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*Moralidade é o instinto de rebanho no indivíduo*” essa é uma frase do filósofo alemão e

crítico social, Friedrich Wilhelm Nietzsche, em suas obras ele sempre busca atacar os valores
tradicionais, um exemplo é a sua opinião sobre moral.

Para Nietzsche, aquilo que nós chamamos de moralidade, de bem, de certo e de errado, nada
mais é do que o comportamento do “rebanho”. Se sou uma ovelha como todas as outras, eu
sou moral, porém se sou uma ovelha diferente das outras eu sou visto como imoral, errado ou
até criminoso. Em Aurora: reflexões sobre os preconceitos morais Nietzsche diz “a moralidade
não é outra coisa (portanto, antes de tudo, nada mais) senão a obediência aos costumes, sejam
eles quais forem; ora, os costumes são a maneira tradicional de agir e de avaliar.” Portanto ele
acredita que a moralidade é uma ficção usada pelos inferiores para conter os poucos
superiores e aquilo que é imoral é apenas uma exclusão de algo que é diferente dos outros.

Ademais, de acordo com o filósofo, a escassez de razão crítica leva o ser humano a seguir a
manada e reproduzir discursos, muitas vezes, preconceituosos e difamatórios. Portanto os
preconceitos enraizados em nossa sociedade são fruto da moral de alguns. Por exemplo
alguém que pratica racismo acredita que as pessoas negras são diferentes e imorais, essa
pessoa acredita pela sua moral que a etnia branca é superior.

“O medo é o pai da moralidade”, na visão do filósofo, o medo funcionava como uma espécie
de freio para o ser humano. E em seus pensamentos tudo estava ligado a doutrina cristã e a
religião, algo muito criticada por ele. Portanto, nós muitas vezes temos medo do futuro, por ser
algo desconhecido e que irá mudar, por conta da moral.

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