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DEFORMAÇÃO TRANSVERSAL

Quando um corpo está submetido a uma força axial, de tração ou de compressão, ele
apresenta deformação longitudinal e transversal ao mesmo tempo, implicando em uma
alteração no comprimento do eixo central e nas dimensões da seção transversal. Essa
alteração pode ser de aumento ou de diminuição, conforme a força seja de compressão ou
tração. Se a força for de tração a seção transversal diminui, aumentando em caso contrário,
conforme ilustrado na Figura 13-1, letras (a) e (b), respectivamente.

Direção longitudinal Seção transversal


li = comprimento inicial, lf = comprimento final. ti = dimensão inicial, tf = dimensão final.
(a) Força normal de tração

Direção longitudinal Seção transversal


li = comprimento inicial, lf = comprimento final. ti = dimensão inicial, tf = dimensão final.
(b) Força normal de compressão
Figura 13-1. Deformações longitudinais e transversais

Por definição, deformação transversal em uma direção é a relação entre a variação


apresentada na respectiva direção por sua dimensão inicial, ou seja:

t
t  , com t  t f  ti ,
t

onde tf e ti são as dimensões transversais finais e iniciais, respectivamente. Durante a


deformação transversal, assume-se que o material seja homogêneo, ou seja, que suas várias
propriedades mecânicas são independentes do ponto considerado; e isotrópico, que suas
propriedades elásticas sejam mesmas em todas as direções. Se um material não é isotrópico
ele é anisotrópico, como a madeira.

13.1. COEFICIENTE DE POISSON

A relação entre a deformação transversal e a deformação longitudinal é constante dentro da


região elástica de deformação. O valor absoluto dessa relação é conhecido como coeficiente
de Poisson, em razão do famoso matemático francês S. D. Poisson (1781-1840). Para fins
práticos o valor numérico do coeficiente de Poisson é o mesmo, independentemente de o
sólido estar sob tração ou compressão. Assim, pode ser escrito que:

t
Coeficiente de Poisson =   ,  diz-se “ni”.
l

É importante ser observado que o coeficiente de Poisson é uma grandeza adimensional cujo
valor é um número absoluto, sem sinal. Como as deformações transversal e longitudinal
ocorrem em sentidos contrários, ou seja, enquanto o eixo se alonga a seção diminui e
enquanto o eixo se encurta a seção aumenta, há a necessidade de compatibilizar a matemática
com a física do problema por meio da colocação de um sinal negativo na expressão. Disso,
decorre que:

t l  t
  ∴  t   l →  t   ou  t   , com  t  .
l l E t

Observe-se que a deformação transversal é um valor percentual da deformação longitudinal


até o valor limite do coeficiente de Poisson. Para a determinação desse limite considere-se
o cubo da Figura 13-2, um sólido sendo comprimido por uma força P, constituído de material
homogêneo e isotrópico. As dimensões de sua seção transversal são dadas por a e b e a do
eixo longitudinal por c.

Figura 13-2. Cubo de arestas a, b, c

Antes da aplicação da força P o volume do cubo era:

Vi  a  b  c .

Após a aplicação da força P o volume passa a ser:

V f  ( a  a )(b  b)(c  c ) ,

Δa
sendo: Δb as respectivas deformações absolutas (expansões ou contrações).
Δc

É importante observar que o volume final de um sólido comprimido deve ser menor ou igual
ao volume inicial. No caso contrário, ou seja, na ocorrência de um alongamento na direção
longitudinal, promovido por uma força de tração, haverá um aumento de volume do sólido.
O volume é modificado em função dos efeitos simultâneos da deformação longitudinal e
transversal. Embora exista, de fato, a modificação no volume, a simples ocorrência desses
efeitos de forma simultânea indica uma “tentativa” de o corpo manter o volume que possuía
inicialmente, antes de ser carregado. No estudo do cubo apresentado na Figura 13-2 tem-se,
portanto, que:

V f  Vi .

