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Gramática

➢ figuras de estilo
➢ funções sintáticas
➢ orações
➢ complemento do nome
(A formação daquele espaço e fantástico)
➢ complemento do adjetivo
(a professora gosta de alunos simpáticos com motivação)

5-
A “farsa de Inês pereira” no quotidiano, o ambiente familiar do seculo xvi, as
raparigas eram solteiras, os universos dos casamentos eram negociados e as
relações conjugais e a submissão feminina.
Inês pereira despreza a vida rustica do campo, acha um tédio bordar, deseja
sair de casa e ambiciosa, pois só quer casar com um homem culto, Lianor Vaz é
uma casamenteira, dissimulada, quer que Inês case com Pero Marques e a mãe é
simples, autoritária, não permite que Inês saia de casa e obriga-a a trabalhar.
Concluindo, a “farsa de Inês pereira” caracteriza o quotidiano do tempo do
sec.xvi, uma vez que, encontra-se referencia a um quotidiano marcado por
preocupações materiais do casamento, no tempo em que a mulher dependia do
marido.

Apreciação critica- Ex:


Rosto do sofrimento
A pintura em apreço do artista peruano, oswaldo guayasamin, intitulada,
“cabeça e mão”, 1973, coleção particular, dá-nos a ver um rosto desesperado.
Nesta obra podemos observar um olhar desesperado, tendo a boca aberta,
transmitido espanto ou choque, em que uma parte da cara esta no escuro e outra
na luz, a mão na cara, enquanto dois dedos estão encostados no nariz. As cores
escuras dão o ar de mistério, medo e temos em grande plano a cabeça e a mão.
Concluindo, esta obra demostra muito ser o medo e a angústia, sendo um
grande mistério para os espectadores que vão ter muitos sentimentos ao ver a obra
do artista oswaldo guayasamin.
Poema: ‘’Leda serenidade deleitosa’’
.

Leda (1) serenidade deleitosa (2), - Enumeração (adjetivos)

. que representa em terra um paraíso; - Hipérbole

entre rubis e perlas, doce riso, - Enumeração (adjetivos)/ Personificação

debaixo de ouro e neve, cor-de-rosa;

presença moderada e graciosa, - Dupla adjetivação

onde ensinando estão despejo (3) e siso (4)

que se pode por arte (5) e por aviso (6),

como por natureza, ser fermosa;

fala de quem a morte e a vida pende, -Hipérbole / Antítese

rara, suave; enfim, Senhora, vossa;

repouso nela alegre e comedido;

estas as armas são com que me rende

e me cativa Amor; mas não que possa

despojar-me da glória de rendido.

Tema: A figura feminina.

Assunto: O autor descreve a mulher física e psicologicamente como sendo perfeita,


portadora apenas de qualidades. Este considera a mulher como ser superior divino
de beleza incomparável. Camões expressa a sua opinião, claramente positiva sobre
a figura feminina (confessa que nunca deixa de resistir aos seus encantos).

Estrutura Externa

• Soneto (2 quadras, 2 tercetos) logo, 14 versos, sendo estes decassílabos;


• Nas quadras, esquema rimático, abba, formando a rima
emparelhada/interpolada;
• Nos tercetos, esquema rimático, cde/cde.
Estrutura Interna

• O poema é constituído por 4 momentos diferentes.


• A 1ª quadra corresponde à apresentação do tema a desenvolver, a mulher.
O autor descreve-a como sendo valiosa, alegre e serena, chegando mesmo a
compará-la com um paraíso. Elogia ainda fisicamente, comentando o seu
riso e a sua pele. Camões considera a sua amada perfeita.
• Na 2ª quadra que corresponde ao desenvolvimento do tema, o autor dá
continuidade à discrição da mulher, nunca deixando de recorrer aos elogios.
Fala da sua graciosa presença, não deixando de frisar a naturalidade, o bom
senso, a discrição e a formosura da figura feminina.
• No 1º terceto (confirmação), Camões confirma tudo o que disse
anteriormente, falando da Senhora, como ‘’rara’’ e ‘’suave’’, dizendo mesmo
que a vida e a morte dependem dela. Resumindo, Camões seria capaz de
morrer pela sua amada, pelo seu amor. Esta influencia-o de tal modo que a
sua presença o deixa sossegado e calmo.
• Finalmente, o soneto termina com uma chave de ouro que encerra o seu
pensamento. É nos revelado o sentido do poema. Ao longo do soneto, o autor
descreve algo pelo qual mostra muita admiração e também desejo. Para
Camões, as armas que o cativam no amor são todas as características da
mulher que falou anteriormente, daí considerar-se como rendido aos
encantos da mulher.

Identifica na 1º quadra 2 recursos expressivos e avalia o seu contributo para a


caracterização da mulher amada

Na primeira quadra temos uma enumeração com podemos ver no seguinte verso
“Leda serenidade deleitosa” e uma personificação “doce riso”, que representam o
ideal da perfeição feminina na época.

Caracterizar a figura feminina

a figura feminina é alegre, serena, feliz, bela, graciosa, moderada parece


representar o ideal de paraíso na terra como podemos observar nos seguintes
versos “doce riso, “debaixo de ouro e neve, cor-de-rosa” e “presença moderada e
graciosa”.
Chave de ouro- último terceto

o autor sente-se alegre e ao mesmo tempo rendido, pois apesar do sujeito estar
apaixonado e rendido aos encantos da figura feminina e sentir amor por ela, ele
não consegue parar de sentir-se como se estivesse apaixonado de novo sempre que
vê ela.

Excerto de Inês Pereira (v.180-pag.127 a v.216- pag127)

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