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Este documento é propriedade intelectual da Elevadores Atlas Schindler SA, uma empresa do Grupo Schindler, e só pode ser

utilizado para propósitos internos, não devendo ser divulgado a terceiros sem autorização prévia.

Tipo do documento
Instrução
Testes Iniciais e Funcionais
Versão 2
em Freio de Segurança e Nº do documento
Data:
Pára-Choques 001875 22/08/2007
Responsável: Classificação:
Pág. 1 de 36
Carlos Romaneli C2 – Uso Interno
1 – OBJETIVO
Estabelecer o procedimento para realização dos testes de aceitação e funcional em freios de segurança,
limitadores de velocidade, pára-choques e contatos de segurança.

2 – APLICAÇÃO E EXCLUSÕES
Esta instrução é aplicada a todos os elevadores de passageiros do tipo S100L e Smart. Excluem-se as
escadas e esteiras rolantes. Excluem-se os elevadores 300L NeoLift, 500L, S3100LA, S3300LA e o
S5300LA, que para os quais devem ser aplicadas as instruções contidas no documento J de Testes de
Aceitação e de Inspeção Schindler - SAIS.

3 – ALTERAÇÕES EM RELAÇÃO À VERSÃO ANTERIOR


Documento alterado em sua totalidade, adequando ao novo padrão.

4 – DEFINIÇÕES
4.1. Teste de Aceitação

Atividade realizada normalmente, durante a instalação do elevador e / ou de componentes, compreendida


pela realização de um teste, cujas condições são definidas neste documento e emissão de um protocolo
de aceitação, quando previsto. Deve ser executado pelo setor de Novas Instalações e Modernizações
antes da entrega do elevador para o Atendimento Avançado e o Cliente. Após o recebimento do elevador
pelo Atendimento Avançado passa a ser de sua responsabilidade, quaisquer intervenções para
manutenção do elevador.

4.2. Teste Funcional

Atividade a ser realizada em condições e periodicidades definidas neste documento, com a finalidade de
avaliar a funcionalidade do componente de segurança.
Deve ser executado pelo setor de Atendimento Avançado.

4.3. Responsável Execução

Pessoa que efetivamente realizou os testes. Esta pessoa deverá estar treinada neste procedimento e
demais instruções aplicáveis e possuir registro de treinamento - CDTR emitido pelo Centro de
Treinamento da Matriz ou da própria Regional. Esta pessoa pode ser:
- Colaborador efetivo (Montador/Instalador, Técnico de Regulagem/Técnico Especializado, Sub-Inspetor
ou Inspetor);
- Colaborador terceirizado (Montador/Instalador, Técnico de Regulagem ou Técnico Especializado)

4.4. Responsável Aprovação

Pessoa responsável por garantir que os testes tenham sido executados e que os resultados obtidos
estejam de acordo com o procedimento. Esta pessoa deverá estar treinada neste procedimento e demais
instruções aplicáveis e possuir registro de treinamento - CDTR emitido pelo Centro de Treinamento da
Matriz ou da própria Regional. Esta pessoa deve ser:
- Colaborador efetivo (Técnico de Regulagem/Técnico Especializado, Sub-Inspetor, Inspetor);

4.5. VKN

Velocidade nominal do elevador.

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Choques

4.6. VKI

Velocidade de inspeção do elevador.

4.7. GQ

Capacidade de carga licenciada do elevador.

4.8. GKU

Peso total da cabina.

4.9. GGU

Peso total da armação de contrapeso.

4.10. BFK

Espessura da guia.

5 – PROCEDIMENTO

Seção A: Freios de segurança


- O Teste de Aceitação da segurança sempre deverá ser realizado na região dos
pavimentos superiores, tanto para cabina como para o contrapeso. Nesta condição, o
choque provocado pela ação do componente que não estará sofrendo a frenagem
(cabina ou contrapeso) terá uma atenuação maior, devido ao comprimento dos cabos.
- A frenagem deverá ocorrer somente através da ação do freio de segurança, nunca
através do freio da máquina de tração. Para a realização deste teste em obras com
motores síncronos ou de corrente contínua a chave geral deverá ser desligada. O
deslocamento ocorrerá somente através da abertura do freio.
- A segurança do contrapeso (se houver), sempre deverá ser testada primeiro.
- Antes de iniciar o Teste de Aceitação conferir a correta equalização do tensionamento
dos cabos de tração.

Definição das condições de testes e periodicidades:


2
Teste de Aceitação* Teste Funcional* Periodicidade
SEGURANÇA Instalação
VKN GQ VKI GQ meses
cabina 100% 100% 100% 0 24
RF1
contrapeso 100% 0 100% 0 24
cabina 100% 125% 100% 0 24
GK1-W
contrapeso 100% 0 100% 0 24
cabina 100% 125% 100% 0 24
GK-2
contrapeso 100% 0 100% 0 24
cabina 100% 125% 100% 0 24
G01
contrapeso 100% 0 100% 0 24
cabina 100% 125% 100% 0 24
G11
contrapeso 100% 0 100% 0 24
cabina 100% 0 24
Fora de Fabricação
contrapeso 100% 0 24
1
* Protocolo de Teste – aplicar também após modernização com troca da segurança
2
* Teste Funcional – aplicar também após modernização sem a troca da segurança
3
* VKN – velocidade nominal
4
* VKI – velocidade de inspeção
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Choques

A.1.

A.1.1. Segurança RF1

RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

- É obrigatória a utilização de EPIs, capacete, óculos, sapato de segurança e luvas


durante toda a permanência na obra;
- Ao pegar pesos do solo, posicionar-se corretamente, mantendo sempre a coluna ereta;
- Não expor qualquer parte do corpo junto a componentes girantes;
- Somente utilizar o jumper ferramenta recomendado;
- Aplicar o procedimento de acesso ao topo da cabina, antes de acessá-la;
- Aplicar o procedimento de acesso ao poço, antes de acessá-lo.

FERRAMENTAS / INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO


Pesos calibrados – Código: TC0250G001 Limatão de guia – Código: LMF299B355
Calibre de lâminas – Código 51923064 Jumper ferramenta – Código: TD0196G001
Trena – Código: TRENA03000 Verniz para guia – Código: 1928546
Tinta amarela para cabo de aço – Código: 32240BDTAA Paquímetro 150mm – Código: 0360AC
Pincel – Código: 116901

Instalação na Cabina
- Conferir a regulagem do freio da cabina conforme o manual de montagem (folgas, tirantes, etc);
- Conferir se todos os parafusos de fixação do freio estão bem apertados;
- Conferir se todos os parafusos da armação de cabina estão bem apertados;
- Carregar a cabina uniformemente com 100% da capacidade nominal. Somente utilizar os pesos
calibrados;
- Estacionar a cabina na última parada;
- Remover a proteção do limitador de velocidade;
Nota: Ao remover a tampa de proteção do limitador, observar quais os parafusos corretos para esta
finalidade. Nunca remover os parafusos de fixação do limitador.

- No armário de comando, fazer uma chamada de descida mantendo o freio da máquina aberto,
utilizando a alavanca de acionamento manual, logo após o início da manobra;
- Quando a cabina atingir a velocidade nominal, acionar manualmente o limitador de velocidade;
- Após a atuação do freio de segurança retornar o freio da máquina a posição original, removendo a
alavanca de acionamento manual do freio da máquina;
- Retornar o limitador de velocidade à posição original e liberar o freio de segurança;
- Reinstalar a proteção do limitador de velocidade;
- Reabilitar os contatos da segurança, removendo os “jumpers” que eventualmente tenham sido utilizados;
- Verificar a integridade da segurança quanto à deformação de componentes estruturais.
- Verificar as guias removendo com uma lima possíveis rebarbas na região de frenagem.
- Não será emitido protocolo de teste para este componente. O resultado do teste é registrado
diretamente no checklist 000107.

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Choques

- Em caso de não atuação refazer o procedimento de instalação, realizar novo teste e no caso de não
atuação, o componente deverá ser substituído.

Instalação no Contrapeso
O procedimento para o contrapeso é o mesmo aplicado à cabina, mas esta deverá estar sem carga.

A.1.2. Segurança GK1-W / GK2

Preparativos para o Teste de Aceitação


1- Antes da realização do teste de aceitação, verificar a medida “S”, através de calibres de lâminas e
indicadas nas figuras 1 e 2. Em caso de discordância, soltar os parafusos de fixação e ajustar novamente, o
freio nas guias.