Substituindo os volumes final e inicial em termos das dimensões transversais a e b, e da


dimensão longitudinal c, e sua deformações absolutas Δa, Δb e Δc, a equação anterior passa
a ser escrita como:

(a  a)(b  b)(c  c)  abc ,


(ab  a  b  a  b  a  b)(c  c)  abc ,
abc  a  b  c  a  b  c  a  b  c  a  b  c  a  b  c  a  b  c  a  b  c  abc .

Como as deformações absolutas que correspondem às parcelas representadas pela letra grega
 são admitidas muito pequenas quando comparada às outras grandezas, é possível desprezar
o produto entre elas. Disso decorre que:

abc  abc  a  b  c  a  b  c  0  a  b  c  0  0  0  0 .

Portanto, reescrevendo a equação anterior, tem-se que:

bc  a  ac  b  ab  c  0 .

Dividindo todas as parcelas por abc, que é o volume inicial do sólido, chega-se a:

bc  a ac  b ab  c
  0.
abc abc abc

Eliminando os as dimensões comuns do numerador e do denominador, pode-se escrever:

a b c
   0.
a b c

a b c
Enquanto as relações e são as deformações transversais, a relação é a
a b c
deformação longitudinal do sólido. Portanto, tem-se:

t 
 t   t   l  0 → 2 t   l  0 →  t  0,5 l →  0, 5 . Como t   →   0,5 .
l l

Esse é o valor limite do coeficiente de Poisson. Poisson achou 0,25 como valor geral para os
materiais que têm as mesmas propriedades elásticas em todas as direções. Para os metais o
coeficiente fica na faixa de 0,25 a 0,35 (usual é ν = 0,3 para o aço, ABNT NBR 16775/2020).
A borracha e a parafina têm ν = 0,5, próximo do limite. O concreto tem ν = 0,2 pela ABNT
(NBR 6118/2014).

Alguns exemplos do coeficiente de Poisson:

Aço → 0,25 – 0,33


Alumínio → 0,32 – 0,36
Pedra → 0,16 – 0,34
Cobre → 0,31 – 0,34

Para um material dúctil, a deformação transversal máxima ocorre justamente próxima à


ruptura do material, quando a seção sofre estricção. A estricção pode ser calculada por:

A0  Af
 100% , onde:
A0

 = estricção,
A0 = Área inicial da seção transversal,
Af = Área final da seção transversal,

devendo ser lembrado que A0 > Af no ensaio de tração. É importante observar que a estricção
ocorre na fase plástica de deformação e representa o estrangulamento do corpo de prova
próxima da ruptura.

Exercício 13.1.
A figura dada representa duas barras soldadas na seção BB. A carga de tração que atua na
peça é de 4,5 kN. Desprezando o efeito do peso próprio, pede-se determinar para as seções
(1) e (2):

a) A tensão normal;
b) O alongamento em (1) e (2);
c) A deformação longitudinal unitária;
d) O alongamento total da peça;
e) A deformação transversal;
f) A variação no diâmetro de (1) e (2).

Dados: EAço = 210 GPa e νAço = 0,3.


Figura 13-3. Exercício 13.1.

Resolução:

a) Tensões normais:

P1 4,5 103
Seção 1:  1    25, 46  106 Pa →  1  24, 26MPa ,
A1  (15 10 )
3 2

4
P2 4,5 103
Seção 2:  2    9,17  106 Pa →  2  9,17MPa .
A2  (25  10 )
3 2

b) Alongamentos:

 1l1 25, 46  106  0, 6


l1    0, 073  103 m → l1  0, 073mm ou l1  73 m ,
E Aço 210  109
 2 l2 9,17 106  0,9
l 2    0, 0393  103 m → l2  0, 0393mm ou l2  39,3 m .
E Aço 210  10 9

c) Deformações unitárias:

l1 73 m
1   → 1  122  ,
l1 0, 6m

l2 39,3 m
2   →  2  43 .
l2 0, 9m

d) O alongamento total da peça:

lt  l1  l2  73  39,3 → lt  112,3 m .

e) Deformações transversais:

 t   l  0,3 122 →  t  39, 6  ,


1 1 1

 t   l  0,3  43 →  t  12,9  .


