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REVISTA DO INSTITUTO

PARAIBANO DE GENEALOGIA
E HERÁLDICA

Coordenadores:
Domingos de Azevedo Ribeiro
Adauto Ramos

Ano I
N° 1
João Pessoa - Paralba
1991
APRESENTAÇÃO

O Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica como órgão


de pesquisa, estudo, difusão e análise da estrutura, do desenvolvi-
mento e da consolidação dos grupos familires1 vem, ao longo dos
anos, merecendo dos estudiosos da matéria alentada referência e
consagradora atenção.
Por outro lado, no campo da Heráldica, pela sua importância
Histórica, social, econômica e polftica, desenvolve um trabalho
cientfjico como disciplina auxiliar da própria história. Nesse mover-
se, aviva-se e expande-se, caracterizado pelas numerosas edições
de livros, conferências, crônicas e outros eventos de natureza cultu-
ral, o I.P.G.H. recompõe, em cores claras e precisas, a valorosa
contribuição prestada à Genealogia e à Heráldica pelos ilustres
membros e seu corpo associativo.
Agora, com a edição da REVISTA No I, ensejando colabora-
ções de destacados intelctuais paraibanos, o I. P. G. H. preenche
uma lacuna existente nesse campo e divulgação e inicia mais uma
etapa de empreendimentos, visualizando diretrizes e agasalhando
tendências dentro do quadro espec(jico de seus objetivos essenciais.
João Pessoa, 10 de fevereiro de 1991

Domingos de Azevedo Ribeiro


Pres. do IPGH

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DIRETORIA DO I.P.G.H.
TRIÊNIO 1988-1991

Presidente:
DOMINGOS DE AZEVEDO RIBEIRO

Vice-Presidente:
ADAUTO RAMOS

2" Vice-Presidente:
RICARDO BEZERRA

1o Secretário:
ZILMA FERREIRA PINTO

2" Secretário:
ANICE BRITO LIRA DE OLIVEIRA

Tesoureira:
MARIA ALICE DE SEIXAS MAIA GOUVEIA

Bibliotecário:
PIRAGIBE DE LUCENA

Conselho Fiscal:
DEUSDEDIT DE VASCONCELOS LEITÃO
ROSILDA CARTAXO
MAXIMIANO A. FRANCA NETO

Suplentes:
LAURO PIRES XAVIER
HUMBERTO CAVALCANTE MELO
FLÁVIO SÁTIRO FERNANDES

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SÍNTESE HISTÓRICA DO I.P.G.H.
Por Adauto Ramos

Foi o Historiador Deusdedit de Vasconcelos Leitão que ideali-


zou uma entidade cultural para congregar os admiradores da Ge-
nealogia. Convidou, então, o Jornalista José Leal e o Tabelião
e Escritor Sebastião de Azevedo Bastos e organizaram uma sessão
solene na A.P.I. a 19.11.1967. Foi assim fundado o Instituto Paraiba-
no de Genealogia e Heráldica que, no próximo ano, estará comemo-
rando seu jubileu de prata. Desde a fundação o IPGH vem funcio-
nando nas dependências do Instituto Histórico e Geográfico Parai-
bano. Possui um quadro de sócios efetivos e outro de corres-
pondentes.
Com o surgimento do IPGH houve um incentivo ao estudo
genealógico na Parafba e vários livros do gênero foram lançados:
"Os Pordeus no Rio do Peixe" de Wilson Seixas, "Malhada das
Areias Brancas" de Inocêncio Nóbrega Filho, "Araçá dos Luna
Freire" de Antônio Freire, "Os Gomes Leitão- Ramos de Lavra,
Grato e Cajazeiras" de Deusdedit Leitão e outros. Atualmente
têm surgido novos pesquisadores e os seus trabalhos já começam
aparecer: "Origem de uma famrlia-Aibuquerque" de Maria Alice
de S. Maia Gouveia, "Cadernos de Genealogia" de Adauto Ramos,
e outras obras estão em andamento nas pesquisas de Zilma Ferreira
Pinto, Sérgio Câmara, Ricardo Bezerra, Gedeon Vitório Barbosa
Torres, Maria das Vitórias Chianca, Péricles Vitório Serafim, etc.

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Tem o IPGH no seu quadro 36 sócios fundadores, muitos
já falecidos, 87 sócios efetivos, alguns já falecidos, entretanto
aqueles que se dedicam à pesquisa genealógica realmente são
pouqurssimos. Afirmo mesmo que a maioria só teve contato com
o Instituto no dia da posse, o que é lamentável.

BRASÃO DE ARMA DO I.P.G.H.


Escudo: de azul, seis pães de açúcar
de ouro, dispostos em roquete. Chefe
de ouro gotejado de vermelho.

Lema: "Fontes colamus nostros" Letras


de ouro sobre listei de azul.

COMENTÁRIO c
n
Os seis pães de açúcar de ouro em campo azul são os primei-
ros símbolos heráldicos da Parafba, brazonados pelos holandeses.
Neste escudo, representa com mais profundidade a sua origem
e história, sob aspecto Heráldico. É a alusão aos estudos heráldicos
como objetivo do Instituto. O chefe de ouro gotejado de vermelho,
retrata o sangue de raças e famrlias que formavam a Pararba
muitas vezes à custa de sacritrcios e lutas. É a Genealogia na
sua representação mais nobre. O lema "Fontes colamus nostros",
ou "Cultivemos nossas origens", é o apelo aos distintos propósitos
da Entidade.
1
1
1
1
1
1
Selo: Carimbo de borracha de 35mm de 1
altura contendo o escudo sem o lema, 1
e fechando, o nome do Instituto. 1
1

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SÓCIOS FUNDADORES
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De acordo com o disposto no § 1°, Artigo 3°, dos Estatutos,


foram declarados "fundadores os que compareceram, pessoalmente
ou por meio de representantes, à assembléia de fundação ou assi-
naram a respectiva ata", foram eles:
lei-
;es. 1 - Dr. Humberto Carneiro da Cunha Nóbrega
em 2 - Des. Paulo de Morais Bezerril
::os 3- Prato José Paulo Pires Braga
lho, 4 - Des. Sebastião Sinval Fernandes
fba 5 - Des. Manoel Maia de Vasconcelos
na 6 - Des. João S~rgio Maia
IS", 7- Dr. Heronides Alves Coelho Filho
tos 8 - Des. Lurs Sflvio Ramalho
9- Dr. Cypriano Galvão da Trindade
1O - Dr. Maurflio Augusto de Almeida
11 - Prof" Vilma dos Santos Cardoso Monteiro
12- Dr. Geraldo Lafayette Bezerra
13- Jornalista José Leal Ramos
14- Jornalista Jório de Lira Machado
15- Damásio Barbosa da Franca
de 16 - Deusdedit de Vasconcelos Leitão
na, 17 - Dr. Coriolano Dias de Sá.
18- Prof" Carmen Coelho de Miranda Freire
19- Dr. Wilson Nóbrega Seixas

9
20 - Sebastião de Azevedo Bastos
21 - Dr. Walter Sannento de Sâ
22 - Dr. Coriolano Ramalho Neto
23- Prof" Rosilda Cartaxo
24- Dr. José Carlos Arcoverde Nóbrega
- 25 - Prof" Olivina Olfvia Carneiro da Cunha
26- DI" Lylia Guedes
27- Wilma Bezerril
28- Prof<> Alfredo Carlos Schmaltz
29 -Ant ônio José de Souza
30 - Manoel Fernandes de Lima
31 - Dr. Robson Duarte Espfnola
32- Dr. Antônio Tancredo de Carvalho
33 - Balduino Lélis de Farias
34- Dr. Sabiniano Alves do Rego Maia
35 ·- Dr. Elpfdio Josué de Almeida
36- Dr. Joffre Borges de Albuquerque

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OS PRESIDENTES DO I.P .G.H

Sessão de Fundação - 19.11.1967


Pres.- Desembargador Manoel Maia de Vasconcelos
Diretoria Provisória:
Pres.- Desembargador Sebastião Sinval Fernandes
1• Diretoria: 1967-1970
Pres.- Dr. Humberto Nóbrega
Vice- Dr. José Paulo Pires Braga
2" Diretoria: 1970-1973
Pres.- Dr. Américo Sérgio Maia
Vice- Dr. José Paulo Pires Braga
3" Diretoria: 1973-1976
Pres.- Dr. Américo Sérgio Maia
Vice- Desembargador Sebastião Sinval Fernandes
4" Diretoria: 1976-1979
Pres.- Dr. Sabiniano A. do Rêgo Maia
Vice- Prof<' Maximiano A. M. da Franca Neto
5" Diretoria: 1979-1982
, Pres.- Profo Deusdedit de Vasconcelos Leitão
Vice- Prof<' Domingos de Azevedo Ribeiro
6" Diretoria: 1982-1985
, Pres.- Profo. Deusdedit de V. Leitão
Vice - Prof<' Domingos de Azevedo Ribeiro
7" Diretoria: 1985-1988
Pres.- Profo Domingos de Azevedo Ribeiro
Vice- Dr. Nivalson Fernandes de Miranda
8" Diretoria: 1988-1991
Pres.- Profo Domingos de Azevedo Ribeiro
Vice- Dr. Adauto Ramos
11
OS PRESIDENTES DO I.P.G.H.