Figura 1

Folga “S” – Folga entre a superfície da guia e as pastilhas do freio


FLF – Carga medida na cunha na regulagem do freio em acionamento

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Choques

2- Verificar se o freio está corretamente fixado no suporte e todos os parafusos bem apertados.
3- Verificar se foram instaladas as contra-porcas dos tirantes de acionamento.
4- Com uma trena, conferir a medida de regulagem do parafuso batente da alavanca de acionamento do
cabo do limitador.

5- Preencher o protocolo de teste com os dados do elevador e com o número de série do freio e o tipo de
guia.

Procedimento de Teste: Instalação no Contrapeso


Os Passos marcados com * são aconselháveis para equipamentos com VKN < 1,25 m/s.
- Remover a proteção do limitador de velocidade;
- Definir a região da guia onde será realizado o teste, posicionar o contrapeso nesta região e marcar os
cabos de tração com tinta amarela;
∗ Limpar as guias na região definida.
∗ Marcar as duas faces das duas guias na região definida, utilizando pincel atômico ou verniz antioxidante
(nunca utilizar tinta).
∗ Lubrificar a região demarcada. Viajando com o carro nesta posição, distribuir uniformemente o óleo.
- Estacionar a cabina na primeira parada.
∗ No armário de comando, fazer uma chamada de subida mantendo o freio da máquina aberto, utilizando a
alavanca de acionamento manual, logo após o início da manobra;
- Aguardar de 2 a 3 s até que a cabina atinja sua velocidade nominal.
- Verificar o aparecimento da marcação do cabo, neste momento acionar manualmente o limitador de
velocidade.
- Verificar o travamento do contrapeso nas guias.
∗ Após a atuação do freio de segurança retornar o freio da máquina a posição original, removendo a
alavanca de acionamento manual.
∗ Reabilitar os contatos da segurança, removendo os “jumpers” que eventualmente tenham sido utilizados.
- Retornar o limitador à posição original e liberar o freio de segurança.
- Reinstalar a proteção do limitador de velocidade;
- Localizar a região onde ocorreu a frenagem.

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Choques

- Com uma trena, medir o comprimento das marcas frenagem (L1, L2, L3 e L4) e anotar no protocolo de
teste 000575.
- Avaliar o resultado do teste e preencher o protocolo de teste 000575.
- Verificar se as medidas das figuras 1 e 2 permanecem inalteradas e certifique-se que o elevador esteja
funcionando corretamente.

Procedimento de Teste: Instalação na Cabina


Repetir os passos descritos em “Preparativos para o teste”.
- Desativar o pesador de carga, se houver.
- Carregar a cabina uniformemente com 125% da capacidade nominal (GQ). Somente utilizar os pesos
calibrados;
Os Passos marcados com * são aconselháveis para equipamentos com VKN < 1,25 m/s.
- Remover a proteção do limitador de velocidade;
Nota: Ao remover a tampa de proteção do limitador, observar quais os parafusos corretos para esta
finalidade. Nunca remover os parafusos de fixação do limitador.

- Definir a região da guia onde será realizado o teste, posicionar a cabina nesta região e marcar os cabos
de tração com tinta amarela;
∗ Limpar as guias na região definida;
∗ Marcar as duas faces das duas guias na região definida, utilizando pincel atômico ou verniz antioxidante
(nunca utilizar tinta);
∗ Lubrificar a região demarcada. Viajando com o carro nesta posição, distribuir uniformemente o óleo;
- Estacionar a cabina na última parada;
∗ No armário de comando, fazer uma chamada de descida mantendo o freio da máquina aberto, utilizando
a alavanca de acionamento manual, logo após o início da manobra;
- Aguardar de 2 a 3 s até que a cabina atinja sua velocidade nominal;
- Verificar o aparecimento da marcação do cabo, neste momento acionar manualmente o limitador de
velocidade;
- Verificar o travamento do carro nas guias;
∗ Após a atuação do freio de segurança retornar o freio da máquina a posição original, removendo a
alavanca de acionamento manual;
∗ Reabilitar os contatos da segurança, removendo os “jumpers” que eventualmente tenham sido utilizados;
- Retornar o limitador à posição original e liberar o freio de segurança;
- Reinstalar a proteção do limitador de velocidade;
- Localizar a região onde ocorreu a frenagem;
- Com uma trena, medir o comprimento das marcas frenagem (L1, L2, L3 e L4) e anotar no protocolo de
teste 000575;
- Avaliar o resultado do teste, conforme tabela 1 e preencher o protocolo de teste 000575 com o resultado
final;
- Verificar se as medidas das figuras 1 e 2 permanecem inalteradas;

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corretamente.

TABELA 1 – MARCAS DE FRENAGEM

Intervalo Padrão
Velocidade (m/s) (mm)
L mín. L máx.
1,00 85 255

L
1,25 133 399
1,50 191 459
1,60 218 522
1,75 223 625
2,00 292 816
2,50* 456 911
* SOMENTE PARA GK2

TESTE 1 – RESULTADO
Lmín ≤ L ≤ Lmáx = APROVADO
L < Lmín ou L > Lmáx = REPROVADO

Em caso de reprovação, seguir as instruções abaixo, antes de realizar o TESTE 2:


1- Verificar se o freio de segurança está regulado de acordo com as instruções descritas nesta instrução;
2- Verificar se as guias estão limpas e lubrificadas, utilizar lubrificante HLP68 (código 55125BBTAA);
3- A carga de teste foi uniformemente distribuída na cabina e a quantidade de pesos calibrados está
correta;
4- Marcas de frenagem claramente definidas, com começo e fim bem definidos.

CONDIÇÕES ESPECIAIS
Se a marca de frenagem for menor que o mínimo permitido e o começo ou/ e o fim não estiverem
claramente definidos, os seguintes desvios serão aceitos:
- até 25mm se o começo ou o fim não estiverem claramente definidos
- até 40mm se o começo e o fim não estiverem claramente definidos

Realizar o TESTE 2, seguindo as orientações acima:


- Avaliar o resultado do teste, conforme tabela 1 e preencher o protocolo de teste 000575;

TESTE 2 – RESULTADO
Lmín ≤ L ≤ Lmáx = APROVADO
L < Lmín ou L > Lmáx = REPROVADO, substituir o freio.

- Verificar se as medidas das figuras 1 e 2 permanecem inalteradas, caso contrário reajustar;

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corretamente.

A.1.3. Segurança G01 / G11 / G21


Preparativos para o Teste de Aceitação
- Centralizar a folga “S”, através dos calibres de lâminas, de acordo com a tabela abaixo, com auxílio dos
parafusos (23), sem fixar as contraporcas (Figura 6). Soltar o parafuso do lado da maior folga e apertar o
parafuso do lado oposto.
Característica Freio de Segurança
Dimensão (mm) Folga "S" (mm) G01 (G01/C) G11 G21 G211
2,5
a 3 220 288 355
5 326 393 393

- Verificar os dois blocos de segurança, garantindo que os parafusos (23) estejam apertados de maneira
que a rótula regulável (5) e o anel flexível (9) estejam comprimidos contra as alavancas da segurança (2)
e o pacote de molas prato (22) possa ser girado com a mão.
- Verificar se todos os tirantes verticais (28) estão regulados, de forma que as cunhas (15) estejam
suspensas 1 mm (folga B) em relação às gaiolas (13/14) quando os tubos de regulagem (24) devem ser
ajustados nesta posição. A medida da folga “B” (Figura 5) será reduzida após o primeiro teste, mas
nunca deverá ser inferior a 0,5 mm. Utilizar calibres de lâminas para verificar as medidas;
- Com o elevador parado, acionar a segurança puxando o cabo do limitador, até que todas as cunhas
sejam pressionadas contra as guias. Ao soltar o cabo do limitador todas as cunhas deverão permanecer
na posição, pressionadas contra as guias. Se as duas cunhas de um lado da segurança não
permanecerem na posição, afrouxar os parafusos de ajuste (23) em ½ volta. Verificar a medida (F) entre
a alavanca de acionamento e o batente do cabeçote, com uma trena (Figura 3).
Freio de Segurança Dimensão F em mm Tolerância em mm
GK1-W 33
GK2 33 ± 1,5
G01-C 60

Remover o parafuso se
houver

F
Figura 3

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Choques

- Verificar a livre movimentação dos tirantes. Com uma trena, medir o deslocamento “F” das quatro cunhas,
conforme figura 7 e lançar estes valores no protocolo de teste 000576.
- Com uma trena, verificar novamente a centralização do bloco da segurança, para que as condições da
figura 4 sejam mantidas, se necessário ajustar através dos parafusos (23). Este procedimento será a
garantia do equilíbrio no acionamento das cunhas.