2 2 2

f) Diâmetros finais

d1
t  → d1   t1 d1  36, 6  106 15mm  5, 49  10 4 mm ,
1
d1

d f1  d1  d1 → d f1  15mm  5, 49  10 4 mm → d f1  14, 999451mm ,

d 2
t  → d 2   t2 d 2  12,9  10 6  25mm  3, 22  10 4 mm ,
2
d2

d f 2  d 2  d 2 → d f 2  25mm  3, 22  10 4 mm → d f 2  24, 999678mm

Exercício 13.2,
Uma barra circular com d = 55 mm é comprimida por uma carga inicial de 20.000 kgf.
a) Achar o acréscimo Δd no diâmetro da barra, supondo E = 8.750 kgf/mm² e  = 0,30.
b) Calcular o acréscimo de volume da barra sendo o seu comprimento 380 mm.

Dados:

d = 55 mm; E = 8.750 kgf/mm²; li = 380 mm; P = 20.000 kgf;  = 0,30, Δd = ?; Volf = ?

Resolução:

d2   552
A   2375,83mm 2 (Área da seção transversal),
4 4
20000
x    8, 42kgf / mm2 (Tensão normal de compressão),
2375,83

x 8, 42
x     9, 62 104 (Deformação específica),
E 8750

 t   x  0,30  ( 9, 62  10 4 )  2,87  104 (Deformação específica transversal),

d   t d  2,87  10 4  55 → d  0, 0159mm (Variação do diâmetro),

 (d  d )2  (55  0, 0159) 2
Afinal   → A final  2377, 20 mm 2 (Área final),
4 4

l f  li  l → l   xl → l  380  9, 62 10 4  0,36556mm (Var. do comprimento),

l f  380  0,36556 → l f  379, 63444mm (Comprimento final),

Deve ser observado que o volume final da barra é obtido multiplicando-se a seção transversal
final pelo comprimento após a deformação, de forma que:

Vol f  A f l f . Com isso, tem-se que:

Vol f  2377, 20  379, 63444 → Vol f  902466, 99mm 3 (Volume final).

O volume inicial, por sua vez, é obtido pelo produto da área inicial pelo comprimento inicial:

Voli  Ai li → Voli  2375,83  380 → Voli  902815, 40mm3 (Volume inicial).

A variação de volume é, portanto, a diferença entre o valor inicial e o final:

Vol  Voli  Vol f  902815, 40  902466, 99 → Vol  348mm3 (Variação de volume).

DIAGRAMA TENSÃO-DEFORMAÇÃO (ENSAIO DE TRAÇÃO)

Para determinação do diagrama conhecido como curva tensão-deformação de certo material,


podem ser feitos ensaios padronizados, de tração, como para o aço, ou de compressão como
para o concreto e a madeira. Para isso, são confeccionados corpos de prova do material que
são levados a uma máquina de testes onde são aplicadas forças em níveis crescentes. No
ensaio de tração, por exemplo, toma-se uma amostra do material por meio de um corpo de
prova de seção, A, conhecida, marcando-se dois pontos na direção longitudinal para a
determinação do comprimento inicial, l, correspondente ao trecho do ensaio, conforme se vê
na figura a seguir. A força P é aplicada por uma máquina de tração, normalmente de
acionamento hidráulico.
A = área da seção transversal
l = comprimento do trecho de ensaio
P = força axialmente aplicada