1 -Desembargador Sebastião Fernandes


2 -Dr. Humberto Carneiro da Cunha Nóbrega
3- Dr. América Sérgio Maia
4 - Dr. Sabiniano Alves do Rêgo Maia
5- Prato Deusdedit de Vasconcelos Leitão
6 - Profo Domingos de Azevedo Ribeiro

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BRASÃO E SÊLO
DO DOMÍNió' HOLANDÊS NA PARAfBA

Domingos de Azevedo Ribeiro

OS BRASÕES D' ARMAS


DO
BRASIL HOLLANDÊS
1638

O uso de selos e brasões d'annas - cuja origem se perde


no alvorecer da Idade Média -apesar de bastante generalizado
em Portugal, só muito, raramente, passou aos seus vastos domfnios
americanos, ao contrário do que sucedeu nas possessões espanho-
las do Novo Mundo, onde, já nos primeiros tempos da conquista,
as várias circunscrições territoriais e os diversos núcleos de popu-
lação receberam oficialmente distintivos heráldicos.
No Brasil, se excetuarmos os conferidos às cidades da Bahia
{1549) e do Rio de Janeiro {1565), vamos encontrá-los pela primeira
vez, numerosos e expressivos, durante breve ocupação de sua
zona norte-oriental pelos holandeses.
Refere Barlaeus- e, traduzindo-o mais ou menos fielmente,
todos os historiadores subseqüentes - terem sido institufdos em
1539 e os descreve nos seguintes perfodos:
"Para cada capitania engenhou {em 1639) o conde Maurfcio
de Nassau o seu brasão, e compreendendo-os todos em um só
escudo, fez um que indicava os limites do Brasil Holandês, para
uso do Conselho Supremo. Por cima deste brasão levantava-se

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o das Provfncias Unidas da Holanda, e na parte inferior ocorria
o sfmbolo da Companhia das Índias Ocidentais.
"Qui singulis Proefecturis suum commentus insigne, ex omni-
bus uno scuto comprehensis unum fecit, quod supremo Senatus
ad usus esset, & terminorum Reip. Brasiliensis index. Supra hoc
Foederati Belgii insigne attolebatur, characterque Societatis Occi-
dentalis ima parte defluebat. Politico Senatui insigne tecer eadem
quator província um insígnia, pari scuto contenta, supra quod spec-
tare ad Virginem Astroem, manu una gladium, alteralancem geren-
tem, illam scelerum vindicam, hanc mercantium regulam.

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Brasil Holandês - Brasão da Paraíba

BRASÃO DA PARAÍBA
NO DOMÍNIO HOLANDÊS

Parayba sacchareorum panum formas pyramidales proefere-


bat, quod optimi & laudatissimi sacchari nutricula esset, aut quod
dedita nostratibus provinciâ, major illic sacchari & molarum caeperit
esse labor & precium.
A da Pararba tinha pães de açúcar ou porque produzisse
açúcar muito bom e afamado, ou porque nesta capitania, depois
que nos foi sugeita, a fabricação do açúcar começasse a fazer-se
em maior escala e o valor dos engenhos aumentasse.
Diz lrineu Ferreira Pinto, ano de 1638:
"A Paralba, teve um escudo de armas dado pelo Conde Maurr-
cio de Nassau. O mesmo consentia em seis pães de açúcar, pela
reputação que alcançara este produto da Capitania nos ITl.ercados
europeus. Possura neste tempo a Paralba vinte e um engenhos
de açúcar à safrejar".
Em junho de 1645, ressalta o autor:
"Paulo de Lynge, manda inaugurar espetaculosamente na pra-
ça pública da cidade Frederica, o escudo de Armas concedido
pelo Prrncipe de Nassau".

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01
SELO DA PARAÍBA NO DOMÍNIO HOLANDÊS

O Governo Holandês além dos brasões elaborados e usados


durante o domfnio bátavo, no Brasil, brasões aliás que atestam
uma originalidade, uma concepção e execução artfstica dignas
de realce, e que por si só constituem uma coleção preciosfssima 03
que enriqueceria a simbologia de qualquer povo, mandou confecio-
nar selos para serem apostos nos documentos oficiais das Capita-
nias conquistadas, utilizando figuras heráldicas empregadas em
seus brasões.
Do relatório ou carta coletiva do Supremo Conselho do Brasil,
no Recife, à Assembléia dos XIV, em Amsterdam, a 6 de outubro
de 1638, reproduzimos a seguinte passagem relativa ao assunto:
"Havendo as Câmaras de Justiça solicitado que lhes fossem
concedidas armas, com as quais selassem as suas atas e mais
papéis, S. Exc. (o conde de Nassau) se dispos a organizar algumas
armas que, de certo modo, tivessem analogia com a situação de
cada capitania e expressassem algum dos seus caracterfsticos.
"Assim deu S. Exc. primeiramente a cada uma das quatro
capitanias as suas armas, e reuniu-as depois em um só escudo
para constitufrem as armas do SupremÕ Governo do Brasil, tendo
acima da corôa as armas dos Estados Gerais da Holanda, com
o emblema a Companhia das fndias Ocidentais pendente das mes-
mas, circundadas de uma grinalda de flores de larangeira".

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADAS

01. BARLAEUS, Gaspar, História dos feitos recentemente pratica-


dos durante oito anos no Brasil, Tradução de Cláudio Bran-
dão, Prefeitura Municipal da Cidade do Recife, Secretaria
jos de Cultura, 1980.
am
02. PINTO, lrineu Ferreira, Notas para a História da Parar-
1as ba, Imprensa Oficial, 1916.
ma 03. Revista do Instituto Arquiológico e Geográfico de Pernambuco,
:io- Vol. XI, dezembro de 1904, no 64.
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Cabedelo(Pb) na época do domfnio holandê s. No
d·esenhos de paisage ns que ornam as obras holande sas.
Gravur a do pintor Franz Post. A ele se deve nruitos se conserv am quadros do consagr ado pintor que viveu
rgo, Berlim e Praga ainda co
musw da Holanda, e nos de Hambu
Fortale za de Santa Catarin a.
no Brasil durante a época de Nassau. No fundo se vê a
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Brasil Holandês - Cidada da Paraiba.
A gravura acima foi obra do pintor Franz Post, da equipe de artistas trazidos por Nassau, em 1637. É uma
reprodução fotografada no começo do século pelo Prol" Max Fleiss, na época Secretário do Instituto Histórico e
...... Geográfico Brasileiro, q~nndo da sua estada na Europa.
co No alto, se v~ o brasão da Parafba durante o domlnio holandês.
DOMINGOS DE AZEVEDO RIBEIRO
(Sua genealogia)

Por Adauto Ramos

O atual Presidente do I.P.G.H. fez seus estudos no Lyceu


Parahybano, onde foi Secretário do Grêmio Literário Augusto dos
Anjos. Muito ligado à música, já foi Presidente da Orquestra Sinfô-
nica da Parafba, fundador e 1° Presidente da Orquestra de Câmara
da Parafba, um dos fundadores do Conservatório de Música da
Parafba, etc. É Membro do Instituto Hitóricos e Geográfico Paraiba-
no. Sócio correspondente do Colégio Brasileiro de Genealogia (Rio),
do Instituto Genealógico Brasileiro (S. Paulo), do Instituto Genealó-
gico Brasileiro (S. Paulo), da Academia de Letras de Campina
Grande e Diretor do Centro de Pesquisas Musicais José Siqueira
do Espaço Cultural. Juiz Classista da Justiça do Trabalho, aposen-
tado. É ainda membro da A.P.I., da Academia Brasileira de História
e Sociedade Brasileira de Musicologia (S. Paulo), da Academia
de Letras Municipais do Brasil (seção Parafba) e do Museu Regional
e Areia. Autor de mais de 30 livros, entre os quais: "João Pessoa
e a Música", "Hinos da Parafba", "A Música em Augusto dos
Anjos", "Marcha do IV Centenário", "Gazzi de Sá", etc. Seus
próximos livros serão: "Cantigas de Roda" e "Bandeira, Brasão
e Selo do Domfnio Holandês na Parafba".
Domingos de Azevedo Rbeiro nasceu em Pirpirituba a
18.08.1921, filho de Pedro Ribeiro Cavalcante e Maria de Azevedo
Ribeiro. Casou-se em João Pessoa a 19.11.1949 com D. Maria

21
Célia Cunha Ribeiro. Pessoense, nascida a 27.03.1920, filha de
Heronides de Azevedo Cunha (N. 22.09.1877 Jardim do Seridó-RN
e F. 10.05.1983 Recife-Pe e do Honorina de Azevedo Cunha (N.
27.02.1895 Capitai-Pb e F. 13.03.1936 J. Pessoa). É diplomada
em Comércio. São os pais de:

F1 - ELMANO CUNHA RIBEIRO -Nascido em João Pessoa a


11.08.1950. Bacharel em Direito. Casou-se em 1• núpcias
a 15.11.1976 em João Pessoa com ANA CRISTINA GOU LART
DA FONSECA. Carioca nascida a 13.08.1952, Funcionária
Pública Federal (UFPB), filha de Hélio Fonseca (médico e
falecido) e de Adélia Glória Goulart da Fonseca. Pais de:
N1 - ELMANO CUNHA RIBEIRO FILHO-Nascido em João
Pessoa a 05.06.1977.
N2 - ALEXANDRE FONSECA RIBEIRO- Nascido em João
Pessoa a 19.01.1979.
N3 -LEONARDO FONSECA RIBEIRO-Pessoense nascido
a 21.12.1980.
Em 2• núpcias, ELMANO casou-se a 26.01.1990 em João
Pessoa com MARIA LIDUINA DE SOUSA ARARUNA; nascida
a 17.12.1955 em Cajazeiras. É filha de Arcênio Rolim Araruna
e Terezinha Sousa Araruna. É Odontóloga e Bacharela em
Direito. É mãe de:
N4 - JULIANA ARARUNA RIBEIRO -Nascida na capital pa-
raibana a 23.11.1990.
F2- ELIANE DE FÁTIMA CUNHA RIBEIRO ALENCAR-nascida
a 15.02.1953 em João Pessoa. Odontóloga pela UFPB-1977.
Casou-se a 17.02.1979 em João Pessoa com JEFFERSON
DA SILVA ALENCAR, Engenheiro Civil do DNER e ex-Secre-
tário de Estado no Acre. É filho do Ca,pitão e Presidente
dos ex-combatentes da Parafba Joaquim Urias Carvalho de
Alencar e de Dinary Dália da Silva Alencar. São Seus filhos:
N5 - MAYÁRA R.IBEIRO ALENCAR- Nascida a 03.06.1982
em João Pessoa.
N6 - NARJARA RIBEIRO ALENCAR- Nascida na capital
paraibana a 16.08.1983.
N7- THAMARA RIBEIRO ALENCAR -Nascida em João
Pessoa a 20.12.1985.
F3- ROBERTO CUNHA DE AZEVEDO RIBEIRO- Nascido em