Figura 4

- Verificar se os suportes C (17) não apresentam deformação.


- Com os calibres de lâminas, verificar novamente a centralização da folga “S” , a medida “B” (figura 5) e
apertar as contraporcas dos parafusos de ajuste (23). Puxar manualmente o cabo do limitador e verificar
a atuação dos contatos da segurança.
- Desativar os pesadores de carga da cabina se houver.
- Definir a região da guia onde será realizado o teste e marcar os cabos de tração com tinta amarela.
- Para velocidades menores que 1,25 m/s é aconselhável a marcação das guias com pincel atômico ou
verniz antioxidante (não usar tinta).
- Remover a tampa de proteção do limitador de velocidade.

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Choques

1 Bloco da segurança
2 Alavanca da segurança
3 Pino de articulação
4 Molas prato
5 Rótula regulável
6 Porca de regulagem
7 Tubo sextavado
8 arruela D 75/35,5
9 Anel flexível
10 Porca especial M30
11 Suporte angular
12 Sapata
13 Gaiola esquerda
14 Gaiola direita
15 Cunha
16 Pastilha tipo 3G
17 Suporte em C
18 Chapa de segurança
19 Etiqueta de controle
20 Etiqueta de aplicação
21a Lacre da BFK
21b Lacre da LLV
22 Pacote de molas prato
23 Parafuso de regulagem do
encosto
24 Tubo de regulagem do tirante
25 Contraporca
26 Alavanca de acionamento
27Alavanca do contato
28 Tirante vertical M8
29 Parafuso do estribo C M8
30 Identificação da pastilha
31 Adaptador VA5 (VKN > 4 m/s)
32 Parafuso da pastilha M6
33 Proteção plástica

Figura 5

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Choques

Número de série

Mês de fabricação

Ano de fabricação
Tipo de
guia
EXEMPLO DE ETIQUETA

Guia

Figura 6

Segurança G01 / G11 / G21: Instalação no Contrapeso


- Fixar a alavanca de acionamento da segurança da cabina na sua posição inicial para que não ocorra a
atuação deste componente. Recomenda-se a utilização de uma tira de borracha para este fim.
- Estacionar a cabina na primeira parada.
- No armário de comando, fazer uma chamada de subida mantendo o freio da máquina aberto, utilizando a
alavanca de acionamento manual, logo após o início da manobra;
- Aguardar de 2 a 3 s até que a cabina atinja sua velocidade nominal.
- Acionar manualmente a alavanca do limitador de velocidade.
- Verificar o travamento do contrapeso nas guias.
- Após a atuação do freio de segurança retornar o freio da máquina a posição original, removendo a
alavanca de acionamento manual.
- Retornar o limitador à condição de operação e liberar a segurança do contrapeso.
- Reinstalar a proteção do limitador de velocidade.
- Retirar a tira de borracha utilizada para fixação da alavanca acionadora, na cabina.
- Seguir o procedimento descrito no item Verificações Finais.

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Choques

Segurança G01 / G11 / G21: Instalação na Cabina


Repetir os passos descritos em “Preparativos para o teste”.
- Desativar os pesadores de carga da cabina se houver.
- Definir a região da guia onde será realizado o teste e marcar os cabos de tração com tinta amarela.
- Para velocidades menores que 1,25 m/s é aconselhável a marcação das guias com pincel atômico ou
verniz antioxidante (não usar tinta).
- Carregar a cabina uniformemente com 125% da capacidade nominal (GQ). Somente utilizar os pesos
calibrados.
- Estacionar a cabina na última parada.
- Remover a proteção do limitador
∗ No armário de comando fazer chamada de descida, mantendo o freio aberto manualmente, utilizando a
alavanca de acionamento manual, logo após o início da manobra.
- Aguardar de 2 a 3 s até que a cabina atinja sua velocidade nominal.
- Acionar manualmente a alavanca do limitador de velocidade.
- Verificar o travamento da cabina nas guias.
∗ Após a atuação do freio de segurança retornar o freio da máquina a posição original, removendo a
alavanca de acionamento manual.
- Retornar o limitador à sua condição de operação e liberar a segurança da cabina.
- Reinstalar a proteção do limitador.
- Retirar a carga da cabina.
- Seguir o procedimento descrito no item Verificações Finais.

Verificações Finais:

VKN > 0,63 m/s

∗ Reabilitar os contatos da segurança, removendo os “jumpers” que eventualmente tenham sido utilizados.
- Localizar nas guias as marcas de frenagem resultantes do teste.
- Com uma trena, medir o comprimento das quatro marcas de frenagem (L1, L2, L3 e L4) e anotar no
protocolo de teste 000576.
- Calcular a média dos valores das quatro marcas de frenagem e anotar no protocolo de teste 000576.
- Verificar se a média calculada está dentro do intervalo requerido conforme tabela 2.
- Utilizando uma lima remover cavacos e arestas da região de frenagem.
- Após a execução do teste, verificar o posicionamento das pastilhas, conforme descrito no item
Preparativos para o Teste. As pastilhas deverão ficar 0,5 mm suspensas, conforme Figura 5. Utilizar os
calibres de lâminas para verificar as medidas;
- Com uma trena, medir a largura LLV do pacote de molas (Figura 6) nos dois blocos da segurança e
preencher o protocolo de teste 000576. Esta medida não poderá ser menor que a medida de LLV min.
∗ Para a realização de qualquer ajuste na distância de frenagem, girar o tubo sextavado (7). Cada
revolução deste componente corrige 10% de desvio na distância de frenagem. Se a distância de

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Choques

frenagem estiver maior que a requerida, a medida LLV deverá ser diminuída. A medida LLV não poderá
ser menor que a LLV min. Após o ajuste da LLV, realizar novamente o teste inicial escolhendo outra
região da guia para a frenagem.
- Verificar nos dois blocos da segurança se a dimensão LLV não está abaixo do mínimo requerido,
conforme tabela 3, em caso afirmativo ajustar novamente conforme o item *.
- Deslizar o tubo hexagonal (7) sobre o parafuso esférico de ajuste (5).
- Apertar o parafuso de trava do tubo sextavado (7), passar o arame do lacre pelo orifício na cabeça do
parafuso, dar uma volta no tubo hexagonal (7). Passar as pontas dos arames pelo orifício do lacre, torcer
as pontas dos arames e comprimir o lacre com alicate.
- Para VKN > 1,6 m/s proceder conforme o item Verificação das Pastilhas de Freio.
- Retirar a carga da cabina, reabilitar o pesador de carga e liberar o elevador. Certifique-se que o elevador
esteja funcionando corretamente.
- Preencher o protocolo de teste 000576 com o resultado final.

VKN ≤ 0,63 m/s (LLV lacrada na fábrica).

- Reabilitar os contatos da segurança.


- Localizar nas guias as marcas de frenagem resultantes do teste.
- Com uma trena, medir o comprimento das quatro marcas de frenagem (L1, L2, L3 e L4) e anotar no
protocolo de teste 000576.
- Calcular a média dos valores das quatro marcas de frenagem e anotar no protocolo de teste 000576.
- Verificar se a média calculada está dentro do intervalo requerido conforme tabela 2, em caso de
discordância, ajustar conforme instruções do item anterior (VKN > 0,63). A medida LLV não poderá ser
menor que a descrita na tabela 3.
- Utilizando uma lima remover cavacos e arestas da região de frenagem.
- Após a execução do teste, verificar o posicionamento das pastilhas, conforme descrito no item
Preparativos para o Teste. As pastilhas deverão ficar 0,5 mm suspensas, conforme Figura 5. Utilizar os
calibres de lâminas para verificar as medidas.
- Retirar a carga da cabina, reabilitar o pesador de carga e liberar o elevador. Certifique-se que o elevador
esteja funcionando corretamente.
- Preencher o protocolo de teste 000576 com o resultado final.

NOTA: Para valores de VKN diferentes da tabela de marcas de frenagem, consultar a forma de
cálculo descrita na Seção: Exemplo de Cálculo da Marca de Frenagem (página 16).

