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Anabela Paciência Nhamutoco

Edmilson Inácio Manhiça

Jéssica Rafael Chitace

Leonel Luís Manhique

Preselina Jaime Chemane

Samuel Sérgio Chivite

Ensino e Aprendizagem da Escrita no II ciclo do Ensino Secundário Geral

Licenciatura em Português, com Habilitações em Ensino

Universidade Save
Chongoene
2023
Anabela Paciência Nhamutoco

Edmilson Inácio Manhiça

Jéssica Rafael Chitace

Leonel Luís Manhique

Preselina Jaime Chemane

Samuel Sérgio Chivite

Trabalho apresentado ao Departamento de Letras e


Ciências Sociais, no âmbito da cadeira de Didactica
de Linguas III, como requisito parcial de avaliação.

. A docente

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(Dra. Ana David Verdial)

Universidade Save
Chongoene
2023
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Índice
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Capitulo I: Considerações Iniciais

De forma genérica, pretendemos….Especificamente,

Metodologicamente, aplicámos a pesquisa bibliográfica que consistiu na leitura e posterior


síntese de materiais de alguns autores em trabalhos já publicados que versam sobre o tema em
estudo. (Marconi e Lakatos 2003 & Prodanov e Freitas 2013).

Do ponto de vista estrutural, o trabalho compreende as considerações iniciais, em que nelas


encontram-se atrelados a contextualização, os objetivos, a metodologia e a estrutura do trabalho,
de seguida encontramos o referencial teórico, que comporta a definição dos conceitos que vão
permitir melhor compreensão do tema,…….posto isso, encontramos as considerações finais e
por fim as referências bibliográficas.
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Capitulo II: Referencial Teórico

Esta fase do trabalho tem como objecto trazer contextualização do tema em desenvolvimento,
convocando abordagens de alguns autores em trabalhos já publicados.

2.1. Ensino

Segundo Libâneo (2013), o processo de ensino corresponde ao conjunto de actividades


organizadas do professor e dos alunos, visando alcançar determinados resultados (domínio de
conhecimentos e desenvolvimento das capacidades cognitivas), tendo como ponto de partida o
nível actual de conhecimentos, experiências e de desenvolvimento mental dos alunos (p.84).

Ainda na senda do mesmo autor, o ensino visa estimular, dirigir, incentivar e impulsionar o
processo de aprendizagem dos alunos.

Ainda na senda do mesmo autor, a condução do processo do ensino requer uma compreensão
clara e segura do mesmo (processo de ensino): em que consiste, em como as pessoas aprendem,
quais as condições externas e internas que o influenciam.

2.2. Aprendizagem

Segundo Pilette (2004), a aprendizagem é o processo de aquisição e assimilação, mais ou menos


consciente, de novos padrões e novas formas de perceber, ser, pensar e agir (p.31).

Por seu turno, Libâneo (2013) afirma que a aprendizagem é a assimilação activa dos
conhecimentos e de operações mentais para compreendê-los e aplicá-los consciente e
autonomamente (p.98).

Em linhas gerais, a aprendizagem corresponde a construção consciente de conhecimentos,


habilidades e atitudes com vista a aplicá-los consciente e autonomamente na resolução dos
problemas do quotidiano.

O ensino e aprendizagem não são processos mecânicos, ou seja, não é uma simples transmissão
do professor que ensina para um aluno que aprende. Trata-se de uma relação recíproca na qual se
destacam o papel dirigente do professor e a actividade dos alunos. Dessa forma, podemos
perceber que o ensino visa estimular, dirigir, incentivar, impulsionar o processo de aprendizagem
dos alunos.
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2.3. Ensino secundário

Para MINEDH (2010), o ensino secundário é o nível pós-primário em que se ampliam e se


aprofundam os conhecimentos, habilidades, valores e atitudes para o aluno continuar os seus
estudos, se inserir na vida social e no mercado de trabalho.

O ensino secundário, actualmente, compreende seis classes organizadas em dois ciclos de


aprendizagem:

 1º Ciclo: 7ª a 9ª classes;
 2º Ciclo: 10ª a 12ª classes.

Conceitos de Escrita

Gomes et al. (1991, p.151) afirmam que a oralidade é a primeira fase do domínio da língua. Ap

Na visão de Leitores & Larousse (2009), a escrita é a representação da palavra e do pensamento


por meio de sinais gráficos convencionais.

Por seu turno, Sim-Sim, Duarte & Ferraz ( 1997,p. 30) avançam que a expressão escrita é um
meio poderoso de comunicação e aprendizagem que requer os domínios apurados de técnicas e
estratégias precisas, diversas e sofisticados.