22
J. Pessoa a 01.12.1956. Universitário de Administração de
Empresas e solteiro.
F4- SELMA CUNHA RIBEIRO ATHAYDE-Psicóioga e Professo-
ra, nascida a 15.09.1955 em J. Pessoa e ali casada a
24.05.1980 com RODOLFO AUGUSTO DE ATHAYDE NETO.
Médico, com doutorado em Barcelona-Espanha, Professor
Universitário e Artistas plástico; nascido na capital paraibana
a 03.07.1952, filho de Dilermano Athayde e Antônia Amaral
A thayde. Pais de:
N8 - MAR INA RIBEIRO ATHAYDE- Nascida em Barcelona
a 21.10.19981.
N9- RENATA RIBEIRO ATHAYDE- Nascida a 05.06.1984
em Barcelona-Espanha.
F5 -6ÉRGIO CUNHA DE AZEVEDO RIBEIRO - Nascido em J.
Pessoa a 14.12.1961. É comerciante, Universitário de Adminis-
tração de Empresas e solteiro.
F6- TÂNIA CUNHA DE AZEVEDO RIBEIRO VARANDAS- Pes-
soense, Arquiteta, nascida a 18.05.1958. Casada a 04.02.1984
com o Odontólogo EDIVAL TOSCANO VARANDAS. Nascido
em J. Pessoa a 02.04.1949. Filho de Durvaldo Ramos Varan-
das e Edith Toscano Varandas. É Funcionário Público Munici-
pal, compositor de músicas carnavalescas, tricampeão de
festivais de músicas/carnavalescas e tem músicas gravadas
pele orquestra de Vilô. É membro do I.P.G.H. Pais de:
N10- IGOR DE AZEVEDO VARANDAS -Nascido em João
Pessoa a 14.07.1989.
N11 - SACHA DE AZEVEDO VARANDAS - Nascido a
06.02.1991 em João Pessoa.
F7- DOMINGOS DE AZEVEDO RIBEIRO JÚNIOR- Nascido a
15.05.1964 em J. Pessoa. Advogado, Violinista da Orquestra
Sinfônica Jovem da Parafba. É poeta e já publicou "Momen-
tos", poemas.

23
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AUGUSTO DOS ANJOS
(Sua Genealogia)

Por Adauto Ramos

AUGUSTO DE CARVALHO RODRIGUES DOS ANJOS nasceu


a 20.04.1884 no Engenho Pau d'Arco, hoje Usina Santa Helena,
Sapé-Pb. Era filho do Dr. Alexandre Rodrigues dos Anjos e de
D. Côrdula Fernandes de Carvalho (Sinhá Mocinha). Graduou-se
em Direito na Escola do Recife em 1907. Foi o autor do famoso
livro "EU" lançado· no Rio de Janeiro em 1912. Casou-se a
04.06.1910 na capital paraibana com D. ESTHER FIALHO. Nascida
na Capital a 21.11.1887, filha do Dr. Agnello Cândido Lins Fialho
e de D. Miquilina Amélia Monteiro Fialho. Professora diplomada
pela Escola Normal da Paralba em 1908. Augusto dos Anjos faleceu
em Leopok:lina-MG a 12.11.1914 de pneumonia e D. Esther Fialho
faleceu a 10.06.1931 em São João Nepomuceno-MG de febre puer-
peral. Habia ela casado em 2• núpcias com o Professor Júlio Ferrei-
ra Caboclo e era mãe de mais três filhas, Selma, Hélida e Maria
Luiza. Foram filhos de Augusto dos Anjos:

F1 - (menino) - Nascido morto e prematuro de sete meses a


02.02.1911 no Rio de Janeiro.
F2- GLÓRIA FIALHO RODRIGUES DOS ANJOS- Nascida no
Rio de Janeiro ·a 23.11.1911. Poetisa. Casou-se no Rio de
Janeiro a 09.10.1948 com Dr. Antônio Cruz Júnior. Carioca

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de Niterói, nascido a 14.08.1918. Bachrel em Direito e Funcio-
nário da Fazenda Nacional, ora aposentado. Filho de Antonio
Cruz Peixoto e Maria da Penha Cruz. Glória faleceu no Rio
de Janeiro a 10.10.1977 e foi mãe de:
N1 - FERNANDO AUGUSTO CRUZ -Nascido e falecido a
24.08.1954 no Rio de Janeiro.
F3 - GULHERME AUGUSTO FIA LHO DOS ANJOS- Nascido no
Rio de Janeiro a 16.06.1913. Funcionário aposentado do Mi-
nistério da Aeronáutica. Poeta. Casou-se a 12.06.1937 no
Rio de Janeiro com a Professora CAMEM PENNA; mineira
de Araguarí, filha de Horácio Moreira Penna e Camélia Bor-
ges Penna. Nascida a 07.12.1912. São os pais de:
N2 - ANA MARIA PENNA DOS ANJOS -Nascida em Niterói
a 05.09.1943. Professora, casada em Niterói a
30.09.1969 com GUILHERME VERCILLO, projetista e
graduado em Turismo, nascido em Niterói a 19.05.1939,
filho de José Vercillo e Ondina Berling Vercillo. Pais
de:
B1 -FABIANO DOS ANJOS VERCILLO -Nascido
em Niterói a 30.01.1978.
N3 - RICARDO AUGUSTO PENNA DOS ANJOS -Nascido
em Niterói a 30.05.1938. Poeta e jornalista. Casou-se
em 1• núpcias a 28.04.1962 em Niterói com TÂNIA
RIBEIRO DA COSTA DOS ANJOS, carioca de Niterói,
nascida a 27.10.1943. É Professora e Analista dé Siste-
ma, filha de Zanonne Lopes da Costa e Cinira Ribeiro
da Costa. São seus filhos: .
B2- TATIANA DOS ANJOS- Nascida a 22.03.1963
em Niterói. É Secretária e Universitária de Fisio-
terapia.
B3- SIMONE DOS ANJOS- Nascida a 14.03.1964
em Niterói. Terapêuta ocupacional. Casada a
01.08.1987 com HERON RODRIGUES DE
ABREU. Nascido a 03.10.1961 em São Gonçalo-
AJ., filho de Alaerte Chagas de Abreu e Edir
Rodrigues de Abreu. Pais de:
T1 - RODRIGO RODRIGUES DE ABREU -Nas-
cido em Niterói a 21.12.1987.
Em 2• núpcias Ricardo dos Anjos casou-se

26
J
em Niterói a 24.02.1984 com HANDIARA
J
LOPES DOS ANJOS. Mineira de Montes
Claros, nascida a 23.07.1944. Filha de Se-
a bastião Lopes e Marieta Lopes de Assis.
São pais de:
B4- GABRIEL LOPES DOS ANJOS-Nascido em Nite-
o
rói a 27.01.1973. Estudante.
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27
SEBASTIÃO DE AZEVÊDO BASTOS
(Sua Genealogia)
Por Adauto Ramos

Nascido a 28.08.1894 na Vila de Remrgio-Pb., e falecido em


João Pessoa a 05.08.1975. Era filho de Manoel Alfredo da Costa
e Maria Francelina de Azevêdo da Costa Foi sócio fundador do
Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica. Autor de "Roteiro
dos Azevêdos e Outras famrllas do Nordeste", "Rememorando o
Passado", "O Padre Azêvedo, sua vida e seus inventos", etc.
Foi músico e compositor. Casou-se na capital paraibana no dia
09.04.1929 com D. CYNIRA DE AZEVÊDO BASTOS. Nascida a
14.05.1908 em Mulungú-Pb., e falecida em João Pessoa a
04.08.1987. Era filha de Antônio de Azevêdo Maia e Domitila Pereira
de Azevêdo. Foram os pais de:
F1 - LÚCIA DE AZEVÊDO COSTA- Nascida em 15.04.1930 em
Mulungú onde faleceu a 02.06.1930 de gastroenterite.
F2 - BERTHA AZEVÊDO- Nascida em João Pessoa a 06.08.1932
e ali casada a 24.03.1962 com ENIVALDO DE MIRANDA
CAVALCANTI; nascido a 17.06.1935 em Água Branca-AI. Fi-
lho de Manoel da Cunha Cavalcanti e Celina de Miranda
Cavalcanti. Falecido a 18.09.1987 em João Pessoa onde era
funcionário público estadual. Pais de:
N1 - VÁLBER Jl.ZEVÊDO DE MIRANDA CAVALCANTI-Ba-
charel em Direito e Oficial do Registro Civil. Nascido
a 01.05.1963 em João Pessoa, onde casou-se a

29
13.05.1989 com SANCHA NEPOMUCENO AZEVÊCO.
Paraibana de Campina Grande onde nasceu a
09.05.1968, filha de Sandoval Nepomuceno e Maria
Andradina Alves Nepomuceno. É Universtária de Psico-
logia e Comerciante.
N2- ÉRIKA AZEVÊDO DE MIRANDA CAVALCANTI-Psicó-
loga e Empresária. Nascida a 29.d05.1969 em .bão
Pessoa.
F3- ANALINE AZEVÊDO SÁ RIBEIRO CAMPOS- Nascida na
capital paraibana a 24.11.1943 e ali casada a 26.05.1962
com o Engenheiro Agrônomo PAULO ALBERTO SÁ RIBEIRO
CAMPOS. Paraibano a capital onde nasceu a 18.02.1935,
filho e Luiz Ribeiro Campos e Amanda Sá Ribeiro Campos.
Pais de:
N3- ANA PAULA AZEVÊDO SÁ CAMPOS PORTO-Nasci-
da a 05.04.1963 em João Pessoa. Advogada, casada
em Olinda a 10.01.1987. Seu esposo JOSÉ MÁRIO
PORTO FILHO, advogado, paraibano, nascido a
20.07.1959 em João Pessoa. Filho de José Mário Porto
e Iara Mesquita Porto. São os pais de:
B1 -JOSÉ MÁRIO PORTO NETO-Nascido em João
Pessoa a 10.03.1989.
N4- PAULINE AZEVÊDO SÁCAMPOS-Nascidaem Recife
a 24.06.1965. Médica.
N5- PAULIANE AZEVÊDO SÁ CAMPOS DE SOUZA-Nas-
cida em Recife a 02.02.1967. Universitária. Casou-se
a 27.05.1987 em Olinda-Pe. com GEOVANNI BRAGA
DE SOUZA, comerciante, filho de Alufzio Ribeiro de
Souza e Enf Braga de Souza. Pais de:
B2- PÂMMELA AZEVÊDO SÁ CAMPOS. DE SOUZA
-Nascida em Recife a 21.07.1988.
B3- MARYA LOUISE DE PAULA AZEVÊDO SÁ
CAMPOS DE SOUZA- Nascida a 01.02.1990
em Recife-Pe.
N6- PAULO ALBERTO SÁ RIBEIRO CAMPOS FILHO, nas-
cido a 12.02.1963 em Recife-Pe.
'j N7- PEDRO PAULO AZEVÊDO SÁ CAMPOS- Nascido
' a 05.04.1974 em Recife-Pe.

