo comprimento do elemento. A grandeza assim
estabelecida é chamada de fluxo de cisalhamento horizontal e designada pela letra f . Assim:

FH
  xy br  f ⸫ f   xy br . (13).
dx

Diante do que foi exposto, para se obter o equilíbrio de forças, a equação (12) deve ser
substituída na equação (11). Portanto:

dM
 xy br dx   y dA .
t
r
I A

Assim, isolando a tensão no lado esquerdo da igualdade, pode ser escrito que:

1 dM
 xy    y dA
t
r (14),
br I dx A

onde:

 y dA  Q
t t
r r (15)
A

representa o momento estático da área entre r e t em relação à LN, e

dM
V (16)
dx

é o esforço cortante na seção em análise. Assim sendo, escrevendo a equação (14) em termos
das equações (16) e (17), chega-se a:

VQrt
 xy  (17),
br I
que é a expressão geral para a obtenção das tensões de cisalhamento verticais induzidas por
carregamento transversal ao eixo, onde br é a base cisalhada ou base cortada – face inferior
do elemento onde se calcula a tensão de cisalhamento e I é o momento e inércia da seção.
Portanto, br depende da linha de corte, a exemplo de:

Figura 2-7. Definição da linha de corte na seção transversal.

Vale a pena observar que o momento estático de uma figura plana é igual em relação ao seu
centroide (LN), se calculado por cima ou por baixo desse. Considerando a equação (17)
reescrita como:

VQrt
 xy b  ,
I

o fluxo de cisalhamento dado pela equação (13) pode ser expresso da seguinte forma:

VQrt
f  (18).
I

Seção retangular:

Uma seção retangular é uma forma geométrica regular definida pelas duas dimensões que a
caracterizam, sua base b e altura h. Devido à sua simetria, a linha neutra (LN) corta a seção
na metade da altura. Tome-se, para a presente abordagem, um elemento de área dA de altura
dy situado a uma distância y  yrt que define o centroide da área Art entre a borda superior
e uma posição genérica r, como indicado na Figura 2-8.

Figura 2-8. Parâmetros de análise de uma seção retangular.

Dado o diagrama de esforço cortante e momento fletor indicado na Figura 2-3, o equilíbrio
horizontal em um elemento diferencial dx, na posição de cortante negativo, é estabelecido
pelo somatório das forças induzidas pelas tensões normais e de cisalhamento em relação ao
plano vertical de simetria da seção , como indicado na Figura 2-9.
Figura 2-9. Equilíbrio de forças em uma seção retangular.

Cabe observar que as forças horizontais provenientes do momento fletor podem ser
entendidas por meio do diagrama de tensões ao longo da altura, conforme indicado na Figura
2-10.

Figura 2-10. Equilíbrio de forças considerando o diagrama de tensões normais.

Como pode ser observado, a força Fac* é encontrada pela área do diagrama de tensões, um
trapézio, ou seja:

  c 
Fac*   a  t  r  .
 2 

Como:

Mya Myc
a  , com ya  t e  c  , com yc  r , essas tensões passam a ser escritas como:
I I

Mt Mr
a  e c  . Com isso:
I I

 Mt Mr 
 I  I  M t  r  M 1 2 2
F 
*
ac
2
  t  r  → Fac 
*

I 2
 t  r  ⸫ Fac 
I 2
t  r  .
 
 

A equação anterior representa a força por unidade de largura da viga. Para encontrar a força
total deve-se multiplicar essa equação pela largura, b, da seção. Com isso:

M 1 2 2
Fac 
I 2
t  r  b .
Como o momento estático da área entre r e t é dado por

(t  r )
Qrt  Art  yrt , onde Art  (t  r )  b e yrt  r  , tem-se que:
2

 (t  r )  1 2 2
Qrt  (t  r )  b   r   , logo: Qr   t  r  b . Portanto,
t

 2  2

MQrt
Fac  (19).
I

Analogamente,

( M  dM )Qrt
Fbd  (20).
I

Com isso, o equilíbrio de forças horizontais é obtido substituindo as equações (13), (19) e
(20) na equação (1). Portanto:

MQrt ( M  dM )Qrt
FH  Fac  Fbd →  yx bdx   ,
I I

o que leva a:

