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5 Forças e Movimento – I 2
5.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
5.2 Problemas e Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
5.2.1 Segunda Lei de Newton . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
5.2.2 Algumas Forças Especı́ficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
5.2.3 Aplicação das Leis de Newton . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
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E 5-11 (5-???/6a )
Quais são a massa e o peso de (a) um trenó de 630 kg e
5.1 Questões (b) de uma bomba térmica de 421 kg?
◮ (a) A massa é igual a 630 kg, enquanto que o peso é
Q 5-?? P = mg = (630)(9.8) = 6174 N.
(b) A massa é igual a 421 kg, enquanto que o peso é
Cite bla-bla-bla... P = mg = (421)(9.8) = 4125.8 N.
◮
E 5-14 (5-11/6a )
Uma determinada partı́cula tem peso de 22 N num ponto
onde g = 9.8 m/s2 . (a) Quais são o peso e a massa
da partı́cula, se ela for para um ponto do espaço onde
5.2 Problemas e Exercı́cios g = 4.9 m/s2 ? (b) Quais são o peso e a massa da
partı́cula, se ela for deslocada para um ponto do espaço
5.2.1 Segunda Lei de Newton onde a aceleração de queda livre seja nula?
◮ (a) A massa é
a
E 5-7 (5-7/6 edição) P 22
m= = = 2.2 kg.
g 9.8
Na caixa de 2 kg da Fig. 5-36, são aplicadas duas 2
forças, mas somente uma é mostrada. A aceleração da Num local onde g = 4.9 m/s a massa continuará a ser
caixa também é mostrada na figura. Determine a se- 2.2 kg, mas o peso passará a ser a metade:
gunda força (a) em notação de vetores unitários e (b) P = mg = (2.2)(4.9) = 11 N.
em módulo e sentido.
(b) Num local onde g = 0 m/s2 a massa continuará a ser
◮ (a) Chamemos as duas forças de F1 e F2 . De acordo 2.2 kg, mas o peso será ZERO.
com a segunda lei de Newton, F1 + F2 = ma, de modo
que F2 = ma − F1 . Na notação de vetores unitários E 5-18 (5-???/6a )
temos F1 = 20 i e
(a) Um salame de 11 kg está preso por uma corda a uma
o o
a = −12 sen 30 i − 12 cos 30 j = −6 i − 10.4 j. balança de mola, que está presa ao teto por outra corda
(Fig. 5-43a). Qual a leitura da balança? (b) Na Fig. 5-
Portanto 43b, o salame está suspenso por uma corda que passa
por uma roldana e se prende a uma balança de mola
F2 = (2)(−6) i + (2)(−10.4) j − 20 i que, por sua vez, está presa à parede por outra corda.
Qual a leitura na balança? (c) Na Fig. 5-43c, a parede
= [−32 i − 21 j] N.
foi substituı́da por outro salame de 11 kg, à esquerda, e
o conjunto ficou equilibrado. Qual a leitura na balança
(b) O módulo de F2 é dado por
agora?
q
Em todos os três casos a balança não está acelerando, o
p
F2 = F2x 2 + F2 = (−32)2 + (−21)2 = 38 N.
2y
que significa que as duas cordas exercem força de igual
O ângulo que F2 faz com o eixo x positivo é dado por magnitude sobre ela. A balança mostra a magnitude de
qualquer uma das duas forças a ela ligadas. Em cada
F2y −21 uma das situações a tensão na corda ligada ao salame
tan θ = = = 0.656. tem que ter a mesma magnitude que o peso do salame
F2x −32
pois o salame não está acelerando. Portanto a leitura da
O ângulo é ou 33o ou 33o + 180o = 213o . Como ambas balança é mg, onde m é a massa do salame. Seu valor é
componentes F2x e F2y são negativas, o valor correto é
P = (11)(8.9) = 108 N.
213o .
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5.2.3 Aplicação das Leis de Newton ◮ (a) O diagrama de corpo isolado é mostrado na Fig. 5-
27 do livro texto. Como a aceleração do bloco é zero, a
segunda lei de Newton fornece-nos
P 5-21 (5-19/6a ) T − mg sen θ = 0
Um foguete experimental pode partir do repouso e N − mg cos θ = 0.
alcançar a velocidade de 1600 km/h em 1.8 s, com A primeira destas equações nos permite encontrar a
aceleração constante. Qual a intensidade da força média tensão na corda:
necessária, se a massa do foguete é 500 kg?