30
DEUSDEDIT DE VASCONCELOS LEITÃO
(Sua Genalogia)
Por Adauto Ramos

O Escritor DEUSDEDIT DE VASCONCELOS LEITÃO foi o


idealizador do Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica e
um dos fundadores. Professor da Escola Normal S. José, de Sousa
e do Seminário Diocesano de Cajazeirs; Chefe do Gabinete Civil
do Governo Ivan Bichara, Chefe de fiscalização do DCPAP em
Sousa, Pombal e Patos. Foi ainda oficial de Gabinete nas Secreta-
rias da Agricultura e de Viação e Obras Públicas, Diretor do Serviço
Central de Administração da Secretaria das Finanças. Interina-
mente Exerceu os cargos de Secretário das Finanças e de Educa-
ção e Cultura. Já foi membro do Conselho Estadual de Cultura.
É membro da Academia Paraibana de Letras e do I.H.G.P. São
vários os livros que tem publicados, destacamos os de Genealogia:
"Os Gomes Leitão- Ramos de Lavra, Crato e Cajazeiras", "A
Famma Sá no Munidpio de Sousa" e "Eiiziário Leitão- Dados
biográficos Ascendentes e Descendentes".
Nascido em Cajazeiras a 07.05.1921, filho de Eliziário Gomes
Leitão e Maria Madalena das Mercês. Casou-se a 01.05.1948 em
Patos-Pb. com D. Maria José César de Vasconcelos, nascida em
Patos e filha de Manoel César de Melo e Rita Lustosa César.
São os pais de:

F1 -RUI CÉSAR DE VASCONCELOS LEITÃO-Nascido em Pa-


tos a 03.12.1949, Bancário, casado em J. Pessoa a 19.07.1975

31
com ROBÉRIA UMICIAS DE LIMA LEITÃO, natural de Solâ-
nea e filha do Dr. Alfredo Pessoa de Lima e de Albani de
Sousa Lima. São seus filhos: .
N1 - CANDICE LIMA CÉSAR LEITÃO- Nascida em
João Pessoa a 23.12.1976.
N2 - CRISTINE LIMA CÉSAR LEITÃO - Nascida a
07.09.1978 em João Pessoa.
N3- CIBELE LIMA CÉSAR LEITÃO-Nascida a 11.04.1981
em Jão Pessoa-Pb.
F2- RITA DE CÁSSIA CÉSAR LEITÃO RÉGIS -Nascida em
Sousa e casada em J. Pessoa a 26.01.197 4 com Antonio
Carlos Fernandes Régis. Nascido em João Pessoa a
24.11.1948, Empresário, filho de Antonio Régis de Brito e
de Maria Zuleide Fernandes Régis. Pais de:
N4- CARLOS EM MANUEL LEITÃO RÉGIS- Nascido em
Recife a 05.04.1980.
N5- CARLOS ANTÓNIO LEITÃO RÉGIS - Nascido a
08.11.1982 em Recife-Pe.
N6- CARLOS AUGUSTO LEITÃO RÉGIS - Nascido a
1505.1984 em Recife.
F3- MARIA DE FÁTIMA CÉSAR LEITÃO DE VASCONCELOS
- Natural de Sousa-Pb. Médica, casada a 19.01.1980 em
João Pessoa com Gilberto Meira Vasconcelos, Médico, nasci-
do em Campina Grande a 28.04.1952. Filho de Heronides
Meira Vasconcelos e de Tomires da Costa Vasconcelos. Pais
de:
N7- MÓNICA LEITÃO DE VASCONCELOS- Nascida em
João Pessoa a 18.03.1981.
N8- MANOELA LEITÃO DE VASCONCELOS-Nascida em
João Pessoa a 18.03.1981 (gêmea).
N9- MÍRIAM LEITÃO DE VASCONCELOS- Nascida em
João Pessoa a 22.09.1982.
F4- ELZA HELENA CÉSAR LEITÃO RÉGIS -Nascida em Caja-
zeiras, Odontóloga, casada a 13.11.1976 em João Pessoa
com o médico Ouintino Régis de Brito Neto. Nascido a
30.12.1952 em João Pessoa, filho de Antonio Fernandes Régis
e Maria Zuleide Fernandes Régis. Pais de:
N10- PATRÍCIA KARLA LEITÃO RÉGIS-NascidaemJoão
Pessoa a 10.03.1979.

32
N11 - QUINTINI ANTONIO LEITÃO RÉGIS- Nascido em
João Pessoa a 04.03.1980.
N12- THIAGO ANTONIO LEITÃO RÉGIS-Nascido na ca·
pital paraibana a 26.09.1981.
F5 - NISIA MAGDA CÉSAR LEITÃO MONTEIRO - Nascida em
Cajazeiras-Pb. e casada em João Pessoa a 29.11.1980 com
o Administrador de Empresas Douglas Ribeiro Monteiro. Nas-
cido a 19.02.1956 na capital paraibana, filho de José Cle·
mente Monteiro e de Ezita Ribeiro Monteiro. Pais de:
N13- DOUGLAS RIBEIRO MONTEIRO JÚNIOR- Nascido
em João P~ssoa a 20.1 0.1981.
N14- DENISE HELENA LEITÃO MONTEIRO- Nascida a
06.04.1983 em João Pessoa-Pb.
F6- ELIZIÁRIO CÉSAR DE VASCONCELOS LEITÃO -Nascido
a 05.04.1962 em João Pessoa. Odontólogo, casado em João
Pessoa com Soyama Maria Brasileiro Leitão. Natural de Pa-
tos e filha de Erinaldo de Souto Fernandes e de Maria Lúcia
Brasileiro Fernandes. Pais de:
N15- MATEUS BRASILEIRO CÉSAR LEITÃO- Nascido
a 28.07.1987 em Brasrlia.
N16- LUCAS BRASILEIRO CÉSAR LEITÃO- Nascido em
Brasma a 24.03.1989.
F? -WILSON CÉSAR DE VASCONCELOS LEITÃO- Nascido
em João Pessoa a 16.11.1966. Universitário de Fisioterapia.
F8- WIL TON CÉSAR DE VASCONCELOS LEITÃO- Nascido
em João Pessoa, gêmeo, Universitário e Direito e casado
a 30.09.1990 em João Pessoa com a carioca Luzanda Vilar
Lopes Leitão, Universitária de Ciências Contábeis, filha de
Luiz Lopes e Terezinha Vilar Lopes.

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33
CAPITÃO MOR FRANCISCO XAVIER MONTEIRO DE FRANCA

Por Adauto Ramos


Nascido a 15.06.1773 na capital paraibana e falecido a
16.06.1851 no Engenho Santo André em Santa Rita-Pb. Foram
seus pais o Capitão José Vicente Monteiro da Franca e D. Francisca
Xavier da Conceição Teixeira. Foi um dos participantes da Revolu-
ção de 1817, tendo sido preso, condenado à morte e encarcerado
na Bahia de onde foi libertado em 1821. Era poeta e é o autor
do primeiro livro paraibano, publicado em 1854, "VIDA E POEZIA".
Foi Secretário de Governo, Tesoureiro, Deputado e Presidente
da Parafba em 1840. Foi condecorado pelo Imperador com a Impe-
rial Ordem da Roza em 1846. Em 1807 casou-se com D. Antonia
Francisca de Oliveira que era filha do Cel. Luiz de Oliveira Chaves
e D. Anastácia Maria Perpétua de Lima. Foram seus filhos:
F1 - MARIA CLEMENTINA MONTEIRA DA FRANCA -Casada
com José Antonio Baptista, pais de:
N1 - Antonio da Franca Baptista, Capitão
N2 - Clementina da Franca Baptista
F2- JOANNA FIRMIOTA MONTEIRO DA FRANCA-Casada com
Antonio Barboza Aranha da Fonseca, pais de:
N3 - Dr. Francisco Barboza Aranha de Fonseca.
F3 - ANNA SOPHIA BEATRIZ MONTE IRA DA FRANCA -Casada
com o Major Manoel Caetano Vellozo, pais de:
N4 - Antonia da Franca Vellozo
N5 - Frei Antonio de São Caetano Vellozo

35
N6 - Luiza da Franca Vellozo
N7 - Caetana da Franca Vellozo
NB - Capitão Braz Ferreira da Franca Vellozo
N9 - Francisco da Franca Vellozo
N10 -Amaro de Barros da Franca Vellozo
F4- MAJOR JOSÉ VICENTE MONTEIRO DA FRANCA-Casado
com Virgfnia Alexandrina de Seixas Bastos. Foram os pais
de:
N11 - Dr. João Coelho Monteiro da Franca
N12 - José Monteiro da Franca
N13 - Anastácia Perpétua Monteiro de Franca
N14 - Alexandrina Monteiro da Franca
N15 - Octaviano Augusto Monteiro da Franca
N16- Rodolpho Monteiro da Franca
N17 - Maria Monteiro da Franca
N18 - Clodosinda Monteiro da Franca
N19 - Geminiano Monteiro da Franca.
F5 - MAJOR ANTONIO MONTEIRO DA FRANCA- Casado com
sua sobrinha Silvana Antonieta de Vasconcellos, foram os
pais de:
N20 -- Dr. Francisco Xavier Monteiro da Franca
N21 - Luiz de Oliveira Monteiro da Franca
N22 - Maria de Vasconcellos Franca
N23 - Antonio Torquato Monteiro da Franca
N24 - Thereza Monteiro da Franca
N25 - Amaro de Barros_Monteiro da Franca
N26 - Hugo Argêo Monteiro da Franca
N27 - Arquelau Alandeu Monteiro de Franca
N28 - Enos Ranulpho Monteiro da Franca
N29 - Fergeolog Sidney Monteiro da Franca
F6 - SI L VANA AMÉLIA MONTEIRO DA FRANCA- Casada com
o Major João José Botelho, pais de:
N30 - Maria do Carmos da Franca Botelho
F?- FRANCISCA ANTONIETA MONTEIRO DA FRANCA-Casada
com o Barão de Maraú Cel José Teixeira de Vasconcellos,
pais de:
N31 - Adriana Benedicta de Vasconcellos
N32 - Josepha Antonieta de Vasconcellos
N33 - Ten. Cel. Antonio Teixeira de Vasconcellos