MQrt MQrt dMQrt dMQrt dMQrt VQrt


 yx bdx    →  yx bdx  →  yx  →  yx  .
I I I I dxbI bI

Nessa mesma linha de raciocínio, o desenvolvimento poderia ter sido realizado tomando-se
por base as equações (2) e (3), considerando a área elementar dada por dA  bdy e integrando
de r a t. Com isso, tem-se que:

Fac  
t
My
t
bdy e Fbd  
 M  dM  y bdy .
r
I r
I

O equilíbrio horizontal, portanto, pode ser escrito como:


t t t t
M M dM dM
b  ydy  b  ydy  b  ydy →  yx bdx 
I r
FH  Fac  Fbd →  yxbdx  b ydy ⸫
I r I r I r

dM 1 2 2 1 dM t
 yx bdx 
I 2
 t  r  b . Como Qrt   t 2  r 2  b , tem-se que:  yx bdx 
2 I
Qr .

Isolando a tensão de cisalhamento do lado esquerdo da igualdade:

dM Qrt
 yx  ,
dx bI
dM
e sabendo que a derivada do momento em relação a x é o esforço cortante, V ,
dx

VQrt
chega-se a :  yx  .
bI

O estudo da variação das tensões na altura da seção pode ser feito considerando uma seção
retangular de altura h e base b, com os elementos indicados na Figura 2-11;

Com:

r = posição da fibra genérica em relação à LN


yrt = posição do centroide do setor de área Art .

Figura 2-11. Variação de tensões de cisalhamento em uma seção retangular.

O momento estático do setor entre a borda superior e a fibra genérica definida por r é:

Qrt  Art yrt ,

com a área Art sendo dada por:

Art  (t  r )b ,

e com o braço de alavanca yrt dessa área em relação ao centroide da seção definido como:

t r  tr
yrt  r    → yr 
t
.
 2  2

Levando os parâmetros anteriores à expressão geral da tensão de cisalhamento, tem-se:

  t  r  b  b 
V  (t  r )b 
t  V  (t  r )(t  r )  V   t 2  r 2 
VQ  2 
 
2  →   2
 r
3
→  3 3
 ⸫
br I bh bh bh
b b b
12 12 12

6V (t 2  r 2 )
 .
bh3

Como t  h / 2 , a equação pode ser reescrita da seguinte forma:

 h2 
6V   r 2 
4
  3  (22),
bh
onde r é a variável que posiciona a superfície cisalhada, portanto a variável do problema na
seção dada pelo esforço cortante V.

A expressão anterior é a equação geral para o cálculo das tensões de cisalhamento em uma
posição r na seção transversal retangular de base b e altura h, com r variando de zero, na
linha neutra, a h/2, na borda superior (inferior). Essa expressão demonstra que a tensão de
cisalhamento varia de forma quadrática na altura da seção, anulando-se quando r  h / 2 e
sendo máxima quando r  0 . Isso quer dizer que as bordas da seção, as superfícies da viga,
estão isentas de tensões de cisalhamento, e o valor máximo ocorre sobre a linha neutra, onde
está o centroide da seção.

Fazendo r  0 (no centroide), encontra-se:

 h2 
6V   0  2
 Máx   4   6Vh →   3V →   3 V .
Máx Máx
bh3 4bh3 2bh 2 bh

V V
Como bh é a área da seção, a relação é equivalente à tensão média. Logo:  Méd  .
bh bh

Como isso, tem-se que:  Máx  1,5 Méd , que é um valor 50% maior que a tensão média.

Fazendo r  h / 2 (na borda):

 h2 h2 
6V   
 Máx   4 4  0.
bh3

Isso quer dizer que as bordas da seção estão isentas de tensões de cisalhamento devido ao
cortante.

Sendo a seção circular:

Considere-se uma seção circular de raio R, conforme indicado na Figura 2-12.

Figura 2-12. Variação de tensões de cisalhamento em uma seção circular.

Definindo um elemento de área infinitesimal dA localizado na área entre r e t por:

dA  by dy ,
onde by é a largura da seção na altura y, com by  2 R 2  y 2 , o momento estático em relação
à LN, desse elemento de área, é:

dQ  ydA .