T = mg sen θ = (8.5)(9.8) sen 30o = 42 N.
◮ Basta usarmos F = ma, onde F é a magnitude da
força, a a aceleração, e m a massa do foguete. (b) A segunda das equações acima fornece-nos a força
A aceleração é obtida usando-se uma relação simples da normal:
cinemática, a saber, v = at. Para v = 1600 km/h = N = mg cos θ = (8.5)(9.8) cos 30o = 72 N.
1600/3.6 = 444 m/s, temos que a = 444/1.8 = 247
m/s2 . Com isto a força média é dada por (c) Quando a corda é cortada ela deixa de fazer força
sobre o bloco, que passa a acelerar. A componente x da
F = ma = (500)(247) = 1.2 × 105 N. segunda lei de Newton fica sendo agora −mg sen θ =
ma, de modo que
a = −m sen θ = −(9.8) sen 30o = −4.9 m/s2 .
E 5-23 (5-??/6a ) O sinal negativo indica que a aceleração é plano abaixo.
Se um nêutron livre é capturado por um núcleo, ele pode
ser parado no interior do núcleo por uma força forte. E 5-33 (5-???/6a )
Esta força forte, que mantém o núcleo coeso, é nula fora Um elétron é lançado horizontalmente com velocidade
do núcleo. Suponha que um nêutron livre com veloci- de 1.2 × 107 m/s no interior de um campo elétrico,
dade inicial de 1.4 × 107 m/s acaba de ser capturado que exerce sobre ele uma força vertical constante de
por um núcleo com diâmetro d = 10−14 m. Admitindo 4.5 × 10−16 N. A massa do elétron é 9.11 × 10−31 kg.
que a força sobre o nêutron é constante, determine sua Determine a distância vertical de deflexão do elétron, no
intensidade. A massa do nêutron é 1.67 × 10−27 kg. intervalo de tempo em que ele percorre 30 mm, horizon-
talmente.
◮ A magnitude da força é F = ma, onde a é a
aceleração do nêutron. Para determinar a aceleração que ◮ A aceleração do elétron é vertical e, para todos
faz o nêutron parar ao percorrer uma distância d, usamos efeitos, a única força que nele atua é a força elétrica;
a força gravitacional é totalmente desprezı́vel frente à
v 2 = v02 + 2ad. força elétrica. Escolha o eixo x no sentido da velocidade
inicial e o eixo y no sentido da força elétrica. A origem
Desta equação obtemos sem problemas é escolhida como sendo a posição inicial do elétron.
Como a aceleração e força são constantes, as equações
v 2 − v02 −(1.4 × 107 )2 27 2 cinemáticas são
a= = = −9.8 × 10 m/s .
2d 2(10−14 ) 1 1F 2
x = v0 t e y = at2 = t ,
A magnitude da força é 2 2m
onde usamos F = ma para eliminar a aceleração. O
F = ma = (1.67 × 10−27 )(9.8 × 1027 ) = 16.4 N. tempo que o elétron com velocidade v0 leva para viajar
uma distância horizontal de x = 30 mm é t = x/v0 e
sua deflexão na direção da força é
E 5-28 (5-15/6a ) 1 F x 2
y =
2 m v0
Veja a Fig. 5-27. Vamos considerar a massa do bloco
igual a 8.5 kg e o ângulo θ = 30o . Determine (a) a 1 4.5 × 10−16 30 × 10−3 2
=
tensão na corda e (b) a força normal aplicada sobre o 2 9.11 × 10−31 1.2 × 107
bloco. (c) Determine o módulo da aceleração do bloco
se a corda for cortada. = 1.5 × 10−3 m = 0.0015mm.
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f = m2 a.