36
N34 - João Monteiro da Franca Vasconcellos
N35 - Silvana Antonieta de Vasconcellos
N36 - Francisco Teixeira de Vasconcellos
N37 - Francisco Teixeira de Vasconcellos
N38 - Maria Clara de Vasconcellos
N39 - Pedro Teixeira de Vasconcellos
N40 -José Teixeira de Vasconcellos
N41 - Ten. cel. Iuiz Francisco de Vasconcellos, casado com
Thereza Moreira da Silva Coelho, pais de:
81 - Francisca Melchiades de Vasconcelos
O Ten. Cel Luiz Francisco casa-se em 2• núp-
cias com Jacintha Nervina Maria da Conceição
e foram pais de:
82 - Maria Francisca Teixeira de Vasconcellos
83 - Luiz Francisco de Vasconcellos Júnior que ca-
sou-se com 8elmira Guedes de Vasconcelos e
foram pais de, entre outros:
T1 - Joaquim Guedes de Vasconcellos que ca-
sou-se com Maria Luiza de França Gon-
çalves e foram pais de 13 filhos, entre
eles Luiza Guedes de Vasconcelos que
casou-se com Cândido de França Ramos.
Estes são os meus pais.

Luiza GuEdes Ramos

37
DESCENDÊNCIA DE BRANCA DIAS, A DAS "DENUNCIAÇÕES E
CONFISSÕES DE PERNAMBUCO'.'

Zilma Ferreira Pinto

Existe uma Branca Dias, mulher de Diogo Fernandes, que


as "Denunciações" revelaram que existiu. Esta, foi dona de enge-
nho no Camarajibe e manteve um internato para meninas na rua
do Palhais na vila de Olinda. Isto nas décadas de cinqüenta a
sessenta do século XVI. Esta Branca é tão herorna como a outra,
a do mito. A Branca que é moça bonita no rosto bonito de Regina
Duarte. A Branca que se disse num verso que é "a musa do
Sanhauâ". Essa outra, segundo José Joaqum de Abreu, é do século
XVIII, e nasceu aqui mesmo, na cidade de- Parahyba. Às duas
Brancas têm de comum o serem cristãs-novas e perseguidas pela
Inquisição.
Da Branca Dias de Olinda, que ensinava as moças da terra
a bordar e a fazer bico de almofada, seus próprios denunciantes
se encarregaram de nos traçar o perfil; e o recente trabalho
do escritor pernambucano, José Antônio Gonçalves de Mello, "Gen-
te da Nação", nos trouxe novos esclarecimentos sobre a sua origem
e descedência. E assim ficamos sabendo que, a Branca Dias das
"Denunlcações; era natural de Viana da Foz de Lima, e filha
de Violante Dias e de Vicente Dias, ambos cristãos-novos.
Entre 152a e 1531 casou-se com Diogo Fernandes, cristão-
novo, mercador, natural de Braga ou Porto, de cujos pais se desco-

39
nhece os nomes. Sabe-se, no entanto, que tinha um irmão por
nome Jorge Fernandes e que, sendo próspero comerciante em
Portugal, veio para o Brasil antes de 1542. Consta que em Pernam-
buco foi-lhe concedida sesmaria, teve engenho de açúcar e traba-
lhou como feitor para Bento Dias Santiago (pparente, talvez irmão,
de Braga Dias).
Diogo Fernandes trouxe de Portugal (ou veio depois) uma
de suas criadas, Madalena Gonçalves, com quem houve uma filha,
BrioJanja Fernandes. Faleceu em Olinda, antes do ano de 1584,
e antes da esposa, Braga Dias. Aliás, o casal já era falecido quando
da Visitação do Santo Offcio em Pernambuco (1593-1595); embora
tenham sido das pessoas mais acusadas. Também tem referências
suas como Diogo Fernandes Camarajibe. Há informações de que
veio para o Brasil degradado pela Inquisição.
Está comprovado que Branca Dias não acompanhou o marido.
Ficou no Reino com os filhos; sete, na época, e todos menores.
Em 1543, a mãe e uma irmã (de "Branca") de nome Isabel,
presas e processadas pelo Santo Otrcio, acabaram por denunciá-la.
Violante Dias confessou ser judia e filha de judia, confessou-se
culpada e acusou as filhas de práticas judalzantes (depoimentos
de 22 e 31 de julho, e de agosto de 1543). Branca Dias foi presa
no dia 13 de setembro de 1543 sob a acusação de apostasia
e práticas judaicas. Começou negando tudo, afirmando que a mãe
era sua inimiga, e que a irmã era por todos reconhecida como
abobalhada. Depois, acabou confirmando as acusações
(02/01/1544 ). Reconciliou-se com a Igreja, o que significa a pública
abjuração de suas crenças e práticas religiosas (02/04/1544).
Foi condenada a dois anos de prisão e ao uso do hábito
dos penitentes. Em 1545, do Colégio da Doutrina da Fé-Lisboa,
suplica aos inquisidores que lhe permitam "tirar o sanbenito porque
estava doente e porque necessitava cuidar dos filhos, visto que
o marido não estava em Portugal". Declara, na ocasião, ter um
filho aleijado. Foi solta sob a condição de não sair do Reino,
sem licença especial, e de confessar e comungar pelo Natal, Páscoa
e Pentencostes (acórdão de 09 de julho de 1545}.
Era voz corrente que veio fugida para o Brasil, e trazendo
os filhos. Esse ponto, todavia, não está esclarecido. O certo é
que em 1551 já se encontrava por aqui.
Já foi dito que as informações sobre esta Branca Dias Vêm

40
da boca de seus denunciantes, e das referências que
ela se fizeram
nos depoimentos perante a Mesa do Santo Offcio
, tanto aqui em
Pernambuco, como em Portugal. José Antônio Gonç
alves de Mello
fez um resumo de alguns destes processos. E de seu
livro, "Gente
da Nação", das "Denunciações e Confissões de Perna
mbuco", e
mesmo de Borges da Fonceca ("Nobiliarchia Perna
mbucana", vols
I e 11), reunimos os elementos para este esboço
genealógico de
sua descendência com seu marido Dlogo Fernandes.
É parte resu-
mida de um trabalho que pretendemos desenvolver inspir
ado nestas
duas personalidades de mulher. Quem sabe duas
Brancas. quem
sabe uma só? Quem sabe "uma" descendente da
"outra "?
De "Gente da Nação" transcrevemos a relação
dos filhos
do casal que se encontra entre as páginas 129/30:
1) Brites ou Beatriz Fernandes. Deve ter nascido
por volta
do ano de 1540 no Reino. Não casou. Era considerada
mente-
capta e, por certo defeito ffsico, era conhecida como
a Alcorco-
vada. Foi presa pela Inquisição, 1595-1604. (37)
2) Inês Fernandes: casou com Baltasar Leitão Cabra
l, cris-
tão-velho. Já era falecida em 1593. (38)
3) ViaJante: casou duas vezes, com João Pereira e,
depois,
com Antônio Barbalho, cristão-velho. Já era falecid
o em 1594.
(39)
4) Guiomar: casou com Francisco Frasão, cristão-velh
o. Já
era falecido em 1593. (40)
5) Baltasar Dias: era capitão de cavalos em Flandres,
referi-
do por sua irmã Andresa Jorge, que diz em 1600 "que
haverá
4 anos que não tem dele recado e se é vivo se morto
". (41)
6) Manoel Afonso, nome citado por seu sobrinho
Jorge de
Sousa. Não tinha braços e escrevia com o pé,
já referido
por Branca Dias em 1943. (42)
7) Ana: casou com Diogo Fernandes Camarajibe (ou
do Bra-
sil), cristão-novo. Já era falecido em 1593. (43)
8) Jorge Dias de Paz: casou com Maria de Góis, cristã
-velha.
Vivia na Parafba e já era falecido em 1601. (44)
9) Andresa Jorge: nascida em Pernambuco cerca
de 1557.
Casou com Fernão de Sousa, cristão-novo. Presa pela
Inquisi-
ção, 1599-1603. (45)
1O) Isabel: casada com Sebastião Coelho, o Boas
Noites de
alcunha, cristão-velho. Já era falecido em 1593. (46)

41
11) Filipa de Paz: casou com Cristovão Sarradas e, depois,
com Pero da Costa Cristão-velho. Estava viva em 1594,
mas já era falectia em 1595. (47).

Algumas informações, resultado das pesquisas do prof<' Costa


Pereira nos arquivos da Torre do Tombo em Portugal, e chegadas
às nossas mãos através do historiador Nelson Barba lho, nos permiti-
ram estabelecer uma relação, que há muito supúnhamos existir,
entre um dos netos de Branca Dias, Antonio Barbalho, e Antonio
Barbalho Pinto, primeiro senhor do engenho Camaratuba de Ma-
manguape. Se estamos certos em nossas deduções, além de des-
cendentes de outros filhos do casal Branca/Diogo, aqui na Paralba,
teremos esta descendência; no caso, a de sua filha Violante. Veja-
mos, a respeito, o que ainda nos mostra Gonsalves de Mello na
p. 132 de "Gente da Nação":

11) Violante Fernandes casada com João Pereira, houve:

2) Leonardo Pereira que casou com Brásia Pinta, cristã-


velha, natural de Pernambuco, presa pela Inquisição,
1598-1603. (59)
3) Mateus Pereira nascido cerca de 1566. (60)
Do segundo casamento desta, com Antônio Barbalho, hou-
ve descendência, mas esta não é de todo conhecida. Há
menção, porém, a uma filha: Guiomar Barbalho.

