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A importância da criatividade para os

empreendedores
Conheça algumas diferenças entre pessoas criativas e não-
criativas – e como a indústria criativa movimenta a
economia do país
Publicado em 29/07/2020

Afinal, o que é ser criativo? Criatividade é a capacidade de criar e


transformar. Quem é criativo consegue formular teorias, inventar produtos,
produzir conteúdos engajadores, encontrar soluções diferenciadas e elaborar
ações que cativam o público. Ou seja, é uma característica fundamental para
garantir o sucesso de um negócio.

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Criatividade é considerada um talento. Há pessoas que nascem com ela, mas
também é possível desenvolvê-la a partir de suas experiências profissionais.
Por que você deveria fazer isso? Bom, a pesquisa StateofCreate: 2016,
realizada pela Adobe, revelou que pessoas que se identificam como criativas
têm uma renda 13% maior do que as não-criativas.
No Brasil, a criatividade está em alta. A cadeia da indústria criativa, que inclui
atividades relacionadas e de apoio, movimenta mais de dois milhões de
empresas brasileiras, de acordo com o Guia do empreendedor criativo,
publicado pelo Sebrae. Além disso, estima-se que o núcleo criativo gera um
Produto Interno Bruto (PIB) equivalente a R$ 110 bilhões, ou 2,7% do total
produzido no país. Considerando a produção de toda a cadeia, a cifra chega a
R$ 735 bilhões – ou o equivalente a 18% do PIB nacional.

Características

O levantamento feito pela Adobe, que entrevistou cerca de 5 mil pessoas,


mostra que os respondentes que se consideram “criativos” são mais propensos
do que os “não-criativos” a se considerarem inovadores, confiantes e felizes.

Entre os “criativos”, 46% entendem que a criatividade os ajudam a fazer a


diferença, enquanto apenas 15% dos “não-criativos” apontaram o mesmo.

Os entrevistados acreditam, ainda, que negócios que investem em criatividade


estão mais propensos a aumentar a produtividade dos colaboradores, oferecer
melhores experiências de consumo, fomentar a inovação e obter sucesso
financeiro.

Mala Sharma, vice-presidente e gerente geral da Creative Cloud da Adobe,


afirma que a criatividade e produtividade andam de mãos dadas e
que empreendedores que não investem em ser criativos tendem a ficarem
despercebidos no mercado de trabalho – atrás dos concorrentes que
souberam valorizar o poder da criatividade e da inovação.

Como desenvolver a criatividade


Primeiramente, esqueça a ideia de que não tem aptidão para ser criativo.
Quando alguma ação que criamos não dá certo, tendemos a achar que não
possuímos a expertise de trabalhar com a criatividade.

No entanto, arriscar, errar e aprender faz parte do desenvolvimento de


tornar-se criativo: a criatividade é construída por meio de experiências
pessoais e do âmbito profissional – inclusive os problemas que vivemos e
conseguimos superar. Tudo o que observamos e convivemos pode ser utilizado
para compor nosso repertório pessoal e, consequentemente, nossas
referências na hora de criar e desenvolver soluções – ou ser criativo.

Como utilizá-la?
A criatividade deve ser utilizada quando você está em busca de encontrar
soluções ou de criar inovações. Para desenvolvê-la, procure sempre pensar
em algo diferente do que é comum ao seu dia a dia e do mercado no qual
está inserido.

Ignore modelos prontos, foque no que você deseja realizar e, então, pense em
alternativas para conseguir conquistar esse resultado. Esse estímulo te
auxiliará a exercer a criatividade que há dentro de você. Quanto mais você a
estimula, mais você ficará habituado com o processo criativo.

No ambiente de trabalho, procure ser criativo na hora de solucionar problemas,


de criar ações internas, de desenvolver novos métodos, de elaborar processos
e de otimizar as demandas.

Criatividade e resiliência devem


ditar futuro dos negócios
Luciana Ikedo*

É hora de assimilar que o mundo que existia há um mês não existe


mais. E, quanto mais rápido nos dermos conta disso, mais facilmente
conseguiremos nos adaptar a essa nova realidade. Como bem disse
Charles Darwin, “não é o mais forte que sobrevive, nem o mais
inteligente, mas aquele que melhor se adapta às mudanças”. Assim,
criatividade e resiliência devem ser palavras-chaves no dia a dia dos
empreendedores e empresários daqui pra frente.

E, apesar de essas serem características muito exaltadas no mundo


empresarial como fator de sucesso nos negócios, nem sempre elas
estão associadas à capital financeiro ou tecnologia. Buscar formas
alternativas de manter-se próximo dos seus clientes tem surtido
bastante efeito. Estão em alta a implantação do atendimento virtual,
criação ou ampliação de serviço de “delivery”, sistema de “drive-thru”
e até mesmo a geração de conteúdo relevante nas mais diversas
plataformas e redes sociais que seu público consome.

Conheça as dores do seu consumidor. Neste momento de isolamento


social é algo que se faz essencial. Mas, essas são apenas algumas das
muitas estratégias que as empresas podem adotar. Fazer uma projeção
do fluxo de caixa para os próximos meses, considerando os custos
fixos que não podem ser cortados, também. Aproveite e tente negociar
com fornecedores, a possibilidade de redução nos valores acordados
antes da crise.

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