Verificação das Pastilhas de Freio (Para VKN > 1,6m/s)


A medição da espessura deverá ser realizada em apenas uma das pastilhas.
- Desdobrar o canto da chapa de segurança (18).
- Retirar o parafuso do suporte C (29) e retirar a chapa de segurança.
- Afrouxar o parafuso do suporte C, o suficiente para permitir o seu giro. Retirar as gaiolas.

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- Remover a cunha (15) girando-a dentro da caixa. Caso haja dificuldade, afrouxar o tubo de regulagem do
tirante para abaixar a cunha de 20 a 30 mm, permitindo o acesso ao parafuso superior da pastilha.
- Retirar a pastilha e com um paquímetro, medir a espessura “Z” da pastilha conforme (figura 8).
- Registrar a medida no protocolo de teste 000576.
- Comparar a medição com a espessura mínima (Z mín), conforme descrito na tabela 3. Se a medida
encontrada for menor, todas as pastilhas deverão ser substituídas. Neste caso registrar a substituição no
protocolo de teste 000576.
- Se as ranhuras das pastilhas apresentarem cavacos metálicos em mais de um terço de sua
profundidade, todas as pastilhas deverão ser limpas.
- Seguir a seqüência inversa para a montagem.
Figura 7

Figura 8

Pontos de Medição – 2 medições


por ponto

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TABELA 2 – MARCAS DE FRENAGEM SLS (mm)

G11 G21
Condições de Teste 125%
GQ / 100% VKN VKN (m/s) L mín. L máx. VKN (m/s) L mín. L máx.
1,00 166 199 1,00 221 254
G01 1,25 205 257 1,25 260 312
VKN (m/s) L mín. L máx. 1,50 254 329 1,50 309 384
1,00 131 164 1,60 275 361 1,60 330 416
1,25 170 222 1,75 311 413 1,75 366 468
1,50 219 294 2,00 377 510 2,00 432 565
1,60 240 326 2,50 535 710 2,50 590 765
1,75 276 378 3,00 730 985 3,00 785 1040
2,00 342 476 3,15 730 1080 3,15 785 1130
2,50 500 675 3,50 870 1250 3,50 925 1300
3,00 695 950 4,00 1110 1530 4,00 1160 1580
3,15 695 1040 5,00 1680 2240 5,00 1730 2290
3,50 835 1210 6,00 2370 3180 6,00 2430 3230
4,00 1070 1490 6,30 2610 3360 6,30 2660 3400
5,00 1640 2200 7,00 3200 3940 7,00 3250 3990
6,00 2340 3140 8,00 4140 4920 8,00 4200 4920
6,30 2570 3310 9,00 5220 5970 9,00 5270 6020
7,00 3160 3900 10,00 6420 7080 10,00 6470 7130

TABELA 3 – Zmín e LLVmín


G01 G11 G21

Z real = 8,0mm Zreal = 8,0mm


Zreal = 11mm
Z mín. = 7,8mm Z mín. = 7,8mm
Zmín. = 10,8mm
LLV. Mín = 88,6mm LLV. Mín = 81,0mm LLVmín. = 150,9mm
09 ranhuras
04 ranhuras 07 ranhuras

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EXEMPLO DE CÁLCULO DA MARCA DE FRENAGEM PARA VELOCIDADES QUE NÃO CONSTAM NA


TABELA

Modelo G01

Exemplo VKN = 2,2 m/s


2
SLS mín = (500 - 60) x (2,2 / 2,5) + 60 = 401 mm

velocidade imediatamente superior 2,5 m/s

comprimento da pastilha do freio

SLS mín para a velocidade imediatamente superior 2,5 m/s

2
SLS máx = (675 - 60) x (2,2 / 2,5) + 60 = 536 mm

velocidade imediatamente superior 2,5 m/s

comprimento da pastilha do freio

SLS máx para a velocidade imediatamente superior 2,5 m/s

Para os modelos G11 e G21, muda somente o comprimento da sapata de freio,


o restante do cálculo é o mesmo:

G11 - comprimento da sapata = 95 mm


G21 - comprimento da sapata = 150 mm

Definições:
LLV – comprimento do pacote de molas
Z – espessura da pastilha de freio
SLS – comprimento das marcas de frenagem

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A.2. Teste do freio de segurança para o elevador SMART

FERRAMENTAS / INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO


Pesos calibrados – Código: TC0250G001 Limatão de guia – Código: 51923064
Calibre de lâminas – Código: 51923064 Jumper ferramenta – Código: TD0196G001
Trena – Código: TRENA03000 Verniz para guia – Código: 1928546
Multímetro – Código: 9G00304 Pincel – Código: 116901

Procedimento de Teste: Instalação na Cabina

Preparativos para o Teste de Aceitação

1- Certifique-se de que o freio está corretamente instalado e regulado conforme descrito na Seção A.1.2.
Segurança GK1-W / GK2.
2- Verifique se a alavanca (4) (manete) de acionamento do freio da máquina instalada dentro do armário de
comando, funciona adequadamente;
3- Verifique se a alavanca (1) de engate do pinhão instalada dentro do armário de comando, funciona
adequadamente;
4- Verifique se a alavanca (5) de acionamento manual (resgate) instalada dentro do armário de comando,
funciona corretamente.
5- Verifique se a alavanca STOP (6) de acionamento do limitador de velocidade, funciona corretamente;
6- Deslocar o contato KF embaixo da cabina para não interferir no teste ou utilizar o jumper ferramenta.

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7
2
3

[**]

[*]

8
[**] 1

5
6

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Choques

Teste
- Definir a região da guia onde será realizado o teste;
- Limpar as guias na região definida.
- Marcar as faces das guias na região definida, utilizando pincel atômico ou o verniz antioxidante.
- Lubrificar a região demarcada. Viajando com o carro nesta posição, distribuir uniformemente o óleo.
- Estacionar a cabina na última parada.
- Carregar a cabina uniformemente com 125% da capacidade nominal (GQ). Somente utilizar os pesos
calibrados.
- No armário de comando, instalar um multiteste no print CRIPS, no conector XCAR1 no pino 13, para
monitorar o sinal de KS (0V e 24V). Quando cabina nivelada no pavimento = 24V.
- Na cabina fazer uma chamada de descida e através da Manete, manter o freio da máquina aberto, logo
após o início da manobra;
- Após o elevador atingir a velocidade nominal (como referência, logo após a segunda troca de sinal 0V e
24V), puxar o botão STOP.
- Verificar o travamento do carro nas guias.
- Após a atuação do freio de segurança retornar o freio da máquina a posição original, liberando a Manete.
- Através da botoeira de resgate ou do sistema de resgate manual (alavancas), desencunhar o elevador.
- Retornar o limitador à posição original.
- Reabilitar o contato KF do freio de segurança, removendo os “jumpers” que eventualmente tenham sido
utilizados.
- Localizar a região onde ocorreu a frenagem.
- Com uma trena, medir o comprimento das marcas frenagem (L1, L2, L3 e L4) e anotar no protocolo de
teste 000575.
- Avaliar o resultado do teste, conforme tabela 1 e preencher o protocolo de teste 000575.
- Verificar se as medidas das figuras 1 e 2 permanecem inalteradas.
- Retirar a carga da cabina e liberar o elevador. Certifique-se que o elevador esteja funcionando
corretamente.

A.3. Teste Funcional

O procedimento para execução do teste funcional em todos os


modelos de freio de segurança está descrito na Instrução 003081 (IT
o
N 899 – Teste dos limitadores de velocidade e freio de segurança),
este documento deverá ser consultado antes da execução dos
testes.

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Seção B – Limitadores de velocidade GBP, GB32/2 e GB32/4

B.1. Teste de Aceitação

Preparativos para o Teste – Limitador de velocidade GBP

1- Certifique-se que o limitador esteja bem fixado;


2- Com a cabina em movimento, observar se o cabo do limitador não encosta na base, no piso ou em
outras partes dentro da caixa de corrida;
3- O cabo do limitador não deve deslizar no gorne da polia do limitador;
4- Não deve haver graxa ou óleo sobre o limitador ou sobre o cabo;
5- O braço da polia tensora deve estar posicionado ligeiramente acima da linha horizontal;
6- A velocidade nominal indicada na placa do limitador deverá ser igual a velocidade indicada na placa da
máquina de tração. Consulte a tabela 5 para a conversão de valores da velocidade.
7- Verifique a correta posição do limitador – Etiqueta DOWN (Sentido de acionamento para baixo).