A pesquisa do profo Costa Pereira nos revela outro filho de


Violante Fernandes e Antonio Barbalho que, por sinal, tem o mesmo
nome do pai. No depoimento do jovem Domingo Fernandes contra
Bento Teixeira ("Denunciações", p. 40/1 ), diz ele, o declarante,
que freqüentara a escola do acusado, Bento Teixeira, e que "na
mesma escolla aprenderão também Miguel Gonçalves Vieira e Dio-
go Fernandes sobrinho do Padre Bahia e Antonio Barbalho filho
de Antonio Barbaho ... "
Ainda pelas informações do prof. Costa Pereira ficamos saben-
do que o sobredito Antonio Barbalho, segundo marido de Violante
Fernandes, era natural do Reino e filho de Fernão Barbalho (nat.
de Entre Douro e Minho); e que viera para o Brasil juntamente
com dois irmãos, Luis Barbalho e Álvaro Barbalho.

42
Casara-se este Antonio Barbalho duas vezes. Do primeiro ca-
samento huvera dois filhos: Antonio Barbaho e Guiomar Barbalh
o,
casando-se esta com Ignácio Gernache. Diz que não encont
rou
o nome da primeira esposa. A segunda vez casara-se com Antonio
Bezerra de qual casamento nasceram os filhos: Luis Barbal
ho
(N. 1601) e Felipe Barbalho. Mas é a própria Antonia Bezerr
a,
a segunda mulher, quem nos dá uma pista em seu depoimento
contra lnez Fernandes, filha de Branca Dias, em 12/11/1593 ("De-
nunciações", pp 65/6), declara ser casada com Antonio Barbalh
o
" ... dos da governança da villa" há sete annos atrás (1586)",
e
refere-se à primeira mulher do marido como "irmaã da ditta denun-
ciada". E o depoimento de Anna Lins, contra quase toda a famflia,
incluindo Bento Teixeira, completa a informação: diz que "Violan
te
Fernandes filha dos sobreditos mofher de Antonio Barbalho que
ora he ja defunta... " (na mesma fonte, pp 54/8). Outros depoimentos
confirmam que a mesma Violante fora casada anteriormente com
João Pereira.
Borges da Fonseca em "Nobiliarchia Pernambucana", vol. 11,
p. 158, diz que: "Anna da Silveira única filha de Pedro Alves
da Silveira e de sua mulher D. Maria Gomes Bezerra, foi casada
com Antonio Barbalho Pinto, do qual só se sabe que era natura
l
do Reino e que levantara o engenho de Tibiri e depois o de Camar
a-
tuba. Deitou a moer a primeira vez na primeira Dominga de outubr
o
de 1609... " Em "Gente da Nação", nota 61, p. 163, faz-se alusão
a um depoimento "de Maria Gomes (1601 ), onde refere que esta
tinha uma neta casada com um filho de Antonio Barbalho e
de
Violante Fernandes ... "
Ora, esta Maria Gomes é possfvel que seja a mãe de Duarte
Gomes da Silveira e, segundo Borges da Fonseca, mãe da Anna
da Silviera, mulher de Antonio Barbalho. Mas o fato é que
ela
(assim consta) menciona "neta", e não filha. Não fosse este peque-
no desacordo entre as duas "fontes ", as coisas se encaixariam
quanto à época, quanto aos fatos, quanto aos nomes. Mas, acredit
a-
mos, este é um ponto possfvel de se esclarecer mediante uma
boa e perseverante pesquisa.
Antonio Barbalho Pinto e Anna da Silveira tiveram os filhos:
Domingos da Silveira, Vitória Gomes Barbalho, Violante Barbalh
o
(note-se a repetição do nome de Violante), Maria Barbalho e Anna
da Silveira. Estes, pois, seriam bisnetos de Branca Dias e Diogo

43
Fernandes. No próximo capftulo continuaremos com outras obser-
vações e/ou esclarecimentos sobre esta possibilidade de o Antonio
Barbalho, neto de Branca Dias, e o Antonio Barbalho Pinto de
Camaratuba serem as mesmas pessoas; acompanhadas, natural-
mente, da relação de sua descendência. Depois prosseguiremos
com o histórico dos demais descendentes da Branca das "Denun-
ciações", aqueles que se tem conhecidos- e outros que poderão
vir a ser. Sabemos como era fecunda esta mulher que não perdia
ano, "e tinha parto de dois". Esta mulher de vida atribulada e
afanosa e que, entre outras coisas, foi uma das introdutoras (talvez
a pioneira) da arte de "fazer rendas" no Brasil.

BIBLIOGRAFIA

FONSECA, Antonio José V. Borge da- Nobiliarehia Pernambu-


cana, 2 Vol. Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional, 1935.
HERCKMANS, Elias- Descrição Geral da Capitania da Parafba,
João Pessoa, União 1982.
MELLO, José A. Gonsalves de-Gente da Nação. Recife, Massan-
gana, 1989.
PINTO, lrineu Ferreira- Datas e Notas para a História da
Parafba, vol. I, João Pessoa Universitária/UFPb, 1977.
Primeira Visitação do Santo Offcio às Partes do Brasil DENUNCIA-
ÇÕES E CONFISSÕES DE PERNAMBUCO 1593-1595-Recife,
FUNDARPE, 1984.

44
DES. ANTÔNIO FERREIRA BALTAR

Por Adauto Ramos

Nascido em Pernambuco aos 09 de agosto de 1848 e falecido


na Capital paraibana aos 23 de fevereiro de 1917. Era filho do
Major Antônio Ferreira Balthar. e de D. Mercês Augusta do Rêgo
Barros. Fez seus estudos no Lyceu Paraibano e graduou-se em
Direito pela Faculdade de Recife no ano de 1870. O Historiador
Deusdedit de Vasconcelos Leitão em seu livro "História do Tribunal
de Justiça da Parafba" anotou: "Foi Promotor Público da Capital
nomeado a 26 de agosto de 1873, permanecendo nesse cargo
até 07 de julho de 1880, quando solicitou exoneração. À 22 de
julho de 1880 voltou ao Ministério Público como Promotor de Bana-
neiras, do qual se afastou, logo depois, para se dedicar à atividades
do seu engenho na várzea do Parafba. Chefiou o movimento armado
que, a 18 de dezembro de 1891, depôs o Governador Venâncio
Neiva. No regime monárquico integrou a Comissão do Partido Libe-
ral da Capital, para fiscalização de eleições, criada em 1881. Foi
nomeado, a 8 de fevereiro de 1893, para o cargo de Desembargador
do Superior de Justiça. Durante o seu exercfcio como Desembar-
gador foi designado para a Procuradoria Geral do Estado, permane-
cendo nessa comissão até o infcio do segundo perfodo adminis-
trativo de Álvaro Machado, quando foi nomeado para a Chefia
da Polfcia, retornando ao Tribunal onde continuou a exercer o
cargo de Desembargador até o dia 22 de fevereiro de 1917, quando
faleceu, na Capital paraibana". Também foi Juiz de Direito de

45
Sousa em 1892 e sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico
Paraibano.
Aos 18 de abril de 1880 o Padre Firmino Herculano de Figueire-
do realiza seu casamento, na Casa Grande do Engo Munguengue,
com sua prima Amália do Rêgo Barros (Yayá), nascida a 09 de
fevereiro de 1856 em Cruz do Esprrito Santo, Pararba. Era filha
do Coronel Claudino Francisco do Rêgo Barros e de D. ..bsepha
Antonieta de Vasconcellos (filha do Barão de Maraú, Coronel José
Teixeira de Vasconcellos e da Baronesa Francisca Antonieta Mon-
teiro da Franca). Faleceu a 27.05.1913 na Capital paraibana. São
seus filhos:

F1 - Dr. Antônio Ferreira Saltar Júnior


F2- Dr. Alceu Ferreira Saltar
F3 - Alitta Ferreira Saltar

F1 - DR. ANTONIO FERREIRA BAL TAR JÚNIOR


Nascido na Parahyba, capital, aos 19 de agosto de 1880,
sendo batizado na Matriz de N. S. das Neves aos 21 de
dezembro de 1880 pelo Padre Francisco de Paula Mello
Cavalcanti e seus padrinhos foram os avós paternos. Gradua-
do em Direito pela Faculdade de Direito de Fortaleza, Ceará,
1909. "Advogou nos Estados do Ceará e Pararba durante
os anos de 1910 a 1927 quando se mudou para o Estado
do Paraná sendo Promotor Público nas Comarcas de São
Jerônimo e Pirar. Foi também Juiz de Direito nas Comarcas
de Clevelândia, Palmas, Tibagi, Jatar e Cornélio Procópio
onde foi aposentado". Faleceu aos 09 de fevereiro de 1955
no Rio de Janeiro. Foi casado aos 05 de setembro de 1912
em São Benedito-Ce, onde era Juiz Substituto e foi Promotor
Público, com D. Eurydice Paschoa Barretto. Nascida em So-
brai-Ce, aos 02 de agosto de 1893, tilha do Dr. Ouariguazil
Jefferson Barreto e de D. Maria das Graças Paschoa Barreto.
Falecida no Rio de Janeiro aos 25 de julho de 1988. Foram
pais de:

N1 - Amália Barreto Saltar


N2 - Ouariguazil Barreto Saltar
N3 - Antônio Barreto Saltar

46
N4 - José Barreto Baltar
N5 - Átila Barreto Baltar
N6 - Edmar Barreto Baltar

N1 -AMÁLIA BARRETO BAL TAR


Nascida em Fortaleza aos 24 de agosto de 1913 e
falecida no Rio de Janeiro a 01 de agosto de 1976.
Teve por companheiro durante 17 anos o Dr. Gil Peixo-
to, nascido em Piranga-MG aos 06 de maio de 1913,
filho de Francisco Ignácio Peixoto e Libânia Linz Pei-
xoto. Faleceu em Bicas-MG. aos 28 de fevereiro de
1987 como General da Brigada. Foram os pais de:
81 -GIL CARLOS BAL TAR PEIXOTO
Nascido no Rio de Janeiro aos 15 de outubro
de 1958 e falecido em Bicas-MG. aos 17 de janei-
ro de 1988. Solteiro.
N2- QUARIGUAZIL BARRETO BAL TAR
Funcionário público federal e Bacharel em Direito, nas-
cido aos 28 de julho de 1914 em São Benedito-Ce.
Casou-se aos 15 de dezembro de 1955 no Rio de Janei-
ro com Maria Thereza d'Aimeida. Nascida aos 21 de
janeiro de 1929 no Rio de Janeiro e filha de Manoel
Ferreira de Almeida e de Leonor Machado de Almeida.
Pais de:
82- ISABELA DE ALMEIDA BAL TAR
Nascida aos 20 de agosto de 1958 no Rio de
Janeiro onde casou-se a 18 de outubro de 1978
com o Engenheiro Roberto José de Barros Rêgo,
carioca nascido a 21 de dezembro de 1957, filho
de Milton José de Barros Rêgo e de Marly Maria
de Barros Rêgo e de Marly Maria de Barros Rêgo.
lsabela é Museóloga e mãe de:
T1 - PEDRO JOSÉ BAL T AR DE BARROS RÊ-
GO
Nascido aos 09 de maio de 1983 no Rio
de Janeiro.
T2 - MARIA PIA BAL T AR DE BARROS RÊGO
Nascida aos 09 de maio de 1986 no Rio
de Janeiro.