Figura 14-1. Corpo de prova para o ensaio de tração

As forças são aplicadas de forma gradativa sendo anotados os alongamentos l apresentados


pelo material, para cada nível de força. Dividindo o valor da força aplicada P pela área da
seção transversal A, obtém-se a tensão (   P / A ) relativa àquele nível de força, que deverá
ser marcada no eixo das ordenadas, enquanto a correspondente deformação específica (
   l / l ), relação entre o alongamento absoluto l e o comprimento inicial l, deve ser
marcada no eixo das abscissas. Essa sequência de eventos permite marcar o par tensão-
deformação para diferentes valores da força aplica ao longo do ensaio. É importante recordar
que os materiais podem ser dúcteis ou frágeis e, portanto, possuem diagramas diferentes,
compatíveis com suas características mecânicas.

1) Materiais Dúcteis: Materiais que possa ser submetido a grandes deformações antes de
sofrer sua ruptura.

Exemplo: Aço, alumínio, cobre, bronze, latão.

Escolhendo o aço e o alumínio como representantes dos materiais dúcteis, é possível


apresentar as curvas tensão-deformação típicos desses materiais:

Diagramas Tensão-Deformação do aço e do alumínio:

(a) Aço. (b) Alumínio.


Figura 14-2. Diagrama tensão-deformação

Entre esses dois materiais os diagramas tensão-deformação apresentam diferenças quanto à


determinação da tensão de escoamento, mesmo sendo ambos os materiais dúcteis. No
primeiro caso há um patamar de escoamento definido no diagrama, enquanto no segundo o
escoamento é obtido de forma convencional.

Aço (Ampliando o diagrama)


Figura 14-3. Diagrama tensão-deformação no ensaio de tração – Aço

A = limite de proporcionalidade do material;


B = limite superior de escoamento;
C = limite inferior de escoamento;
D = final do escoamento e início de recuperação;
E = limite máximo de resistência (encruamento);
F = limite de ruptura do material.

No trecho em que as tensões são diretamente proporcionais às deformações o diagrama é


linear. A proporcionalidade entre a força de tração e o alongamento só existe até certo ponto.
Até o limite de proporcionalidade, a relação entre a tensão e a deformação é constante e igual
ao módulo de elasticidade do material, sendo o gráfico representado por uma reta.

1  2
  E  tg  .
1  2

Além do limite de proporcionalidade, quando o diagrama se torna curvo, a lei de Hooke não
valerá mais, pois atingiu o limite da região elástica. A partir desse ponto passa-se para a
região plástica de deformação. Com o aumento da carga, as deformações crescem mais
rapidamente do que as tensões, quando uma deformação considerável começa aparecer sem
que haja aumento apreciável da força de tração. Esse fenômeno é conhecido como
escoamento e a tensão que caracteriza o escoamento é dita tensão de escoamento.

– O escoamento da barra está ligado a uma contração lateral. Em elementos de barra, no


cálculo de tensão de ruptura, costuma-se usar a área inicial da seção transversal;
– A partir do escoamento diz-se que o material se tornou plástico;
– Na fase plástica as deformações são permanentes;
– A tensão de escoamento do aço estrutural é obtida por observação, durante o teste de tração
(ensaio sem registro computacional). Após o período de crescimento constante da carga,
observa-se que a carga cai subitamente para um valor ligeiramente menor, que se torna
invariável durante a ocorrência do escoamento. Quando o teste é realizado cuidadosamente
é possível distinguir entre o valor superior de escoamento, correspondente à força que atua
imediatamente antes do escoamento e o limite inferior de escoamento, correspondente à
força necessária para manter o escoamento. Como o valor superior é momentâneo, adota-se
o valor inferior para a determinação da tensão de escoamento do material.
– Após o início do escoamento do aço, a tensão permanece constante para uma gama de
deformações, configurando o patamar de escoamento;
– Após o patamar de escoamento, os valores das tensões crescem para que a barra volte a se
alongar, ou seja, o material oferece resistência extra ao aumento da carga, acarretando
acréscimo de tensão para um aumento da deformação, atingindo um valor máximo ou tensão
máxima (tensão última). A esse fenômeno é dado o nome de recuperação (ocorre o
encruamento);
– Durante o alongamento há contração lateral, que resulta na diminuição da área da seção
transversal. Isso não é considerado no diagrama até a tensão máxima. Daí em diante a
diminuição da área afeta de maneira apreciável o cálculo da tensão, ocorrendo o
estrangulamento da barra (estricção);
– Na estricção ocorre a ruptura do corpo de prova.

