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Colégio estadual clodomiro vasconcelos

Nome: vitória dos santos moreira,Isabely


oliveira, yasmim costa.
Disciplina: física
Professor: maurício reis
Turma: FG/1004
N: 08,32,

Bibliografia
http://www.universoracionalista.org/introducao-a-astrobiologia/ acesso em 22 de
agosto de 2023.

http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mppesq/astrobio.html?start=1 acesso
em 22 de agosto de 2023.

Itaguaí,2023
Astrobiologia

A astrobiologia, também conhecida como exobiologia ou bioastronomia, é


um campo científico interdisciplinar que estuda a origem, evolução,
distribuição e o futuro da vida na Terra e onde mais possa existir
no Universo.[2][3] O conhecimento da vida na Terra é o ponto de partida para
se investigar a possibilidade de vida extraterrestre - que implicaria na
existência de biosferas extraterrestres: para tanto, é necessário reunir
conhecimentos amplos e integrados
de química, biologia, astronomia / astrofísica, geologia, e tecnologia
espacial.[4]

A astrobiologia é uma disciplina científica que busca entender a origem, evolução e


possibilidade de vida no universo, incluindo a vida em outros planetas ou luas. Ela combina
conhecimentos da astronomia, biologia, química, geologia e física para investigar como a vida
pode ter surgido e se desenvolvido em diferentes ambientes cósmicos.Os astrobiólogos
estudam as condições necessárias para a vida, procurando por planetas habitáveis em outros
sistemas solares, investigando a presença de moléculas orgânicas no espaço e analisando
ambientes extremos na Terra que podem ser análogos a possíveis ambientes extraterrestres.
Essa área de pesquisa também está envolvida no desenvolvimento de missões espaciais para
explorar outros corpos celestes, como Marte e luas de Júpiter e Saturno, em busca de
evidências de vida passada ou presente.

A astrobiologia desafia nossas percepções sobre a vida e nossa posição no universo, ao


explorar a diversidade de possibilidades de vida em outros mundos. Embora as respostas
definitivas sobre a origem e a existência de vida extraterrestre ainda sejam desconhecidas, a
astrobiologia continua a avançar nossos conhecimentos e perspectivas sobre a vida no
universo.

A astrobiologia é uma área de pesquisa recente; o departamento de astrobiologia


da Agência Espacial Americana (NASA) completou 50 anos em 2015. De modo
geral, a astrobiologia busca compreender a origem, evolução, futuro e
distribuição da vida tanto na Terra como em outras partes do Universo.

Ao longo dos anos, pesquisadores vêm encontrando indícios de como a vida se


estabeleceu e evoluiu na Terra e algumas dicas de como ela sobreviveria em
outras partes do Universo. Algumas espécies terrestres, chamados
de extremófilos, vivem em condições de ambientes extremos e quase
insuportáveis como à beira de vulcões ou debaixo de extensas calotas de gelo.
Esses animais ajudam os pesquisadores a entender como seria a adaptação da
vida em planetas muito quentes como Mercúrio ou a locais muito gelados
como Plutão.

Muitas pessoas confundem astrobiologia com exobiologia. Apesar da definição


quase semelhante, uma é mais abrangente e a outra é mais específica e limitada,
respectivamente. Exobiologia diz respeito à busca da vida fora da Terra e como
os ambientes extraterrestres surtem efeitos em tais seres vivos. A astrobiologia
busca as origens da vida na Terra e busca compreender a ligação da vida com
o Universo, além de se perguntar como encontrar e entender a vida em outros
planetas e luas.

Para estudar todas as questões referentes a vida e sua origem e adaptação na


Terra e no Universo, a astrobiologia conta com a ajuda de outras áreas como
biologia, astronomia, física, geografia, ciências planetárias etc. além de cálculos
teóricos especialmente criados para responder a essas perguntas e a simulação
experimental de diversos ambientes. A simulação pode ocorrer tanto em
laboratórios especiais quanto em ambientes da própria natureza como as áreas
mais geladas do Planeta.