47
T3- MARIA ISABEL BAL TARDE BARROS RÊ-
GO.
Carioca, nascida a 28 de dezembro de
1988.
83 -PATRICIA DE ALMEIDA BAL TAR
Nascida aos 18 de maio de 1962, é carioca e
nutricionista. Casou-se aos 20 de novembro de
1986 no Rio de Janeiro com o carioca Cláudio
da Silva Castro. Nascido aos 20 de dezembro
de 1952, filho de Antônio Manoel e Vio!ante da
Silva Castro. Sem filhos.
84- ADRIANA DE ALMEIDA BAL TAR
Nascida aos 03 de outubro de 1968 em BrasOia.
É universitária de Comunicação Visual e solteira.
N3- ANTÔNIO BARRETO BAL TAR
Nascido aos 28 de julho de 1914 em S. Benedito-Ce.
e casado em Corumbá-MS a 12 de setembro de 1947
com Eudes Leite de Barros. Nascida em Corumbá a
01 de Sntembro de 1926. Filha de João Wenceslau
Leite de Barros e de Alice Pompeu Leite Barros, são
os pais de:
85- JOSÉ EDMAR DE BARROS BAL TAR
Médico, nascido em Corumbá a 04.01.1948 e ca-
sado no Rio de Janeiro a 11 de dezembro de
1972 com Wady das Graças Merchid Saltar. Nas-
cida aos 23 de novembro de 1950, em Muqui-Es-
pfrito Santo, filha de Wady Merchid e Carolina
Medeiros Merchid. São os pais de:
T4- LETÍCIA MERCHID BAL TAR
Carioca, nascida aos 07 de abril de 1977.
T5- GUSTAVO MERCHID BAL TAR
Nascido no Rio de Janeiro a 10 de maio
de 1975.
86- ANTÔNIO BAL TAR JÚNIOR
Zoo tecnista e Comerciante, nascido aos 19 de
dezembro de 1955 no Rio de Janeiro onde casou-
se no dia 01 de abril de 1977 com Maria Clotilde
Aparecida Rodrigues. Nascida em Corumbá aos
14 de agosto de 1958, filha de Adelaide Pires

48
de Oliveira Rodrigues e de Edmir Moreira Rodri-
gues. Pais de:
T6 - BRUNO RODRIGUES BAL T AR
Carioca nascido aos 21 de setembro de
1977, no Rio de Janeiro.
T7 - ANDÁ E RODRIGUES BAL T AR
Nascido aos 20 de fevereiro de 1981 no
Rio de Janeiro.
T8- ALICE RODRIGUES BAL TAR
Nascida em Corumbá aos 11 de junho de
1985.
N4 - JOSÉ BARRETO SALTAR
Nascido em Cruz do Espfrito Santo-PB aos 03 de maio
de 1918. É Coronel do Exército reformado e reside
no Rio de Janeiro onde casou-se aos 29 de julho de
1944 com Maria Odete Barros Góes, carioca, nascida
aos 06 de julho de 1924. Filha de Fausto Barreto Góes
e de Zuleide Barreto Góes e mãe de:
87- JOSETE DE GÓES BAL TAR
Nutricionista, nascida aos 20 de junho de 1945
no Rio de Janeiro e ali casada aos 30 de janeiro
de 1979 com o Engenheiro Militar, Coronel Ruy
Palazzo de Castro. Carioca, nascido no dia 16
de fevereiro de 1940 e pai de:
T9 - TIAGO BAL T AR DE CASTRO
Nascido a 02 de abril de 1982. Carioca.
88- MARISA DE GÓES BAL TAR
Gaúcha de Porto Alegre, nascida aos 26 de abril
de 1949, licenciada em Letra e funcionária do
Banco Central. Casada a 31 de janeiro de 1970
com o Economista, Administrador de Empresas
e funcionário do Banco do Brasii_;Emflio Lufs da
Rosa. Nascido em São José do Rio Preto-SP,
aos 23 de dezembro de 1945. São os pais de:
T10- FÁBIO BAL TAR DA ROSA
Nascido a 02 de abril de 1972 no Rio
de Janeiro-RJ.
T11 -DANI ELA SALTAR DA ROSA
Nascida em Brasflia a 06 de setembro
de 1975.

49
89- JOSÉ DE GÓES BAL TAR
Nascido aos 03 de maio de 1951 em Santa Maria-
MG. É Engenheiro Elétrico-eletrônico. Casado no
Rio de Janeiro, aos 12 de fevereiro de 19n,
onde nasceu sua esposa aos 05 de janeiro de
1953, Leda Gomes da Silva. Administradora de
Empresas, filha de Ulisses da Silva e Adelaide
Gomes da Silva. São os pais de:
T12 - ANA CAROLINA GOMES BAL T AR
Nascida no Rio de Janeiro aos 17 de julho
de 1981.
T13- LEONARDO GOMES DE BALTAR
Carioca, nascido aos 04 de dezembro de
1979.
N5- ÁTILA BARRETO BAL TAR
É paraibano da Capital onde nasceu no dia 15 de agosto
de 1919. É Economista, Funcionário aposentado do
Estado do Rio de Janeiro, onde casou-se aos 27 de
dezembro de 1951 com Armia Mendonça Freitas, Pro-
fessora, nascida em Palma-MG. aos 15 de agosto de
1920. Filha de Francisco Pereira Freitas e Felicidade
Mendon9a Freitas. São os pais de:
810- ATILA FRE!TAS BAL TAR
Engenheiro Civil, nascido aos 03 de março de
1953 no Rio de Janeiro onde casou-se aos 28
de julho de 1979 com Len ice de Magalhães
Lins. Nascida em Corumbá aos 24 de setembro
de 1958, filha de Waldemar Lins e de Adelaide
de Magalhães Lins. É sua filha:
T14- CAROLINA DE MAGALHÃES LINS
SALTAR
Nascida no Rio de Janeiro, aos 04 de
novembro de 1982.
N6 - EDMAR BARRETO BAL T AR
Paraibano da Capital, nascido aos 25 de outubro de
1920. Contador aposentado da "Bacia do Prata", reside
em Corumbá onde casou-se aos 09 de fevereiro de
1950 com Déa Paes Barreto, mineira de Miranda. Nasci-
da aos 09 de fevereiro de i 927, filha de Dr. Amaro

50
Paes Barreto e de Ana Paes Barreto. São os pais
de:
811 -RITA MARIA PAES BARRETO BAL TAR
Nascida em Corumbá aos 09 de fevereiro de
1952. Casada em primeiras núpcias em Londres
-Inglaterra, aos 13 de setembro de 1975 com
Ciud Philliph Crochemore. Francês, nascido em
Haver no dia 11 de fevereiro de 1955, filho
de Eugene Marie Crochemore e de Blandine
Suzanne Crochemore. São os pais de:
T15 -GUILHERME BAL TAR CROCHEMORE
Nascido a 13.12.1976. Em 2• núpcias,
Rita casou-se a 30.12.1980, em Corumbá
com o Engenheiro Civii.Samuel Ricardo
Van Der Laan, gaúcho de Pelotas, nasci-
do a 04.04.1942, filho de Adolfo Van Der
Laan e de Eva da Silva Der Laan. São
os pais de:
T16- JULIANA BAL TAR VAN DER LAAN.
Nascida em Corumbá a 14.03.1982.
T17- VIVIANE BAL TAR VAN DER LAAN.
Nascida em Corumbá a 31.12.1986.
812- EDMAR BARRETO BAL TAR JÚNIOR.
Nascido em Corumbá a 01 de maio de 1954.
Bancário, casado a 21.01.1982 em Corumbá on-
de nasceu sua esposa a 19.02.1957, Nanei Cu-
nha Leite de Barros, filha de Dr. Nelson Leite
Barros e de Nilda Cunha Barros. E são os pais
de:
T18- SUZANA LEITE DE BARROS BAL TAR.
Nascida em Corumbá a 26.04.1986.
T19- MARIANA LEITE DE BARROS SAL-
TAR.
Nascida em Corumbá a 17.10.1987, onde
reside.
DR. ALCEU FERREIRA BAL T AR
Nascido aos 20 de março de 1884 na Parahyba, capital,
foi batizado na Capela do Engenho Santos Reis em Cruz
do Espfrito Santo, do seu avô e padrinho Coronel Claudino

51
Francisco do Rêgo Barros e Josepha Antonieta de Vascon-
celos Barros, pelo Padre Antonio Pereira de Castro aos 12
de junho de 1884. Casou-se na Matriz de Nossa Senhora
das Neves, na Capital, a 25 de outubro de 1917. Pelo Monse-
nhor Odilon Coutinho foi casado com Carolina Toscano Espf-
nola. Nascida aos 09 de março de 1898 em Campina Grande-
Pb., filha do Dr. Alfredo Deodato de Almeida Espfnola e de
D. Eugênia Toscano de Brito. Alceu faleceu no Recife aos
30 de junho de 1935, e Carolina aos 18 de abril de 1974
no Rio de Janeiro. Foram os pais de:

