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ELETRÔNICA II

TÓPICO: AMPLIFICADORES E POTÊNCIA


PROF. DR. GEYVERSON TEIXEIRA DE PAULA
GEYVERSON@EMC.UFG.BR
AMPLIFICADORES DE POTÊNCIA

• Classificação de Estágios de saída


• O estágio de saída classe A
• O estágio de saída classe B
• O estágio de saída classe AB
• A polarização do circuito classe AB
• Os TBJs de potência
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VISÃO GERAL

• Uma função importante do estágio de saída de um amplificador é prover


baixa resistência a fim de maximizar a transferência do sinal e diminuir a
perda no ganho.
• A medida de qualidade do sinal de saída de um amplificador é baseada na
distorção harmônica total (DHT)
• DHT < 1% indica um amplificador de alta fidelidade

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CLASSIFICAÇÃO DE ESTÁGIOS DE SAÍDA

Classe A Classe B

Classe AB Classe C

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CLASSIFICAÇÃO DE ESTÁGIOS DE SAÍDA

• Classe A: IC > Ic , conduz corrente durante o semiciclo total do sinal de


entrada.
• Classe B: IC = 0 , conduz corrente durante a metade do ciclo da senóide de
entrada. Os semiciclos negativos são fornecidos por outro transistor.
• Classe AB: IC << Ic , condução se dá por um interval ligeiramente maior que
um semiciclo. O estágio AB tem outro transistor que conduz nos semiciclos
negativos
• Classe C: condução se dá por um interval menor que um semiciclo. Para se 5

obter uma onda senoidal na saída usa-se um circuito LC sintonizado em f0.


O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE A

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE A

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE A

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE A

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE A

• Com relação à potência instantânea dissipada e sua forma de onda:

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE A

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE A

• Com relação à eficiência:

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE A

• Com relação à eficiência:


• Máxima teórica: 25%
• Raramente esta classe é utlizada para aplicações de alta potência, >1kW
• Na prática: 10~20%

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE B

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE B

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE B

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE B

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE B

• Eficiência:

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE B

• Eficiência:

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE B

• Potência dissipada:

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE B

• Potência dissipada:

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE B

• Redução da distorção de crossover

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE B

• Operação com alimentação única

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE AB

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE AB

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE AB

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE AB

• Resistência de Saída

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE AB

• Polarização utilizando diodos

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE AB

• Polarização utilizando
Multiplicador de VBE

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O ESTÁGIO DE SAÍDA CLASSE AB

• Outro exemplo

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OS TBJS DE POTÊNCIA

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OS TBJS DE POTÊNCIA

• Características e diferenças:
• Dezenas de Watts de potência dissipada;
• Estrutura física diferente;
• Encapsulamento diferente;
• Especificações também são diferentes dos transistors de pequenos sinais.

• Temperatura de Junção:
• TBJs de potência dissipam bastante potência (em forma de calor) entre sua junção coletor-base. Essa
potência eleva a temperatura da junção, TJ, mas deve ser mantida à um nível máximo para que o
transistor não queime, Tjmax (150º~200ºC)
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OS TBJS DE POTÊNCIA

• Resistência Térmica:

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OS TBJS DE POTÊNCIA
• Potência dissipada em
função da Temperatura
Ambiente

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OS TBJS DE POTÊNCIA

• Ao utilizarmos um dissipador:

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OS TBJS DE POTÊNCIA

• Área de Operação
Segura

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OS TBJS DE POTÊNCIA

1. Corrente, ICmax, máxima permitida. Exceder esse limite provoca o derretimento


dos fios que conectam os terminais internos aos externos.
2. A potência média dissipada não pode exceder PDmax (vCE.iC= PDmax)
3. A corrente entre o emissor e a base não flui de forma uniforme dentro do
transistor, logo, há pontos de maior aquecimento, principalmente nas áreas
periféricas à junção. Como o aumento da temperatura eleva a corrente, corre-
se o risco de entrarmos em um loop que ocasiona a destruição da junção.
4. O valor de vCE nunca pode exceder BVCEO, caso contrário, um ocorre ruptura
por efeito avalanche na junção coletor-base.
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OS TBJS DE POTÊNCIA
Conexões
internas ESSE NÃO AGUENTOU!!

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OS TBJS DE POTÊNCIA

SEM DISSIPADOR COM DISSIPADOR


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ONDE ESTÃO ESSES DADOS EM UM “DATASHEET”

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ONDE ESTÃO ESSES DADOS EM UM “DATASHEET”

Corrente máxima no modo contínuo

Temperatura de Operação e Máxima temperatura de Junção

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ONDE ESTÃO ESSES DADOS EM UM “DATASHEET”

Potência máxima de dissipação


Decréscimo da potência máxima de dissipação
Para temperaturas acima de 25ºC

Resistência Térmica: Junção - Encapsulamento

Resistência Térmica: Junção - Ambiente 42


ONDE ESTÃO ESSES DADOS EM UM “DATASHEET”