7- VKN – Velocidade Nominal


8- VCA – Velocidade Máxima de desarme
9- Aplicação
10- Mês de fabricação
11- Ano de fabricação

Número de Série

Teste do contato elétrico

1- Com o elevador parado, acionar (desligar) o contato manualmente;


2- Registrar chamadas no elevador e o mesmo não poderá se mover. Neste caso, aprovar;
3- Caso o elevador se movimente, reprovar o teste e verificar novamente toda a instalação do circuito de
segurança, para realizar novo teste.

Nota: Ao remover a tampa de proteção do limitador, observar quais os parafusos corretos para esta
finalidade. Nunca remover os parafusos de fixação do limitador.

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Teste de acionamento mecânico – Teste da velocidade de desarme

Ferramental especial necessário:

1- 01 suporte para furadeira, código TB0447


2- 02 alicates de pressão, modelo 8 Belzer ou Gedore
3- 01 extensão de 5 metros
4- 01 dimer de controle
5- 01 eixo para roldana, código TE0122X001
6- 01 roldana TD0126G002
7- 01 tacômetro Deumo (analógico – com escala de 0 à 200m/min)
8- 01 furadeira, modelo Makita reversível 220V
9- 01 suporte para furadeira, código TD0211 (aplicável em GB32/4)
10- 01 calculadora simples.
11- 01 Peso de 3Kg (Utilizado no elevador Smart)

Teste

Nota: O limitador de velocidade deve estar fixado definitivamente

1- Remover a proteção do limitador de velocidade.


2- Com o auxílio dos alicates de pressão, retirar o cabo da polia do limitador de velocidade.
3- Montar acessórios do teste na furadeira.
4- Posicionar a furadeira no limitador, de modo que a roldana de teste fique apoiada sobre a ranhura da
polia do limitador.
5- Fixar a furadeira no limitador.
6- Posicionar o tacômetro na polia do limitador.
7- Ligar a furadeira e aumentar a velocidade de giro da roldana, gradualmente através do dimer de controle,
até que o limitador de velocidade desarme.
8- Observar o valor lido no tacômetro e registrar no protocolo de teste (000631 para GBP). Realizar 03
medições (M1, M2 e M3), calcular a média e registrar no protocolo de teste 000631;
9- Comparar o resultado obtido com a tabela 4. Registrar o resultado (aprovado ou reprovado) no protocolo,
no campo RESULTADO DO TESTE 1. Se o valor encontrado de VCA, estiver fora da tolerância definida na
tabela 4, reprovar o teste e revisar a instalação do limitador. Executar um novo teste (TESTE 2) repetindo as
etapas descritas a partir do item 4. Caso o resultado encontrado seja novamente insatisfatório, registrar
reprovado no protocolo de teste 000631 e substituir o limitador.
10- Recolocar o cabo na polia do limitador.
11- Restabelecer o funcionamento normal do limitador. Certifique-se que o elevador esteja funcionando
corretamente.

Tabela 4 - Tolerâncias
VCA1 - Cabina VCA2 - Contrapeso Tolerância
[m/s] [m/min] [m/s] [m/min] > VCA
≤ 0,88 ≤ 52,8 ≤ 0,97 ≤ 58,2 VCA + 50%
> 0,88 ≤ 1,26 > 52,8 ≤ 75,6 > 0,97 ≤ 1,39 > 58,2 ≤ 83,4 VCA + 30%
> 1,26 ≤ 2,20 para GBP > 75,6 ≤ 132 para GBP > 1,39 ≤ 2,20 para GBP > 83,4 ≤ 132 para GBP
VCA + 20%
> 1,26 ≤ 3,00 para GB32 > 75,6 ≤ 180 para GB32 > 1,39 ≤ 3,30 para GB32 > 83,4 ≤ 198 para GB32
> 3,00 > 180 > 3,30 > 198 VCA + 10%

NOTA: VALORES MEDIDOS NO CAMPO, MENORES QUE O VCA (< VCA), SÃO PERMITIDOS, MAS
NÃO DEVEM INTERFERIR NO FUNCIONAMENTO DO LIMITADOR E NA OPERAÇÃO DO ELEVADOR.

Teste de acionamento do contato elétrico – Teste da velocidade de desarme

Repita os passos descritos acima e registre os resultados no protocolo de teste.

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Choques

Tabela 5 – Tabela de conversão de valores

VKN (m/s) VKN (m/min)


0,75 45
1,00 60
1,25 75
1,50 90
1,60 96
1,75 105
2,00 120
2,50 150
3,00 180
3,15 189
3,50 210
4,00 240
5,00 300
6,00 360
6,30 378
7,00 420
8,00 480
9,00 540
10,00 600

Teste quando Elevador Smart

Nota: Caso seja difícil posicionar o kit furadeira no limitador de velocidade instalado entre as guias,
executar o seguinte procedimento:

Atenção: Este teste deverá ser executado por 2 pessoas

1- Um colaborador deve acessar o topo da cabina conforme procedimento 001396 e através da botoeira de
inspeção mover a cabina para o segundo pavimento.
2- Apertar o botão de STOP da botoeira de inspeção;
3- O outro colaborador deve acessar o poço, conforme o procedimento 001592 e se posicionar agachado
na área de segurança demarcada no piso do poço;
4- O colaborador que está posicionado sobre o teto da cabina deve movê-la para baixo e a uma altura
suficiente para que o colaborador que está no poço possa acessar a fixação do cabo do limitador na
cabina;
5- O colaborador que está posicionado sobre o teto da cabina deve puxar manualmente o cabo do limitador
para travar a cabina nas guias através dos freios de segurança. Certifique-se que a cabina está travada
nas guias;
6- O outro colaborador, que está no poço, deve soltar o cabo do limitador da alavanca de acionamento na
cabina, mas o cabo não deve ser desmontado da chapa de união;
7- Fixar um peso de aproximadamente 3Kg no cabo;
8- Suspender o cabo com o peso a uma altura suficiente para a atuação do limitador e se posicionar fora do
raio de atuação do cabo;
9- Posicionar o tacômetro na polia tensora, soltar o cabo e fazer a medição da velocidade de atuação do
limitador. Efetue 03 medições, calcule a média e registre no protocolo de teste 000631;
10- Remover o peso do cabo;
11- Re-instalar o cabo na cabina;
12- Mover a cabina para cima de modo a retirar a cabina das cunhas (destravar das guias) e liberar a saída
do colaborador que está no poço;
13- Retornar com o elevador para a condição normal de funcionamento.

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Choques

Teste de acionamento da Polia Tensora – Força de fricção no cabo do limitador GBP (teste
específico somente aplicado quando limitador de velocidade GBP)

Preparativos para o Teste

1- Com uma trena, verificar a medida mínima de 380mm entre a linha de centro do braço da polia tensora e
o piso do poço;
2- Cabina vazia;
3- No poço, retirar um dos pesos;

Teste Mecânico

1- Posicionar a cabina vazia no segundo pavimento;


2- Acessar o poço conforme o procedimento – 001592;
3- Remover um dos pesos da polia tensora;
4- Mover a cabina no sentido de descida e com velocidade reduzida (inspeção)
5- Acionar o limitador de velocidade manualmente e o freio de segurança também deverá atuar nas guias.
Neste caso aprovar. Registrar no protocolo de teste 000631.
6- Mover a cabina no sentido de subida para liberar o limitador e os freios de segurança;
7- Re-armar os contatos do freio KF e KF1 (se houver).
8- Certifique-se que o elevador esteja funcionando corretamente.

Teste Elétrico

1- Acessar o poço conforme procedimento 001592;


2- Acessar manualmente o contato KSSBV da polia tensora;
3- Sair do poço e liberar o botão de STOP (JHSG) e efetuar chamadas no elevador, o mesmo não poderá
se mover.
4- Acessar novamente o poço e re-armar o contato KSSBV;
5- Sair do poço e confirmar que o elevador funciona corretamente.