Até agora, as pesquisas têm encontrado grandes respostas para o surgimento


de vida na Terra, mas continua buscando por similares do tipo de vida terrestre
em outros locais ou por coisas totalmente novas. A Nasa é uma das agências
que lidera esses esforços e sempre traz resultados incríveis.
O QUE É ASTROBIOLOGIA?

A astrobiologia é o estudo da origem, evolução, distribuição, e o futuro da vida no


Universo: a vida extraterrestre e vida na Terra. Este campo interdisciplinar inclui a
busca de ambientes habitáveis no nosso Sistema Solar e planetas habitáveis fora
do nosso Sistema Solar, a busca de evidências da química pré-biótica, laboratórios
e pesquisas de campo sobre as origens e evolução inicial da vida na Terra, e
estudos relacionados ao potencial de vida na Terra e no espaço. A astrobiologia
busca abordar questões importantes como: Existe vida fora da Terra? Se sim, como
podemos detectá-la?

ASTROBIOLOGIA É CIÊNCIA?
Não há registros publicamente conhecidos e amplamente propagados da existência
de vida extraterrestre ao longo da história, o que pode soar como um problema em
estabelecer uma ciência da astrobiologia. Porém, nos últimos 20 anos, os cientistas
encontraram indícios de que a vida pode ser bastante comum no universo, e muitos
estão esperançosos de que em breve encontrarão provas de vida fora da Terra.

Algumas dicas vêm da vida terrestre. Biólogos descobriram muitas espécies de


extremófilos, que são microorganismos que se desenvolvem em ambientes
extremos, como lagos alcalinos, e fissuras da rocha no subsolo. A vida por ter se
originado no fundo do oceano em torno de fontes hidrotermais, podem ser
características comuns de outros planetas e luas. E os traços químicos do
metabolismo aparecem em rochas logo após os ferozes bombardeios por meteoritos
na Terra, o que implica que a vida pode ser capaz de começar rapidamente e
facilmente.

Meteoritos de Marte ocasionalmente atingiram a Terra. Bactérias ou seus esporos


provavelmente podem sobreviver à viagem no espaço, apesar do frio e da radiação
intensa, o que significa que a vida primitiva pode um dia ter sido trazida de outros
planetas do Sistema Solar, tal hipótese é chamada de panspermia.

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE ASTROBIOLOGIA E EXOBIOLOGIA?

Muitos confundem astrobiologia com exobiologia, mas a verdade é que, apesar da


definição ser quase semelhante, é uma área mais específica e, portanto limitada.
Exobiologia abrange a busca de vida fora da Terra, e os efeitos de ambientes
extraterrestres em seres vivos, enquanto que a astrobiologia é mais ampla, e
investiga a ligação entre a vida e o Universo, que inclui a busca por vida
extraterrestre, mas também inclui o estudo da vida na Terra, sua origem, evolução
e limites.
Outro termo usado no passado é xenobiologia, (“biologia dos extraterrestres”) uma
palavra usada em 1954, pelo escritor de ficção científica Robert Heinlein em seu
trabalho The Star Besta. O termo xenobiologia agora é usado em um sentido mais
especializado, que significa “biologia baseada em química alienígena”, seja de
origem extraterrestre ou terrestre (possivelmente sintética).

Embora seja um campo emergente e em desenvolvimento, a questão de saber se


existe vida em outros lugares do universo é uma hipótese verificável e, portanto,
uma linha válida de investigação científica. Embora uma vez considerada fora do
“rol” da pesquisa científica, a astrobiologia tornou-se um campo de estudo formal. O
cientista planetário David Grinspoon chama a astrobiologia de um campo da filosofia
natural, aterrando a especulação sobre o desconhecido, em teoria científica
conhecida.