Integrado nos limites dados por r e t = R, esse diferencial fica:


t R R R
Qrt  
r
ydA → Qrt   by ydy → Qrt   2 R 2  y 2 ydy .
r r

Faz-se uma mudança de variável, de forma que:


R R
du du
u  R  y → du  2 ydy →
2 2
 ydy → Qrt   2u1/2 → Qrt    u1/2 du .
2 r
2 r

Com isso:

R R R
 u 3/2   2   2 2 2 3/2 
   u 3/ 2  → Qr    ( R  y )  .
t
Q 
t
r 
 3 / 2 r  3 r  3 r

Substituindo em y os limites dados para a integral:

 2   2 
Qrt    ( R 2  R 2 )3/ 2     ( R 2  r 2 )3/2  ,
 3   3 

chega-se a

2 2 2 3/2
Qrt 
3
R  r  .
Portanto, empregando a equação das tensões de cisalhamento para uma posição r na altura
da seção transversal, encontra-se:

2 2 2 3/2
VQ t V
3
R  r  4 V R  r 
2 2 3/ 2

 xy  →  xy
r
 →  xy  ,
2 R
4
br I 3 R2  r 2 R4
2 R r
2

que é uma função quadrática em r. Portanto, quando r  0 (no centroide):

4 V R 
2 3/2
4 VR 3 4 V
 xy  →  xy  →  xy  .
3 R R
2 4 3 R R 4
3  R2

V 4
Como  Méd  →  xy   Méd .
R 2
3
4 V R  R 
2 2 3/ 2

Quando r  R (na borda):  xy  →  xy  0 .


3 R2  R2  R4

Pode ser visto que, que a posição de tensão máxima está sobre o diâmetro da seção, ou seja
quando é considera a área da semicircunferência e seu centroide, que pode ser encontrado,
por via alternativa, pela definição de momento estático:

 ydA 2 R 2  y 2 ydy
4 R 
2 3/2
4R
y A
→ y 0
→ y → y .
 dA
R
3 R 2
3
A 2
0
R 2  y 2 dy

Logo, para a máxima tensão, tem-se:


 r2
Asc  (semicircunferência)
2
  r 2 4r 
V   
VQrt  2 3  V  4 / 3r 3
  →   ⸫
br I  r4 Máx
 r5
2r 
4
4 V 4
 Máx  →  Máx   Méd .
3 r 2
3

O diagrama a seguir mostra a variação das tensões de cisalhamento em uma seção transversal
retangular/circular de mesma altura e área para o mesmo esforço cortante.

Figura 2-13. Distribuição de tensões de cisalhamento na altura.

É importante observar que na flexão simples, onde há a presença de momento fletor e esforço
cortante, a análise com vistas ao dimensionamento ou verificação das seções transversais
envolve o cômputo das tensões normais e de cisalhamento, cujos valores máximos ocorrem
em posições diferentes da seção. A distribuição dessas tensões obedece a leis diferentes,
sendo linear para as tensões normais e quadrática para as de cisalhamento, conforme é
mostrado na Figura 2-14.

Figura 2-14. Distribuição de tensões normais e de cisalhamento na flexão.

Verifica-se, portanto, que quando   0 →    Máx e quando    Máx →   0 .

Exercício 2.1.
Dada a viga esquematizada, determinar a tensão normal e de cisalhamento para a seção C
nas fibras a 5 cm acima da borda inferior da viga.

Figura 2-15. Exercício 2.1.Exercício 2.2.

1) Reações

Pb 11 1
RA    → RA  0, 2tf ∴ RB  0,8tf .
L 5 5

2) Diagramas de esforços

3) Esforços em C

Vc  0, 2tf e M c  0, 2  2  0, 4tf  m .

4) Tensões:
No cálculo das tensões normal e de cisalhamento, é preciso observar, na seção, as distâncias
em relação ao seu centroide:

4.1) Tensão normal

My 0, 4  105 kgfcm  25cm kgf


  →   5,56 2 (tração).
I 10  60 3
cm
cm 4
12

4.2) Tensão de cisalhamento

VQrt 0, 2  10 kgf   (10  5)  (25  2,5)  cm


3 3
kgf
  →   0,15 2 .
br I 10  60 3
cm
10cm  cm 4
12

Obs.: Como já pôde ser demonstrado:

t  r 30cm  25cm 55cm


yrt    → yrt  27,5cm .
2 2 2

Você também pode gostar