Alumínio

No caso do alumínio e muitos outros materiais dúcteis o escoamento não é caracterizado por
um trecho horizontal no diagrama. Ao invés disso, as tensões continuam aumentando,
embora não mais de maneira linear, até que a última tensão ou tensão máxima é alcançada.
Começa a haver então a estricção que pode levar à ruptura.

Figura 14-4. Diagrama tensão-deformação no ensaio de tração – Alumínio

Para esses materiais se define a tensão de escoamento por um valor convencional, que é
obtida tomando-se, no eixo das abscissas, a deformação específica de 0,2% ( = 0,002) e
por esse ponto, traçando-se uma reta paralela ao trecho linear inicial do diagrama, a tensão
correspondente é a tensão de escoamento. A ruptura, para os materiais dúcteis, se dá através
de um corte inclinado, o que pressupõe que o rompimento foi causado por tensões de
cisalhamento, pois o plano de ruptura forma um ângulo de 45° com a direção da força.

Cabe observar que os aços de construção civil são especificados em função da tensão de
escoamento (fy)

CA-25 → fy = 2500 kgf/cm² = 250 MPa,


CA-50 → fy = 5000 kgf/cm² = 500 MPa,
CA-60 → fy = 6000 kgf/cm² = 600 MPa,
ASTM - A-36 → fy = 250 MPa.

O ensaio de tração permite calcular a ductilidade do material ou alongamento percentual, a


estricção, além de possibilitar a análise de outras características mecânicas.

Ductilidade:
LF  L0
d 100 (%) , onde: LF = comprimento final; Lo = comprimento inicial.
L0

Estricção:

A0  AF
 100 (%) , onde: AF = área final; Ao = área inicial.
A0

A estricção de uma barra de aço para construção civil após ensaio de tração pode ser vista
na Figura 14-5.

Figura 14-5. Estricção de uma barra de aço para CA após ensaio de tração.

Dois gráficos de ensaios de tração realizados com aços com patamar de escoamento definido
e sem patamar de escoamento definido são apresentados a seguir:

Ensaio de tração com aço com patamar de escoamento definido;


Ensaio de tração com aço sem patamar de escoamento definido.

2) Material Frágil

Um material frágil não apresenta deformação plástica. O diagrama passa do regime elástico
para o rompimento. Para esses materiais, as deformações apresentadas são pequenas ≤ 2.5%.

Figura 14-6. Diagrama tensão-deformação no ensaio de tração – Material Frágil

Ex.: Concreto, vidro, madeira (na tração), cerâmica, gesso, porcelana, ferro fundido.

- Início do ensaio carga nula, ponto O;


- O ponto A é o limite máximo de resistência (ponto de ruptura do material);
- A tensão última é igual à tensão de ruptura;
- A ruptura, para os materiais frágeis, se dá através de um corte transversal, o que pressupõe
que o rompimento foi causado por tensões normais, pois o plano de ruptura forma um ângulo
de 90° com a direção da força.

No caso do concreto, o diagrama tensão deformação pode ser exemplificado considerando-


se a prescrição da NBR 6118/2014 para valores de cálculo de uma resistência característica
à compressão, fck, de 35 MPa.
Pequeno trecho linear na tração

Tensão (MPa)

Limite do comportamento linear na


compressão de até 50% do fck

Comportamento
não-linear em
compressão.

Deformação específica ( x 10-3)

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