N7 - Leda Esprnola Saltar


Na - Zilah Espfnola Saltar

N7- LEOA ESPrNOLA BAL TAR


Nascida na capital paraibana aos 24 de junho de 1919.
No Rio de Janeiro aos 06 de junho de 1942 casou-se
em primeiras núpcias com Paulo de Andrade Lima,
pernambucano, filho de José de Barros de Andrade
Lima. e de Angelina de Andrade Lima. Sem descen-
dentes. Em Paris, França, aos 21 de setembro de 1955
casou-se com o Diplomata Joge de Carvalho Silva,
nascido em Petrópolis aos 06 de agosto do ano de
1918. Filho de Lafayete de Carvalho e Silva e de Regi-
na de Sousa Ribeiro de Carvalho e Silva. Residem
no Rio de Janeiro e são os pais de:
813- JORGE LAFAEYTTE DE CARVALHO E SILVA.
Nascido em Roma-Itália a 17 de setembro de
1956. É comerciante. Casou-se no Rio de Janei-
ro aos 30 de agosto de 1980 com Marta Pia
Moreira da Fonseca, nascida no Rio de Janeiro
a 4 de novembro de 1955, filha de José Paulo
Moreira de Fonseca e de Adalgisa Ribeiro da
Costa. São os pais de:
T20- LurzA DE CARVALHO E SILVA, cario-
ca, nascida a 04 de dezembro de 1982.
T21 - LAURA DE CARVALHO E SILVA, cario-
ca, nascida a 06 de dezembro de 1984.
T22- ISABEL DE CARVALHO E SILVA, ca-.

'52
rioca, nascida a 14 de dezembro de
1985.
S14- MARIA CAROLINA DE CARVALHO E SILVA.
Nascida no Rio de Janeiro a 25 de setembro de 1958. Licenciada
em Letras na Inglaterra. Aos 31 de outubro de 1987, no Rio de
Janeiro casou-se com Carlos Alberto Lahr. Nascido em Petrópolis
a 24 de setembro de 1957, filho de Arnaldo Lahr e Maria Helena
Lahr. São os pais de:
T23 - MARIA PIA.
Nascida aos 28.04.1989, no Rio de Ja-
neiro.
NS- ZILAH ESPÍNOLA SALTAR
Nascida na Parahyba, capital, a 30 de agosto de 1920
e batizada na Matriz de Nossa Senhora das Neves
a 25 de outubro de 1920 pelo Vigário Mathias Freire,
e tendo por padrinhos Dr. Antônio Ferreira Saltar Júnior
e D. Eurydice Barreto Saltar. No Rio de Janeiro no
dia 27 de novembro de 1946, casou-se com Hélio Gon-
çalves Ferreira, nascido no Recife a 12 de julho de
1911, filho de Mário Gonçalves Ferreira e de Judite
de Oliveira. Hélio faleceu no dia 14 de dezembro de
1980, no Rio de Janeiro. Era ecc·r.orrrista e não deixou
descendentes.
F3- ALITTA FERREIRA BAL TAR
Nasoida na Capital paraibana a 27 de março de 1893. Foi
batizada na Matriz de Nossa Senhora das Neves pelo Padre
Mathias Freire, foram seus padrinhos os tios Coronel Claudino
Francisco do Rêgo Barros e D. Amazile Ferreira Saltar. Fale-
ceu em Cruz do Esprrito Santo a 11 de julho de 1904, sendo
sepultada nc cemitério local.

53
Dr. Antonio F. Baltar Jr,
FAMÍLIAS PARAIBANAS DE ORIGEM FRANCESA

Deusdedit Leitão (•)

A presença de franceses na Parafba é um fato hitórico assina-


lado como um dos fundamentos da sua conquista. Os normandos.
como bons amigos dos potiguares, tinham fâcil acesso às terras
ocupadas pelos indfgenas para a traficância do pau-brasil. Dessa
amizade resultou uma miscigenação sem maiores conseqüências
para a formação do povo paraibano porque os franceses interessa-
vam-se, apenas. pela exploração da região com alguns dos produtos
mais cobiçados pelos comerciantes europeus. Na verdade nada
ficou da presença dos traficantes franceses na Parafba senão
algumas caracterrsticas étnicas denunciadas pelo aparecimento
de cu rumins de olhos azuis, na maliciosa observação de Assis
Chateubriand.
Foram poucos os franceses que deixaram os seus nomes
JiQados à formação de famrJias paraibanas. Dentre eles poderemos
lembrar alguns que. jâ no século XIX. incorporaram-se à nossa
sociedade, dando origem às famnias que, pelo nome, evidenciam
a ascendência. dos quais falaremos numa tentativa de reQistro
subsidiário para o estado da qenealogia paraibana.

BRUNET
A famrJia Brunet originou-se de Charles Theobald Brunet, fran-
cês, natural de Moulins. que no meado do século passado deu
com os costados no sertão da Parafba. consorciando-se em Souza

55
com Francisca Gertrudes de Sá Barreto. Era filho do naturalista
Louis Jacques Brunet. chegado a Parafba em junho de 1853 em
missão cientffica que o levaria a descobrir em Areia o garoto
prodfqio que. pelo desvelo de sua assistência. galgou as culmi-
nâncias do gênio artfstico consagrado no mundo inteiro - Pedro
Américo de Figueiredo e Melo.
Jacques Brunet nasceu em 1811. Já era viúvo quando cheqou
a Parafba. casando. em Souza, a 4 de novembro de 1854. com
Custódia Francisca de Sá Barreto. Não podendo ele chegar àquela J
cidade no dia aprazado para os seus esponsais. mandou uma procu-
ração para o então deputado provincial Comandante Superior José
Gomes de Sá. parente da noiva Viveu pouco tempo em Souza
mas ali nasceram os três filhos do seu segundo matrimônio. Um
deles fi o Doutor Manoel Brunet, o primeiro souzense titulado
em enqenharia civil.

Depois de casado Brunet mandou vir da França o seu filho


Charles Tehobald Brunet, oficial reformado do exército francês
e veterano da Guerra da Crimeia, casando-o com a cunhada Fran-
cisca Gertrudes de Sá Barreto. O filho foi, na verdade, quem
deu origem ao ramo paraibano dessa famflia, pois, do seu casa-
mento provém todos os portadores do apelido espalhados pelo
sertão paraibano e já ramificados em outros Estados do Nordeste.

DOUÉTTS
A famma Douétts, ramificada no chamado sertão do Rio do
Peixe, provém, segundo o Barão de Estudart, do francês Joseph
Aleth Douillette, jesufta que, ao tempo da perseguição desenca-
deada contra os inacinos, residia com a sua comunidade em Per-
nambuco. Para escapar à odiosa campanha movida pelo Marquês
de Pombal, resolveu aquele jovem religioso foragir-se, o que o
levou a procurar o interior do Ceará, fixando-se em Umarf, nas
proximidades da então vila do lcó.
Ali viveu e constituiu famflia, tendo servido a localidade como
um dos seus benfeitores. Foi por sua iniciativa que os habitantes
do lugarejo deliberaram construir a capela de São Gonçalo que
depois seria a matriz de Umarf.
Um dos seus filhos - Leonardo José Douétts, casado com
Maria José Douétts, passou depois a residir em Sousa onde exerceu

56
o cargo de Tabelião Público. De Leonardo provém os Douétts
do Rio do Peixe. Era seu filho o Padre Laurindo Justiniano Ferreira
Douétts que foi vigário de Sousa e esteve envolvido nos fatos
polrticos que tumultuaram a vida de Triunfo, em Pernambuco, onde,
como pároco, liderou um movimento armado contra o governo
estadual de largas proporções.- CONTINUA NO PRÓXIMO NÚ-
MERO.
( •) Sócio do Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica

INSTITUTO PARAIBANO

DE

GENEALOGIA E HERALDICA

Local: Rua Barão do Abiahy, 64 (Centro) Fone: 222-0513


- João Pessoa - Paraiba

57
o
Posse da Diretoria do I. P.G.IL - 14.12.1976. Presilente: Historiador Sabiniano do Rego Maia <D
ÍNDICE
Editorial ••.•• -............................................................................................ 3
Diretoria................................................................................................... 5
Sfntese Histórica do I.P.G.H ................................................................ 7
Brasão e Selo do Domfnio Holandês na Parafba ............................. 13
Domingos de Azevedo Ribeiro-Sua Genealogia........................... 21
Augusto dos Anjos -Sua Genealogia............................................... 25
Sebastião de Azevêdo Bastos-Sua Genealogia........................... 29
Deusdedit de Vasconcelos Leitão-Sua Genealogia .................... 31
Capitão Mó r Francisco Xavier Monteiro da Franca....................... 35
Descendência de Branca Dias, a das Denunciações e Confis-
sões de Pernambuco ............................................................................ 39
Des. António Ferreira Baltar............................................................... 45
Famnias Paraibanas de Origem Francesa ....................................... 55
Índice ....................................................................................................... 51

61
OS PRESIDENTES DO I.P.G.H.

1- Sebastião Sinval Fernandes


2- Humberto Carneiro da Cunha NÓbrega
3- Américo Sérgio Maia
4- Sabiniano Alves do Régo Maia _
5- Deusdedit de Vasconcelos Leitao
6- Domingos de Azevedo Ri"Jeiro

2
3

6
4
62
A Escritora Anice de Brito Lira de Oliveirn recebendo o títtio de sócia efetivo
do IPGH., das mãos do Presidente da entidade Domingos Azevedo. 18-03-87.

Mesa composta pelo Desembargador Coriolano Dias, Domingos Azevedo, Pres. do IPGH.,
historiadoras Rosilda Cartaxo, Humberto Nóbrega e a poetisa Helena Presidente da Academia
Paraibana de Poesia; por ocasião da pog;e de novoo sócios. 18-03-1987.

63
A Historiadora Rosilda Cartaxo fez a apresentação das plaquetes dos s6cios do IPGH:
Adauto Ramos e Alice Seixas Maia Gouveia: 26-04-1986.

Flagrante da mnnerosa assistência que compareceu ao ato de posse dos novos sócios
do IPGH: 26-04-86.

64

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