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◮ Chamemos de g a aceleração da gravidade perto da normal ao plano. Para m2 , escolhemos o eixo y apon-
superfı́cie de Callisto, de m a massa do módulo de ater- tando para baixo. Com estas escolhas, a aceleração dos
risagem, de a a aceleração do módulo de aterrisagem, dois blocos pode ser representada pela mesma letra a.
e de F o empuxo (a força para cima). Consideremos As componentes x e y da segunda lei de Newton para
o sentido para baixo como o sentido positivo. Então m1 são, respectivamente,
mg − F = ma. Se o empuxo for F1 = 3260 N, a
aceleração é zero, donde vemos que T − m1 g sen θ = m1 a,
N − m1 g cos θ = 0.
mg − F1 = 0.
A segunda lei de Newton para m2 fornece-nos
Se o empuxo for F2 = 2200 N, a aceleração é a2 ≡ 0.39 m2 g − T = m2 a.
m/s2 , e temos
mg − F2 = ma2 . Substituindo-se T = m1 a + m1 g sen θ (obtida da
primeira equação acima), nesta última equação, obte-
(a) A primeira equação fornece o peso do módulo de mos a aceleração:
aterrisagem:
(m2 − m1 sen θ)g
a =
P = mg = F1 = 3260 N. m1 + m2
(b) A segunda equação fornece a massa: [2.3 − 3.7 sen 30o ](9.8)
= = 0.735 m/s2 .
3.7 + 2.3
P − F2 3260 − 2200
m= = = 2.7 × 103 kg. (b) O valor de a acima é positivo, indicando que a
a2 0.39
aceleração de m1 aponta para cima do plano inclinado,
(c) O peso dividido pela massa fornece a aceleração da enquanto que a aceleração de m2 aponta para baixo.
gravidade no local, ou seja, (c) A tensão T na corda pode ser obtida ou de
P 3260 T = m1 a + m1 g sen θ
g= = = 1.2 m/s2 . = (3.7)[0.735 + 9.8 sen 30o ] = 20.84 N,
m 2.7 × 103
ou, ainda, da outra equação:
T = m2 g + m2 a
P 5-58 (5-43/6a )
= (2.3)[9.8 − 0.735] = 20.84 N.
Um bloco de massa m1 = 3.7 kg está sobre um plano
com 30o de inclinação, sem atrito, preso por uma corda
que passa por uma polia, de massa e atrito desprezı́veis, P 5-63 (5-47/6a )
e tem na outra extremidade um segundo bloco de massa
Um macaco de 10 kg sobe por uma corda de massa de-
m2 = 2.3 kg, pendurado verticalmente (Fig. 5-52).
sprezı́vel, que passa sobre o galho de uma árvore, sem
Quais são (a) os módulos das acelerações de cada bloco
atrito, e tem presa na outra extremidade uma caixa de 15
e (b) o sentido da aceleração de m2 ? (c) Qual a tensão
kg, que está no solo (Fig. 5-54). (a) Qual o módulo da
na corda?
aceleração mı́nima que o macaco deve ter para levantar
◮ (a) Primeiro, fazemos o diagrama de corpo isolado a caixa do solo? Se, após levantar a caixa, o macaco
para cada um dos blocos. parar de subir e ficar agarrado à corda, quais são (b) sua
Para m2 , apontando para cima temos a magnitude T da aceleração e (c) a tensão na corda?
tensão na corda, e apontando para baixo o peso m2 g. ◮ (a) Consideremos “para cima” como sendo os senti-
Para m1 , temos três forças: (i) a tensão T apontando dos positivos tanto para o macaco quanto para a caixa.
para cima, ao longo do plano inclinado, (ii) a normal Suponhamos que o macaco puxe a corda para baixo com
N perpendicular ao plano inclinado e apontando para uma força de magnitude F . De acordo com a terceira lei
cima e para a esquerda, e (iii) a força peso m1 g, apon- de Newton, a corda puxa o macaco com uma força de
tando para baixo, fazendo um ângulo θ = 30o com o mesma magnitude, de modo que a segunda lei de New-
prolongamento da normal. ton aplicada ao macaco fornece-nos
Para m1 , escolhemos o eixo x paralelo ao plano incli-
nado e apontando para cima, e o eixo y na direção da F − mm g = mm am ,
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onde mm e am representam a massa e a aceleração do Um bloco de 5 kg é puxado sobre uma superfı́cie hori-
macaco, respectivamente. Como a corda tem massa de- zontal, sem atrito, por uma corda que exerce uma força
sprezı́vel, a tensão na corda é o próprio F . F = 12 N, fazendo um ângulo θ = 25o com a hori-
A corda puxa a caixa para cima com uma força de mag- zontal, conforme a Fig. 5-57. (a) Qual a aceleração do
nitude F , de modo que a segunda lei de Newton aplicada bloco? (b) A força F é lentamente aumentada. Qual é
à caixa é esta força no instante anterior ao levantamento do bloco
F + N − mp g = mp ap , da superfı́cie? (c) Qual a acelelra¸cão nesse mesmo in-
stante?
