Você está na página 1de 3

IFBA – Instituto Federal da Bahia

JONAS MAGALHÃES SILVA

RESENHA DO ÁLBUM “ONE MORE LIGHT”

Camaçari - Bahia

2019
Nascido em 14/02/2000, filho de um pai jornalista e radialista, não tenho larga experiência no
que se refere a leitura em meus 19 anos mesmo que tenha começado a ler e escrever
relativamente cedo aos 3 anos.Nunca tive dificuldade em ler ou escrever, muito pelo contrário
por sinal.Lembro-me quando ainda bem novo, uma das minhas professoras de infância me
pediu para ler um pequeno livro de contos infantis para a turma pois tinha me ouvido o ler em
voz alta durante o recreio.Ali surgia as primeiras comparações de ‘’vai ser radialista igual o
pai’’ que se estendem até os dias de hoje.Meu pai contribuiu fortemente de maneira indireta
para minha leitura durante a infância trazendo consigo os pequenos gibis da ‘’Turma da
Mônica’’ do seu trabalho (na época, lojas de matérias de construção que tradicionalmente
tinham gibis da Turma da Mônica em parceria com a empresa Vedacit).Ao fim da infância
iniciou-se um hiato da leitura casual que era quebrado com eventuais leituras de livros quase
que aleatórios.

A minha primeira leitura de livro em formato tradicional foi aos 12 anos de idade com o
desconhecido “Mapinguari – O Devorador de Cabeças (BARBOSA, ROGERIO
ANDRADE)” pegado emprestado da biblioteca da minha então atual escola (que não era
muito vasta).Após a leitura desse livro, a próxima leitura só veio acontecer aos 16 anos com
‘’O Doador de Memórias (LOWRY, LOIS)” e no ano seguinte li mais dois livros e dentre
eless destaco o mais importante na minha vida até então “Pollyana” (em suas duas versões,
Pollyana e Pollyana Moça) da autora Eleanor H. Porter.Ler Pollyana foi marcante e
consideravelmente importante pra mim pois a partir desse momento inconscientemente a
filosofia de vida da personagem entrava na minha vida.O ‘’jogo do contente’’ como é
chamado por Pollyana se baseia em sempre ver o lado positivo das coisas por mais ruins que
elas estejam, o que por consequência torna todos em volta da garota mais felizes mesmo
atravessando momentos ruins.Eu passei a jogar “o jogo” depois de ler o livro mas com o
tempo (e momentos ruins) acabei por o esquecer.Tempos depois após entrar em uma nova
fase da minha vida me pegava sempre pensando positivamente e esperando o melhor
acontecer pra passar pelos momentos ruins.Inconscientemente eu estava (e estou) jogando o
jogo do contente e assim como a Pollyana estou colhendo os bons frutos.

Em um consenso geral, esse é o poder que a leitura traz as pessoas.Mesmo que o leitor leia
pouco ou eventualmente (como é o meu caso) toda leitura quando absorvida pode emocionar
e transformar não só a vida do leitor como a de todas as outras em sua volta de maneira
contagiante, como um jogo, como o “jogo do contente”.

Você também pode gostar