Para Gomes et al.(1991), escrever é uma actividade psicomotora, a que deve corresponder uma
actividade mental de compreensão do que se escreve e da sua relação com as situações a que se
referem as mensagens.

Modelos processuais da escrita

Amor (2006, p. 110) advoga que do processo de escrito obedece três etapas: uma fase da pré-
escrita, uma de escrita e uma outra de pós-escrita, que se ligam à planificação, textualização e
revisão, respectivamente.

Planificação

A planificação consiste na mobilização de conhecimentos em sentido lato quer acerca do mundo


e das coisas, quer procedimentais, relativos aos modos de actuar, quer contextuais refe-rentes às
situações de produção visando não tanto a construção de um plano, no sentido tradicional, mas a
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representação de um destinatário e de um objectivo da comunicação (associados ao


conteúdo/tipo de texto) macroplanificação e a concepção de um esquema organizativo
microplanificação conducente ao discurso na sua forma final. Estes processos são fundados e
(in)formados pelas componentes «memória» e «contexto» e, neles, a representação do alvo e do
objectivo a atingir desempenham um papel decisivo, quer na selecção da informação quer na
orientação argumentativa do discurso.

A textualização corresponde à conversão, em linguagem escrita e em texto, do material


seleccionado e organizado na etapa anterior. Este processo que se concretiza, sobretudo, nas
chamadas operações locais (de organização sintagmática do texto) mobiliza e faz intervir todo o
tipo de aptidões linguísticas, desde a construção das referências, às operações de coesão textual.
Apesar de designado por «linearização do enunciado», na sua génese, ele não ocorre
linearmente: a neces-sidade de manter um grau adequado de (progressão na) informação a
fornecer, evitando ambigui-dades, contradições, rupturas parciais ou no sentido global do texto,
coloca problemas variados, que se traduzem em pausas, hesitações, desvios, reformulações, texto
adicional, etc. E deste tipo de fenómenos que se ocupa a última fase considerada.

A revisão

Consiste na (re)leitura do texto para aperfeiçoamentos e correcções, sobretudo de superfície.


Processa-se ao longo das tarefas de produção e depois de obtido o produto final, completando-se
na subfase de editoração.

Um aspecto importante no entendimento deste modelo deve ser focado: as características


intercativas, sistémicas, que marcam as suas diversas componentes, fases e modo de
funcionamento. Assim, segundo o mesmo, uma dificuldade de realização linguística pode obrigar
o aluno a seleccionar um outro modo de expressão e este conduzi-lo a uma sequência discursiva
distinta da inicial.

Em síntese, escrever é um processo complexo, de construção de sentido, que para se realizar


exige que:

• Se eleja uma audiência específica;


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• Se represente, com clareza, o que se pretende. dizer (embora tal não signifique, sempre. dizê-
lo de modo directo, explícito);
• Se seleccione, em consonância, o modo como se pretende fazê-lo.

Níveis e modos de escrita;

Escrita no ESG II ciclo;

Actividades para exercitação da escrita

Para motivar a escrita, Gomes et al (1991) sugerem que o professor freqüentemente exija o aluno
escreva no quadro diariamente: corrigindo exercícios, trabalho de casa e aproveitar a
oportunidade para corrigir erros e assim ajudar os alunos.

Cópia
É uma actividade de transcrição de texto que pode favorecer a aprendizagem da ortografia e
melhoramento da caligrafia. Para que a cópia tenha o efeito desejado é necessário que seja
previamente preparada através de:

Ditado

Produção textual
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2.4. Referências Bibliográficas

Amor, E. (1996). Didáctica do Português: Fundamentos e Metodologias. (3ª ed.). Lisboa: Texto
Editora,

GOMES, Aldónio et al. (1991). Guia do professor de Língua Portuguesa. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian,

Libâneo, J. C. (2013). Didáctica. (2ª ed.), São Paulo-Brasil: Cortez Editora.

Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de Metodologia Científica. .


. (5ªed), São Paulo: Editora Atlas S.A.

MINED. Programas do 2º Ciclo ESG e do ETPM, Maputo, MINED.

Piletti, C. (2004). Didáctica Geral. (23ª ed), São Paulo: Editora Ática.

Ribeiro, João C.& Ribeiro, L. C. (1990). A planificação e avaliação do processo de ensino


aprendizagem. Lisboa: Universidade Aberta.

Moreira, C. M. (2003). Leitura e oralidade: Caminhos que se Cruzam. Letras de Hoje, Porto
Alegre. v. 38, n.º 2, p. 171-195, junho.

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