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Caminhando e cantando

E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção

Vem, vamos embora


Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Geraldo Vandré (Pra Não Dizer Que Não Falei Das


Flores)
APRESENTAÇÃO

Sou Marcos Luan Moraes de Oliveira, nasci dia 20 de Outubro de 1997,


na cidade de Amparo no interior de São Paulo, venho de uma família de origem
humilde e quieta mas que sempre me incentivou a estudar, apesar de não
terem tido a mesma oportunidade que eu tive de concluir os próprios estudos,
meus avós maternos me criaram e são figuras de estrema importância na
minha vida ambos são semianalfabetos, já minha mãe concluiu o ensino
fundamental e meu pai conseguiu terminar o ensino médio depois de seus 30
anos.
Meu avô materno (Seu Alberto) ainda trabalha na roça e minha avó
(Dona Maria) era cuidadora de idosos e da nossa casa, já minha mãe
(Mariana) se tornou cozinheira e meu pai (Rubens) caldeirista em uma fábrica.
Apesar de não ter muitas referências que seguiram uma vida de estudos até a
universidade eu sempre tive referencias de pessoas muito trabalhadoras.
A JORNADA DA ESCOLA A FACULDADE

Pode - se considerar que fui “um bom aluno” durante o ensino


fundamental I e II, estudei na Escola Estadual Coriolano Burgos e sempre fui
muito tímido, então era um menino quieto, respeitava as professoras e tirava
notas boas e ao contrário da maioria dos meus colegas eu adorava matemática
sempre foi uma paixão nunca foi um esforço, estudar matemática, até mesmo
com aqueles professores que não me dava muito bem, isso não me
atrapalhava queria simplesmente aprender mais e mais sobre qualquer assunto
ligado a ela, isso deixava minha família contente e orgulhosa assim como
minhas professoras.
Entretanto este fato me acomodou em meus estudos pois como em casa
não haviam muitas exigências neste sentido, era comum eu ser mais cobrado a
trabalhar do que a estudar, foi então que adquiri o habito de estudar apenas na
sala de aula e nunca em casa, nem mesmo antes das provas, e isso só mudou
anos depois quando cheguei ao vestibular e percebi que não tinha base em
diversos conteúdos. Por exemplo tive um contato muito curto com artes e
filosofia, em artes sempre tive professores para essa matéria, mas apenas um
deu aulas voltadas para o estudo da arte em si, na maioria das vezes esta
matéria se resumia em “desenho livre” ou pequenos trabalhos com temas de
recorte sem se aprofundar nas técnicas e historias delas por exemplo, já em
filosofia só tive professor por 1 ano e só no final do meu ensino médio.
Não sei concluir se minha infância foi plenamente feliz, mas sei que foi
muito intensa e que tudo melhorou quando ganhei quase no final da
adolescência uma irmãzinha por parte de mãe chamada Luana e meu maior
objetivo tornou-se ser o melhor exemplo para ela, o que me impulsionou ainda
mais na vontade de aprender para ensina-la. Mesmo comeu apoio ainda vejo
ela passando pelo mesmo que passei dentro da escola pois a cultura escolar
no Brasil....
FALE UM PARAGRAFO SOBRE A CULTURA ESCOLAR NO BRASIL
PRINCIPALMENTE NA ESCOLA PULBLICA (COLOCAR CITAÇÃO)
Meu contexto familiar também fez com que eu me tornasse desde
pequeno uma criança que se virava sozinha, e aprendi muito assim, me tornei
independente, adorava esportes radicais principalmente skate, bicicleta e
andar de cavalo com meu avó (Alberto), outra paixão/brincadeira/hobbie era
saber como as coisas funcionavam e concertar o que estava quebrado, quando
passei para adolescência esse hobbie se ampliou, e me levou aprender muito
sobre hardware e software de computadores, no meu primeiro ano de
vestibular passei na faculdade e cursei um semestre de TI mas estudando mais
percebi que não era o que eu desejava... e acabei descobrindo que na
UNICAMP havia o curso de matemática tanto bacharelado como licenciatura, e
também o de matemática aplicada que se voltava muito a computação, então
fiz um ano de cursinho comunitário e passei, agora estou cursando
matemática licenciatura com objetivo de recuperar toda base matemática que
perdi e posteriormente pretendo seguir com uma segunda faculdade de
matemática aplicada e ir para área da computação.
Traçar os planos é mais fácil que alcança-los, pois logo no primeiro ano
da graduação em matemática fui jubilado e se não tivesse recorrido relatando
todo este histórico talvez tivesse perdido minha vaga, as razões claro foram
diversas desde fatores psicológicos até financeiros contudo acredito que o
maior deles foi eu precisar aprender a aprender, e a estudar sozinho seguindo
uma rotina de estudos fora da sala de aula. Não ter essas referências trouxe
muitas dificuldades na formação, pois é importante ter com quem contar,
pincipalmente quando se tem muitas perguntas e quando se precisa aprender a
aprender.
AS BARREIRAS QUE O PRECONCEITO CRIA

Hoje percebo que minhas dificuldades quando criança e adolescente


relacionados a estudar eram e ainda são internas, pois não tenho
necessariamente dificuldade em aprender as matérias, está mais para manter o
foco e nunca sofri bullying por isso, e acredito que seja importante eu dizer que
sou branco. Pois eu tenho um primo preto (nome) com dificuldades de
aprendizagem que estudava na APAE uma escola especial, ele sempre morou
comigo e com meus avós e nós temos a mesma idade ele é apenas alguns
meses mais novo, então sempre fomos próximos e estudávamos juntos já que
até a quarta série ele tinha aulas em duas escolas, uma durante a manhã na
APAE e outra durante a tarde numa escola estadual (nome), e por diversas
vezes ele sofreu bullying por estudar numa escola especial e até mesmo pela
cor de sua pele, como se uma coisa fosse associada a outra, sempre achei
isso um absurdo pois cresci com ele e sabia o quanto ele era capaz. Nunca
entendi o porquê essa diferença de tratamento (de quem partia essa diferença
no tratamento?ex. pessoas família?), comprei algumas brigas por ele por conta
dessas descriminações que ele sofria, ele sempre foi mais inocente que o resto
dos colegas então demorava a notar o que estava acontecendo.
Hoje relembrando estas histórias com meu primo posso ver o quanto
esse sistema de escolar pode ser cruel e está longe de ser o mais ideal, vejo
que não existia e não existe ainda uma individualidade é tudo muito coletivo,
mas esquecemos que não somos todos iguais, somo diferentes cada um com
seus pontos positivos e negativos e devemos ser respeitados de forma igual.
(MEU AMOR COLOQUE ALGUMA CITAÇÃO DOS TEXTOS OU
FILMESPARA EMBASAR SUA REFLEXÃO)
A ESCOLA, A COMUNIDADE E EUCOM ISSO?

Honestamente minha escola era no interior então os maiores eventos


que tínhamos envolvendo a comunidade eram as festas juninas e as feiras de
ciências em que conhecíamos pessoas de outros períodos e foi assim que tive
minhas primeiras namoradinhas, durante o fundamental também tive
namoradinhas que seguravam minha mão e ficavam sentadas comigo no
intervalo e tenho memorias muito fofas e engraçadas dessa interação, me
recordo de por exemplo só dar selinho se elas deixassem mas foi só no ensino
médio que as coisas mudaram.....

sua namorada esta escrevendo uma fanfic aqui respeite meu trabalho e
me ajude a continuar)

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