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Choques

Limitador de Velocidade GB32/2 ou GB32/4


NOTA: Nos novos elevadores somente são aplicados os novos limitadores GB32/4

1 Bloco de Segurança
Código de cores para FC
1KN (1000N) → vermelho
2KN (2000N) → azul
3KN (3000N) → verde
4,5KN (4500) → preto
2 Alavanca de desarme VCK
3 Contato KBV / KBVG
4 Lacre
5 Polia de proteção
6 Proteção
7 Base
8 Etiqueta de Identificação

9 Espaçador
10 Pastilhas de freio
11 Alavanca de desarme VCA
12 Peso centrifugal
13 Número de série
14 Caixa do limitador
15 Tampa de proteção

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Este documento é propriedade intelectual da Elevadores Atlas Schindler SA, um e empresa do Grupo Schindler, e só pode ser
utilizado para propósitos internos, não devendo ser divulgado a terceiros sem autorização prévia.

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Choques

Preparativos para o Teste

1- Certifique-se que o limitador esteja bem fixado;


2- Com a cabina em movimento, observar se o cabo do limitador não encosta na base, no piso ou em outras
partes dentro da caixa de corrida;
3- O cabo do limitador não deve deslizar no gorne da polia;
4- Não deve haver graxa ou óleo sobre o limitador ou sobre o cabo.
5- Verificar a posição dos revestimentos de frenagem, com uma trena (Figura A). Se a medida for inferior a
21mm, substituir os revestimentos de frenagem do cabo.
6- A velocidade nominal indicada na placa do limitador deverá ser igual a velocidade indicada na placa da
máquina de tração.
7- Verifique a correta posição do limitador – Etiqueta DOWN (Sentido de acionamento para baixo).

Figura A

Teste do contato elétrico

1- Com o elevador parado, acionar (desligar) o contato manualmente;


2- Registrar chamadas no elevador e o mesmo não poderá se mover. Neste caso, aprovar;
3- Caso o elevador se movimente, reprovar o teste e verificar novamente toda a instalação do circuito de
segurança, para realizar novo teste.

Nota: Ao remover a tampa de proteção do limitador, observar quais os parafusos corretos para esta
finalidade. Nunca remover os parafusos de fixação do limitador.

Teste de acionamento mecânico – Teste da Velocidade de desarme

Ferramental especial necessário:

1- 01 suporte para furadeira, código TB0447


2- 02 alicates de pressão, modelo 8
3- 01 extensão de 5 metros
4- 01 dimer de controle
5- 01 eixo para roldana, código TE0122X001
6- 01 roldana TD0126G002
7- 01 tacômetro (analógico – com escala de 0 à 200m/min)
8- 01 furadeira, modelo Makita reversível 220V
9- 01 suporte para furadeira, código TD0211 (aplicável em GB32/4)
10- 01 calculadora simples.

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Choques

Teste

Nota: O limitador de velocidade deve estar fixado definitivamente

1- Remover a proteção do limitador de velocidade.


2- Com o auxílio dos alicates de pressão, retirar o cabo da polia do limitador
3- Montar acessórios do teste na furadeira.
4- Posicionar a furadeira no limitador, de modo que a roldana de teste fique apoiada sobre a ranhura da
polia do limitador.
5- Fixar a furadeira no limitador.
6- Posicionar o tacômetro na polia do limitador.
7- Ligar a furadeira e aumentar a velocidade de giro da roldana, gradualmente através do dimer de controle,
até que o limitador de velocidade desarme.
8- Observar o valor lido no tacômetro e registrar no protocolo de teste 005409 para GB32/4. Realizar 03
medições (M1, M2 e M3), calcular a média e registrar no protocolo de teste 005409;
9- Comparar o resultado obtido com a tabela 6. Registrar o resultado (aprovado ou reprovado) no protocolo,
no campo RESULTADO DO TESTE 1. Se o valor encontrado de VCA, estiver fora da tolerância definida na
tabela 6, reprovar o teste e revisar a instalação do limitador. Executar um novo teste (TESTE 2) repetindo as
etapas descritas a partir do item 4. Caso o resultado encontrado seja novamente insatisfatório, registrar
reprovado no protocolo de teste 005409 e substituir o limitador.
10- Recolocar o cabo na polia do limitador.
11- Restabelecer o funcionamento normal do limitador. Certifique-se que o elevador esteja funcionando
corretamente.

Tabela 6 - Tolerâncias
VCA1 - Cabina VCA2 - Contrapeso Tolerância
[m/s] [m/min] [m/s] [m/min] > VCA
≤ 0,88 ≤ 52,8 ≤ 0,97 ≤ 58,2 VCA + 50%
> 0,88 ≤ 1,26 > 52,8 ≤ 75,6 > 0,97 ≤ 1,39 > 58,2 ≤ 83,4 VCA + 30%
> 1,26 ≤ 2,20 para GBP > 75,6 ≤ 132 para GBP > 1,39 ≤ 2,20 para GBP > 83,4 ≤ 132 para GBP
VCA + 20%
> 1,26 ≤ 3,00 para GB32 > 75,6 ≤ 180 para GB32 > 1,39 ≤ 3,30 para GB32 > 83,4 ≤ 198 para GB32
> 3,00 > 180 > 3,30 > 198 VCA + 10%

NOTA: VALORES MEDIDOS NO CAMPO, MENORES QUE O VCA (< VCA), SÃO PERMITIDOS, MAS
NÃO DEVEM INTERFERIR NO FUNCIONAMENTO DO LIMITADOR E NA OPERAÇÃO DO ELEVADOR.

Teste de acionamento do contato elétrico – Teste da velocidade de desarme

Repita os passos descritos acima e registre os resultados no protocolo de teste.

Para necessidades de conversão consultar a tabela 5.

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Choques

Verificação do conjunto polia tensora


Modelo A

1- Com uma trena, verificar a medida mínima de 380mm entre a linha de centro do braço da polia tensora e
o piso do poço, para velocidades até 2,5m/s;
2- Conferir que a polia tensora está bem fixada na guia, conforme manual de montagem;
3- Preencher o protocolo de teste 005409.

Teste Elétrico

1- Acessar o poço conforme procedimento 001592;


2- Acessar manualmente o contato KSSBV da polia tensora;
3- Sair do poço e liberar o botão de STOP (JHSG) e efetuar chamadas no elevador, o mesmo não poderá
se mover.
4- Acessar novamente o poço e re-armar o contato KSSBV;
5- Sair do poço e confirmar que o elevador funciona corretamente.

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Choques

Modelo B

1- Checar as fixações na guia;


2- Conferir a fixação dos pesos;
3- Conferir a fixação da proteção da polia tensora;
4- Conferir a fixação da armação dos pesos;
5- Conferir a fixação do parafuso de fixação da polia tensora.

Teste Elétrico

1- Acessar o poço conforme procedimento 001592;


2- Acessar manualmente o contato KSSBV da polia tensora;
3- Sair do poço e liberar o botão de STOP (JHSG) e efetuar chamadas no elevador, o mesmo não poderá
se mover.
4- Acessar novamente o poço e re-armar o contato KSSBV;
5- Sair do poço e confirmar que o elevador funciona corretamente.

B.2. Teste Funcional

O procedimento para execução do teste funcional em todos os


modelos de freio de segurança está descrito na Instrução 003081 (IT
o
N 899 – Teste dos limitadores de velocidade e freio de segurança),
este documento deverá ser consultado antes da execução dos
testes.

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Choques

Seção C – Pára-choques

Nota: Antes de executar os testes, confirmar o perfeito alinhamento


entre os batedores da parte inferior da cabina e contrapeso com seus
respectivos pára-choques.

