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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

Discente: Rafael Pereira dos Santos

Docente: Ana Maria Marques

Matrícula: 20220035261

Disciplina: Psicologia e Educação

Olá, bem-vindos ao meu memorial. Me chamo Rafael e aqui irei dissertar sobre
como funciona o memorial e contar um pouco da minha trajetória até a universidade,
especificamente sobre algumas partes importantes da minha trajetória/vivências
enquanto estudante dentro do ambiente escolar.

Bom, o memorial é importante para nós enquanto discentes para lembrarmos um


pouco do nosso caminho até aqui, os planos que tínhamos antes de entrarmos na
universidade e até mesmo os que ainda temos, que nos motivam a estar aqui todos
os dias de segunda a sexta (alguns até no sábado).

Me lembro como se fosse ontem, eu me vangloriando que tinha chegado ao 6º ano


do ensino fundamental e pensando que minha vida agora mudaria de ponta-cabeça,
ainda mais que começaria a ter 9 matérias. Foi um susto para mim, porque sempre
tive dificuldade em assimilar muitos conteúdos de uma vez, principalmente por ter 3
matérias todos os dias. Daí aprendi a dividir meu tempo para dar devida atenção e
importância às matérias, por mais que eu fosse um aluno muito tagarela, eu
conseguia prestar atenção nas aulas.

Eu tinha muita dificuldade com português e batia muito a cabeça para tentar
aprender o
conteúdo dado em sala de aula, não só eu, como um pouco da classe também. Daí
eu tinha uma professora que eu adorava (rsrs) a Marta, que era muito criativa e
dava metade das matérias dela baseadas em música. Tinha uma que eu gravei até
hoje sobre as preposições, que era: "a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em,
entre, para, per, perante, por, sem,
sob, sobre, trás".

Então, cheguei no tão sonhado ensino médio, onde eu achava que iria viver no
mundo dos adultos, porque naquela época o ensino médio para mim era como se
fosse uma faculdade, e então me preparei para começar a viver meus 3 últimos
anos como aluno da rede pública do estado. Durante meu 1º ano, a matéria que
mais me marcou foi projeto de vida, onde eu tinha
um professor maravilhoso chamado Baltazar, que me ensinou bastante sobre o que
planejar para o meu futuro. Dentre suas aulas, ele conversava muito com a turma
sobre o nosso dia a dia, o que fazíamos de produtivo, o que sonhávamos em ser e
como era nossa vivência.

Adiante, cheguei no 2º ano que achei que viveria bastante a vida de estudante, mas
veio a pandemia e acabou com meus sonhos. O governo resolveu então criar o
Ensino emergencial, no início, para mim, era só uma sigla, porque eu não me
preocupava nem um pouco em estudar as matérias que eu tinha. Passei para o 3º
ano sem adquirir nenhum conteúdo e meu boletim até hoje não tem nota. Já no meu
3º ano em 2021, me transferi de escola e fui para o Milton Campos, onde me formei.
Até o meio do ano, eu colava bastante, já que não tinha prova escrita e as que
tinham online eram por meio de formulários.

Em outubro, o governo decidiu então voltar com as aulas através do ensino híbrido,
que na minha escola funcionava da seguinte forma: da letra A até a letra L ia em
uma semana, já na outra semana era da letra M até Z, e assim foi até normalizarem
as aulas presenciais. Quando as aulas voltaram, metade da turma não sabia o
conteúdo e alguns professores tiveram que voltar com o conteúdo desde o início.
Daí então, minha professora de português, que se chamava Danielle, começou a
aplicar os conteúdos de Enem e a cobrar nossas redações e a
nossa escrita. Me lembro que eu odiava escrever redação para ela.

Graças a tudo que eu vivi, hoje eu sou uma pessoa que dá esperança às pessoas,
onde,
independente da situação que elas estejam passando, eu sempre procuro dar uma
solução. E se sou assim, é graças a esses 3 professores. Eu consegui decidir meu
futuro, onde aprendi, através da Marta, que, independente de quão difícil seja a
matéria, sempre há uma forma divertida de entendê-la. Já o Baltazar me ensinou a
sempre priorizar o que eu almejo para o
meu futuro e não desistir dos meus sonhos. Não é à toa que estou na faculdade. E
sem a
Danielle, eu nunca teria coragem de fazer o Enem, já que estava super desanimado
por causa da pandemia, mas, graças a ela cobrar tanto nossas redações, eu tomei
coragem e fui fazer o vestibular.

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