O interesse da NASA em exobiologia começou com o desenvolvimento do programa


espacial dos EUA. Em 1959, a NASA financiou seu primeiro projeto de pesquisa em
exobiologia, e em 1960, a NASA fundou o programa Exobiologia; o antigo programa
de Exobiologia é agora um dos quatro elementos-chave do programa atual da NASA
em Astrobiologia. Em 1971, a NASA financiou o Programa SETI (Busca por Vida
Extraterrestre Inteligente) para procurar frequências de rádio do espectro
eletromagnético que possivelmente estariam sendo transmitidos por vida
extraterrestre fora do Sistema Solar. A missão Viking da NASA, que tinha como
objetivo a ida para Marte, foi lançada em 1976, e incluindo três experiências
biológicas projetadas para procurar possíveis sinais de vida em Marte. A sonda Mars
Pathfinder, em 1997, carregava uma carga útil científica destinada à
exopaleontologia na esperança de encontrar fósseis microbianos nas rochas
marcianas.

No século 21, a astrobiologia se tornou o foco de um número crescente de missões


de exploração da NASA e da Agência Espacial Europeia do Sistema Solar. O
primeiro seminário europeu sobre astrobiologia ocorreu em maio de 2001, na Itália,
e o resultado foi o programa Aurora. Atualmente, a NASA mantém o Instituto de
Astrobiologia da NASA e um número demasiadamente grande de universidades nos
Estados Unidos, Grã-Bretanha, Canadá, Irlanda e Austrália, que são oferecidos
programas de pós-graduação em astrobiologia. A União Astronômica Internacional
organiza regularmente conferências internacionais por meio de sua Comissão de
Bioastronomia.

ASTROBIOLOGIA NO SÉCULO XXI

Os avanços nos campos da astrobiologia, astronomia observacional e a descoberta


de grandes variedades de extremófilos com extraordinária capacidade de viver em
ambientes mais extremos na Terra, levaram à especulação de que a vida pode,
eventualmente, ser próspera em muitos dos corpos extraterrestres no Universo. Um
foco particular da pesquisa em astrobiologia, é a busca de vida em Marte devido à
sua proximidade com a Terra e história geológica. Há um crescente corpo de
evidências que sugere que Marte já teve uma considerável quantidade de água em
sua superfície, e sabemos, por exemplo, que a água é considerada um precursor
essencial para o desenvolvimento da vida baseada em carbono.

Algumas das missões que foram especificamente projetadas para procurar por vida
em Marte são os programas Viking e Beagle 2. Os resultados da Viking foram
inconclusivos, enquanto a Beagle 2 não conseguiu transmitir a partir da superfície e
se presume ter caído. Algumas missões futuras estão sendo planejadas para as
geladas luas de Júpiter, em especial, Europa, onde pode ter água em estado líquido
debaixo de sua superfície gelada.

Em novembro de 2011, a NASA lançou a Mars Science Laboratory (MSL), apelidado


de Curiosity, que pousou em Marte na cratera Gale, em agosto de 2012. Os objetivos
da Curiosity incluem uma investigação do clima marciano e sua geologia; avaliar se
o ambiente já ofereceu condições ambientais favoráveis para a vida microbiana,
incluindo a investigação do papel da água; e habitabilidade planetária.

A Agência Espacial Europeia está atualmente colaborando com a Agência Espacial


Federal Russa (Roscosmos) no desenvolvimento do rover ExoMars, que deve ser
lançado em 2018.

Conclusão:

: A astrobiologia utiliza os conhecimentos e técnicas da astronomia, biologia, química,


geologia e física para investigar diferentes aspectos relacionados à vida no universo. Isso
inclui a busca por evidências de vida em outros planetas, a investigação das condições
necessárias para a existência de vida, o estudo de ambientes extremos na Terra que possam
ser análogos a possíveis ambientes extraterrestres e o desenvolvimento de missões espaciais
para explorar outros corpos celestes em busca de sinais de vida passada ou presente.Dentro
da astrobiologia, existem várias áreas de pesquisa, como a busca por exoplanetas habitáveis,
a análise de moléculas orgânicas em objetos cósmicos, o estudo de ambientes extremos
como lagos subglaciais e vulcões submarinos e a investigação de microorganismos
extremófilos que podem nos fornecer insights sobre as formas de vida que poderiam existir
em outros lugares do universo.

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