Definição das condições de testes e periodicidades

Teste de Aceitação Teste Funcional Periodicidade


Pára - Choque Instalação
velocidade GQ velocidade GQ meses
Acumulação de Energia cabina VKI 100% ----- ----- -----
(Mola ou Celasto) contrapeso VKI 0% ----- ----- -----
Dissipação de Energia cabina VKN 100% VKI 0% 24
(Hidráulico) contrapeso VKN 100% VKI 0% 24

C.1. Teste de Aceitação

C.1.1. Pára-choques de acumulação de Energia (Mola ou Celasto)

Ferramental especial necessário:

01- Pesos calibrados – código: TC0250G001


02- Trena – código: TRENA03000
03- Prumo de centro – código: PRUMCEN200
04- Prumo de taco – código: PRUMTAC300
05- Jumper ferramenta – código: TD0196G001

Preparativos para o Teste


- Com um prumo de centro, conferir o alinhamento com o “batente” localizado na parte inferior da estrutura
da cabina e do contrapeso.
- Verificar se a mola ou celasto, está bem fixado no piso do poço ou no pilarete de concreto. Caso não
estejam de acordo, corrigir a instalação.
- Em caso de fixação sobre pilaretes de concreto, os mesmos devem estar no prumo e bem fixados.
- Conferir se as distâncias entre o pára-choque e os batedores (cabina e contrapeso) estão conforme
especificado na planta de montagem;
- Em caso de mola ou celasto, conferir se está corretamente aplicado, através da placa de identificação.
Medir o diâmetro e a altura e conferir com a especificação;

Teste
- Colocar 100% de carga dentro da cabina. Somente utilizar os pesos calibrados;
- Acessar o topo da cabina conforme procedimento 001396;
- Passar o elevador para INSPEÇÃO;

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Choques

- Através do jumper ferramenta, curto circuitar os contatos KNE e KSE (para os comandos SMART, LX e
MX), para comando EXCELL, curto-circuitar os limites de alta, de parada e de extremos, conforme o
esquema elétrico do elevador;
- Mover a cabina para baixo em viagem de inspeção até se chocar com os pára-choques;
- Mover a cabina para cima, remover os jumpers ferramenta e retornar com a instalação normal dos
contatos KNE e KSE;
- Acessar o poço conforme procedimento 001592;
- Conferir a integridade da mola ou do celasto e se não ocorreu nenhum dano na cabina ou nos pára-
choques;
- Remover os pesos da cabina;
- Restabelecer a condição normal de funcionamento do elevador. Certifique-se que o elevador esteja
funcionando corretamente.

Teste no Contrapeso
Seguir as etapas descritas acima, porém com as seguintes especificações:
- Sem carga na cabina;
- Direção de subida;
- Viagem de Inspeção.

NOTA: Este teste não possui protocolo de teste específico, o resultado Aprovado ou Reprovado
deverá ser registrado no Checklist 000107.

C.1.2. Pára-choques de dissipação de Energia (Hidráulico)


Preparativos para o Teste:
- Limpar cuidadosamente a camisa e a haste do pára-choque, lubrificar levemente a haste.
- Certificar-se que os amortecedores estejam bem fixados.
- Verificar o nível do óleo.
- Com um prumo de centro, conferir o alinhamento com o “batente” localizado na parte inferior da estrutura
da cabina e do contrapeso.
- Em caso de fixação sobre pilaretes de concreto, os mesmos devem estar no prumo e bem fixados.
- A velocidade nominal indicada na placa do limitador de velocidade, é menor ou igual que a velocidade
indicada no pára-choque. Exceto para os elevadores com o monitoramento do retardamento da
velocidade nos extremos. Neste caso é permitido o uso da velocidade de retardamento e que está
indicada na placa de dados do amortecedor.
- Com uma trena, verificar se o percurso do pára-choque confere com as dimensões indicadas na planta
de instalação;
- Conferir se as distâncias entre o pára-choque e os batedores (cabina e contrapeso) estão conforme
especificado na planta de montagem;
- Verificar se os contatos KP (contato do pára-choque da cabina) e KPG (contato do pára-choque do
contrapeso) estão corretamente ajustados.

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Choques

Nota: Quando for testar o pára-choque instalado no contrapeso o teste deverá ser realizado sem
carga na cabina.
Etiqueta de identificação do pára-choque à óleo

Teste de Aceitação

Teste em velocidade de revisão (inspeção)

- Com elevador totalmente pronto, carregar uniformemente a cabina com 100% de sua capacidade
nominal (GQ). Somente utilizar os pesos calibrados;
- Fixar provisoriamente a alavanca de acionamento do cabo do limitador, para não haver acionamento do
freio de segurança da cabina;
- Encostar a cabina ou o contrapeso lentamente sobre o êmbolo do pára-choque, empurrando-o para
baixo por completo;
- Retornar a cabina ou contrapeso para o pavimento superior e aguardar o retorno do êmbolo a posição
original;
- Acessar o poço, seguindo as instruções do procedimento 001592;
- O teste é aprovado caso não ocorra nenhum dano visível nos pára-choques, na cabina ou no
contrapeso.

Teste em velocidade nominal

NOTA: Entre um teste e outro deverá ocorrer um intervalo mínimo de 30 minutos

NOTA: PARA ELEVADORES COM O MONITORAMENTO DO RETARDAMENTO DA VELOCIDADE NOS


EXTREMOS, UTILIZAR A VELOCIDADE INDICADA NA PLACA DE DADOS DO
AMORTECEDOR.

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Choques

Modelo EXCEL FV
Preparativos para o teste
- Carregar a cabina com 100% da carga. Somente utilizar os pesos calibrados;
- Posicionar a cabina a uma altura suficiente para que atinja a velocidade de impacto;
- Colocar o elevador em manual (INSPEÇÃO);
- Com o uso dos jumpers ferramentas curto-circuitar os limites de alta, de parada e de extremos, conforme
o esquema elétrico do elevador;
NOTA: Atenção para curto-circuitar os contatos dos limites, conforme a direção do teste, iniciar pelo
teste do amortecedor da cabina e posteriormente pelo do contrapeso.
- Desligar o fusível 03 (fonte do encoder) no armário de comando;
- Modificar o parâmetro C03 para 45m/min;
- Verificar no inversor o valor do parâmetro E1-4 e anotar o valor para o cálculo que será necessário;
- Se houver placa de segurança JV0249, curto-circuitar os limites de music Box (CX), se houver, através do
jumper ferramenta. Curto-circuitar os pontos CN2 (pino 12) com CN2 (pino 13) e desconectar o plug CN2;
- Se houver placa de segurança JV0259, desconectar o plug CN3;
- Alterar o parâmetro E1-4 para o novo valor calculado;

Exemplo de cálculo para uma velocidade nominal de 120m/min

Fórmula = Velocidade Nominal x Parâmetro E14 lido = Novo valor do parâmetro E14
Parâmetro C03 modificado

E14 = 120 x 58 = 154


45
- No inversor colocar o valor 154, no parâmetro E1-4 (novo valor).
- Após o teste retornar com o elevador as condições normais de funcionamento.

Teste
- Mover a cabina até o impacto contra o pára-choque através da chave MANUAL no armário de comando;
- Após o impacto o contato do pára-choque no circuito de segurança deve estar aberto. Verificar na placa
I/O se os leds da linha de segurança correspondentes estão apagados, neste caso aprovado.
- Mover a cabina para cima;
- Remover os pesos;
- Remover os jumpers;
- Acessar o poço conforme procedimento 001592 e inspecionar os pára-choques;
- O teste é aprovado caso não ocorra nenhum dano visível nos pára-choques, na cabina ou no
contrapeso, não deverá ocorrer vazamentos de óleo;
- Restabelecer a condição normal de funcionamento do elevador;
- Preencher os resultados no protocolo de teste 000630.

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Choques

Nota: Quando for testar o pára-choque instalado no contrapeso o teste deverá ser realizado sem
carga na cabina.

Modelo TX GC e MX GC
Preparativos para o teste
- Carregar a cabina com 100% da carga. Somente utilizar os pesos calibrados;
- Posicionar a cabina a uma altura suficiente para que atinja a velocidade de impacto;
- Colocar o elevador em manual (INSPEÇÃO);
- Fixar a alavanca do freio de segurança;
- Desabilitar/Travar o pesador de carga se houver;

Teste
- No SMLCD, ativar o teste: Test > Acceptance Test > Buffer Test. O SMLCD mostra o valor atualmente
configurado da velocidade do teste de impacto em mm/s;
- Registrar a velocidade de impacto (VPAZ) em mm/s no SMLCD, desta forma o parâmetro V-RECALL é
estabelecido na velocidade de impacto recém registrada;
- Desativar o NTSD / ETSL (monitoração da redução da velocidade máxima);
- Mover a cabina até o impacto contra o pára-choque através da botoeira de resgate RECALL (JRH /
DREC-D) no armário de comando;
- Após o impacto o SMLCD indicará SUCCESS. No circuito de segurança o Led T3 deve estar apagado e
com isso o circuito de segurança estará aberto, neste caso aprovado.
- Mover a cabina para cima através da botoeira de resgate;
- Remover os pesos;
- Reabilitar NTSD / ETSL
- Acessar o poço conforme procedimento 001592 e inspecionar os pára-choques;
- O teste é aprovado caso não ocorra nenhum dano visível nos pára-choques, na cabina ou no
contrapeso, não deverá ocorrer vazamentos de óleo;
- Restabelecer a condição normal de funcionamento do elevador. No SMLCD, conferir se o parâmetro V-
RECALL retornou ao valor igual a V-INSP;
- Preencher os resultados no protocolo de teste 000630.