onde mp e ap representam a massa e a aceleração da
caixa, respectivamente, e N é a força normal exercida ◮ (a) A única força capaz de acelerar o bloco é fornecida
pelo solo sobre a caixa. pela componente horizontal da força aplicada. Portanto,
Suponhamos agora que F = Fmin , onde Fmin é a a aceleração do bloco de massa m = 5 kg é dada por
força mı́nima para levantar a caixa. Então N = 0 e F cos 25o 12 cos 25o
ap = 0, pois a caixa apenas ‘descola’ do chão, sem ter a= = = 2.18 m/s2 .
m 5
ainda começado a acelerar. Substituindo-se estes val-
ores na segunda lei de Newton para a caixa obtemos que (b) Enquanto não existir movimento vertical do bloco,
F = mp g que, quando substituida na segunda lei de a força total resultante exercida verticalmente no bloco
Newton para o macaco (primeira equação acima), nos será dada por
permite obter a aceleração sem problemas: F sen 25o + N − mg = 0,
F − mm g (mp − mm )g onde N representa a força normal exercida pelo solo no
am = =
mm mm bloco. No instante em que o bloco é levantado teremos
N = 0. Substituindo este valor na equação acima e
(15 − 10)(9.8) resolvendo-a obtemos
= = 4.9 m/s2 .
10
mg (5)(9.8)
F = = = 116 N.
(b) Para a caixa e para o macaco, a segunda lei de New- sen 25 o sen 25o
ton são, respectivamente, (c) A força horizontal neste instante é F cos 25o , onde
F = 116 Newtons. Portanto, a aceleração horizontal
F − mp g = mp ap ,
será
F − m m g = mm a m .
F cos 25o 116 cos 25o
a= = = 21 m/s2 .
Agora a aceleração do pacote é para baixo e a do macaco m 5
para cima, de modo que am = −ap . A primeira equação A aceleração vertical continuará a ser ZERO pois a força
nos fornece vertical lı́quida é zero.
F = mp (g + ap ) = mp (g − am ),
P 5-70 (5-53/6a )
que quando substituida na segunda equação acima nos Um balão de massa M , com ar quente, está descendo,
permite obter am : verticalmente com uma aceleração a para baixo (Fig. 5-
59). Que quantidade de massa deve ser atirada para
mp − mm )g fora do balão, para que ele suba com uma aceleração
am =
mp − mm a (mesmo módulo e sentido oposto)? Suponha que a
força de subida, devida ao ar, não varie em função da
(15 − 10)g 2 massa (carga de estabilização) que ele perdeu.
= = 2 m/s .
15 + 10
◮ As forças que atuam no balão são a força mg da
(c) Da segunda lei ne Newton para a caixa podemos gravidade, para baixo, e a força Fa do ar, para cima.
obter que Antes da massa de estabilização ser jogada fora, a
aceleração é para baixo e a segunda lei de Newton
F = mp (g − am ) = (15)(9.8 − 2.0) = 120 N. fornece-nos
Fa − M g = −M a,
ou seja Fa = M (g − a). Após jogar-se fora uma massa
P 5-67 (5-49/6a ) m, a massa do balão passa a ser M − m e a aceleração
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é para cima, com a segunda lei de Newton dando-nos Eliminando Fa entre as duas equações acima encon-
agora a seguinte expressão tramos sem problemas que
2M a 2M
Fa − (M − m)g = (M − m)a. m= = .
a+g 1 + g/a
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