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ONDE ESTÃO ESSES DADOS EM UM “DATASHEET”
Corrente máxima no modo contínuo

Corrente máxima no modo chaveado/pulsado

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Temperatura de Operação e Máxima temperatura de Junção


ONDE ESTÃO ESSES DADOS EM UM “DATASHEET”

Potência máxima de dissipação


Decréscimo da potência máxima de dissipação
Para temperaturas acima de 25ºC

Resistência Térmica: Junção - Encapsulamento


Resistência Térmica: Junção - Dissipador 45

Resistência Térmica: Junção - Ambiente


VALE LEMBRAR QUE:

• Os cálculos que estamos propondo aqui são válidos apenas para operação
contínua do transistor.
• Mas porquê?
• Caso o transistor esteja operando de modo chaveado a uma determinada frequência f,
ainda devem ser consideradas as perdas por chaveamento que são proporcionais à f²
• Além disso, a potência média vai depender do tempo de condução no chaveamento, i.e.,
proporcional à delta=Ton/Ttotal, sendo Ton o tempo ligado e Ttotal o período do
chaveamento (1/f)
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SÓ “ENCOSTAR” O DISSIPADOR NA SUPERFÍCIE DO
DISPOSITIVO É O SUFICIENTE?
• NÃAAAOOOOO!!!!

• Por mais que as superfícies do dispositivo e do dissipador pareçam “lisas”,


elas têm pequenas rugosidades que “atrapalham” a condução de calor.

• Por isso, faz-se necessário o uso de pasta térmica

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SÓ “ENCOSTAR” O DISSIPADOR NA SUPERFÍCIE DO
DISPOSITIVO É O SUFICIENTE?

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OPA, ENTÃO BASTA COLOCAR PASTA TÉRMICA E
ESTÁ TUDO RESOLVIDO, CERTO?
• NÃAAAAOOOOOO!

• Apesar de apresentarem baixa resistividade térmica, o excesso de pasta


térmica pode ter como efeito, uma resistividade térmica equivalente
considerável e dificultar a condução de calor do dispositivo para o
dissipador.

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OPA, ENTÃO BASTA COLOCAR PASTA TÉRMICA E
ESTÁ TUDO RESOLVIDO, CERTO?
• A resistividade da pasta térmica aplicada deve ter valor baixo, da ordem de
0,5 W/ºC

• O cálculo da sua resistividade depende da espessura da aplicação e


também da área da superfície aplicada.

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OPA, ENTÃO BASTA COLOCAR PASTA TÉRMICA E
ESTÁ TUDO RESOLVIDO, CERTO?

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http://www.powerguru.org/thermal-paste-application/
OPA, ENTÃO BASTA COLOCAR PASTA TÉRMICA E
ESTÁ TUDO RESOLVIDO, CERTO?

https://www.aavid.com/product-group/interface/greases 52
OPA, ENTÃO BASTA COLOCAR PASTA TÉRMICA E
ESTÁ TUDO RESOLVIDO, CERTO?

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ISOLAÇÃO ELÉTRICA ENTRE DISPOSITIVO E
DISSIPADOR
• Muitos transistores tem algum de seus
terminais (coletor, buk ...) conectados
a superfície metálica do
encapsulamento.

Superfície
Metálica
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ISOLAÇÃO ELÉTRICA ENTRE DISPOSITIVO E
DISSIPADOR
• Sendo necessária algum tipo de
isolação entre o encapsulamento
e o dissipador para evitar
possíveis efeitos indesejáveis de
ruído eletromagnético
(“antena”) ou até mesmo curto-
circuito
Componente
Isolação
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Dissipador
ISOLAÇÃO ELÉTRICA ENTRE DISPOSITIVO E
DISSIPADOR
• Por usa vez, a isolação também apresenta uma resistividade térmica, porém
baixa.
• As mais utilizadas são Mica e Teflon

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OK, AGORA VAI?

• NÃAAAAOOOOOO!
• O dissipador real tem coeficientes de correção para sua resistividade térmica.
• Esses Coeficientes reajustam o dimensionamento segundo:
• A diferença de temperatura entre a superfície frente ao dispositivo e a superfície frente ao
ambiente
• Altitude (já que o ar pode ficar rarefeito)
• Comprimento do dissipador
• Velocidade do Ar
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A DIFERENÇA DE TEMPERATURA ENTRE A SUPERFÍCIE
FRENTE AO DISPOSITIVO E A SUPERFÍCIE FRENTE AO
AMBIENTE

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ALTITUDE (JÁ QUE O AR PODE FICAR RAREFEITO)

• Com o aumento da altitude, a densidade do ar diminui, afetando, portanto, o


coeficiente de convecção, diminuendo o mesmo.
• Isto faz com que o dispositivo aqueça mais!
• Por outro lado, em altitude elevadas, a temperatura ambiente tende a ser
menor, contrabalanceando o efeito da redução do fator de convecção.

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COMPRIMENTO DO DISSIPADOR

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VELOCIDADE DO AR

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