Teste no Contrapeso
Nota: Quando for testar o pára-choque instalado no contrapeso o teste deverá ser realizado sem
carga na cabina.

- Sentido de teste, movendo a cabina para cima;


- Fixar provisoriamente a alavanca de acionamento do cabo do limitador, para não haver acionamento do
freio de segurança da cabina;
- Seguir as instruções acima;
- Preencher o protocolo de teste 000630.

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Choques

C.2. Teste Funcional

C.2.1. Pára-choques de dissipação de Energia (Mola ou Celasto)

Não se aplica o teste funcional para esta categoria de pára-choque.

C.2.2. Pára-choques de acumulação de Energia (Hidráulico)


Preparativos para o Teste:
- Limpar cuidadosamente a camisa e a haste do pára-choque, lubrificar levemente a haste.
- Verificar o aperto dos parafusos de fixação.
- Verificar o nível do óleo.
Teste:
NOTA: O teste funcional de pára-choques de dissipação de energia é realizado sem carga na cabina.
- Acionar manobra manual até o choque da cabina ou contrapeso com cilindro.
- Retirar os fechos e aguardar cinco minutos antes de afastar a cabina ou o contrapeso.
- Acessar o poço, seguindo as instruções do procedimento 001592.
- Verificar no pára-choque, o acionamento dos contatos(KP/KPG).
- Com uma trena, verificar se a altura original do pára-choque HP (ver tabela 6) é restabelecida, em até
120s após sua liberação, caso contrário, o componente deverá ser substituído.
- Verificar visualmente a integridade estrutural do componente, atentando para vazamentos de óleo, na
ocorrência deste problema o componente deverá ser substituído.

Tabela 6 – Tabela da altura HP

Tipo de amortecedor Altura do amortecedor, Máxima Velocidade de Máxima velocidade


HP (mm) impacto, VPAZ (m/s) Nominal, VKNZ (m/s)
SEB 16.2 533 1,84 1,60
SEB 18.2 636 2,07 1,80
SEB 20.2 770 2,34 2,03
SEB 25.2 1119 2,92 2,54 / 3,60*
LB 16.003 609 1,84 1,60
LB 18.001 715 2,07 1,80
LB 20.001 831 2,34 2,03
LB 23.001 1030 2,65 2,30
LB 25.003 1203 2,92 2,54 / 3,71*
LB 32.002 1698 3,62 5,62*
LB 35.001 2100 4,09 6,28*
LB 40.001 2685 4,67 7,15*
LB 50.001 4216 5,85 8,83*
LB 55.001 5039 6,45 9,72*
LB 60.001 6180 7,00 10,54*
* com monitoramento da velocidade nos extremos.

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Choques

Seção D – Contatos Elétricos – Circuito de Segurança

NOTA: Este teste não possui protocolo de teste específico, o resultado Aprovado ou Reprovado
deverá ser registrado no Checklist 000107.

Procedimento de teste

- Contato do limitador de velocidade da cabina e contato do limitador de velocidade do contrapeso (se


houver)
Acionar manualmente o contato. Registrar uma chamada e observar se a cabina não se movimenta;

- Botoeira de resgate na casa de máquinas


Posicionar a botoeira de resgate em "inspeção". Registrar uma chamada e observar se a cabina irá atendê-la.
O funcionamento da cabina em inspeção, através da Botoeira de resgate só deverá acontecer se a botoeira
de inspeção em cima da cabina estiver na posição "normal". Acionar (desligar) o botão "stop". Posicionar a
botoeira de resgate em "normal", registrar uma chamada e a cabina não deverá se movimentar. Acionar os
botões de subida e de descida e a cabina, na posição "inspeção" e a cabina não deverá se movimentar.

- Contato da porta de inspeção (se houver)


Na casa de máquinas, manter a porta de inspeção, ligeiramente aberta e observar se o contato
Foi acionado (desligado). Registrar uma chamada e a cabina não deverá se movimentar.

- Contato de segurança nos extremos (limites)


Sobre a cabina e em comando de revisão, acionar manualmente o contato de limite fim de curso. Acionar a
botoeira de inspeção, na direção subida e descida e a cabina não deverá se mover.

- Contato de porta de pavimento


Sobre a cabina em comando de revisão, abrir manualmente cada porta de pavimento, a cabina não deverá se
mover.

- Contato de porta de cabina


Sobre a cabina em comando de revisão, bloquear o contato da porta de cabina e a cabina não deverá se
movimentar ao manobrar a cabina pela botoeira de inspeção.

- Contato saída de emergência da cabina


Sobre a cabina em comando de revisão, abrir a saída de emergência do teto da cabina, observar se o contato
foi acionado e a cabina não deverá se mover.

- Botoeira de revisão - topo


Posicionar a chave em "inspeção" e observar se a cabina não atende a chamadas internas e externas.
Acionar (desligar) o botão "stop" e observar se a cabina não se movimenta.

- Contatos do freio de segurança da cabina


Acionar manualmente o cabo do limitador e observar o desarme dos contatos e se a cabina não se
movimenta.

- Contato da polia tensora da cabina


Acionar manualmente o contato e observar se a cabina não se movimenta.

- Contato da polia tensora do contrapeso (se houver)


Acionar manualmente o contato e observar se a cabina não se movimenta.

- Botoeira de proteção de acesso ao poço – JHSG ou PAP


Acionar (desligar) o botão "STOP" e observar se a cabina não se movimenta. Confirmar que a mesma está
bem fixada e que pode ser acessada facilmente a partir da porta do primeiro pavimento (a partir da soleira da
porta, altura máxima de 200mm) e do piso do poço. Se a altura do poço (HSG) for superior a 1800mm, uma

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utilizado para propósitos internos, não devendo ser divulgado a terceiros sem autorização prévia.

Nº 001875 Versão 2 Testes Iniciais e Funcionais em Freio de Segurança e Pára- Pág: 36 de 36


Choques

segunda chave deverá ser instalada, a uma altura de 1000mm do piso do poço, esta também deve ser
testada.

- Contato do amortecedor à óleo da cabina


Acionar manualmente o contato e observar se a cabina não se movimenta.

- Contato do amortecedor à óleo do contrapeso


Acionar manualmente o contato e observar se a cabina não se movimenta.

- Porta de emergência no pavimento (se houver)


Abrir a porta de emergência e observar se o contato foi acionado e se a cabina não se movimenta.

- Porta de emergência no poço (se houver)


Abrir a porta de emergência e observar se o contato foi acionado e se a cabina não se movimenta.

- Verificar o funcionamento do sistema de resgate – Smart

NOTA: Caso seja observada falha de funcionamento em algum contato, reprovar o teste. Revisar a
instalação e se necessário substituir o contato e realizar novo teste.

6 – CONTROLE DE REGISTROS

Identificação do Armazenamento Proteção Recuperação Tempo de Descarte


Registro Retenção
000575 Pasta do Cliente ou Caixas, Número da 5 anos Destruir
000576 em pastas Gavetas ou instalação ou
000630 específicas Arquivos endereço
000631 arquivadas na
005409 área operacional

7 – DOCUMENTOS RELACIONADOS

Procedimento e/ou Instruções


001396 – Acesso e Viagem no topo da cabina
001592 - Trabalhos no fundo do poço
003081 – IT0899 – Teste dos limitadores de velocidade e freios de segurança
000575 – Protocolo de teste de aceitação – Freio de segurança GK1W / GK2
000576 – Protocolo de teste de aceitação – Freio de segurança G01 / G11 / G21
000630 – Protocolo de teste de aceitação – Teste do amortecedor á óleo
000631 – Protocolo de teste de aceitação – Limitador de velocidade GBP
005409 – Protocolo de teste de aceitação – Limitador de velocidade GB32/2 e GB32/4

8 – NECESSIDADE DE DIVULGAÇÃO E TREINAMENTO FORMAL

Divulgação Supervisores , Inspetores e Técnicos de NI


Registro de Treinamento Formal Sim – Para Inspetores, Sub-inspetores, Técnicos de Regulagem,
Coordenadores, Técnicos e Montadores da área de instalações NI das
Regionais

- Fim do Documento -

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